Artigos Técnicos

A Técnica do Maestro I

por: Angelino Bozzini O que está por trás dos gestos do regente A figura do maestro ou regente ainda é envolta numa atmosfera de magia e mistério. E, se é verdade que para a realização de um concerto seja necessário um toque mágico, 99% do trabalho depende de muito conhecimento, uma boa técnica e um profundo estudo prévio das partituras. É importante salientar que, embora a técnica da regência tenha evoluído, fundamentando-se hoje em critérios objetivos, o ponto decisivo é que haja uma comunicação efetiva entre maestro e músicos. Isso quer dizer que é possível um maestro, mesmo sem um […]

A Técnica do Maestro II

A Técnica do Maestro II

por: Angelino Bozzini Como funciona o código gestual do regente Vamos analisar neste artigo alguns elementos básicos da técnica da regência. É importante frisar desde o princípio que existem diferentes “escolas” de regência, e elas chegam a postular diretrizes opostas. A única regra fundamental válida para todas é a de que o gesto, por si só, deve transmitir com clareza a ideia musical do regente. Muitos acreditam que basta ao maestro ser um bom músico para poder reger um grupo instrumental. Essa é uma ideia totalmente equivocada. Seria como achar que um excelente violinista poderia tocar um oboé sem um […]

Como Deixar o Regente do Coro Maluco

por: Alexandre Reichert Filho – Chegue atrasado! Faça bastante barulho, para incomodar todo o mundo. – Converse na hora em que o Regente estiver falando. – Faça com que ele precise repetir tudo pelo menos três vezes. – Demore bastante para pegar sua pasta com as músicas. – Dobre, rasgue, e perfure sua cópia da música. – Se ele diz que é para abrir na página quatro, olhe na página cinco. – Ignore completamente suas instruções de fraseado, andamento, volume de voz, e todas essas “coisinhas sem importância”. – Reclame da música – ele vai ficar encantado. – Deixe seu […]

Educação Musical x Musicoterapia

por: Claudia Drezza Murakami A educação musical e a musicoterapia não se contradizem, e sim se potencializam e complementam. Elas estão muito próximas porém com enfoques diferentes, pois na educação musical o enfoque é pedagógico e na Musicoterapia é terapêutico. A musicoterapia na educação musical pode auxiliar no desenvolvimento psicopedagógico e em dinâmica de grupo em sala de aula. Mostra Rosa (1990, p.18) que: Ao longo de toda a história, o conhecimento da música se faz presente no ser humano que, de início, descobre os sons e os ritmos em seu próprio corpo e natureza ao seu redor, depois desenha […]

Música e Cognição

por: Patrícia Lima Martins Pederiva e Rosana Maria Tristão Qual o processo pelo qual o cérebro processa, codifica, armazena e produz música? Diversas pesquisas têm sido realizadas com o intuito de compreender estes processos (Abe & Okada, 2004; Oura & Hatano, 2004). Weinberger (1999) afirma que, de um modo geral, os pesquisadores que estudam os processos “cognitivo-musicais” têm por objetivo compreender os mecanismos cerebrais que envolvem a percepção musical. Um das formas de abordar este problema é a partir da localização de neurônios, estudando se estes respondem seletivamente aos elementos básicos da música. Os tipos de pesquisas, bem como os […]

A Construção do Cérebro

Cientistas mostram que as experiências durante a infância alimentam os circuitos nervosos e determinam o futuro da inteligência.

Testemunho a um Sensível Regente de Coro

(Uma Mensagem de Conselho Abordando Muitas Facetas da Música e do Músico) Foi-me mostrado o caso do irmão S________ que ele seria um peso à igreja, a não ser que entrasse numa relação mais íntima com Deus. Ele é convencido. Sente-se ofendido se alguém questiona as suas ações. Se achar que um outro foi escolhido antes dele, sente-se injustiçado. … O irmão S________ tem bom conhecimento de música, mas a sua educação musical é de tal índole que se adapta mais ao palco de um teatro do que à solene adoração de Deus. Numa reunião religiosa, o ato de cantar […]

A Voz na Música Sacra

A Voz na Música Sacra

por: Joêzer Mendonça Há um tipo de voz conhecido como “voz pequena” que define tanto a incapacidade de cantar em alto volume quanto a atitude consciente de cantar com economia de recursos vocais. Vou tratar aqui do segundo quesito. (…) Os cantores evangélicos não inventaram nenhum modo de cantar. Ao mesmo tempo em que suas interpretações estão fundamentadas em sua própria concepção do que seria a voz ideal para determinado estilo musical, essas interpretações também estão calcadas quase inevitavelmente nas performances dos cantores seculares. No Brasil, quais são os modos de performance que influenciam os cantores evangélicos? Desde os anos […]