por: Guilherme Kerr Nossa fé, cristã e evangélica, tem profundas raízes no judaísmo. Jesus, o Messias, filho de Deus e Salvador do mundo é também o prometido e esperado de Israel e das nações. Deus é o Pai eterno e Criador de todas as coisas (“do mundo e tudo o que nele há” (Atos 17:24)), mas também é claramente identificado como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. É muito importante manter esta identidade. Digo porque: Vivemos num mundo pós-moderno onde a verdade tornou-se relativa – não existe mais, para muitos hoje em dia, uma verdade absoluta – […]
por: João W. Faustini O que pode de fato nos orientar com segurança nessa tarefa, não é o nosso favoritismo pessoal, o nosso gosto particular, nem o nosso costume ou a nossa cultura, mas sim, observar os importantes princípios bíblicos. Eles irão determinar o estilo do nosso louvor, porque são permanentes e não se alteram com a cultura nem com o passar dos anos. a) Princípio da Reverência Aparece em toda a Escritura. Deus exige de nós completo respeito e reverencia: Deus disse a Moisés: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que […]
por: Mário Jorge Lima Dando asas à imaginação sobre um sonho tão sonhado Não é errado sonhar. E nem tentar imaginar aquilo que tanto queremos. Gosto muito de deixar a imaginação fluir e construir um cenário hipotético do que seria o primeiro culto dos remidos na cidade santa. Ainda que possa parecer presunçoso, eu me imagino lá, presente, pela graça, tão somente pela graça de Deus. Muito provavelmente, é um dia de Sábado. Ao redor do trono, diante do nosso maravilhoso Deus, com vestes brancas, todos nós salvos, os 144.000, a grande multidão de remidos, homens, mulheres e crianças, pessoas […]
por: Héber Carlos de Campos Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos… (João 4:22) Jesus Cristo colocou, de forma inquestionável, a possibilidade de uma falsa adoração: adorar a Deus sem conhecê-lo. Repreendendo a mulher samaritana, Ele disse: “Vós adorais o que não conheceis”. O pressuposto inequívoco da verdadeira adoração é o conhecimento do verdadeiro Deus. Oliphant Old disse que: Para Calvino, a base da adoração espiritual e pura dos gentios é a vinda deles para a verdadeira fé e para um conhecimento sadio da Palavra de Deus. A verdadeira adoração deve ser baseada no verdadeiro conhecimento […]
por: Rolando de Nassau Atendendo aos imperativos do mercado e da sociedade, atualmente a música-de-igreja, em certas congregações, é um prolongamento da música profana transmitida por certas emissoras de rádio. Nessas congregações, o canto é pretexto para imitação do comportamento observado nos palcos e platéias dos auditórios das redes de televisão. Nelas, o culto transforma-se em “show”. Tendo conhecimento dessa tendência em certas igrejas, certos produtores fonográficos e de filmes de vídeo consideram muito necessário o cancelamento da reflexão (por parte dos que pretendem prestar adoração a Deus), por ocasião da aquisição do louvor oferecido como mercadoria nos supermercados e […]
por: Flávio Araújo Garcia Cantamos para espantar males: “Quem canta, seus males espanta”; Cantamos para louvar a Deus: Reconhecimento pela vida; Cantamos agradecendo uma vitória antecipada: Esperança; Cantamos por um exaltado triunfo: Vitória alcançada em nossa vida. Cantamos porque o cântico sagrado descerra na alma as fontes do arrependimento e da fé, da esperança, do amor e da alegria. Cantamos porque a nossa confiança em Deus foi provada, quando clamamos Ele ouviu o nosso clamor, as súplicas, a angústia… Cantamos porque Jesus usou os cânticos sacros para enfrentar e resistir as tentações. Quando havia palavras cortantes, pungentes, de tristeza, de […]
por: Tércio Sarli Vivemos num mundo triste. Por toda parte o sofrimento, a angústia, a solidão, a dor! Em cada coração em cada lar, em cada vida, há sempre uma sombra de pesar uma mágoa, uma saudade. Aqui é um ente querido que partiu ceifado pela morte; ali, uma enfermidade que rouba a alguém a tranqüilidade e a alegria; acolá, é uma inimizade, um problema de família, uma preocupação, um desentendimento uma ansiedade. Pode-se ser feliz num mundo assim? Sim pode-se. Não que possamos ficar livres dos problemas todos. Enquanto estivermos neste mundo, estamos sujeitos à aflições e as dores […]
por: Paulo Roberto Barbosa “Pôs na minha boca, um novo cântico, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor” (Salmos 40.3). É agradável aos nossos ouvidos o cântico afinado e inteligível. Porém, será que essas coisas em si traduzem um perfeito louvor? Tem se presenciado muita gente cantando hinos sacros, até em ocasiões especiais, sem que ao menos apresente uma vida exemplar, um comportamento que dignifique o louvor prestado a Deus que é todo pureza, todo santidade, e que não pode ver o mal. Conta-se que Gandhi, sempre que viajava de trem pela Índia, […]
por: Marco Aurelio Brasil Lima Assim como para a ciência que expulsou Deus é um mistério a questão do surgimento da primeira partícula de matéria, para nós que cremos na existência de um Deus eterno, Todo Poderoso e cujo caráter é a quintessência do amor, é um mistério imaginar como surgiu a corrupção no universo perfeito que Ele criou. Nossa realidade é corrupta por natureza e por isso temos dificuldades para imaginar algo criado perfeito, sem vazio existencial, sem a dor da separação do Criador, sem desejos tão fortes quanto indefiníveis e sem problemas de comunicação e de relacionamento pode […]
por: Ron Owens A Quem Devemos Agradar? Tenho constatado que uma pessoa perdida ou desviada do Senhor consegue de fato se sentir bem na maioria dos nossos cultos de celebração hoje. Queremos que as pessoas se sintam bem quando entram. Não há nada de errado em tentar elevar o espírito das pessoas. Mas a música tem um poder de fazer com que o pecador se sinta confortável naquilo que chamamos de cultos de adoração. Isto ao ponto dele sair dizendo: “Quero voltar para este lugar. O que aconteceu lá me fez sentir bem.” Se é isto que está acontecendo ao […]
por: Alma Montgomery Blackman, Mus.D. Introdução Os negros adventistas estão fragmentados em suas percepções da música que é apropriada para a adoração a Deus. As diferenças culturais dentro das famílias, oportunidades desiguais de exposição à música e de treinamento musical, tradições musicais mutantes dentro de igrejas locais e a ampla diversidade no grau em que nosso clero, músicos e membros têm se dedicado ao estudo da música de igreja, tudo contribui para a fragmentação que estamos experimentando agora. Herança Musical Africana Durante a luta pelos direitos civis, quando os negros americanos redescobriram um interesse em retornar às raízes na África, […]
A verdadeira adoração é sempre produto de uma perspectiva da grandeza de Deus e da nossa pequenez.
por: Hugo Dario Riffel “Cantai ao Senhor com ações de graças; entoai Louvores, ao som da harpa, ao nosso Deus”. – Salmo 147:7 A prática do canto congregacional não está baseada numa tradição humana, mas é uma instituição de origem divina, que remonta a tempos anteriores à criação do mundo. O próprio Lúcifer sentiu-se atraído pela influência do canto nos primeiros períodos de sua rebelião. Diz-nos o Espírito de Profecia: “Ao ascenderem os cânticos de louvores, em melodiosos acordes, avolumados por milhares de alegres vozes, o espírito do mal pareceu subjugado; indizível amor fazia fremir todo o seu ser; em […]
por: Ron Owens Adoramos a Deus porque o amamos. Foi por isto que nascemos: para adorar. E adoramos como indivíduos e como igreja a fim de atribuir ao Senhor o valor e a honra que lhe pertencem, e para apresentar-lhe nossos corpos como sacrifício vivo. No Novo Testamento, adoração envolve tudo isto. Na Nova Aliança, o adorador torna-se a oferta de adoração. No Velho Testamento, os cordeiros que eram sacrificados não sabiam o que estava acontecendo; eram sacrifícios mortos. Mas no Novo Testamento, a oferta torna-se um sacrifício vivo. Um sacrifício vivo sabe o que está acontecendo. Nós, os que […]
por: Hugo Dario Riffel A religião verdadeira, entendida como a íntima comunhão espiritual entre Cristo e o crente, a presença e inspiração do Filho de Deus em todos e cada um dos atos da vida do cristão, não exige nenhum rito especial para a sua realização. Por outro lado, a arte, pura intuição lírica, carece de finalidade em si mesma. Não obstante quando se associa aos atos religiosos, apresenta um efeito utilitário definido, mas espiritual, pois participa da mais elevada das atividades humanas: a relação com o Ser Supremo. De todas as artes, há uma que tem predominado na vida […]