Estudos Bíblicos: Adoração

Estudos Bíblicos: Adoração – Lição 10 – Adoração: Do Exílio à Restauração

Comentários do Prof. Gilberto Brasiliano


Texto Central: “Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada.” (Ageu 1:6 – NVI)

Meditação central: Nada prepara melhor o coração para a adoração ao Senhor do que contemplar a Sua beleza e perfeição


Sábado
Introdução: Do meio das ruínas

Vivemos hoje a vida cristã centralizada em momentos de adoração pública na igreja, no templo. O templo nos dá a oportunidade do culto público e do relacionamento cristão em comunidade. O templo tem em si muita importância para todos nós e representa uma identificação da nossa crença. Em todas as épocas, os templos tiveram seu lugar de destaque na história dos povos e principalmente na história do cristianismo.

Ilustração: Terantius, capitão do exército do imperador romano Adriano, um dia apresentou-lhe uma petição, na qual solicitava permissão para os cristãos construírem um templo. O imperador Adriano rasgou o documento em pedaços, atirou-o ao chão e disse a Terantius que seria melhor que pedisse alguma coisa em seu próprio beneficio e seria atendido imediatamente. Terantius, humildemente, recolheu os pedaços de sua petição e, com dignidade, falou ao imperador: “Senhor, se eu não tenho o direito de ser ouvido quanto à causa do meu Deus, para fazer-Lhe um templo, então nada quero pedir em meu favor”.

O templo de Jerusalém era, com certeza, uma das 7 maravilhas do mundo daquela época. Era um orgulho nacional para os judeus e era uma referência à adoração. Os relatos bíblicos mostram que os adoradores, onde quer que estivessem, faziam orações com o rosto sempre voltado para o templo em Jerusalém, numa referência de muita importância. O templo para eles era símbolo da presença divina, cultuado com a maior reverência. O povo, porém, caiu em idolatria por causa dos seus governantes e, por isto, recebeu severas mensagens de destruição da cidade e do templo. Um dia o rei de Babilônia invadiu Jerusalém, devastou a cidade e destruiu o templo sagrado.

A fase seguinte à destruição foi a mensagem profética de que tudo seria restaurado e reconstruído à sua beleza original. Não foi fácil passar por esses momentos de crise e ver o povo sair do meio das ruínas para tentar se motivar para a grande obra de restauração. Enquanto isto, a adoração era feita em muitos lugares durante o exílio e é isto que estudaremos nesta semana. Tenhamos a inspiração divina neste estudo.


Domingo
“Filho do Homem, Você Viu…?”
(Ezequiel 8)

No livro O Grande Conflito, 388, foi relatada uma contundente declaração, com relação ao que aconteceu com o povo de Israel no passado, que passou da fidelidade para a apostasia, e que relata a preocupação com o destino da igreja quando a vinda de Jesus estivesse mais próxima. Eis o texto:

“Apostasia, apostasia, apostasia, está mesmo gravado na frente de cada igreja; e se elas o soubessem e o sentissem, poderia haver esperança; mas, ai, elas exclamam: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta’.”

Assim, podemos avaliar que o povo de Israel foi se apostatando aos poucos ao fazer pequenas concessões (acordos ou permissões) que minaram a fé e os princípios. Assim, a igreja primitiva também caiu nesse erro aos poucos até ficar completamente cheia de apostasia. Hoje as igrejas correm o mesmo risco de apostasia e podem se perder pelo abandono da lealdade a Deus.

1. Leia Ezequiel 8. O que estava acontecendo no templo sagrado, instituído pelo Senhor, o mesmo local em que o Senhor havia prometido colocar Seu nome? Como o povo, os líderes espirituais, poderiam ter caído em tal apostasia? Que lições podemos aprender desse episódio?

Resposta: Ezequiel viu as abominações e idolatria sendo feitas dentro do templo por pessoas do templo. O pecado nos afasta de Deus e a falsa adoração leva ao fracasso. Hoje corremos o risco de ficarmos de fora da misericórdia divina se aceitamos idolatria e pecado dentro da igreja.

Pecado é pecado, público ou secreto, os dois tipos ofendem a Deus e afasta a pessoa do contato divino. Adão e Eva, ao pecar, foram se esconder. Os sacerdotes em Israel faziam pecados de falsa adoração às escondidas e colheram os resultados disto.

2. Leia cuidadosamente Ezequiel 8:12. Que tipo de lógica e raciocínio esses anciãos estavam usando para justificar suas ações? O que poderia tê-los levado a essas conclusões falsas?

Resposta: Eles diziam que adoravam falsos deuses porque Deus não estava vendo o que faziam, e que Ele havia abandonado a Terra; diziam que era um Deus cego e ausente; isso demonstrava a cegueira espiritual em que estavam.

Ilustração: Estavam certa vez dois ministros do Evangelho caminhando ao lado de um rio, quando chegaram junto a uma enorme árvore que estava derrubada por uma tempestade. Era uma árvore alta e copada, e parecia robusta e forte. Devia ser já quase secular. Aproximando-se para examiná-la, viram que havia se partido justamente acima das raízes. E, olhando mais de perto, viram que apenas o exterior estava são: o centro estava completamente podre. O centro do tronco havia estado em processo de apodrecimento por muitos anos. O ministro perguntou: “Você sabia que uma árvore nunca se quebra desta maneira, a não ser que tenha sofrido antes um processo de destruição interna? O outro respondeu: “Lição muito sugestiva para nós e para os membros de nossa igreja. Não se dá o mesmo com a apostasia de muitos membros? É raro os homens apostatarem de uma vez, eles vão devagar, caindo em pecado aos poucos.”


Segunda
Adorando a Imagem
(Daniel 3; Apocalipse 14)

A maior escolha que as pessoas terão que fazer para fechar o Grande Conflito está em um futuro bem próximo, ou seja, a quem adoraremos afinal: o Cordeiro ou a Besta? À medida que a volta de Jesus se aproxima, a adoração tornar-se-á um assunto bem mais frequente do que agora o é. É claro que vamos precisar definir de que lado estaremos no conflito final.

Ilustração: Na guerra civil americana, aconteceu de certa ocasião o general Kuster estar tomando conta de certa região do Texas. Ele entrou com seu exército em uma propriedade e foi atacado por uma moça com uma vassoura. Os soldados a detiveram e o general perguntou surpreso para a moça. ” o=”” que=”” esperava=”” fazer=”” com=”” esta=”” vassoura=”” moça?=”” espantar=”” nosso=”” exército?”=”” ela=”” respondeu:=”” “não=”” senhor,=”” procurava=”” apenas=”” mostrar=”” de=”” lado=”” eu=”” estou=”” nesta=”” guerra”.<=”” p=””>
Apocalipse 14)

A maior escolha que as pessoas terão que fazer para fechar o Grande Conflito está em um futuro bem próximo, ou seja, a quem adoraremos afinal: o Cordeiro ou a Besta? À medida que a volta de Jesus se aproxima, a adoração tornar-se-á um assunto bem mais frequente do que agora o é. É claro que vamos precisar definir de que lado estaremos no conflito final.

Ilustração: Na guerra civil americana, aconteceu de certa ocasião o general Kuster estar tomando conta de certa região do Texas. Ele entrou com seu exército em uma propriedade e foi atacado por uma moça com uma vassoura. Os soldados a detiveram e o general perguntou surpreso para a moça. ” o=”” que=”” esperava=”” fazer=”” com=”” esta=”” vassoura=”” moça?=”” espantar=”” nosso=”” exército?”=”” ela=”” respondeu:=”” “não=”” senhor,=”” procurava=”” apenas=”” mostrar=”” de=”” lado=”” eu=”” estou=”” nesta=”” guerra”.<=”” p=””>Uma definição, uma escolha que fazemos no âmbito espiritual toma-se muito importante, porque mostra o que vai no coração, na mente e tem peso para a eternidade. Foi dessa forma que os 3 jovens hebreus em Babilônia se posicionaram com respeito a não adorar a estátua do rei. Suas palavras mostravam decisão e determinação quando disseram: “Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dan. 3:18).

Apocalipse 14)

A maior escolha que as pessoas terão que fazer para fechar o Grande Conflito está em um futuro bem próximo, ou seja, a quem adoraremos afinal: o Cordeiro ou a Besta? À medida que a volta de Jesus se aproxima, a adoração tornar-se-á um assunto bem mais frequente do que agora o é. É claro que vamos precisar definir de que lado estaremos no conflito final.

Ilustração: Na guerra civil americana, aconteceu de certa ocasião o general Kuster estar tomando conta de certa região do Texas. Ele entrou com seu exército em uma propriedade e foi atacado por uma moça com uma vassoura. Os soldados a detiveram e o general perguntou surpreso para a moça. ” o=”” que=”” esperava=”” fazer=”” com=”” esta=”” vassoura=”” moça?=”” espantar=”” nosso=”” exército?”=”” ela=”” respondeu:=”” “não=”” senhor,=”” procurava=”” apenas=”” mostrar=”” de=”” lado=”” eu=”” estou=”” nesta=”” guerra”.<=”” p=””>3. Leia Daniel 3. Compare a adoração da imagem ali com a adoração da imagem em Apocalipse 14. O que podemos aprender dessa história, que pode nos ajudar a entender a questão da marca da besta?

Resposta: Na Babilônia foi assim; na atualidade também um poder humano (político) força as pessoas a adorarem imagens (ídolos) contra a ordem divina, que ordenou para não adorar outros deuses.

A adoração de uma imagem em Babilônia foi ideia do rei e a adoração da imagem da besta (nestes tempos finais) será de um governo (poder político ou a besta que subiu da Terra – Apoc. 14:1). A ordem de adoração confronta com o 2° mandamento (Não farás para ti imagem de escultura) e com o 4° mandamento (adorar só ao Senhor que fez o Céu e a Terra). O que nos assusta é que em Babilônia, o rei usou de violência para exigir adoração e com a adoração da imagem da besta não será diferente como está em Apoc. 14:15-17: “Como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.

“No próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta: daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem” (O Grande Conflito, 445, 448).

Serão momentos difíceis, mas Deus protegerá o Seu povo como sempre fez e sempre fará.

Ilustração: “Não sou maometana, sou cristã”, disse uma menina armênia diante da aproximação dos turcos nos dias da Primeira Guerra Mundial. Muito zangados, eles bateram nela e a jogaram por sobre o muro aos cães selvagens do mato. Na manhã seguinte eles ficaram surpresos quando olharam por sobre o muro e a viram dormindo com a cabeça deitada sobre um dos cães. Eles a pegaram e ela olhou-os e repetiu: “Não sou maometana, sou cristã.” Os supersticiosos turcos, vendo que nenhum mal lhe havia acontecido, venderam-na e dentro de poucos dias ela foi enviada a um orfanato cristão onde viveu e serviu a Jesus muitos anos.


Apocalipse 14)

A maior escolha que as pessoas terão que fazer para fechar o Grande Conflito está em um futuro bem próximo, ou seja, a quem adoraremos afinal: o Cordeiro ou a Besta? À medida que a volta de Jesus se aproxima, a adoração tornar-se-á um assunto bem mais frequente do que agora o é. É claro que vamos precisar definir de que lado estaremos no conflito final.

Ilustração: Na guerra civil americana, aconteceu de certa ocasião o general Kuster estar tomando conta de certa região do Texas. Ele entrou com seu exército em uma propriedade e foi atacado por uma moça com uma vassoura. Os soldados a detiveram e o general perguntou surpreso para a moça. ” o=”” que=”” esperava=”” fazer=”” com=”” esta=”” vassoura=”” moça?=”” espantar=”” nosso=”” exército?”=”” ela=”” respondeu:=”” “não=”” senhor,=”” procurava=”” apenas=”” mostrar=”” de=”” lado=”” eu=”” estou=”” nesta=”” guerra”.<=”” p=””>Terça
“Vejam Aonde os Seus Caminhos os Levaram”
(Jeremias 29:10-14; Ageu 1)

A melhor forma de Deus Se comunicar com a humanidade é através do Seu amor. Deus deixou bem claro que a nação em que Ele foi o Senhor alcançou um nível de felicidade, prosperidade e conquista como nenhum outro. Ele deixou escrito isto: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Sal. 144:15). Outros povos que adoram outras divindades, olham com surpresa para os cristãos e desabafam da sua admiração pelo Deus do Céu e a diferença dos seus deuses. Eles dizem: “Os nossos deuses só nos castigam e nos deixam à mercê da nossa própria culpa. Deus, porém, demonstra extremo amor para com Seus adoradores dando amor e perdão”.

Ilustração: Um soldado perguntou a um cristão se Deus perdoa ao pecador arrependido. Perguntou-lhe o cristão: “Quando a sua capa se rasga ou suja, o senhor a abandona como objeto inútil?” Respondeu o soldado: “Não. Eu a conserto, lavo e continuo a usá-la”. Assim, o cristão disse: “Se o senhor tem tanto cuidado com uma simples vestimenta, como quer que Deus abandone a Sua própria imagem, embora manchada e desfigurada peto pecado? Ele cuida e recupera para Seu louvor.”

4. O que Jeremias 29:10-14 fala sobre o caráter de Deus? Que esperança podemos tirar desse texto, para nosso contexto pessoal?

Resposta: Deus é bondoso e misericordioso, pois retirou o Seu povo do cativeiro. Ele quer nos dar paz e esperança, pois quer o nosso bem; Ele deseja restaurar a vida do povo castigado, mas precisamos buscá-Lo com sinceridade na adoração.

O povo de Israel se envolveu em muita idolatria e Deus permitiu que fossem levados cativos para Babilônia, onde ficaram 70 anos. O Senhor, porém, não os abandonou e mostrou-lhes até onde eles chegaram com a rebeldia; assim os retirou de lá com Sua mão poderosa e os trouxe para a terra onde moravam, tornando-os outra vez, dignos do chamado para ser o “povo do Senhor”. A reconstrução do templo seria uma tarefa a ser feita por eles, mas embora tivessem o poder de Deus dirigindo, eles tiveram muitas interferências e desvios.

5. Leia Ageu 1. O que desviava a atenção do povo da obra de Deus? O que tem desviado nossa atenção hoje? Como evitar esse problema?

Resposta: O povo não tinha ânimo para reconstruir o Templo porque cada um estava se preocupando com suas casas luxuosas. Para evitar isso em nossa vida cristã, devemos seguir a orientação de Jesus: “Mas buscai primeiro o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mat. 6:33).

Uma noite de domingo o pastor de uma igreja estava fazendo perguntas a uma candidata para o batismo. Era uma jovem de treze anos. O pastor perguntou se ela sabia se estava verdadeiramente convertida ou não. A resposta foi: “Eu sei que estou convertida e que Cristo vive no meu coração”. Perguntou-lhe o pastor: “E como você sabe disto?” Disse a menina: “Eu sei, porque antes qualquer coisa chamava a minha atenção e eu não aprendia nada de Jesus como meu salvador. Agora sinto que tudo referente a Jesus fica no meu coração e vivo dessa fé que me anima a seguir fiel, mostrando aos outros o quanto Ele me ama e deseja amá-los também”. Sintonizados com Jesus nossos caminhos serão abençoados.


Quarta
Onde Estão Agora os Seus Antepassados?
(Zacarias 1:1-6)

Quando nos propomos realizar uma obra para o Senhor nosso Deus, temos que fazer o melhor que nossas forças permitirem, porque isto demonstrará gratidão, zelo, cuidado e amor para com a obra e o nome do nosso amado Senhor e Salvador que nos libertou da escravidão do pecado.

Ilustração: Há muitos anos atrás, uma jovem estava sendo vendida como escrava. O vendedor gritava pela melhor oferta por aquela bela jovem, enquanto descrevia sua beleza e falava de suas habilidades. Ainda sendo oferecida à multidão de compradores gananciosos, apareceu um homem que deu o maior lance. A moça foi vendida. Aquele homem, no entanto, pegou o recibo da venda e o entregou à moça, dizendo: “Aqui está o recibo. Agora você é livre”. A moça, comovida pela atitude daquele homem, insistiu em ficar ao seu lado e ser sua escrava, voluntariamente. Sua insistência foi tamanha que o comprador acabou aceitando sua proposta, e a moça passou a ser sua serva voluntária. Ao realizar as tarefas do lar aquela ex-escrava fazia-o com uma dedicação e um cuidado tão grande que deixava qualquer um admirado. Suas palavras, no entanto eram: “Faço agora tudo por gratidão, porque reconheço o presente que recebi com a liberdade em minha vida”. E nós, será que temos mostrado reconhecimento a Deus pelo que fez para nós, através das nossas atitudes para com Sua obra e o serviço cristão?

O povo de Israel teve que ser advertido pelo profeta Ageu e, depois, pelo Profeta Zacarias, para despertar a respeito de suas atitudes relacionadas com a reconstrução da Casa do Senhor. Eles demoraram 12 anos para completar a reconstrução demonstrando em muitos momentos desinteresse e falta de visão sobre Quem habitaria o Templo.

6. Que tema, encontrado em boa parte da Bíblia, aparece em Zacarias 1:1-6? Como a realidade da livre escolha humana é revelada no texto?

Resposta: Zacarias nos fala sobre a rebeldia das pessoas que se afastam de Deus e são chamadas ao arrependimento. Deus nos mostra como as experiências do passado deveriam nos orientar sobre escolhas certas e erradas.

Quando Deus castiga, Ele não o faz por vingança, mas por amor para recuperar aquele que errou e que possui a habilidade de escolher entre o certo e o errado. Muitas vezes permite que as pessoas assumam as conseqüências de suas escolhas, mas fica por perto amparando com Seu gracioso amor. O patriarca Jô, inclusive, que sofreu muito, declarou: “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-poderoso. Porque Ele faz a chaga, e Ele mesmo a liga; Ele fere, e as Suas mãos curam” (Jó 5:17 e 18). Assim, aprendemos com as experiências do passado como conquistar as promessas divinas para o presente e para o futuro. Nossa maior esperança, no entanto, está na pessoa de Jesus a quem devemos adorar pela salvação e justificação.

“Cristo é capaz. Cristo está disposto, Cristo almeja salvar todos os que vierem ter com Ele! Falai às pessoas em perigo e levai-as a contemplar Jesus sobre a cruz, morrendo para possibilitar que Ele as perdoe” (Meditações Matinais, 1992, pág. l27).

Ilustração: Uma mulher que estava à beira morte, ouviu a mensagem do Evangelho e aceitou Jesus como seu Salvador. Sabendo-se doente em fase terminal, perguntou ao médico quanto tempo de vida ainda lhe restava. O médico, depois de muita relutância, dada a insistência, respondeu que se continuasse no hospital, poderia viver quatro meses; se fosse para casa, talvez não durasse dois meses. Espantado, o médico ouviu a paciente dizer. “Então prefiro ir para casa, para contar aos familiares sobre a salvação e a vida eterna”. Então, foi levada para casa e, quando descansou no Senhor, havia 24 pessoas prontas para o batismo.


Quinta
A Oração de Neemias
(Neemias 1)

Deus sempre cumpre o que promete, mas esbarra muitas vezes na disposição humana para realizar Seus milagres em favor da Sua obra. Neemias estava trabalhando para o rei da Pérsia e soube que a reconstrução do templo enfrentava muitos problemas com criadores de problemas e com a falta de consagração de muitos que estavam na obra de reconstrução. Então, ele resolveu orar a Deus, depois de ficar em jejum e choro. Eis sua oração incluindo-se entre o povo.

“E Neemias disse: Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado. Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos Que ordenaste a Moisés, teu servo” (Neemias 1:5-7).

7. Leia a oração de Neemias 1, em resposta ao que ele ouviu, e comente:

(1) Por que Neemias, que, tanto quanto sabemos, foi fiel, incluiria a si mesmo entre os que haviam pecado contra o Senhor? Dn 9:5, 6

Resposta: Como Daniel, Neemias se incluiu entre o povo, clamando e intercedendo pelo perdão dos pecados. Fez um tipo de Jesus assumindo a culpa.

(2) Que tipo de oração é esse, e por que é tão importante? Êx 32:31-34; Tg 5:16

Resposta: Neemias fez uma oração em que assumia a culpa do povo, assim como Moisés fez oferecendo sua própria vida quando o povo adorou o bezerro de ouro e pedindo perdão.

(3) De que modo a condicionalidade da profecia está revelada nessa oração?

Resposta: Se o povo transgredisse a lei, seria castigado; se confessassem e se arrependessem seriam restaurados. Por isso Neemias assumia a responsabilidade espiritual da conversão e arrependimento do povo. Sua oração era um compromisso com Deus.

(4) Com base em que ele fez seu apelo ao Senhor, em favor do povo? Em outras palavras, por que o Senhor devia ouvir essa súplica? Gn 12:1-3; Êx 6:4, 5

Resposta: Neemias tomou como base a promessa feita a Abraão de dar-lhe a terra e na aliança feita com o povo de Israel no Sinai de colocá-los em Canaã, pois eram o povo de Deus.

Deus tem prazer na obediência e quer ver Seu povo feliz longe dos pecados e cumprindo sua missão como anunciador da salvação a outros. A oração de Neemias visava o perdão divino e a restauração para que o povo voltasse a cumprir o seu papel profético. Neemias era solidário e orou assumindo toda a culpa e pedindo perdão por todos.

Ilustração: É a falta de solidariedade e cooperação que leva a pessoa a dizer: “Por que vou colocar uma azeitona na empada do outro se com duas azeitonas a minha empada fica mais gostosa? Porque vou servir de escada para que outros subam?”. Neemias não pensava assim e se entregou plenamente pelo povo que amava. Para ele, servir era o seu lema de vida.


Sexta
Conclusão

Ao encerrarmos o estudo dessa semana devemos estar conscientes de que podemos adorar a Deus em muitos lugares consagrados por Ele e que só nos pede obediência como resultado da salvação que nos ofereceu.

Na lição desta semana focalizamos o povo de Israel caindo em apostasia e sendo levado cativo para Babilônia como sinal da descrença que demonstraram a respeito das advertências proféticas sobre a invasão da terra pelo inimigo e da destruição da Casa do Senhor. Deus, porém, tem um coração amoroso e se compadece do seu povo como um pai se compadece do filho que ama. Ele sempre envia Seus mensageiros para trazer os apelos de consagração para que as bênçãos retornem a Seus filhos.

Assim como Israel, nós almejamos um dia estar na Canaã celestial e Deus nos tem alertado com Sua Palavra sobre Sua vontade para nossa vida e como deseja que nos consagremos plenamente para que nossa adoração aqui na Terra, seja um treinamento para a adoração lá no Céu.

IlustraçãoAdoração no Céu: Muitas vezes no Apocalipse João nos deixa visualizar como é o culto no Céu, e este culto é sempre de adoração e louvor. Não lemos a respeito de orações feitas lá, mas sim de cânticos de gratidão. Quando Deus preparou um lugar para Seu povo, Ele o preparou tão perfeito e maravilhoso que ninguém poderia pensar como pôde ser preparado. Encontramos ali perfeitamente previstas todas as coisas de que necessitamos. Lá não ouviremos queixas, e nem haverá pedidos de quaisquer coisas necessárias. Receberemos mais do que pudermos imaginar, sem pedir. No Céu não haverá necessidade de se exercer a disciplina espiritual e não haverá lugar para a intercessão. Mas haverá oportunidade de louvar, a fim de que cada um possa dar expressão ao seu sentimento. Não haverá meros ouvintes que obtenham somente um pequeno reflexo do beneficio do culto celestial, mas haverá culto de louvor universal vindo de cada coração.

Para alcançarmos esse céu e participarmos desse culto, precisaremos preparar nossa fé para superarmos as provações desta vida, onde o inimigo quer invadir o terreno do nosso coração dado a Deus e assim nos fazer cativos dos pecados criados por ele. Deus, porém, deseja nos aperfeiçoar e nos tornar mais consagrados. Para isto ele nunca nos abandona.

Ilustração: Conta-se uma interessante história acerca de Leonardo da Vinci. Um dia ele começou um novo quadro. Escolheu o assunto, determinou a perspectiva, fez o esboço, aplicou as cores e desenvolveu o pano de fundo. Então, por razão desconhecida, ele parou, estando a pintura ainda inacabada. Chamando um dos seus alunos, da Vinci pediu-lhe que a terminasse. O aluno ficou apavorado. Como terminar um quadro de um dos maiores mestres da pintura? Protestou sua incapacidade para uma tarefa tão desafiadora. O grande artista, porém, silenciou-o, dizendo: “O que eu fiz não o inspira a dar o melhor que você tem?” Na verdade, é essa a pergunta que Jesus nos faz hoje. Ele começou a pintar o quadro da sua vitória há dois mil anos. Sua vida, mensagem, morte, ressurreição e presença viva deram início à grande pintura da redenção do mundo. Ele nos deu a tarefa de terminar o quadro. Mas há uma diferença. Leonardo Da Vinci deixou o aluno sozinho; Jesus jamais nos abandona, Ele nos ajuda na tarefa.

Oremos a Deus e agradeçamos por Sua presença nos animando na fé em todos os momentos que já passamos e teremos de passar.


“De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmos 3:5).

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