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Danceterias – Elas São Excitantes!

por: Ivair Augusto Costa

“Bem aventurado o ‘cristão’ … que não se detém no caminho (locais e ambientes) dos pecadores;… Salmo 1:1
O Caminho dos pecadores é cercado de locais e ambientes onde existe a excitação.

Os Pecadores, por definição, são aqueles que não fazem a vontade Deus; qual é a vontade de Deus? “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação”. I Tessalonicenses 4:3

A diversão implica na satisfação do EU; é a sistemática do prazer. Os mais populares ambientes de diversão oferecem esse prazer em níveis diferentes.

Nesta ambiente mundano ocorre um processo chamado de Superestimulação Sensorial; aqueles que se expõem a tal processo, acabam não encontrando nenhum estímulo nas atividades da Igreja.

A Superestimulação Sensorial ocorre ao nível dos sentidos, as vias de acesso ao cérebro, que são expostas ao máximo para o estímulo desencadear uma descarga de Drogas no cérebro, oferecendo níveis de prazer.

O exemplo clássico é de uma Danceteria; luzes, cores, globos cintilantes, feixes de laser, som alto, ritmo alucinante, movimentos erotizados e contato corporal na dança, tudo para superexcitar os sentidos e desencadear as Drogas como a Adrenalina, Noradrenalina e Dopamina. Quem freqüenta um lugar como este, ao entrar na igreja, ou participar dos programas da mesma, não sente prazer algum. Dizem que a programação é chata, o ambiente é triste, não há brilho e a freqüência na igreja perde o sentido…

São adultos e jovens que tiveram seus sentidos excitados, pois se expuseram a ambientes que afetam suas mentes e o comportamento, e querem essa excitação na igreja. Podem argumentar que são dois locais diferentes e de objetivos diferentes, e que o homem é inteligente para saber diferenciar as atividades que ali são feitas. Mas nosso cérebro não sabe diferenciar o prazer e sua origem; se soubesse os viciados em droga não teriam dificuldades em administrar o vício. O prazer que as drogas oferecem (até as drogas endógenas) não pode ser uma experiência abusiva, super estimulante, pois o vício se estabelece. Precisamos entender que as drogas endógenas podem nos viciar e alterar nossos hábitos, conceitos e modificar nossa adoração.

O que vemos nos entretenimentos do mundo é uma super estimulação, para cativar os sentidos e levá-los a um nível em que as demais atividades sejam ignoradas, e o estímulo super valorizado; em teoria o vício das drogas ilegais faz isso com o usuário.

Teremos de fazer sacrifícios, pois quando nos acostumamos a determinados ambientes, é difícil depois se manter na Igreja.

A experiência do Cristão no Entretenimento, não deve ser excitante. Entreter-se de forma a se excitar apenas nos levará a desejar mais excitação, e buscar tal excitação onde ela esteja, mesmo que seja no caminho dos pecadores.

A Tecnologia sempre oferecerá níveis maiores e mais intensos de prazer; o entretenimento sempre oferecerá experiências melhores e mais incríveis. Quem imaginava a 20 anos atrás que poderíamos simular um vôo a planetas, ou a era dos dinossauros, em simuladores nos parques de Diversões Temáticos! Tais aparelhos oferecem a todos os sentidos uma experiência virtual prazerosa.

A tendência é termos entretenimentos cada vez mais excitantes. É uma tecnologia de fácil acesso e que reproduz experiências prazerosas e incríveis, que tendem a nos iludir nestes últimos dias; desviar nossa atenção das coisas espirituais, e criarmos valores paralelos que nos desvinculam do ambiente da igreja.

“Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra” Colossenses 3:2.

A danceteria é um desses ambientes, o ‘caminho dos pecadores´ onde as pessoas vão simplesmente para ouvir musicas estimulantes, dançar e exibir o corpo para o sexo oposto, se drogar com álcool ou drogas ilícitas e se relacionar.

O cristão precisa estar consciente que o objetivo da sua vida não é o prazer e a diversão; essas coisas devem estar atrás de outras prioridades como a espiritualidade, relacionamentos saudáveis, profissão e serviço cristão. Seguindo as tendências desse mundo estaremos excluindo a esses valores de nossa vida; estaremos nos assemelhando às pessoas deste mundo e nos ligando às coisas mundanas.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência (desejo) da carne, a concupiscência (desejo) dos olhos e a soberba (orgulho, vaidade) da vida, não é do Pai, mas do mundo”. 1 João 2:15


Ivair Augusto Costa é Farmacêutico, pós-graduado em Bioquímica Humana e Análise Clínicas; cursa Teologia no UNASP-EC; é Ancião e Diretor Jovem da IASD Extensão Universitária de E. Coelho


Fonte: https://palestrante.blogspot.com

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