Estudos Bíblicos: Adoração

Estudos Bíblicos: Adoração – Lição 08 – Conformidade, Concessão e Crise na Adoração


“Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal” (Hebreus 5:14).

Prévia da semana: A conciliação entre as nossas próprias inclinações e as claras orientações de Deus pode levar à falsa adoração, mas a mensagem de Elias nos chama ao arrependimento, obediência e adoração ao único Deus verdadeiro.

Leitura adicional:Gênesis 6:5-8; Deuteronômio 12:8; 13:17, 18; I Reis 11:1-13; 18; Jeremias 17:5; Malaquias 3:164:6; Mateus 6; Apocalipse 14:6-12.


Domingo
Introdução
Adorando sem pressões

Segundo o ditado, “aves com as mesmas penas voam juntas.” Agimos de acordo com esse pensamento quando analisamos o caráter de alguém considerando o das pessoas com quem ele ou ela se identifica. É fato que o caráter das pessoas associadas pode não ser a prova conclusiva do caráter da primeira. Contudo, isso pode oferecer pistas de alguns pontos em comum entre elas.

A adolescência é frequentemente caracterizada pelas pressões de grupo. O indivíduo é forçado a mudar seus valores e comportamento para se adequar a um grupo. Esse indivíduo pode ser incitado a fazer coisas que normalmente não faria e que são contrárias às suas crenças. Como resultado, ele compromete seus princípios e, a longo prazo, perde sua identidade pessoal.

Na Bíblia, verificamos que o antigo Israel falhou em manter sua identidade como povo escolhido de Deus. Em vez de adorarem ao Senhor da maneira pela qual Ele os havia instruído, os israelitas passaram a adorá-Lo da forma que lhes era conveniente. Para garantir proteção militar, os reis de Israel fizeram alianças políticas com nações idólatras. Tais alianças frequentemente eram na forma de casamentos entre nações e concessões do tipo: “Eu escovo suas costas se você escovar as minhas”. Aos poucos, as práticas pagãs dessas nações gentílicas infiltraram-se em Israel a ponto de o povo se esquecer de adorar ao verdadeiro Deus que tinha, sem falhar, mostrado a eles Seu abundante amor e graça.

A questão principal no conflito cósmico ainda continua a mesma: A quem adoraremos? Paulo nos exorta: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:1, 2).

Nesta semana estudaremos como a conformidade com o mundo exige compromisso com ele e, consequentemente, gera uma crise na adoração.

Mãos à Bíblia
1. Leia Gênesis 6:5; Jeremias 17:5; João 2:25; Romanos 3:9-12. Como a Bíblia descreve o coração humano? Que lições podemos tirar dessa realidade? Que aspectos da cultura procuram apagar essa verdade de nossa consciência?

As Escrituras nos advertem: o coração humano é enganoso. Ninguém está imune ao mal. Por isso, temos que ser cuidadoso sem nossa compreensão do que é o “mal”. Algumas coisas são claramente más. Qualquer pessoa iria considerá-las ruins. O mal, no entanto, pode ser muito mais sutil. Coisas que o mundo, a cultura e a sociedade veem como normais podem ser precisamente o que a Bíblia condena.

2. Leia e compare Deuteronômio 12:8 e 13:18. Que diferença crucial aparece nesses versos? Por que é tão importante entender essa diferença?

Bongga L. AgnoMuntinlupa City, Filipinas


Segunda
Evidência
Morte para corações modernos

Desde o Gênesis até a atualidade, o mal reina no coração dos homens e mulheres e causa um impacto negativo em sua adoração a Deus. Quase não existem diferenças entre a maldade que vemos agora e o mal do qual lemos no primeiro livro da Bíblia.

As ideias de adoração geralmente significam “morte”para os corações modernos. A prova disso é o fato de que muitas pessoas estão demasiadamente ocupadas, sem tempo para adorar a Deus. Elas se deixam guiar pelas coisas terrenas em vez de priorizar a adoração, da qual, muitas vezes, sequer se lembram. Isso ocorre constantemente conosco. Focalizamos tanto nossas atividades seculares, a aquisição de bens materiais e recursos financeiros que deixamos de adorar a Deus, de pensar nas coisas celestiais.

Para muitos de nós, é estranho pensar no culto com algo fundamental para a salvação. Apesar de a maioria das pessoas viver de forma agitada, apenas uns poucos têm o desejo sincero de adorar seu Criador. Como fez Caim, alguns comprometem suas práticas de adoração, imaginando que Deus vai compreendê-las. Mas, como aprendemos na história de Caim, o Senhor não pode aceitar tais compromissos. Costumamos julgar o amor de Deus como garantido, pensando que Ele aceita nossa crença sem obediência.

Satanás nos leva a crer que aquilo que ele oferece é mais compensador do que as coisas que Deus nos concede. Satanás quer nos persuadir de que a adoração a Deus não é algo fundamental em nossa vida. Tal pensamento gera uma intensa crise espiritual. Quando falhamos em nossa adoração a Deus, gradativamente O afastamos de nosso cotidiano e, com isso, nos arriscamos a perder a salvação.

Pense nisto
1. O que fazer para não nos desviarmos do verdadeiro foco da adoração? 2. Pense em sua agenda diária e semanal. Compare o tempo que você destina à oração e leitura da Bíblia com o tempo gasto na internet, trabalho, estudo e demais atividades seculares.Como equilibrar sua adoração e as demais atividades? 3. O que você pode fazer para vivenciar a rotina semanal em atitude de adoração?
Mãos à Bíblia
3. Leia I Reis 11:1-13. Por que a apostasia de Salomão foi tão grave? Qual foi sua causa? Como essa apostasia afetou a adoração, a fé e o sistema religioso de Israel? Que lições podemos tirar do perigo de fazer concessões?

Talvez a frase mais reveladora nesse texto seja a afirmação de que “à medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses” (1Rs 11:4, NVI). Em outras palavras, isso não aconteceu da noite para o dia. O homem fiel, dedicado e piedoso revelado na Bíblia não se afastou do Senhor de repente. A mudança ocorreu aos poucos, uma pequena concessão aqui, outra ali. As concessões de Salomão sobre a adoração em Israel trouxeram um impacto negativo, que continuaria por muitas gerações.

Allen Y. BanoBongabon, Filipinas


Terça
Exposição
Progressão para regressão

Antes do Dilúvio, havia tanta maldade na Terra que Deus Se arrependeu de ter criado os seres humanos. Em vez de adorá-Lo, eles “adoravam a paixão egoísta -comer, beber, divertimentos – e recorriam a atos de violência e criminalidade se seus desejos e paixões fossem interferidos” (Ellen G. White, Manuscrito 24, 1891).

Entretanto, a maior tentação a que os israelitas estavam sujeitos era conformar-se com as nações pagãs ao redor deles. Adequar-se a tais culturas significava, mais cedo ou mais tarde, aceitar as práticas idólatras dessas nações e, portanto, adulterar a adoração ao único Deus verdadeiro. Foi por isso que Deus ordenou a destruição de todos os ídolos e altares de religiões idólatras que fossem encontrados nas terras que Ele estava concedendo aos israelitas. Na verdade, era tão importante que Israel continuasse sua adoração a Deus que Ele designou uma parte especial para isso nos Dez Mandamentos. (Êxodo 20:2-6; Mateus 22:34-40). Criar um ídolo e adorá-lo é uma agressão à própria natureza de Deus. Se Seu povo se conforma com tais práticas, torna-se ineficaz e irrelevante como representante de Deus na Terra.

Fidelidade a Deus é necessária para uma vida cristã vibrante. Somente Ele é digno de nossa adoração. Nossa fé em Deus é importante para Ele. Fomos feitos para servi-Lo e adorá-Lo.

Compromisso (I Reis 11:1-13; 18). Compromisso é geralmente visto como algo necessário e positivo. Por exemplo, Salomão pensou que casar-se com mulheres de nações idólatras da vizinhança para garantir bons laços diplomáticos seria algo sábio. Contudo, tais casamentos estavam em direta violação dos preceitos de Deus (Deuteronômio 17:17; I Reis 11:1, 2). Tomar uma esposa, então outra, e depois ainda outra, pavimentou o caminho para a infiltração da prática da falsa adoração de suas esposas entre os hebreus (I Reis 11:4-8).

Gradualmente, Salomão construiu a estrada com compromisso. “Suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses” (I Reis 11:4), e a estrada continuou até a sua própria queda (I Reis 11:11).

Outro exemplo dos perigos do compromisso é visto na vida de Acabe, um monarca conhecido por sua força militar, mas que era fraco em seu relacionamento com Deus. Seus pequenos atos de compromisso levaram à morte alguns dos profetas do Senhor. Jezabel, sua esposa, nunca era refreada em suas ações para usurpar a verdadeira adoração a Deus e instituir práticas idólatras. Comprometer nosso relacionamento com Deus é sempre uma progressão para a regressão.Ao agirmos assim, estamos colocando nossa confiança em coisas materiais ao invés de em nosso Criador.

Crise (Jeremias 17:5; Malaquias 3:164:6). O Velho Testamento está repleto de exemplos de desobediência que levaram à crise. Há uma grave crise se aproximando, a qual ocorrerá em virtude do contraste entre o povo de Deus e aqueles que escolhem desobedecer a Ele; entre aqueles que permanecem fiéis em seu relacionamento com Deus e aqueles que são infiéis a Ele. Note que a conformidade com a adoração errônea levou o povo antigo de Deus a um compromisso e, como resultado, a uma inevitável crise. O mesmo acontecerá no conflito por vir.

A questão central no Éden era: a quem Adão e Eva adorariam? Devido à escolha que fizeram, a quem ou o que as pessoas adoram será o ponto principal até que o Éden seja restaurado. “No tempo do fim, restarão apenas dois grupos de pessoas no mundo: aqueles que temem e adoram o Deus verdadeiro e aqueles que odeiam a verdade e são adoradores do dragão e da besta.”1

A verdadeira adoração não se trata meramente de as pessoas adorarem no primeiro, no sexto ou no sétimo dia da semana. Trata-se daquilo que reina em nosso coração, em nossos pensamentos, em nossas ações. A adoração, em seu significado mais profundo, nada mais é que relacionamento. “Jesus usa a relação de amor entre Pai e Filho como ilustração do tipo de relacionamento que Seus discípulos deveriam ter com Ele. Assim como o relacionamento de Jesus com o Pai precede obediência, também deveria o relacionamento dos discípulos com Jesus preceder a obediência deles para com Ele.

‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’ (João 14:15).”2

1 Ranko Stefanovic.Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, p. 444, 445.2 Seventh-day Adventist Believe, p. 159, 160.

Pense nisto
1. Para os discípulos, qual era a sua “progressão para regressão”? Como Cristo respondeu a esse problema? 2. Explique por que a adoração é sempre um assunto de relacionamento. 3. Considere seus hábitos de culto. O que eles dizem sobre a pessoa ou os objetos com os quais você tem um relacionamento? 4. Releia a citação final da lição de hoje e responda cuidadosamente às seguintes perguntas: Você guarda os mandamentos de Deus porque O ama ou porque precisa guardá-los para ser salvo? Por que é impossível guardar os mandamentos de Deus sem amá-Lo?
Mãos à Bíblia
4. O que I Reis 12:25-27 nos diz sobre o poder e a influência que a adoração pode ter sobre a mente humana?

Examine o relato sobre a falsa religião estabelecida por Jeroboão, que iria finalmente separar Israel da adoração ao verdadeiro Deus, em Jerusalém (I Reis 12:25-33). Observe que, mesmo com as semelhanças em relação à adoração ao verdadeiro Deus (Jeroboão sabia que sua falsa adoração deveria ter muitos dos mesmos elementos da adoração com a qual o povo estava acostumado), esse culto contradisse a maior parte dos claros conselhos do Senhor: (1) Ofereceu sacrifícios e ordenou sacerdotes não levitas (v. 31-33); (2) fez bezerros de ouro para adoração (v. 28); (3) fez de Betel um lugar de culto (v. 29); (4) dez de Dã um lugar de culto (v. 29); (5) instituiu uma festa para rivalizar com a festa dos tabernáculos (v. 32); (6) edificou santuários nos lugares altos (v. 31).

Felixian T. FelicitasSilang, Filipinas


Quarta
Testemunho
A importncia da religião verdadeira

“A lição para aprendermos da história desta vida pervertida é a necessidade da dependência contínua sob os conselhos de Deus, para cuidadosamente vigiarmos a tendência de nosso percurso e para reformarmos todo hábito calculado a nos afastar de Deus. Ensina-nos que grande cautela, cuidado e oração são necessários para manter imaculadas a simplicidade e a pureza de nossa fé. Se desejamos subir à mais alta excelência moral e atingir a perfeição do caráter religioso, que discriminação deve ser usada na formação de amizades e na escolha de um companheiro para a vida!” (The Health Reformer, maio de 1878).

“A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é necessário nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Haverá de comunicar-nos voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto.

É o fruto da operação do Espírito Santo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 189).

“Cristo viu que era necessário fazer alguma coisa. Numerosas eram as cerimônias exigidas do povo, sem a devida instrução quanto ao sentido das mesmas. Os adoradores ofereciam seus sacrifícios sem compreender que eram símbolos do único sacrifício perfeito. E entre eles, não reconhecido nem honrado, achava-Se Aquele a quem prefiguravam todos os seus cultos. Ele dera instruções quanto às ofertas. Compreendia-lhes o valor simbólico, e via que estavam agora pervertidas e mal-interpretadas. O culto espiritual estava desaparecendo rapidamente. Nenhum laço ligava os sacerdotes e principais ao seu Deus.

A obra de Cristo era estabelecer um culto totalmente diverso.” (Ibid., p. 157).

“Os judeus foram levados ao erro, à ruína e à rejeição da glória do Senhor porque não conheciam as Escrituras nem o poder de Deus. Uma grande obra está diante de nós, para levar os homens a tomara Palavra de Deus como a regra de sua vida, para não fazerem compromisso com a tradição e o costume, mas para andarem em todos os mandamentos e ordenanças do Senhor” (Review and Herald, 17 de julho de 1888).

“Uma simples forma de cristianismo não tem o mínimo valor. Ela é destituída de poder salvador, não tendo em si nenhuma energia reformadora. Uma religião confinada ao culto de sábado não emite raios de luz aos outros” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 339).

Mãos à Bíblia
As coisas foram de mal a pior no reino do norte, especialmente quando surgiu a questão da adoração sob o reinado de Acabe e Jezabel. É nesse contexto (1Rs 17-19) que chegamos à famosa história do confronto entre Elias e os profetas de Baal. É aqui que podemos ver quão longe as concessões os haviam levado.

5. Leia I Reis 18. Observe a diferença nos “estilos de adoração” entre Elias e os falsos profetas. Que lições importantes podemos tirar sobre a questão da adoração?

Madonna Lourdes MorenosSilang, Filipinas


Quinta
Aplicação
Benefícios da adoração

Muitas pessoas, dentre as quais algumas que se consideram cristãs, não sabem como fazer de Deus sua prioridade. É por isso que a adoração não está em alta nos dias atuais. A maioria das pessoas está tão envolvida com o que o mundo tem a oferecer que não consegue dar a Deus um lugar de destaque em sua vida. Como fazer dEle nosso interesse principal? Como podemos abrir o coração a Ele, de forma que viva em nós e motive tudo o que fazemos, principalmente nosso culto a Ele? Eis algumas formas pelas quais podemos melhorar nosso serviço de adoração:

Lembre-se de quem é Deus. Ele é todo-poderoso, onipotente e amoroso. É o nosso Criador, Redentor, Mediador, Confortador e Amigo, que deu a vida por nós para que pudéssemos ser salvos do pecado e viver com Ele pela eternidade.

Aceite que somos pecadores. Com essa aceitação, precisamos ter em mente que Deus pode nos transformar por meio do poder do Espírito Santo. Temos fraquezas que, pela atuação do Espírito Santo, podem se transformar em frutos (Gálatas 5:16-26). A menos que aceitemos Deus e permitamos que Ele habite em nosso coração, não somos nada. Vamos adorá-Lo com temor, pois sempre nos ouve e nos perdoa quando Lhe pedimos.

Saiba que a vida é curta. Não existe outro momento para adorarmos a Deus a não ser durante o tempo em que estivermos vivos. Visto que não sabermos quando morreremos, precisamos permitir que nossa vida seja uma constante devoção a Deus. Adorá-Lo é uma forma eficaz de crescer nEle. Por isso, é importante tratar Deus como prioridade em nossa vida. Aqueles que não separam tempo para adorar a Deus, dizendo que têm muita coisa para fazer, não compreendem que colocá-Lo em primeiro lugar faz com que tudo mais se resolva.

Não seja enganado pelo mundo. Os valores do mundo não estão de acordo com o que o Senhor deseja para nós. Não permitamos que as coisas deste mundo desviem nossos olhos de Jesus (Jeremias 17:5). Somos apenas turistas neste planeta. O Céu é o nosso lar, e adorar a Deus ajuda-nos a chegar lá em segurança.

Mãos à Bíblia
6. Tendo em mente a história de Elias no Monte Carmelo, leia Malaquias 3:164:6. Qual é a mensagem do Senhor ali? Como podemos entender essa “mensagem de Elias”, no contexto dos eventos dos últimos dias e de toda a questão da adoração?Apocalipse 14:7-12.

Assim como João Batista, a quem Jesus Se referiu como “Elias” (Mateus 17:11-13), tinha uma mensagem de reforma, arrependimento e obediência, Malaquias deixa claro (Malaquias 4:1, 5) que “Elias” virá novamente pouco antes do fim do pecado e do mal. O livro de Apocalipse proclama a mensagem de advertência para a última geração, um chamado à obediência e à adoração do Deus Criador. Assim como aconteceu com Elias, no Monte Carmelo, de maneira muito dramática, as pessoas terão que fazer uma escolha de consequências eternas.

Dulce RegachueloBano, Filipinas


Sexta
Opinião
Adorando em um mundo virtual

A linha que separa a verdade do mal fica ainda mais tênue quando nos tornamos displicentes com relação à nossa adoração a Deus. Quando negligenciamos o culto ao Senhor, ficamos mais suscetíveis às tentações, pois nosso discernimento a respeito do certo e errado sofre prejuízos.

Nesta era de tecnologia, os estudantes raramente usam livros ou vão às bibliotecas para fazer seus trabalhos de casa. Tendo um computador e uma conexão com a internet, por que se incomodar em andar até a biblioteca quando a pesquisa pode ser feita em uma lanchonete, um restaurante de fastfood, ou mesmo no aeroporto? A internet provê excelentes fontes de informação. É um vasto espaço para pesquisas e divulgação de ideias. Fora isso, ela nos ajuda a localizar amigos com quem perdemos o contato há muito tempo e nos mantém em sintonia com os contatos atuais. Até esta data, existem aproximadamente 200 websites de redes sociais disponíveis, excluindo sites de namoro. Eu mesma tenho experiências nessas páginas virtuais e confirmo a existência de vantagens em seu uso. Contudo, constantemente me pergunto: Quanto tempo gasto nessa atividade? Esse tempo poderia ser empregado de algum modo melhor?

A internet, apesar de todos os seus benefícios, pode nos levar a comprometer nossa fé e nossas práticas de culto. A tecnologia certamente pode simplificar nossa vida e convenientemente resolver alguns de nossos problemas, mas também pode nos manter longe de Deus.

Em Deuteronômio 13, Israel foi relembrado de que até mesmo membros da família podem nos levar a outros deuses que nos escravizam, afastando-nos do relacionamento com o Criador. Que ao aproveitarmos os confortos deste mundo, tais como os que a tecnologia oferece, ainda ouçamos o convite de Deus para buscá-Lo em primeiro lugar. Se aceitarmos esse convite, nada poderá nos afastar dAquele a quem adoramos.

Pense nisto
1. Como a internet pode ser usada para espalhar o evangelho de forma eficaz? 2. Considere a quantidade de tempo que você gasta com a internet e as razões que o levam a isso. Você está usando esse recurso para aproximar-se de Deus ou para se afastar dEle?
Mãos à obra
1. Utilizando uma concordância bíblica, separe alguns versos sobre adoração para iniciar um estudo bíblico a respeito desse tema, individualmente ou com um pequeno grupo. 2. Pense em maneiras para se envolver mais nos serviços de culto de sua igreja. Execute-as. 3. Compare sua vida antes e depois de sua experiência de conversão. A adoração tem tornado sua vida diferente? Como?

Eva Veronica A. RegachueloQuezon City, Filipinas

Tags: