A música encontra-se muito presente em nossa vida. Todos os nossos cultos são embalados por melodias que levam nosso coração a meditar no puro e santo. No entanto, com a variedade musical muita confusão tem sido feita na escolha daquilo que é realmente apropriado.
Segundo uma nova pesquisa da Universidade Caleidonian de Glasgow, as emoções que a música desperta podem ser usadas para tratar dores físicas e depressão.
Vivemos um momento de duas faces: uma onde a sabedoria e o conhecimento dos homens levanta vôo, outra de trevas, degradação e imoralidade. As profecias estão se cumprindo, e não podemos duvidar disso.
Quando alguém diz que gosta de determinado tipo de música sempre haverá alguns que chamarão seu gosto de mal gosto, mas isto talvez não traga maiores complicações que uma simples divergência de opinião. Mas quando se fala de música religiosa as coisas parecem ser diferentes.
A entrada é uma pequena porta na esquina da rua Rodriguez Peña onde um senhor anuncia que é de graça a entrada nas segundas-feiras à noite. É um teatro? Não, é um culto evangélico. Ou melhor: um show de talentos evangélico.
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14)
De acordo com uma nova pesquisa, besouros são super caretas e não gostam de Rock Heavy Metal – ou de nenhuma música mais “pesada”.
A Bíblia está cheia de histórias maravilhosas sobre grandes homens que tiveram inúmeras experiências com Deus. Moisés fez um pedido surpreendente a Deus e a resposta de Deus foi mais surpreendente ainda.
Todas as pessoas adoram, afirma a antropologia. O fato não é só saber o porquê ou como eles adoram, mas o que eles adoram. (…) Quais os critérios para uma adoração correta? Como ser adoradores de verdade?
Quando no livro de Amós (capítulo 5) se lê que Deus pede para que “se afaste dEle o barulho dos instrumentos de louvor” deve-se entender que Ele não está dizendo que se pare de tocar qualquer instrumento musical que seja.
O sentido da música não está mais na letra nem na harmonia dos sons, mas na agitação. Isto me parece estar em consonância com a cultura atual em outros níveis.
Precisamos reconhecer que existem muito poucas tradições de música de adoração atuais que, efetivamente, inculcam a palavra de Cristo musicalmente a ponto de Sua palavra habitar em nós ricamente.
A tecnologia da música criou um novo nicho de mercado de entretenimento, enquanto as autoridades eclesiásticas ficaram paradas e foram pegas de surpresa.
Muitas vezes nós confundimos nossa teologia com nosso estilo, resultando, no final, em uma teologia confusa. É uma falta de atenção.
Há estilos que claramente não têm lugar no culto comunitário, e é hora de os cristãos responsáveis em um nível pastoral se arrependerem do relativismo cultural que tão facilmente nos envolve.