A Adoração

Louvor e Adoração

por: Sérgio e Magali Leoto

Introdução: Qual o objetivo principal das reuniões das Igrejas? Por que vamos aos domingos ao Templo? O que vamos fazer lá? Muitos, com muita simplicidade, responderiam espontaneamente: “Ouvir o sermão do pregador.”

Esse tipo de resposta acontece comumente, pela falta de informação bíblica sobre o propósito de Deus para o homem: Ser criado para o louvor da Sua glória (Efésios 1:6). Devemos apresentar a Deus um culto racional (Romanos 12:1).

– Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos. É evidente que Deus se utiliza de todas essas formas para falar aos corações e nos levar a tomarmos atitudes. Mas Ele quer que nos apresentemos, para que, OFEREÇAMOS LOUVOR e não, simplesmente, para que RECEBAMOS ALGO.

– Com o passar dos anos, o materialismo, existencialismo e outras influências que recebemos da modernidade afastaram dos momentos de adoração a CONTEMPLAÇÃO. Esta era anteriormente praticada, com freqüência, no meio do povo judeu, no período bíblico.

É tempo de resgatar a verdadeira adoração. Deus espera de nós uma maior intimidade com Ele, através do louvor.

1. Definição

De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”

2. Formas De Culto

De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”

a) O culto carismático – com manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando atitude dos adoradores em relação a Deus. É a livre participação dos que cultuam, através de gestos, movimentos corporais. gritos de aleluia e cânticos espirituais. Ex.: Este tipo é, principalmente, identificado em igrejas carismáticas pentecostais.

b) O culto didático e pedagógico – exercício pela pregação, ensino e exortação. Ex.: Muitas vezes é praticado por batistas e presbiterianos.

c) O culto eucarístico – valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A Eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Ex.: Igrejas luteranas, anglicanas e católicas, principalmente.

d) O culto kerigmático – (vocábulo grego “kerigma” quer dizer: proclamação). Focaliza a atenção sobre a evangelização dos não convertidos. As diversas partes do culto são direcionadas aos perdidos, para se entregarem a Jesus.

e) O culto diakonal – Deus é visto no irmão necessitado. As boas obras, a caridade, os atos de compaixão em favor dos que sofrem, passam a ser expressão de culto ao Senhor.

f) O culto koinoniático (do grego “koinonia”, que quer dizer: comunhão). O culto concentra-se na comunhão uns com os outros.

2.1 – Perigos
O culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:

a) o formalismo – que sacramenta o modo de adorar a Deus, anulando um contato vital com Deus.
Ex.: Igreja de Éfeso – Perdeu o primeiro amor, caiu no formalismo.

b) uma espontaneidade excessiva – que encoraja a liberdade, desprezando qualquer forma, criando confusão e desordem.
Ex.: Igreja de Corinto – Amando a liberdade, perdeu a santificação

2.2 – Veículo
A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração, coadunando isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa de Deus.

3. O significado da adoração

“Tu és o meu Senhor, outro bem, não posso senão a Ti somente”. (Salmo 16:2) Adoração deve exprimir a riqueza que Deus representa para o adorador.

3.1 – Nossa visão de Deus afeta nossas atitudes de adoração
J. B. Phillips, no seu livro “Seu Deus é Pequeno Demais”, (Ed. Mundo Cristão, SP), pg. 9 a 50, nos dá uma visão desta realidade, onde ele denuncia os conceitos inadequados que muitos têm sobre Deus, que impedem uma visão correta do Deus verdadeiro.

Exemplos:

  • O policial Onipresente – transforma sua própria consciência em Deus.
  • Tal pai, Tal Deus – uma transferência da imagem paterna.
  • O idoso antiquado – Deus como um velho “Papai Noel”.
  • O manso e suave – Deus, bonzinho e que não repreende.
  • O Deus dos 100% – quer de nós perfeição absoluta.
  • O Deus do escapismo – busca a Deus somente na hora dos problemas.
  • O Deus capturado – Igrejas que “capturam” Deus para suas 4 paredes, achando que são objetos exclusivos do Seu amor.
  • O Deus Diretor-Presidente – aquele que é grande demais para se importar com…
  • O Deus “de segunda-mão” – conhecemos a Ele pelo que os outros nos dizem.
  • O Deus “da desilusão” – o culpado por uma oração não respondida, da tragédia imerecida, Deus que é “desmancha-prazeres”.
  • O Deus “Negativo” – pessoas que têm um “masoquismo espiritual”, achando que Deus não lhe permitirá serem expansivos, alegres e bem sucedidos.
  • Imagem Projetada – enxergam a Deus através da imagem que têm de si próprios.
  • O Deus “da barganha” – só obedecem a Ele em troca de benefícios.

Quando temos uma visão deturpada sobre Deus, nossa adoração será distorcida. Precisamos conhecer Sua natureza e caráter, para adorá-lo de maneira mais significativa.

DICK EASTMAN, no seu livro “Digno de Louvor” (Ed. Betânia), apresenta-nos alguns atributos de Deus, com sugestões práticas para um louvor semanal, onde a cada dia é ressaltado um atributo divino. Exemplo:

  • 1ª Semana: Deus Pai, Tu és AMOR.
    És ETERNO e SINGULAR.
    Tu estás PRESENTE.
    És IMACULADO, GLORIOSO e GRANDIOSO.
  • 2ª Semana: Deus Pai, Tu és SANTO.
    És EXCELSO e FORTE.
    És DIGNO DE CONFIANÇA.
    Possues SUFICIÊNCIA.
    És INCOMENSURÁVEL e SÁBIO.
  • 3ª Semana: Deus, Tu és MAJESTOSO.
    És CRIADOR, POTENTE e CONSTANTE.
    Tu estás AO NOSSO ALCANCE.
    És GENEROSO e CAPAZ!
  • 4ª Semana: Deus Pai, Tu és JUSTO.
    És INVENCÍVEL, BELO e BONDOSO.
    Tu RESPONDES quando clamamos.
    És IMUTÁVEL e PERDOADOR.
  • 5ª Semana: Deus Pai, Tu és FIEL e RETO.
    És RADIOSO e PODEROSO.
    És SAÚDE, SEGURANÇA e PAZ.
  • 6ª Semana: Deus Pai, Tu és MISERICORDIOSO.
    És ALEGRIA, és INFINITO e ESTÁVEL.
    És MARAVILHOSO, ACESSÍVEL e SOBERANO.
  • 7ª Semana: Deus Pai, Tu és VERDADEIRO e PACIENTE.
    És CONHECEDOR de todas as cousas.
    És COMPLETO, VITORIOSO e BOM.
    Tu és CHEIO DE GRAÇA.

3.2 – Adoração é Meditação e Celebração.
A meditação nos prepara para gozarmos da comunhão com Deus. É o tempo que usamos a imaginação para trazer à mente tudo o que Deus já fez e fará por nós.

A meditação produz a expectativa que alimenta a esperança do adorador, que resulta num culto alegre e de celebração. Conseqüentemente, nossos cultos na igreja devem ser elaborados visando também expectativas dos ouvintes: participação e entusiasmo.

3.3 – Adorar é render-se (do grego: “proskuneo”).
Reconhecer a nossa inferioridade e a superioridade de Deus, colocando-nos à Sua inteira disposição. A ideia básica é a de submissão. O gesto de curvar-se diante de uma pessoa e ir até o ponto de beijar os seus pés.

Ex.: a intenção de Satanás na tentação de Jesus (Mateus 4:9, Lucas 4:7-8). Jesus responde: “Ao Senhor Teu Deus adorarás (proskunesis) e só a Ele darás culto (Mateus 4:10).

3.4 – Adorar é servir (do grego “latreia”)
Este termo é usado por Paulo em Romanos 12:1, para descrever o corpo entregue a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável. Ofertar a Ele toda a nossa potencialidade, capacidade, inteligência, energia, experiência e dedicação. Servir, como reconhecimento da transformação que Ele operou em minha vida. Ele merece o melhor do meu serviço, como forma de gratidão.

3.5 – Adorar é reverenciar (gr. “sebein”) a Deus, com temor (gr. “phobos”)
O verdadeiro adorador, tem uma reverente preocupação de fazer o que agrada a Deus, e fugir do que agrada ao diabo. João relata : “Sabemos que Deus não atende a pecadores, mas pelo contrário se alguém teme a Deus (gr. “theosebes”, que tem a mesma raiz de “sebein”) e pratica sua vontade, a este atende” (João 9:31).

Temos de reconhecer não apenas a Sua bondade, como também Sua severidade (Romanos 11:2 – considerai a bondade e a severidade de Deus). Reconhecer Sua justiça (Hebreus 10:31) – terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo). A santidade de Deus nos estimula a obedecê-lo (I Pedro 1:16 – sede santos, porque Eu Sou santo).

3.6 – Adorar é realizar serviço sacerdotal (do grego: “leitourgeo”).

  • O serviço dos sacerdotes no templo foi superado com o sacrifício de Cristo, o Sumo-Sacerdote, na cruz (Hebreus 7:26-28).
  • Paulo oferecia seu serviço pastoral às igrejas, como uma oferta aceitável a Deus (Romanos 15:16).
  • A obtenção de fundos para os carentes da igreja de Jerusalém chama-se “leitourgia” (2 Co 9:12) .
  • Os cristãos, quando servem aos irmãos, motivados pelo amor a Deus, exercem a “leitourgia” (Atos 13:2).

Quem serve a Deus serve a igreja e vice-versa.

4. Os Requisitos da Adoração

4.1 – Amor de todo o coração
Uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus (Romanos 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.

Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor.

4.2 – Amor Integral de Mente
(do grego “dianoia”- significa a capacidade de pensar e refletir.) A adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar a Deus com entendimento (Marcos 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Romanos 8:14; 5:5) e nos conceda o “Espírito de Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento dEle”(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo 4:23-24).

4.3 – Todo nosso esforço
Em Marcos 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O termo “força” (“ischuos”) implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa “gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus”.

JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – “Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos.”

4.4 – O passo da busca
A adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Salmos 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma “fachada espiritual”, de uma religiosidade externa.

4.5 – Auto-avaliação e arrependimento
Adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor. Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Salmos 51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude (“metanoia”- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (I João 1:9), pois abriremos caminhos para a adoração.

4.6 – Fé
“Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam”(Hebreus 11:6). A palavra “aproximar-se” no texto é um termo técnico para adoração, isto é, “aproximar-se a Deus em adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo”, conforme Hebreus 11:1. Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar: – “Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?”

5. Os Efeitos da Adoração

5.1 – Segurança
A adoração fortalece a confiança íntima (Filipenses 4:6-7). É uma “terapia” que levanta nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Salmos 37:5; Provérbios 3:5-6).

5.2 – Comunhão
A adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (I João 1:3). Faz desaparecer as barreiras entre os irmãos (Atos 2:4).

5.3 – Visão Transformada
Quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de Deus acima da própria segurança física.

5.4 – Evangelização
Um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mateus 4:19; Marcos 1:17; Lucas 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (Atos 1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder motivou toda a realização da tarefa missionária.

6. Obstáculos à Adoração

6.1 – Atitude Incoerente
Um espírito ferido, amargurado, de incredulidade, ou ressentimento, ou vingança, cobrança pela dívida moral do passado de outro, impedem uma adoração real. É necessário retirar do íntimo todo e qualquer espírito faccioso se pretendermos nos aproximar de Deus (Mateus 5:23-24).

6.2 – Falso Ritualismo e Tradicionalismo
Toda prática que faz parte da liturgia das igrejas teve sua origem em boas intenções. Entretanto, o bom desejo por um culto ordeiro, muitas vezes acarreta na implantação de atividades que, com o tempo, vão sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se uma porta aberta para um falso ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas, bem como uma crescente convivência com a hipocrisia. Devemos lembrar que Deus examina nossas intenções mais íntimas, muito antes de começar a adorá-lO. Portanto, se há hipocrisia, o Senhor exige arrependimento e a volta à Sua Palavra, não aceitando o continuismo de rituais e tradições desprovidos da verdade.

6.3 – A Rotina
Assim como em nossa vida surgem hábitos que regulam o nosso dia-a-dia, com muita facilidade a rotina pode caracterizar os cultos. Estes tornam-se monótonos, com repetições cansativas, sendo um obstáculo à adoração.

Quando a rotina toma conta, o adorador precisa estar disposto a pensar, a mudar os hábitos estéreis e revitalizar o “resto que estava para morrer” (Apocalipse 3:2).

Quem se “acostuma” com Deus será condenado por causar-lhe cansaço, como aconteceu com Israel no tempo de Isaías (Isaías 1:14).

6.4 – Amor às coisas do mundo
As vaidades humanas, os prazeres, pessoas, lugares, desejos e pensamentos que consciente ou inconscientemente tomam o primeiro lugar de Deus, nos impedem de adorar ao Senhor em espírito e em verdade. “Se você se encontra amando qualquer prazer mais do que as orações ou a Bíblia, qualquer casa mais do que a de Deus, qualquer pessoa mais do que Cristo, você está correndo o perigo do mundanismo” (citação de Guthrie, registrada em “Adoração Bíblica”, p.131, Ed. Vida Nova, Dr. Russell Shedd).

6.5 – Pecado não confessado
Somente após a confissão do pecado, tendo a confiança no sangue purificador de Cristo, teremos livre acesso ao Trono da Graça (Hebreus 4:16). No Velho Testamento, antes do sacerdote oferecer sacrifícios a Deus pelo pecado dos outros, ele era obrigado a purificar-se por seus pecados (Êxodo 30:17-20).

6.6 – O Desinteresse e a Ingratidão
A época em que vivemos, notabiliza-se pelos grandes empreendimentos e mudanças rápidas. Os meios de comunicação (rádio, TV e jornais), aprimoram-se para cativar cada vez mais as nossas mentes. Muitos cristãos com isto, mostram desinteresse pelos valores eternos, ocupando seu tempo e mentes com seus interesses e preocupações, deixando pouco espaço para os elementos da adoração: louvor, comunhão, oração e gratidão.

6.7 – A Preguiça e a Negligência
Os motivos que geram a preguiça são comuns: sono, o contágio por outros preguiçosos, e um ambiente onde o culto não é valorizado. A pessoa desmotivada, deixa alguma coisa ocupar o lugar de prioridade, que antes pertencia ao Espírito. Ocorre a diminuição da “fome” pela comunhão com o Senhor. Como conseqüência natural, vemos um aumento da negligência às coisas de Deus. O irmão André (Missão Portas Abertas) disse que é mais fácil “esfriar” um fanático do que “esquentar” um cadáver.

6.8 – Repressão Satânica
O inimigo detesta ouvir as pessoas louvando a Deus. Foi o profundo ciúme de Satanás em relação a Deus que causou sua queda. Ele tenta desanimar e suprimir todo louvor dirigido a Deus por parte dos crentes sinceros.

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