Estudos Bíblicos: Adoração

Estudos Bíblicos: Adoração – Lição 13 – Adoração no Livro do Apocalipse


“Eles cantavam um canto novo diante do trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos. Ninguém podia aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido comprados da Terra” (Apocalipse 14:3).

Prévia da semana: Nossa maior alegria é cantar louvores e adorar ao nosso Criador, Rei, Juiz e Salvador.

Leitura adicional:Jó 42:1-6; Apocalipse 1:13-18; 13; 14:6-12; 19:1-5; 21:3-5; História da Redenção, capítulos 65-67; O Grande Conflito, capítulos 35-37.


Domingo
Casa Publicadora Brasileira - Introdução
O Apocalipse: a base da adoração

O Antigo Testamento nos oferece uma visão histórica do mundo. Mostra a dor causada pelo afastamento dos caminhos de Deus e também revela a extraordinária paciência de nosso Criador e Seu plano para a salvação da raça humana.

Os evangelhos apresentam facetas de nosso Salvador, o Deus que Se fez homem e veio à Terra. O sacrifício final foi feito em favor de Sua amada criação, expondo ao mundo Aquele que perdoa e redime Seus filhos.

O Apocalipse nos conduz a um futuro muito próximo. Deus triunfa! O pecado é banido. Deus restaura a ordem de tudo e, finalmente, a vida pode prosseguir como Ele planejou ao criar a Terra. Se levarmos em conta a mensagem de esperança contida nesse livro, certamente o consideraremos uma das bases de nossa adoração.

E se você ainda não tinha pensado nisso, saiba que os temas abordados no Apocalipse, de vital importância à nossa crença, são mais recorrentes em nossa adoração do que podemos imaginar. Observe, nos exemplos a seguir, a relação existente entre determinados capítulos desse livro e algumas estrofes de cânticos presentes no Hinário Adventista do Sétimo Dia (HASD). Note como a adoração se torna mais poderosa quando percebemos que as letras desses hinos têm por base versículos do Apocalipse. A seguir, apenas alguns poucos exemplos.

O Deus Eterno Reina (HASD – no 3 – 1ª estrofe) / Apocalipse 19:6: “Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões, que bradava: ‘Aleluia!, pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso.'”

Sim, Cristo me Ama (HASD – no 457 – 1ª estrofe) / Apocalipse 1:5: “E de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da Terra. Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do Seu sangue.”

Lar Feliz (HASD – no 572 – 1ª estrofe) / Apocalipse 21:1:”Então vi novos céus e nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra tinham passado; e o mar já não existia.”

Nesta semana, veremos que o Apocalipse confirma aquilo que temos estudado durante todo o trimestre: só o Senhor, nosso Criador, Redentor e Juiz, é digno de nossa adoração e louvor.

Mãos à Bíblia
1. Qual foi a reação de João depois de ver Jesus, conforme a descrição de Apocalipse 1:13-18? Por que ele reagiu dessa maneira? Como a cruz apareceu nesse episódio?

2. Leia Jó 42:1-6. Qual é a semelhança entre a reação de Jó e a de João?

Embora esses dois homens tivessem recebido apenas uma revelação parcial do Senhor, o que eles viram foi suficiente para torná-los muito mais humildes. Havia temor, reverência, arrependimento e admiração em suas reações.

Norma SahlinSpringboro, EUA


Segunda
Casa Publicadora Brasileira - Exposição
O Apocalipse: liturgia da esperança

Muitas pessoas veem o livro do Apocalipse como algo sinistro, cheio de códigos e predições simbólicas de guerras e perseguição; é provável que quase ninguém o veja como uma fonte de louvor e alegre adoração. O estudioso bíblico David Aune afirma que esse livro foi lido em voz alta pela primeira vez para cristãos “em um ambiente comum.”1 Se você possuir uma Bíblia que apresente as palavras do livro do Apocalipse escritas de maneira diferente da narração, verá que ele contém pelo menos 20 passagens que, provavelmente, eram cantadas como hinos.

“O formato litúrgico do livro baseia-se em hinos e orações que são pontuadas por doxologias, aleluias e améns”, indica o teólogo adventista Charles Teel. “A linguagem apocalíptica da liturgia lança os ouvintes através do espaço e do tempo enquanto eles viajam por esferas celestiais, terrestres e subterrâneas e juntam os fragmentos cósmicos da história da humanidade. Símbolos divinos e demoníacos do grande conflito são destaque no quadro da história universal. Bestas enlouquecem e nações obedecem. Meretrizes seduzem e populações sucumbem. Ventos sopram e a terra estremece. As taças são derramadas e a História geme. Desgraças são arremessadas contra o espaço e o Universo é silenciado. E, no meio de tudo isto, a vasta multidão brada, Aleluia!”2

O professor Teel tem organizado serviços de culto com os estudantes universitários, nos quais a congregação lê trechos do Apocalipse intercalando-os com hinos como “Quantos Fiéis Descansam do Labor” e “Da Igreja o Fundamento” (HASD – 348 e 504, respectivamente). Tais procedimentos dão real sentido ao poder litúrgico do Apocalipse, trazendo resultados que a leitura, por si mesma, não alcançaria.

Adoração centrada em Cristo (Apocalipse 1:13-18).Apocalipse 1 esboça uma cena de adoração centrada em Cristo. Após pintar com palavras um retrato de Jesus entre os “sete candelabros de ouro” (verso 12), João registra: “caí aos Seus pés” (verso 17). A resposta de Jesus para ele é: “Não tenha medo” (verso 17). Cristo Se aproxima de nós envolto em resplendente glória, mas não devemos temê-Lo.

Celebrando a vitória em Jesus (Apocalipse 19:1-5). Algumas pessoas ficam amedrontadas com toda a violência e guerra encontradas no Apocalipse. Eles perguntam: “Como pode o Príncipe da Paz ser descrito com uma espada, liderando um vasto exército, sepultando uma grande quantidade de pessoas vivas e fazendo com que o sangue escorra até da rédea do cavalo?” Lembre-se de que um exército pode ser visto de duas perspectivas:para os culpados, parece ser algo terrível, mas para as vítimas dos culpados – os oprimidos e perseguidos -o exército de Cristo se parece com um grupo de resgate. Você vê o exército de Cristo da perspectiva dos oprimidos ou dos opressores?

“Assim como a perseguição brutal pela besta babilônica persegue o corpo, e a sutil sedução cultural e econômica pela meretriz real persegue a alma […], as comunidades remanescentes são exortadas a permanecer contra a falsa religião e os sistemas políticos.” Não se trata de uma linguagem imaginária sobre forças invisíveis e espirituais. “A besta babilônica, a meretriz e os dragões demoníacos são reais. Muito reais. As formas desses falsos sistemas mudam, naturalmente, mas eles perseguem os fiéis de todas as idades. Todavia o brado de ‘Aleluia’ também é real. Ele proclama que a realidade final está na Nova Jerusalém e não em Babilônia.”3

O ponto de partida da história do evangelho (Apocalipse 21). Em Apocalipse 21, chegamos ao fim da História. Do que a Bíblia trata? Trata de um Deus que diz que, após ter dado Sua vida por este planeta, vencido a guerra contra o mal erestabelecido o que Ele planejou desde o início, nós viveremos com Ele e seremos Sua família num mundo em que não mais haverá sofrimento, injustiça nem doenças, não mais morte nem desespero. A Nova Jerusalém é uma comunidade totalmente inclusiva. Nela não existe pobreza, pois as ruas são pavimentadas com ouro; e todas as luzes e pedras preciosas sugerem a existência de maravilhas além da imaginação.

“O amor e simpatia que o próprio Deus plantou em cada um, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. […] Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime. […] Todas as faculdades se desenvolverão e serão ampliadas todas as capacidades. A aquisição de conhecimentos não esgotará a mente nem as energias. Ali, os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, realizadas as mais altas ambições; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades da mente, da alma e do corpo”(Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677).

O Apocalipse nos ensina que o foco de nosso culto deveria sempre incluir um forte senso de esperança – real, experimentável, palpável. A mensagem do Apocalipse é de esperança. É Deus dizendo para nós: “Não importa quão desencorajadoras as circunstâncias se tornem, Eu te ajudarei a superar tudo!”

Cristo é vencedor! Sua nova Terra virá e é algo concreto. Todo autêntico serviço de culto – sermão, oração, hino – deve expressar esse senso de esperança – a esperança revelada no plano da salvação e, uma vez mais, no fim do grande conflito.

1. A. Y. Collins, “Reading the Book of Revelation in the Twentieth Century”, Interpretation 40, julho de 1986.2. Charles Teel, “The Apocalypse as Liturgy”.Spectrum Magazine, v.14, nº 3, 1983.3. Ibid.

Mãos à Bíblia
Embora o livro do Apocalipse ainda contenha muitos mistérios, a adoração é o tema principal, que surge repetidamente. Ao longo do Apocalipse, vários seres aparecem adorando o Senhor.

3. O que podemos aprender sobre adoração nos textos a seguir? Que temas estudados durante o trimestre aparecem nestas passagens? (a) Apocalipse 4:8-11; (b) Apocalipse 5:8-14; (c) Apocalipse 7:9-12; (d) Apocalipse 11:15-19; (e) Apocalipse 15:1-4; (f) Apocalipse 19:1-5

Deus é louvado por Sua santidade e pelo derramamento de Seu sangue. Ele é adorado por Seu poder, força e honra; por Sua justiça, juízo e pela salvação que oferece.

Monte SahlinSpringboro, EUA


Terça
Casa Publicadora Brasileira - Testemunho
Louvado seja Deus!

“Sigamos a Jesus em Seu manso jornadear para Jerusalém, quando toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, dizendo: ‘Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no Céu e glória nas alturas!'” […]”Com tão gloriosa esperança, redenção como essa que Cristo comprou para nós com o Seu sangue, ficaremos calados? Louvaremos a Deus também com alta voz, como os discípulos quando Jesus viajava para Jerusalém? Não é nossa perspectiva muito mais gloriosa do que a deles?” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p.109, 110).

“Do surgimento e queda das nações conforme expostos nos livros de Daniel e Apocalipse, precisamos aprender quanto é sem valor a glória meramente terrena e externa” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 345).

“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser mais profundamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v.3, p. 414).

“Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que o Senhor tem efetuado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro […]” ( Ellen G. White, Eventos Finais, p. 72).

“Muitos transformarão as palavras do Apocalipse em um mistério espiritualista, roubando-as de sua importância solene. Deus declara que Seus juízos cairão com maior intensidade sobre qualquer pessoa que tentar mudar as solenes palavras escritas nesse livro – a Revelação de Jesus Cristo. ‘Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito […].’ Louvado seja Deus por essa maravilhosa declaração! As possibilidades que ela apresenta parecem grandiosas demais para entendermos; deveríamos nos envergonhar de nossa fraqueza e incredulidade. Louvemos a Deus porque, pela fé, podemos ver nosso Salvador” (The Advent Review and Sabbath Herald, 5 de julho de 1906).

Mãos à Bíblia
A crise do tempo do fim estará centralizada na questão da adoração. Esse não é um tema insignificante. O destino eterno das pessoas depende disso. Essa verdade fundamental se torna mais evidente naquilo que se desdobra em Apocalipse 13 e 14.

4. Leia Apocalipse 13 e responda às seguintes perguntas: (a) Qual é o contexto histórico desses versos? Sobre o que eles tratam, histórica e profeticamente? (b) Quantas vezes o tema da adoração aparece nesse capítulo? O que isso nos diz sobre sua importância? (c) Onde, nesse capítulo, é apresentado o evangelho, a salvação que nos é oferecida em Cristo?

Esse capítulo mostra a obra do inimigo ao longo dos séculos, por meio dos poderes apresentados ali, e como ela culminará na crise final, envolvendo a adoração.


Santhosh JacksonLaurel, EUA


Quarta
Casa Publicadora Brasileira - Evidência
Por Ele ser quem é

O livro final da Bíblia apresenta o ponto principal do evangelho. Ele nos diz quem é Jesus. Em Apocalipse 1:8, Jesus nos diz que Ele sempre foi. “Eu sou o Alfa e o Ômega, […] o que é, o que era e o que há de vir […].” Assim, nunca existiu um tempo em que Ele não tenha sido adorado. A comprovação de Sua existência infinita pode ser encontrada em Isaías 9:6, onde Ele é chamado de “Pai Eterno”.Eterno significa sem fim, interminável, incessante, imortal. Nós O adoramos porque Ele é eterno.

Esse mesmo verso no livro de Isaías nos diz que Jesus é o “Deus Poderoso”. João afirma que Ele é a “Palavra” (João 1:1). A palavra “Deus”, nesse verso, equivale a theos,no grego, significando uma deidade ou a Divindade suprema.* Nós O adoramos porque Ele é Deus.

Em João 1:3 encontramos que “todas as coisas foram feitas por intermédio dEle; sem Ele, nada do que existe teria sido feito.” Jesus, o Pai Eterno, o Deus Poderoso, criou todas as coisas. Nós O adoramos porque Ele é o Criador.

Apocalipse 1:18 diz que Jesus é “Aquele que vive”, que estava “morto mas agora” está “vivo para todo o sempre!” Nós O adoramos porque Ele é o nosso Redentor.

O livro de Apocalipse mostra que Jesus é o sujeito da adoração. Ele é Eterno, Poderoso, Criador e Redentor. Ele é o Deus ao qualApocalipse 14:7 se refere: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. Jesus deveria ser o foco do nosso culto. Vamos temê-Lo, dar-Lhe glórias e adorá-Lo!

*James Strong,The New Strong’s Exhaustive Concordance of the Bible, p. 41.

Pense nisto
1. Como sabemos que Apocalipse 14:7 está falando sobre Jesus?

2. Além dos atributos de Jesus estudados hoje – Eterno, Poderoso, Criador e Redentor – por quais outras razões devemos adorá-Lo?

Mãos à Bíblia
Apocalipse 14 continua tratando do tema da adoração, exposto no capítulo 13. Fala dos 144 mil que não adoraram a besta nem sua imagem, mas, em lugar disso, foram vistos adorando o Senhor no Céu.

5. Por que Apocalipse 14:6-12 é tão importante para os adventistas do sétimo dia? Que temas examinados durante o trimestre aparecem ali? Por que chamamos esses versos de “verdade presente?”

Como adventistas do sétimo dia, entendemos que, em toda essa questão, o sábado é fundamental. O sétimo dia está igualmente relacionado com a criação e a adoração. Adoramos o Senhor porque Ele é o Criador, e o sábado tem sido e continuará a ser a marca fundamental, ou sinal, de Seu papel como Criador.

Tresa A. BeardSilver Spring, EUA


Quinta
Casa Publicadora Brasileira - Aplicação
Meu Deus é impressionante!

Existem hinos incríveis, que tocam profundamente nosso coração. A liturgia e suas palavras comoventes nos levam a ficar ajoelhados diante do Criador do Universo. Alguns locais podem transformar nossa adoração. Mas, às vezes, perdemos de vista o aspecto pessoal da adoração. É essa perspectiva que demarca a diferença entre fazermos parte do culto e sermos nele meramente observadores.

Os livros de Jó e do Apocalipse apresentam temas redentivos semelhantes. No capítulo 42 do livro de Jó, ele implora a Deus que o perdoe por ter duvidado de Seu poder. Jó pensava que havia compreendido tudo, mas depois admitiu que, enquanto ouvia o que os outros lhe diziam, confundiu-se quanto ao real significado do que lhe era dito. Ele havia se colocado no lugar de Deus, tentando interpretar o Criador. Quanta arrogância uma criatura demonstra ao imaginar que pode compreender seu Criador! Jó não havia compreendido as mensagens que lhe foram dadas. Quando o fez, ficou chocado diante de sua audácia.

Após ler os versos bíblicos citados acima, utilizando a Nova Versão Internacional, podemos imaginar o cenário como um tribunal. Imagine-se encarando um juiz severo e dizendo: “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos Teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o Meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber. Tu disseste: ‘Agora escute, e Eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você Me responderá.’ Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:1-6).

Perca a atitude “eu”. Como já sabemos, Deus é o foco da adoração, não nós. Adotemos uma postura humilde diante do Senhor.

Leia o Apocalipse novamente. Estejamos atentos àquilo que esse livro diz a respeito de Deus. As profecias não são o principal evento. Ao contrário, elas apontam para o evento principal – a segunda vinda de Cristo. A leitura do Apocalipse certamente ampliará nossa perspectiva sobre os elementos da adoração, como a oração e o louvor a Deus.

Examine as palavras que você utiliza para descrever Deus. Devemos explorar o conceito de majestade, com o objetivo de esclarecer, para nós e para os outros, a grandiosidade do poder de Deus. O livro do Apocalipse pode nos ensinar muito sobre essa questão.

Mãos à Bíblia
6. Leia Apocalipse 22:8 e 9. Qual é a mensagem essencial sobre adoração encontrada ali?

João desejou adorar o mensageiro celestial que lhe havia revelado uma verdade tão incrível. No entanto, o anjo pediu que ele não fizesse isso, mas adorasse a Deus.

Gianluca BrunoMason, EUA


Sexta
Casa Publicadora Brasileira - Opinião
Nós temos esta esperança

Há alguns anos, numa sessão da Conferência Geral, tive o prazer de participar de um imenso coral. Milhares de cristãos, provenientes de todas as partes do mundo, uniram-se em louvor a Deus. Meu coração transbordou de alegria quando erguemos nossas vozes. Apocalipse 19:6 se tornou vivo naquele lugar: “Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões […].”

O hino “Oh! Que esperança!” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 469) é apenas um dos que foram entoados no gigantesco e lotado estádio, eletrizando a todos os presentes:

“Oh! Que esperança vibra em nosso ser,Pois aguardamos o Senhor!Fé possuímos, que Jesus nos dá,Fé na promessa que nos fez.Eis que o tempo logo vem,E as nações daqui e alémBem alerta vão cantar:Aleluia! Cristo é Rei!Oh! Que esperança vibra em nosso ser,Pois aguardamos o Senhor.”

Pensei que havia compreendido essas palavras. Em meio à alegria daquele grupo, que proclamava em alta voz sua esperança na volta de Jesus, certamente eu poderia explicar a mensagem apresentada nesse hino. Entretanto, percebi que não havia assimilado adequadamente essa ideia até as mortes de Mark, meu primo de 12 anos (em 2007), e, três anos depois, de seu irmão James, aos 13 anos. Eles sofriam de uma enfermidade neurológica conhecida como Doença de Batten, que ocorre quando os pais da pessoa compartilham o mesmo gene recessivo.

Depois de vê-los descendo à sepultura e, ao presenciar a agonia dos familiares e amigos, a esperança ganhou novo significado para mim. Agora, Apocalipse 21:4 tem nomes e rostos. “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.”

Posso agora ouvir canções de esperança e louvor ressoando pelo Céu de um modo que jamais pude. Mal posso esperar pela nova Terra!

Mãos à obra
1. Desenhe um quadro de Cristo como descrito em Apocalipse 1:10-16. Usando uma concordância, encontre versos que expliquem o simbolismo e descubra o que cada parte da descrição nos fala a respeito dEle. 2. Reflita sobre a vida no mundo descrito em Apocalipse 2122:5. 3. Leia, em Apocalipse, o relato de quatro cenas de adoração (capítulos 4, 5, 15 e 19). Como essas cenas inspiram sua adoração?

Stephanie S. JacksonLaurel, EUA

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