Noite de Paz
Letra: Joseph Mohr (1792-1848)
Título Original: Silent Night
Música: Franz Xavier Gruber (1787-1863)
Texto Bíblico: Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (Lucas 2:4-7)
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1. Tudo é paz! Tudo amor!
Dormem todos em redor.
Em Belém Jesus nasceu,
Rei da paz, da Terra e Céu;
Nosso Salva dor é Jesus, Senhor.
2. “Glória a Deus! Glória a Deus!”
Cantam anjos lá nos Céus;
Boas novas de perdão,
Graça eterna, salvação.
Prova desse amor, dá o Redentor.
3. Rei da paz, Rei do amor,
É Jesus o Salvador.
Vinde todos Lhe pedir
Que nos venha conduzir;
Deste mundo, a luz é o Senhor Jesus.
“O mais popular cântico inglês no mundo” é este na opinião de Percy Dearmer. Algumas frases deste cântico foram alteradas por George Whitefield, mas o seu mérito literário permanece. Charles Wesley escreveu mais de 6.500 cânticos dos quais 500 ainda são muito usados. Este cântico foi incluído em seu “Hymns and Sacred Poems”, (Hinos e Poesias Sacros), em 1739, e na revisão de Whitefield em 1753.
Um observador disse de Charles Wesley: “Vestido como para inverno, mesmo no verão, ele montava seu pequeno cavalo, grisalho pela idade. Se lhe vinha alguma ideia, mesmo quando montado, ele a desenvolvia e a punha em ordem. Assim, escrevia um cântico a lápis, em taquigrafia, sobre um papelão guardado para este fim. Era freqüente chegar a casa em City Road, e, deixando o pônei no jardim, entrar gritando: ‘Pena e tinta! Pena e tinta!’ Ao recebê-las, escrevia o cântico que havia estado a compor. Ao terminar, olhava para os presentes e os saudava com muita bondade, pondo-os assim em contato com a eternidade.” Extraído de ‘Lyric Religios’, Smith, pág. 139 (Com permissão de Fleming H. Revell Co.)
A melodia “Mendelssohn” é um arranjo feito pelo Dr. Willian H. Cummings, um organista da Abadia de Waltham, do coral Festgesang for Male Chorus and Orchestra”, de Mendelssohn, composta e apresentada primeiramente no festival realizado em Leipzig, em junho de 1840, para celebrar a invenção da imprensa. Mendelssohn teceu este comentário a respeito deste coral: “Penso que deveria haver outras palavras para o nº 2. Se as palavras apropriadas forem encontradas, tenho certeza que esta peça será grandemente apreciada pelos cantores e ouvintes, mas, nunca será adaptável a temas sacros. Deverá ser escolhido um assunto nacional e alegre, ter algo de militar e com ritmo e a letra deve expressar alegria e ser popular como a música o é.”
Parece ser opinião universal que as palavras de Wesley se ajustam admiravelmente à música de Mendelssohn.
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