por: Canal Culto Racional
Vídeo produzido pelo Canal Culto Racional, que procura responder à seguinte pergunta: “Como escolher músicas para a adoração?”
Como escolher músicas para a adoração?
Músicas cada vez mais simplórias são usadas em igrejas, eventos e mídia cristã. Letras que parecem não se referir a Deus, vazias de conteúdo bíblico sólido. Melodias pobres e repetitivas, as chamadas melodias “chiclete”. Harmonias monótonas e muita ênfase no ritmo, com as mesmas batidas dançantes da música pop.
Estes aspectos parecem estar alinhados com as tendências do mercado da música gospel. Ou talvez, com o gosto de músicos e produtores condicionados às influências musicais midiáticas, incapazes de produzir algo mais próximo daquilo que Deus revelou sobre a música.
“O cristão permanece em Cristo e se torna um com Ele. Nesta vida, quando as pessoas entram em relacionamento íntimo, seus gostos se tornam semelhantes e elas passam a amar as mesmas coisas. Assim acontece com aqueles que estão em Cristo: amam as mesmas coisas que Ele ama.” – Ellen G. White, The Review and Herald, 11/09/1883.
Ao selecionar a música para momentos de adoração, lembre-se: A letra deve ser rica, inspirada na Bíblia. Não pronominal, mas sempre que possível, exaltando o nome de Jesus Cristo, de Deus, o Pai, e do nosso consolador, o Espírito Santo.
Que a melodia seja interessante, com início, meio e fim, evitando o excesso de notas deslocadas, chamadas síncopes, que muitas vezes permanecem do início ao fim da música. Este excesso é uma característica comum em melodias de músicas pop rock, e não em hinos cristãos e músicas sacras.
A harmonia não precisa ser repetitiva ou previsível em seus acordes. O contraste entre as sonoridades dos acordes será surpreendente para o ouvinte. Que não haja excesso de tensões que obscureçam a melodia. A harmonia está a serviço da mensagem cantada.
O ritmo não deve estar acima da harmonia, nem da melodia. Assim, são evitadas batidas fortes e repetidas ao longo da música, que induzem os ouvintes à agitação e à dança.
“A agitação não é favorável ao crescimento na graça, à genuína pureza e santificação do espírito.” – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas Vol. 2, p. 35.
“A música, quando bem utilizada é uma grande bênção, mas quando mal-usada, uma terrível maldição. Ela agita, mas não comunica aquela força e coragem que o cristão pode encontrar unicamente no trono da graça.” – Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja Vol. 1, p. 497.
Pense nisso!