Cientistas estão tentando entender como amnésicos podem perder toda a memória da vida passada, mas ainda assim lembrar-se de música. A resposta talvez seja que as memórias musicais ficam guardadas em uma parte especial do cérebro.
Ele nunca tinha tocado piano ou algo parecido – e nunca teve a menor inclinação para isso. Naquele momento, porém, seus dedos pareciam encontrar as teclas por instinto e, para seu espanto, continuavam tocando uma melodia que fazia muito sentido.
Um estudo recente conduzido pelo departamento de psiquiatria da Unifesp, encontrou evidências de que o ensino de música tem efeito positivo no desempenho acadêmico de crianças e adolescentes, além de melhorar suas habilidades de leitura.
Cientificamente, a música é um fenômeno vibratório: partículas de ar são postas em movimento e quando essas partículas entram em contato com a matéria, também a colocam, por sua vez, em movimento.
De acordo com estudo publicado recentemente no periódico Frontiers in Neuroscience, cantar em coral pode sincronizar o ritmo cardíaco das pessoas.
Quem gosta de música clássica tem mais um motivo para colocar Vivaldi nos fones de ouvido: quando a música é do tipo inspiradora, alegre, ela ajuda a concentração.
Alguns pais colocam Mozart para tocar para seus filhos, na expectativa de que isso os torne mais inteligentes. Outros impulsionam as crianças a fazer aulas aulas de piano ou violino. A música é comprovadamente benéfica ao desenvolvimento das crianças.
Existe uma região em nosso cérebro chamada “tálamo”. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão e inteligência.
Segundo uma nova pesquisa, a música pode ajudar a melhorar o equilíbrio e evitar quedas entre os idosos.
Praticamente todo mundo já passou por isso: ficar o dia todo com uma música na cabeça, cantando repetidamente apenas uma parte dela, odiando-a cada vez mais.
Desligue o som, se você está estudando ou realizando uma tarefa importante. O que você ouve enquanto tenta concentrar-se pode lhe confundir e prejudicar sua capacidade de memorizar e recordar informações.
Uma equipe de pesquisadores ingleses descobriu que música alta faz com que o cérebro ache o gosto do álcool mais doce, o que por sua vez faz com que as pessoas em bares e baladas bebam mais.
A música mexe com os sentimentos e ajuda a fixar ideias, conceitos. Talvez por isso Andrew Fletcher, estadista escocês do século 18, tenha escrito: “Deixe-me escrever as canções de uma nação e não vou me preocupar com quem escreve as suas leis.”
Muitos não precisam de provas científicas para saber que se exercitar sem música pode ser a pior coisa do mundo. A música distrai, estimula, enfim, torna todo o processo (chato e cansativo para alguns) mais tolerante.
Em um de seus trabalhos, Spintge mostrou que a exposição de um paciente a sessões musicais de 15 minutos antes de uma operação provoca sensação de bem-estar capaz de reduzir o uso de anestésicos e sedativos em até 50%.