Culto Racional

Músicos Consagrados

por: Canal Culto Racional

Vídeo produzido pelo Canal Culto Racional, que procura responder à seguinte pergunta: “Por que os músicos da igreja devem ser pessoas consagradas a Deus?”



Por que os músicos da igreja devem ser pessoas consagradas a Deus?

Consagrar significa dedicar a Deus, ou dedicar ao serviço divino. Quando conhecemos a Deus e Seus atributos, compreendemos que há separação entre aquilo que é santo e aquilo que é comum ou banal. O que é dedicado a Deus, não deve ser misturado com algo impuro ou profano.

“A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão distinguir entre o imundo e o limpo.” Ezequiel 44:23

“Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!” – Jó 14:4

“Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei.” – 2 Coríntios 6:17

“Quando se associa o comum com o sacro sempre há perigo que o comum tome o lugar do sacro. […] Quando se une o que é objetável com o que é sacro […] as bênçãos não podem pousar sobre o trabalho feito.” – Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja v. 8, p. 88.

“Nada que seja sagrado ou que pertença à adoração a Deus deve ser tratado com descuido ou indiferença.” – Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja v. 5, p. 491.

Uma adoração que não busca, não promove, nem se identifica com a santidade de Deus, nega a graça de Jesus para justificar e o poder do Espírito Santo para transformar pessoas à imagem de Deus.

“Se os músicos da igreja não têm comunhão diária com Deus, então não podem efetivamente ministrar à igreja de modo a nutrir, edificar e falar ao coração e à consciência, porque não estão ligados a Deus”. – Eurydice Osterman, O que Deus diz sobre a Música, p. 104

“Se alguém julga que a música sacra é enfadonha e sem vida e necessita de ser “avivada” através do profano, esta é claramente uma indicação da condição espiritual do coração.” – Eurydice Osterman, O que Deus diz sobre a Música, p. 16.

“Se realmente o alvo for espiritualidade, então a mente deverá ser guardada e mantida longe de qualquer influência que a dirija na direção errada.” – Eurydice Osterman, O que Deus diz sobre a Música, p. 14.

Por amor a Jesus, o músico que deseja consagrar seu talento ao serviço divino usará a música na igreja de acordo com o que Deus revelou. A Bíblia fala de músicos profissionais consagrados e submissos, responsáveis por cantar e tocar instrumentos para a glória de Deus somente.

“Estes são os homens a quem Davi encarregou de dirigir os cânticos no templo do Senhor depois que a arca foi levada para lá. Eles ministravam o louvor diante do tabernáculo, da Tenda do Encontro, até quando Salomão construiu o templo do Senhor em Jerusalém. Eles exerciam suas funções de acordo com as normas estabelecidas.” – 1 Crônicas 6:31,32

Durante a consagração do templo de Salomão, músicos dedicados prestaram adoração de modo agradável a Deus.

“E os levitas, que eram cantores, todos eles, de Asafe, de Hemã, de Jedutum, de seus filhos e de seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, com saltérios e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar; e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas. E aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor; e os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus.” – 2 Crônicas 5:12-14

A consagração dos músicos resulta em edificação espiritual da igreja. Os que aceitam a Jesus como Senhor de suas escolhas, são submissos às Suas orientações sobre música na adoração. Gosto pessoal e tendências do mercado gospel não devem determinar quais músicas serão usadas na igreja. Afinal, a quem estamos adorando?

Músicos consagrados evitam o uso de ritmos dançantes, sons distorcidos, volume exagerado e tudo o que desvia o foco da reflexão sobre a letra de um hino congregacional ou mensagem musical. Com arranjos musicais reverentes, adequados ao propósito de fortalecer a fé da congregação, todos são elevados e inspirados por sons de instrumentos e vozes consagrados a Deus.

Pense nisso!


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