por: Prof. Dr. Luiz Vénere Decourt Na coluna de hoje será debatido um tema que vem sendo analisado em centenas de trabalhos, mas que permanece atual pela natureza das observações, não facilmente caracterizadas como científicas. A utilização da música na atividade clínica, como apoio ou como tratamento, vem ocorrendo desde tempos remotos. Ela integrava-se aos rituais mágicos dos períodos de colheita, de migrações, de fases etárias, de guerras. Nas antigas civilizações era ponte significativa da medicina mística e mítica exercida por pessoas credenciadas. (…) Tem sido admitido que Asclepíades, de Prussa, respeitado médico grego que trabalhou em Roma no século […]
A presença da música na vida dos seres humanos está presente em todas as regiões do globo, em todas as culturas, em todas as épocas: ou seja, a música é uma linguagem universal.
por: Nádia Machado Sabemos que a música age no organismo como um todo e apresenta efeitos físicos e mentais. Produz também variados efeitos psicológicos: na imaginação, nas emoções e outros; podendo ser induzidos ou estimulados. Conforme a música e apresentada às pessoas, elas são afetadas para o bem ou para o mal, moral e espiritualmente. Uma das maiores descobertas científicas atualmente é de que a música afeta o cérebro na parte que não depende da vontade humana, do consciente, mas estimula as emoções, sensações e sentimentos, sendo permitido ou não pelo ouvinte. A música na antiguidade era usada para rituais […]
Seria possível criar músicas cientificamente projetadas para influenciar as pessoas que as ouvem, alterando seu humor, sua produtividade e outros aspectos?
por: Patrícia Lima Martins Pederiva e Rosana Maria Tristão Qual o processo pelo qual o cérebro processa, codifica, armazena e produz música? Diversas pesquisas têm sido realizadas com o intuito de compreender estes processos (Abe & Okada, 2004; Oura & Hatano, 2004). Weinberger (1999) afirma que, de um modo geral, os pesquisadores que estudam os processos “cognitivo-musicais” têm por objetivo compreender os mecanismos cerebrais que envolvem a percepção musical. Um das formas de abordar este problema é a partir da localização de neurônios, estudando se estes respondem seletivamente aos elementos básicos da música. Os tipos de pesquisas, bem como os […]
por: Michaeleen Doucleff A ganhadora de seis Grammys, Adele, é famosa por sucessos que fazem todo mundo chorar, como “Someone Like You” e “Rolling in the Deep”. E a ciência tem uma explicação para o fenômeno. É o que conta Michaeleen Doucleff, em sua coluna no The Wall Street Journal. Apesar de a experiência pessoal e a cultura pesarem, pesquisadores descobriram que certas características musicais mexem com as emoções. A melodia correta, combinada com letras de rompimento amoroso e a voz potente de Adele enviam ao cérebro sinais de recompensa. Há 20 anos, o psicólogo britânico John Sloboda conduziu um […]
O ritmo da música tem a capacidade de influenciar os ritmos do corpo, por isso, é o elemento da música que exerce influência nos mais variados locais do nosso organismo.
por: Thomas Fritz, Stefan Koelsch e outros Africanos nativos, que nunca ouviram rádio conseguiram reconhecer as emoções de alegria, tristeza e medo na música ocidental, de acordo com um novo estudo publicado em Current Biology. O trabalho demonstra que a expressão destas três das emoções básicas na música podem ser reconhecidas de forma universal, segundo os autores. Estas descobertas podem explicar por que a música ocidental é tão bem sucedida na distribuição de música global, mesmo para culturas musicais que não enfatizam tão fortemente as expressões emocionais em sua música, diz Thomas Fritz, do Instituto Max Planck para Ciências Humanas […]
por: Ronaldo Bezerra “Há por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.” – I Coríntios 14:10 Influência, etimologicamente, significa: ação que uma pessoa ou coisa exerce sobre outra. Ascendência, predomínio, poder. Segundo alguns pesquisadores no assunto, a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a música que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, etc. Portanto, diziam eles, cabe aos compositores serem morais e construtivos e não imorais e destrutivos em suas músicas. A influência da música é […]
Atenção: Os arquivos de som são bastante grandes. Por isso aguarde o carregamento dos arquivos, antes de iniciar a audição. Quando os arquivos estiverem carregados, a tecla “Play” ficará habilitada. A espera vale a pena! Os Tons Ascendentes de Shepherd Esta é uma gravação do paradoxo de Shepherd, sintetizado por Jean-Claude Risset. Pares de acordes soam como se estivessem avançando na escala mas, de fato, o par inicial de acordes é exatamente o mesmo par final. Se você tocar esta ilusão de forma contínua, será impossível dizer onde ela começa e onde termina. Sinos Caindo Esta é uma gravação de […]
por: Mike Marshall Como parte de nossa edição especial sobre música, Daniel Levitin escreveu o artigo “A Ilusão Musical“, o qual observa as ilusões auditivas e como elas podem ajudar a compreender o funcionamento do cérebro humano. Aqui compilamos cinco das mais marcantes ilusões auditivas descobertas até agora. Tivemos que escolher dentre um grande grupo de possibilidades, desde a misteriosa quintina (a quinta voz), ouvida em alguns tipos de cantos de garganta, até o solo de saxofone que não está na música Lady Madonna (na verdade, são os Beatles cantando dentro de suas mãos fechadas – mas não confunda isso […]
por: Daniel Levitin [1] Imagine que você colocou uma fronha de travesseiro bem esticada na boca de um balde, e várias pessoas começam a jogar ali, de diferentes distâncias, bolas de pingue-pongue. As pessoas podem jogar quantas bolinhas quiserem e com qualquer freqüência. O seu trabalho é adivinhar, apenas olhando o movimento da fronha para cima e para baixo, quantas pessoas estão ali, quem são elas e se elas estão se aproximando de você, se distanciando ou estão paradas. Essencialmente, este é o problema com o qual o seu sistema auditivo precisa lidar quando usa o tímpano como a porta […]
por: Heather LaMarre Apenas alguns minutos ouvindo a principal corrente do rock foi suficiente para influenciar estudantes brancos a favorecer seus pares em relação a outros grupos étnicos, mostra um novo estudo. No entanto, estudantes brancos que escutaram mais música etnicamente diversa mostraram apoio similar a vários grupos, compostos por brancos, afro-americanos, árabe-americanos e latino-americanos. Mesmo que o rock ouvido pelos voluntários não tivesse letras relacionadas a raça ou etnicidade, a música pode ter inconscientemente levado a mente a ter sentimentos positivos entre brancos sobre outros semelhantes, diz Heather LaMarre, da Ohio State University. Um outro grupo de estudantes ouviu […]
por: Michelson Borges Na revista Veja de 10 de janeiro de 2010, há um artigo interessante que tenta responder à pergunta: Por que fazemos e gostamos de música? O livro que o artigo toma como base é This Is Your Brain on Music [Esse é seu cérebro na música], lançado no ano anterior nos Estados Unidos. Seu autor, o neurocientista americano Daniel Levitin, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, comandou uma equipe que realizou exames de ressonância magnética no cérebro de 13 pessoas enquanto elas ouviam música. “O resultado do trabalho é a mais detalhada descrição já obtida pela ciência […]
Cérebro de violinista tem mais áreas ativadas ao som de música do que o de pessoa sem formação ou hábito musical Uma sólida formação musical faz com que mais áreas do cérebro se ativem quando uma pessoa ouve música. Isso é o que demonstra um experimento proposto pelo novo Museu da Ciência de Barcelona, o CosmoCaixa, e apresentado por seu diretor, o físico Jorge Wagensberg, durante a Reunião de Museus da Ciência Latino-Americanos, que ocorre no Rio de Janeiro. “É um bom exemplo de como um museu da ciência pode contribuir não só para divulgar, mas para produzir ciência”, disse […]