Música, um Olhar Para Dentro
A música de louvor é extraordinário meio de aproximação, ou reaproximação, da criatura com o Criador. E de convencimento que leva à conversão, porque toca, ao mesmo tempo, coração e mente.
A música de louvor é extraordinário meio de aproximação, ou reaproximação, da criatura com o Criador. E de convencimento que leva à conversão, porque toca, ao mesmo tempo, coração e mente.
112 belas histórias de hinos favoritos, clássicos e contemporâneos, para enriquecer os momentos de louvor nas igrejas e nos lares
Os cristãos primitivos praticavam três tipos de salmodia: a antifonal, a responsiva e a direta; um quarto tipo era uma combinação de antífona e responsório.
Esta, talvez, seja a característica mais marcante dos salmos em relação aos demais livros da Bíblia: eles foram escritos com o objetivo específico de louvar a Deus.
por: Rolando de Nassau Tenho o costume de colecionar os boletins dominicais das igrejas evangélicas que visito. Observo que os programadores das ordens de culto fazem constar, ao lado dos títulos dos hinos, os respectivos nomes dos autores e compositores. Para eles é mais importante indicar os estrangeiros: Scriven/Converse (HCC-165), Martin (HCC-33), Boberg/Manuel (HCC-52), Spafford/Bliss (HCC-329) e Hoffmann/Showalter (HCC-330), estes seriam os indicados. Talvez seja mais útil para os musicistas, mas para o cultuante comum seria interessante saber quem são os que escrevem em português as letras originais ou traduzidas dos hinos que ele canta.Em minha opinião, para os hinos […]
por: Paulo Hamel Como se pode definir um hino, e por mais critérios devem ser avaliados? Agostinho, em seu comentário do salmo 148, escreveu: “Sabeis o que é um hino? É o cantar para louvar a Deus. Se louvais a Deus e não cantais também não expressais hino algum. Se louvais alguma coisa não relacionada com o louvor a Deus, também não expressais hino algum”.[1] Hino cristão é um poema lírico, concebido com reverência e devoção, destinado a ser cantado e que expressa a atitude do adorador para com Deus, ou os propósitos de Deus na vida humana. O hino […]
Os hinos são uma expressão do culto. São o feliz e grato reconhecimento do homem a um Deus digno de ser adorado, um Deus Todo-Poderoso, a sua confissão de que reconhece a Deus como seu Criador, e de curvar-se diante de um Deus transcendente.
Os hinos compostos no século XIX eram um produto de seu tempo e falavam diretamente às pessoas daquele tempo. Alguns deles, por motivos variados, romperam a barreira do tempo e ainda hoje soam belos. Outros, porém, não envelheceram muito bem. Por isso, de vez em quando são substituídos por novos hinos.
por: Rolando de Nassau O Papel dos Hinos Na primeira parte da discussão deste tema, vimos que os salmos eram usados no Templo de Jerusalém e nas sinagogas; nas igrejas cristãs, durante a época apostólica; que no século III elas passaram a cantar hinos, mas as heresias fizeram com que as autoridades eclesiásticas impusessem a volta à salmodia, que predominou, na Igreja Católica, até o século XX, apesar da prática temporária, no século XIII, dos cânticos; que no século XVI o protestantismo luterano prestigiou a hinodia, mas o calvinista e as denominações evangélicas apegaram-se à salmodia, até que, no século […]
por: Rolando de Nassáu A Controvérsia dos Cânticos Cântico, para efeito da discussão do tema, é poema de intenção religiosa; caracteriza-se por sua subjetividade, expressão de sentimentos e pessoalidade. Desde a década 50 do século passado, os hinos vêm sendo abandonados, e são substituídos pelos cânticos (“corinhos”). Alegam os defensores dos cânticos que estes são novos e vieram renovar o canto congregacional. Na verdade, não são novos: já existiram, pelo seu caráter, na igreja primitiva, no século XIII (“laudi spirituali“) e na 6a.edição do “Cantor Cristão” [CC] (1896), no fim do século XIX. Todavia, cremos que podem ser testados, para […]
por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho [*] Tem havido uma ênfase muito grande no Antigo Testamento, em nossas igrejas. Esta ênfase se verifica inclusive nas pregações e nos cânticos. Isto não é mau, em si. O autor deste trabalho é professor de Antigo Testamento e disciplinas correlatas, e autor de vários comentários exegéticos de livros do Antigo Testamento e se sente bem nesta porção da Bíblia. O problema é que alguns parecem esquecer que somos cristãos, somos regidos pelo Novo Testamento, que interpreta o Antigo, que somos filhos de nova aliança, prometida em Jeremias 31.31 e concretizada na instituição da […]
por: João Wilson Faustini Não será preciso ir muito a fundo no assunto para descobrir que a “situação”, ou seja, o “problema” atual das igrejas em geral, não é só a música. E um problema bastante complexo, porque envolve conceitos teológicos, conceitos do que seja adoração, culto, e varia conforme os costumes, a cultura, etc. Uma das razões que também temos de considerar, é que o conhecimento humano evolui, e há estilos de vida e de arte para cada época e cultura. Muitos pastares têm reclamado que não conseguem mais controlar ou disciplinar a ordem do culto. Se por um […]
por: Paulo Hamel O homem percebe instintivamente o valor da música em seu esforço de glorificar a Deus, e tornou-a parte de sua adoração, a partir da Criação. Declarou um escritor: “A música da igreja é o meio peculiar, dado por Deus a seus filhos para Lhe devolverem louvor e adoração de uma forma que tem sido característica marcante da comunidade que oferece culto, e isto desde os primeiros tempos em que o povo se ajuntava para adorar a Deus”.[1] O Cristão necessita do amparo poético dos hinos e a exaltação que a música proporciona, que tornam o cristianismo vivo […]
por: Rolando de Nassáu Dos três principais Reformadores (Martin Luther, Huldrich Zwingli e Jean Calvin), Calvino era provavelmente o menos capacitado para a técnica musical, mas era um esteta, conhecia as ideias e teorias musicais da Idade Média e da Antiguidade. Conscientemente, eliminou a admissibilidade do aproveitamento da tradição católica, da música erudita e das canções folclóricas profanas (ver: http://www.nassau.mus.br). Sua atitude em relação à música era condicionada por sua estrita obediência à Bíblia. Acreditava que a música tinha origem divina e função espiritual. Preocupava-se com a possibilidade de ocorrerem abusos na execução musical, causados pela vaidade do executante. Por […]
por: Carlos Renato de Lima Brito Culto de domingo à noite. [*] Começa o tempo de adoração. Os cânticos são entoados com fervor e emoção. Uma leitura das Escrituras é feita. É dada a palavra ao pastor para que ele dê os avisos. Mais uma oração é feita pelo dirigente. Ouviu-se uma bela música especial. Depois disso o dirigente anuncia: “agora vamos abrir os nossos cantores cristãos para o hino 396”. Então é perceptível o desinteresse daqueles irmãos que sentam, geralmente, na última bancada da Igreja. Alguns até deixam transparecer seu desgosto com a escolha mais tradicional com uma interjeição […]