por: The Woodwind Fingering Guide Dó5 a Si5 / Fá5 a Mi6 Esta tabela de digitação inclui as posições básicas, que são aprendidas por todos os instrumentistas de flauta doce. Estas posições se aplicam a flautas de todos os tamanhos (sopranino, soprano, contralto, tenor, baixo e contra-baixo), tanto para os modelos de digitação Barroca quanto de digitação Germânica, a menos que haja observações em contrário. Deve ser dada atenção à afinação do instrumento utilizado: em Dó (soprano, tenor, e contra-baixo) ou em Fá (sopranino, contralto e baixo). << Volta à Primeira Oitava Nota (Dó/Fá) Escrita Musical Digitação (Veja tabela de […]
por: Maestro Beto Barros Agógica, termo introduzido por H. Reiman no seu Musicalische Dinamik und Agogik para descrever os desvios e alterações do tempo os quais são necessários para conferir sutileza e um maior interesse na frase musical; o termo é de origem greco-latina (segundo a enciclopédia Collins) e é usado para ressaltar todas as sutilezas da performance, criando agentes de vitalização através do uso inteligente do rubato, precipitações, ralentamento, interrupções, etc. Inúmeros são os termos e expressões usados na música para caracterizar, definir, alterar, modificar ocasionalmente ou definitivamente os andamentos pré-estabelecidos. Vamos então achar o significado dos termos italianos […]
por: Beto Barros Esta matéria, em virtude da grande quantidade de detalhes envolvidos na produção de um único som, necessitaria de um livro para uma pormenorizada descrição dos assuntos; considere, então, uma composição musical inteira, e ainda de caráter orquestral! Vamos, portanto, tentar resumir ao máximo, adotando uma abordagem dos aspectos básicos principais e do desenvolvimento das habilidades específicas concernentes aos músicos e aos regentes. Assim que a música estiver selecionada, (adequada para o seu grupo) o regente deverá se ater a duas atitudes básicas: (1) preparação da grade (score) e das partes individuais (2) ensaio e performance. 1. Preparação […]
por: Maestro Beto Barros Esta matéria técnica aborda os problemas costumeiros que tenho observado no acompanha mento do Campeonato de Bandas e Fanfarras da Secretaria da Juventude do Estado de São Paulo, no qual venho atuando como jurado há algum tempo. Os assuntos que devo abordar nesta e edição é Fraseado e Articulações, mas outros tópicos serão publicados nos próximos meses. O fraseado deve possuir precisão rítmica, definição exata das articulações, silabação adequada (pronúncia) e definição do estilo, imprescindíveis quando executadas em naipe. Nosso sistema ocidental de notação rítmica não é adequadamente equipado para tratar com a complexidade de ritmos […]
por: Demétrio Lima As características psicológicas do som, das quais dependem suas propriedades físicas, são: intensidade, timbre, pulsação (tempo) e brilho. A natureza de cada som pode ser descrita de acordo com os atributos significativos que lhe concede estas quatro propriedades inerentes. Elas têm muito a ver com as finalidades ou características da exposição timbrística, quando aplicadas às execuções desejadas. Existe ainda um fator adicional que envolve as quatro capacidades sensoriais da qualidade sonora: o nosso conhecimento, dentro do campo das propriedades físicas e sensoriais das ondas sonoras. Essa relação em geral é bastante complexa, até porque pode-se executar ou […]
por: Ivan Meyer Prosseguindo a exposição iniciada no último encarte (Superagudos no Sax I), já estamos na porta para os agudos. Porém, antes de continuarmos, peço que você releia o texto da edição passada, solicitando ao seu professor ajudá-lo na tarefa de entender a afinação real e relativa. Trata-se de uma matéria complexa, até mesmo para saxofonistas mais experientes. Não existe quase nada escrito sobre isso. Vale então a experiência pessoal de cada professor na hora de falar ou ensinar sobre os superagudos e, principalmente, a concentração do saxofonista na hora dos estudos, para que possa perceber as mudanças sutis […]
por: Mônica Giardini A expressão musical é uma constante e eterna busca do músico. Por outro lado, a importância de se tocar em bom estilo com expressão própria é frequentemente negligenciada pelos professores e, consequentemente, pelos seus alunos. Quando um grupo aprende com um professor ou diretor experiente, que sabe bem a gramática musical e seus diferentes estilos e formas de expressão, é claramente visto que esse grupo de estudantes tem um bom desempenho de expressão, de acordo com o conhecimento do professor. Eles se esforçam em obter resultados mais agradáveis do que apenas tocar nota. O aluno que, por […]
Para se tocar no registro dos superagudos, é preciso conhecer e dominar as embocaduras do saxofone.
por: Renato Farias Em geral, o anseio e os questionamentos da maioria dos trombonistas, sejam estudantes ou profissionais, são os mesmos: Como conseguir uma sonoridade agradável? O timbre do trombone é assim mesmo!? Agressivo? É um instrumento típico e ideal para bandas? Porque estudamos tanto, e os trompetistas e saxofonistas conseguem tocar estudos mais velozes do que nós? É difícil afinar as notas em um instrumento sem válvulas (pistos)!! Que bocal é melhor para emitir as notas agudas? Este bocal não é pequeno para as notas médias e graves? Cria-se mentalmente uma série de pretextos e barreiras, e até dúvidas […]
por: Quinzinho de Oliveira Assim como a música erudita teve seu ápice nos séculos 16 a 19 na Europa, o jazz foi o ápice cultural ocorrido no século XX nos Estados Unidos. A mistura de hinos brancos e o som da comunidade negra resultariam em um choque entre culturas mudando e transformando hábitos e costumes de uma geração. Em busca de uma condição melhor de vida, os Estados Unidos foi palco de uma grande migração de todas as partes do mundo e, com eles, vieram suas culturas e tradições musicais, fazendo do jazz a matriz de todos os híbridos. Surge […]
por: Maestro Roberto Farias A ideia de banda sinfônica esteve no passado intimamente ligada ao trabalho da orquestra sinfônica. No final do século 19 e início do século 20, esse numeroso organismo instrumental de sopros e percussão elevava a já tradicional banda de música ao “status” de uma orquestra sinfônica, principalmente no que se referia ao repertório. Os arranjos e transcrições de aberturas de óperas, operetas, movimentos de sinfonias, poemas sinfônicos e as célebres valsas vienenses constituíram-se ingredientes responsáveis pela popularização da música sinfônica, quando, de uma maneira mais ágil, promoviam o acesso do grande público à chamada música de […]
por: Mônica Giardini Síncopas A síncopa é mais um assunto difícil de se abordar, mas que possui muita importância expressiva. Ela é que dará o caráter e a cor específica de determinado tipo de música. Foi utilizada nas composições antigas e ainda mais nas modernas, sem distinção de popular ou erudita. Podemos até dizer que é uma das características marcantes da música popular brasileira. Por isso, não podemos generalizar sua interpretação, pois esta sofre mudanças de intenções, de acordo com o estilo e o gênero. Aplicar o acento e a ênfase a uma passagem musical requer um bom conhecimento de […]
por: Mônica Giardini Figuras Pontuadas Nas partituras, freqüentemente aparecem figuras pontuadas como uma colcheia seguida por uma semicolcheia que, muitas vezes, são tocadas incorretamente. Muito se deve observar antes de executar tal figura: 1o. – Verificar se a música é popular ou erudita. No popular: É muito comum um aluno que estuda erudito ter dificuldades em executar um trecho musical popular, para o qual muitas vezes é tachado de “duro” ou “travado”. Por outro lado, o que estuda popular pode ser repreendido por não ter precisão ao tocar um erudito. Isso acontece porque as concepções de interpretação do erudito e […]
por: Demétrio Lima Tenho observado, ao longo dos tempos de trabalho nas orquestras e conjuntos brasileiros, uma forma conceitual no tratamento dos diversos sons. Sons esses que, nas orquestras estrangeiras, diferem muito na qualidade, no que diz respeito à dinâmica natural dos sons e conceitos homogêneos da Soma Harmônica. Há uma diferença de timbres, articulações, interpretações, afinações, dinâmicas naturais e obrigatórias, que, confrontados com os sons de nossas orquestras, evidencia uma grande superioridade na forma técnica e filosófica. Música é uma arte de produzir prazer, bem-estar e expressões inteligentes, através das combinações harmônicas e melódicas, e não por uma competição […]
por: Mônica Giardini Ligaduras O maior obstáculo para uma boa interpretação é o fato de alguns estudantes tocarem muito forte, com ênfase em todas as notas e sentirem-se satisfeitos com isso. Eles nunca educaram seus ouvidos para o que é correto e artístico. A conseqüência dessa errônea satisfação é que a quase impossibilidade de o professor corrigir esta falha. Não é exagero. Com experiência própria, percebo que, por mais que o ensinemos, esse aluno que não adquire o hábito de ouvir boas interpretações permanece com a satisfação de tocar todas as notas fortes. Essa é uma característica que ocorre principalmente […]