Uma História Cronológica da Música Sacra – Parte 25

Paulo e Silas Cantaram na Prisão (+- 40 dC)

a. Texto Bíblico: Atos 16:25-26

25 Perto da Meia noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
26 De repente sobreveio um terremoto tão grande que os alicerces do cárcere se moveram, abriram-se todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.

b. Texto Espírito Profético: Atos dos Apóstolos Cap. 21 “Nas Regiões Distantes” págs. 213-215

Os apóstolos sofreram extrema tortura por causa da dolorosa posição em que foram postos, mas não murmuraram. Em vez disto, na densa escuridade e desolação do calabouço, encorajavam-se mutuamente com palavras de oração, e cantavam louvores a Deus por terem sido considerados dignos de sofrer vergonha por Sua causa. Seus corações foram animados por um amor fervente e profundo a seu Redentor. Paulo lembrava-se da perseguição movida contra os discípulos de Cristo, da qual ele havia sido instrumento, e rejubilava-se de que lhe tivessem sido abertos os olhos para ver, e seu coração para sentir o poder das gloriosas verdades que uma vez desprezara.

Com espanto ouviram os outros prisioneiros os sons de oração e hinos que saíam da prisão interior. Estavam habituados a ouvir gritos e gemidos, maldições e blasfêmias a quebrarem o silêncio da noite, mas nunca dantes haviam eles ouvido palavras de oração e louvor ascenderem daquela sombria cela. Guardas e prisioneiros se maravilharam, e perguntavam a si mesmos quem poderiam ser esses homens que, com frio e fome e torturados, podiam ainda se regozijar….

… Todo o Céu estava interessado nos homens que estavam sofrendo por amor de Cristo, e anjos foram enviados a visitar a prisão. A terra tremeu aos seus passos.

As portas da prisão pesadamente aferrolhadas abriram-se; cadeias e grilhões caíram das mãos e pés dos prisioneiros; e brilhante luz inundou a prisão.

O guarda do cárcere tinha ouvido extasiado as orações e cânticos dos apóstolos prisioneiros.

Quando foram encarcerados, havia ele visto suas feridas intumescidas e sangrentas, e por si próprio tinha-se decidido a colocar seus pés no cepo. Esperara ouvir-lhes amargos urros e imprecações; mas ouvia em lugar disto cânticos de louvor. Com esses sons nos ouvidos havia o carcereiro caído no sono de que foi despertado pelo terremoto e pelo sacudir das paredes da prisão.

c. Filme: “Paulo O Emissário” (terremoto) O poder desta música

d. Música: “Canta minh’alma” – H.A. 240 – Música de Phoebe P. Knapp e letra de Fanny Jane Crosby


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Fonte: Publicado originalmente em: http://www.grandeconflito.com