por: Alex Escher
Texto-chave:“Exaltem o Senhor, o nosso Deus; prostrem-se, voltados para o Seu santo monte, porque o Senhor, o nosso Deus, é santo”(Sl 99:9, NVI).
Objetivos
- Compreender a santidade de Deus e como esta santidade é revelada no Antigo e no Novo Testamento, na lei e testemunhada até mesmo pelas potestades das trevas.
- Estudar o conceito correto da santidade bíblica como é apresentada nas escrituras e suas implicações na vivência cristã.
Verdade Central
Em um mundo dinâmico, marcado por constantes mudanças sociais e culturais, encontramos um conceito imutável nas escrituras: Deus é Santo! Nossa geração parece ter se esquecido desta verdade. Muitos não se preocupam mais em atender o celular na igreja ou navegar na internet enquanto o pregador apresenta a mensagem bíblica. No entanto, esse assunto requer nossa mais diligente atenção. A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 13, alerta para a verdadeira adoração e o temor a Deus como um princípio para aqueles que vivem no tempo do fim.
“Está Escrito”
É impossível separar a mensagem do Antigo e do Novo Testamento. Alguns têm argumentado que o Deus revelado no Novo Testamento é diferente do que é revelado no Antigo. Essa não é uma posição aceita pelos adventistas do sétimo dia, nem é uma posição ensinada na Bíblia.
- A expressão “Assim diz o Senhor” e “Está Escrito” aparecem constantemente no texto bíblico (Cf. Jer 7:1-3 e Mateus 4:4) dando autoridade à mensagem agregada e lembrando quem é o verdadeiro autor. Aquilo que o profeta escrevia era considerado a própria palavra de Deus.
- Deus era considerado tão sagrado pelos escritores antigos que havia um instrumento de escrita exclusivo para se escrever o nome de Deus.
- Será que hoje, temos dado a devida atenção ao que Deus escreveu através dos seus profetas? Como posso adorar a Deus se minha vida está em desacordo com aquilo que é a expressão de sua verdadeira vontade?
Ser Separado
É sábado e estamos saindo de nossas casas para a igreja. Ao escolhermos no guarda-roupa que gravata usar ou que vestido vestir, estamos separando estes itens dos demais? No conceito bíblico, poderíamos dizer, por uma questão didática, que estes itens tornam-se “santos” ou “separados”.
Pense em coisas ou pessoas que foram separadas pelo Senhor nas escrituras:
- O Sábado
- O povo de Israel
Deus destaca-se de todos os deuses adorados no passado e no presente. Ao vislumbrar os lampejos da glória deste Deus, Moisés lançou-se por terra e temeu. O profeta Isaías dedica boa parte de seus escritos tentando descrever a glória deste Deus. Pense e responda: Deus necessita de minha adoração para tornar-se santo ou esta característica está associada aos seus atributos naturais?
Muitos têm buscado a santidade no estilo de vida ou regime alimentar que adotam. Outros para sentirem-se mais santos isolam-se da sociedade passando a viver no campo onde há pouca ou nenhuma convivência humana. Mas a verdadeira santidade não vem de uma atitude voltada para o eu, mas é resultado de uma associação com Aquele que verdadeiramente é santo.
Arrepender-se no pó e na cinza
Depois de suportar sofrimento desumano nas mãos de Satanás, Jó clamou: “Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5, 6, NVI).
Todos os profetas que no passado estiveram na presença de Deus saíram desta experiência relatando sua pequenez diante do Senhor dos exércitos.
Porque será que muitos em nossos dias que afirmam ter um compromisso com o Senhor e expressam uma vida de constante presença divina, são tão munidos de auto- suficiência e sentimento de superioridade para com os demais? Como explicar esta contradição?
“Afasta-Te de mim!”
Após a pesca milagrosa ou quando o Senhor acalma o mar, a reação dos que estavam com Jesus era a mesma dos profetas do Antigo Testamento.
Quando foi a última vez em que você examinou atentamente sua natureza pecaminosa? Uma visão terrível, não é? Qual é sua única esperança, e por quê?
Quando demônios falam
Demônios, que são anjos caídos, se lembram de quem Jesus realmente é, e mesmo eles, em sua maldade, ódio e rebelião, são constrangidos a reconhecer Sua santidade. Observe, também, que eles temiam que Ele os destruísse. Por que tanto medo? Deve ter sido porque, sendo tão cheios de pecados, mesmo os demônios temem diante da santidade de Deus, até certo ponto da mesma forma que os seres humanos pecaminosos fazem.
- Tenho reconhecido a santidade do Senhor?
- Como na minha vida de adoração tenho demonstrado reconhecer esta santidade?
Conclusão
“Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar… A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade”. Caminho a Cristo, pág. 18.