por: Arival Dias Casimiro
Princípios Bíblicos Acerca da Adoração Agradável a Deus
A Música no Culto
"Deus reina! O seu trono é estabelecido em louvores. Logo, música de adoração é eterna. Ela já existia antes da criação. Deus declara a Jó: Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-me, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?" (Jó 38:4-7).
A música nasceu na eternidade e continuará existindo após o fim da História. Davi declara: "Nós, porém, bendiremos o SENHOR, desde agora e para sempre. Aleluia!" (Salmos 115:18).
A música é um instrumento de louvor a Deus, um meio de expressão e um poderoso meio de influência. Para Parcival Módulo, a música tem, pelo menos, dois papéis importantes no culto:
- O Papel de Impressão – a música cria um ambiente próprio, uma atmosfera que mexe com as pessoas envolvidas no culto.
- O Papel da Expressão – a música expressa aquilo que cremos, os ensinos da Palavra de Deus. E isso acontece quando a música diz alguma coisa junto com o texto, quando ela endossa e subsidia o texto.
1 – A música no Antigo Testamento
A música é entoada pela criação em reconhecimento a pessoa de Deus e a sua providência. A criação animada e inanimada canta ao Senhor. (Salmos 96:11-13; 98:8; 103:22; 104:12; Isaías 44:23).
A música é entoada por pessoas, pelo povo de Deus (Salmos 30:4; Salmos 95:1; Salmos 100).
A música foi instituída no culto por Deus, no reinado de Davi (II Crônicas 29:25). É consenso entre os estudiosos da música, que o ministério de música foi instituído por Davi, logo após sua investidura como rei de Israel, sendo, portanto, bíblico: "São estes os que Davi constituiu para dirigir o canto na Casa do SENHOR, depois que a arca teve repouso. Ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cânticos, até que Salomão edificou a Casa do SENHOR em Jerusalém; e exercitavam o seu ministério segundo a ordem prescrita." (I Crônicas 6:31-32).
Vejamos algumas informações extraídas da Bíblia, acerca do Ministério da Música.
Origem e organização
O rei Davi foi quem introduziu a música no culto do Antigo Testamento. Sabemos que ele fez isso com a autorização de Deus: "Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas." (II Crônicas 29:25).
Podemos constatar na bíblia, que Davi organizou um ministério de música, em três etapas:
- Ele ordenou aos chefes das famílias levíticas que designassem uma orquestra e um coro para acompanharem o transporte da arca até a tenda em Jerusalém (I Crônicas 15:16-24).
- Após a colocação da Arca na tenda, em seu palácio (I Crônicas 15:1-3), Davi determinou o canto na hora do sacrifício (I Crônicas 16:4-6, 37-42). Um grupo cantava diante da Arca, sob a liderança de Asafe (I Crônicas 16:37) e outro grupo cantava diante do altar em Gibeão, sob a liderança de Hemã e Jedutum (I Crônicas 16:41-42).
- A última etapa da organização do ministério de música por Davi, aconteceu no final de seu reinado quando ele estruturou a música que seria utilizada no templo de Salomão que seria realizado no templo que Salomão construiria (I Crônicas 23:2-26:32).
Vejamos um esboço do ministério de música organizado por Davi:
- Ele criou um conjunto com 4.000 levitas (I Crônicas 23:5)
- Ele fabricou instrumentos para uso no culto (I Crônicas 23:5; II Crônicas 7:6; 29:25-27)
- Ele selecionou 288 músicos mestres"instruídos no canto do Senhor". Foram 24 líderes, que se responsabilizavam por 12 músicos = 288 (I Crônicas 25:1-7).
- Ele compunha os hinos que eram entoados pelos cantores (I Crônicas 16:7-36)
Características do ministério
O Ministério de Música organizado por Davi estava fundamentado em princípios espirituais, que devem ser aplicados pela igreja hoje. Utilizarei como texto básico I Crônicas 25.
Era um ministério
O texto inicia dizendo: "Davi, juntamente com os chefes do serviço, separou para o ministério…" (25:1). O termo ministério (hebraico = sharath) era usado para expressar a ideia de ministração profissional ou sacerdotal. No Novo Testamento, o termo característico é diakonia ou um serviço que deve ser prestado a Deus e aos irmãos (Mateus 20:28; Marcos 10:45). Jesus é o referencial ou o exemplo de servo.
O músico é alguém vocacionado para um serviço especial: "São estes os que Davi constituiu para dirigir o canto na Casa do SENHOR, depois que a arca teve repouso. Ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cânticos, até que Salomão edificou a Casa do SENHOR em Jerusalém; e exercitavam o seu ministério segundo a ordem prescrita." (I Crônicas 6:31-32).
É importante destacar que na teologia do Novo Testamento não existe uma casta sacerdotal de levitas. Cada crente é um sacerdote e o serviço sacerdotal é aplicado ao corpo de crentes como um todo (Filipenses 2:17; I Pedro 2:9).
Era um ministério composto por pessoas separadas/
"Davi, juntamente com os chefes do serviço, separou para o ministério…" (25:1). O integrante do ministério era alguém separado. Três eram os critérios de separação:
- Ser levita
O levita era alguém escolhido por Deus para o ministério sacerdotal. Davi reconhece: "Então, disse Davi: Ninguém pode levar a arca de Deus, senão os levitas; porque o SENHOR os elegeu, para levarem a arca de Deus e o servirem para sempre." (I Crônicas 15:2). Os levitas serviam com dedicação exclusiva: "Quanto aos cantores, cabeças das famílias entre os levitas, estavam alojados nas câmaras do templo e eram isentos de outros serviços; porque, de dia e de noite, estavam ocupados no seu mister." (I Crônicas 9:33). Para isso, precisavam ser sustentados pelos dízimos do povo de Deus. (Números 18:24-26; Neemias 12:44-47; 13:5,10-12).
- Ser competente
Os músicos levitas eram musicalmente competentes. Lemos: "O número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto do SENHOR, todos eles mestres, era de duzentos e oitenta e oito." (I Crônicas 25:7). Lemos em I Crônicas 15:22 que: "Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso." Ele se tornou o líder da música porque era um músico hábil e capaz de instruir a outros. O conceito de habilidade musical é mencionado várias vezes na Bíblia (I Samuel 16:18; II Crônicas 34:12; Salmos 137:5; I Coríntios 14:15).
A produção musical no AT era tarefa para pessoas altamente competentes: "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Era mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol; e correu a sua fama por todas as nações em redor. Compôs três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco." (I Reis 4:29-32). Hemã, Asafe e Etã autores dos Salmos 73-83; 88-89.
- Ser santo
O levita é alguém eleito, competente e santo ou qualificado espiritualmente. Davi declarou: "E lhes disse: Vós sois os cabeças das famílias dos levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais subir a arca do SENHOR, Deus de Israel, ao lugar que lhe preparei. Pois, visto que não a levastes na primeira vez, o SENHOR, nosso Deus, irrompeu contra nós, porque, então, não o buscamos, segundo nos fora ordenado. Santificaram-se, pois, os sacerdotes e levitas, para fazerem subir a arca do SENHOR, Deus de Israel." (I Crônicas 15:12-14).
Era um ministério organizado
Davi organizou o ministério estabelecendo um "modus operandi". Os seus integrantes tinham papéis definidos e deveres estabelecidos:
- O ministério tinha comando: "Davi, juntamente com os chefes do serviço…" (25:1). Os músicos trabalhavam sob a direção de encarregados e "debaixo das ordens do rei" (25:2). Os filhos cantavam e tocavam debaixo da autoridade familiar: "Todos estes estavam sob a direção respectivamente de seus pais, para o canto da Casa do SENHOR, com címbalos, alaúdes e harpas, para o ministério da Casa de Deus, estando Asafe, Jedutum e Hemã debaixo das ordens do rei." (I Crônicas 25:6).
- Os músicos tinham funções e deveres: Eles trabalhavam em lugares determinados e em turnos. "Deitaram sortes para designar os deveres, tanto do pequeno como do grande, tanto do mestre como do discípulo." (I Crônicas 25:8). Uns tocavam e cantavam defronte da arca e outros diante do tabernáculo. (I Crônicas 6:31-32).
- Os músicos não tocavam qualquer instrumento: Davi não instituiu apenas o tempo, o lugar, e as músicas para a apresentação do coro levítico, mas ele também "fez" os instrumentos musicais para serem usados no seu ministério (I Crônicas 23:5; II Crônicas 7:6). É por isso que eles são chamados "os instrumentos de Davi" (II Crônicas 29:26-27). Além das trombetas que o Senhor tinha ordenado por Moisés, Davi acrescentou címbalos, alaúdes, e harpas (I Crônicas 15:16; 16:5-6). A importância desta combinação de instrumentos como sendo uma ordem divina é indicada pelo fato de que esta combinação foi respeitada por muitos séculos, até a destruição do Templo. (II Crônicas 29:25).
- O ministério tinha objetivos: A música era tocada e cantada com três objetivos:
- 1. Louvar e adorar: "Designou dentre os levitas os que haviam de ministrar diante da arca do Senhor, e celebrar, e louvar, e exaltar o Senhor, Deus de Israel". (I Crônicas 16:4) Os três verbos usados neste texto – "celebrar", "louvar", e "exaltar" indicam que o ministério da música visava à adoração a Deus.
- 2. Profetizar: "Quanto à família de Jedutum, os filhos: Gedalias, Zeri, Jesaías, Hasabias e Matitias, seis, sob a direção de Jedutum, seu pai, que profetizava com harpas, em ações de graças e louvores ao SENHOR." (I Crônicas 25:2). Os músicos exerciam uma função profética por intermédio da música (I Crônicas 25:3; II Crônicas 20:14-17; 24:19-22; 29:30; 35:15).
- 3. Ensinar: Instruir era uma dos objetivos dos ministérios da música: "Disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao SENHOR: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; já não tereis esta carga aos ombros; servi, pois, ao SENHOR, vosso Deus, e ao seu povo de Israel." (II Crônicas 35:3).
O apóstolo Paulo resume estes três objetivos do ministério levítico, no ministério de cada cristão, no corpo de Cristo: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração." (Colossenses 3:16).
Creio que estes princípios que encontramos no Ministério de Música instituído por Davi aplicam-se a igreja hoje. Somos uma comunidade de "sacerdotes santos" e "sacerdotes reais" (I Pedro 2:5, 9).
2 – A música no Novo Testamento
Com o advento do Messias, a maior manifestação da graça de Deus, a música volta a fazer parte do culto e da vida cotidiana do povo de Deus. Atenilde Cunha declara: "Depois de um silêncio de quatrocentos anos entre os céus e a Palestina, a música volta a aparecer como serva fiel da religião, fazendo-se cumprir as palavras cantadas pelo salmista: "E pôs um novo Cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão e confiarão no Senhor" (Salmos 40:3). Os novos cânticos da graça e do amor, brotaram nos corações dos escolhidos como prenunciadores das novas de Salvação: "Magnificat" (Lucas 1:46-55), "Benedictus" (Lucas 1:68-79), "Glória in Excelsis Deo" (Lucas 2:14) e "Nunc Dimits" (Lucas 2:29-32). E a partir de então, os corações dos crentes romperam em cânticos, pela experiência da graça de Cristo, como jamais cantaram e deixariam de cantar. Conforme o testemunho de Plínio (109 AD.), cristianismo passou a ser chamado "a religião do canto".
A música no culto cristão:
1. Era música vocal
A música entoada pelos primeiros cristãos era sem o acompanhamento de instrumentos musicais. Jesus e os discípulos cantaram um hino: "E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras." (Mateus 26:30; Marcos 14:26). Paulo e Silas: "Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam." (Atos 16:25).
Outras referências:
Romanos 15:9 – "Cantarei louvores ao teu nome"
I Coríntios 14:15 – "Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente"
Efésios 5:19 – "Entoando e louvando de coração ao Senhor"
Colossenses 3:16 – "Com gratidão em vossos corações"
Hebreus 2:12 – "Cantar-te-ei louvores no meio da congregação"
Tiago 5:13 – "Está alguém alegre? Cante louvores".
Nestas passagens do Novo Testamento não aparecem o cântico com o acompanhamento de instrumentos musicais. Isto tem levado a muitos a interpretar que a música no culto cristão não deve ser acompanhada por instrumentos. Eles entendem que tal prática fazia parte da lei cerimonial que foi abolida por Cristo (Salmos 81:1-4).
Entendo, porém, que prevalece a orientação divina dada a Davi (II Crônicas 29:25). Se a música continua sendo um elemento de adoração no culto, sendo possível, que a mesma seja acompanha por instrumentos musicais.
2. Era música variada
Paulo declara: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração." (Colossenses 3:16).
Este versículo apresenta uma variedade de formas: salmos, hinos e cânticos espirituais. Alguns têm interpretado estes termos como sinônimos, ou seja, trata de uma única forma. Concordo, porém, com o John Macarthur Jr, que diz: "Paulo estava exigindo uma variedade de formas musicais e uma amplitude de expressão espiritual que não podia ser encaixada em um único estilo musical". Há visões desequilibradas na igreja que desejam limitar a música no culto a uma única forma (Somente hinos ou somente cânticos espirituais).
Os salmos seriam as músicas do livro dos Salmos do Antigo Testamento (Lucas 24:44). Os hinos seriam composições recentes de cânticos de louvor dirigidos a Cristo, os quais aparecem no texto do Novo Testamento (Efésios 5:14; I Timóteo 3:16; Filipenses 2:6-11; Colossenses 1:15-20; Hebreus 1:3). Os cânticos espirituais seriam, provavelmente, os cânticos produzidos pelo Espírito Santo nos adoradores (I Coríntios 14:15).
3. Era música espiritual
A expressão "cântico espiritual" aponta para cânticos sobre assuntos espirituais e cânticos resultados da experiência espiritual do povo de Deus. A música para Paulo está relacionada com a Palavra de Deus – "Habite, ricamente, em vós a Palavra de Cristo" (Colossenses 3:16) – e com a vida cheia do Espírito Santo – "Mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração, ao Senhor com hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:18-19).
Nove vezes aparece na Bíblia a expressão "novo cântico". Sete vezes no Antigo Testamento (Salmos 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 144:9; 149:1; Isaías 42:10) e duas vezes no Novo Testamento (Apocalipse 5:9 e 14:3). A expressão "novo cântico" não indica uma nova composição, mas uma música que surge de uma nova experiência com Deus.
A origem desta música é divina, vem de Deus: "E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus" (Salmos 40:3). Somente as "novas criaturas" poderão entoá-la: "E ninguém pode aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados na terra" (Apocalipse 14:3).
4. Era música com funções espirituais
Observe o que diz Paulo: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração." (Colossenses 3:16). O mandamento apostólico é de que a música tem uma função didática, de instruir e aconselhar (exortar).
Outra função é a de louvar a Deus – "louvando a Deus". "Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo." (Efésios 5:19-20)
Paulo ainda apresenta outro objetivo: edificação. "Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação" (I Coríntios 14:26). Instruir, louvar e edificar devem ser os objetivos da música no culto.
Concluindo, precisamos perguntar: Qual é a música apropriada para adoração na Igreja?
As respostas dadas a esta pergunta são controversas. Creio que precisamos definir critérios bíblicos que ajudarão a selecionar a música a ser utilizada no culto.
Sugiro os seguintes critérios:
- Quanto ao objetivo principal da música deve ser agradar a Deus. Cantemos ao Senhor. Há também os objetivos secundários: instruir, edificar, consolar, proclamar, aconselhar e promover a unidade da igreja.
- Quanto à origem deve ser do coração e da mente regenerada pelo Espírito Santo. Cantemos com a mente e com o espírito.
- Quanto ao estilo musical deve ser variado. Os extremos de só cantar hino ou só entoar cânticos espirituais servem apenas para referendar estilos de cultos (tradicional ou contemporâneo) e divisões na igreja (velhos e jovens).
- Quanto ao conteúdo da música deve ser bíblico ou de acordo com a sã doutrina. A poesia musical deve refletir aquilo que ensina a Palavra de Deus.
- Quanto a sua execução deve ser com excelência. Deus merece o melhor e exige o melhor. Excelência significa o "melhor que for possível". Excelência é a união da simplicidade com a profundidade, ou da humildade com a competência.
- Quanto aos resultados, a música deve promover: uma visão elevada de Deus, a edificação espiritual e a santidade pessoal dos que cantam.
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