Quando alguém diz que gosta de determinado tipo de música sempre haverá alguns que chamarão seu gosto de mal gosto, mas isto talvez não traga maiores complicações que uma simples divergência de opinião. Mas quando se fala de música religiosa as coisas parecem ser diferentes.
Quando no livro de Amós (capítulo 5) se lê que Deus pede para que “se afaste dEle o barulho dos instrumentos de louvor” deve-se entender que Ele não está dizendo que se pare de tocar qualquer instrumento musical que seja.
O sentido da música não está mais na letra nem na harmonia dos sons, mas na agitação. Isto me parece estar em consonância com a cultura atual em outros níveis.
Precisamos reconhecer que existem muito poucas tradições de música de adoração atuais que, efetivamente, inculcam a palavra de Cristo musicalmente a ponto de Sua palavra habitar em nós ricamente.
A tecnologia da música criou um novo nicho de mercado de entretenimento, enquanto as autoridades eclesiásticas ficaram paradas e foram pegas de surpresa.
Muitas vezes nós confundimos nossa teologia com nosso estilo, resultando, no final, em uma teologia confusa. É uma falta de atenção.
Há estilos que claramente não têm lugar no culto comunitário, e é hora de os cristãos responsáveis em um nível pastoral se arrependerem do relativismo cultural que tão facilmente nos envolve.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Há uma crescente animosidade contra pessoas e igrejas que resistem em aceitar a música de som alto com bateria. Quais serão os motivos? Será preconceito? Será influência do inimigo?
Por Que os Adventistas Estão Insatisfeitos Com Seu Estilo de Culto?
Não tem nada para fazer? Você está em um lugar chato? Com pessoas chatas? Talvez você é quem esteja chato.
O evangelho é a boa nova de Jesus, que consiste em compreender fatos históricos associados com a obra salvadora do Deus-homem e seus decorrentes benefícios.
Dentro de uma perspectiva adventista, tratar músicos como celebridades midiáticas é substituir o espaço da adoração pelo do entretenimento, correndo-se ainda o risco de dar lugar a um exagero de devoção próximo à idolatria!
Basta que o culto seja apenas culto com adoradores que adoram em Espirito e em verdade. O mundo suplica por cultos assim.
Muitos insistem em que, unindo-se aos mundanos e conformando-se aos seus costumes, poderiam exercer uma influência mais forte sobre os ímpios. Mas todos os que adotam tal método de proceder, separam-se desta maneira da Fonte de sua força.