por: Mac Dominick
Pragmatismo na Igreja – Uma Religião Orientada Para Resultados: Uma Apostasia com Propósitos
A Apostasia no Século XX Até 1965
Os homens do século XIX que moldaram as filosofias que iriam permear o futuro da sociedade tinham pouco em comum: Charles Darwin era formado em teologia, Charles Lyell era advogado, Thomas Huxley tinha uma graduação duvidosa em medicina, Jean-Baptiste Lamarck e Herbert Spencer não tinham nenhuma educação formal, Hegel e Marx tinham formação em filosofia. Entretanto, uma coisa que todos eles compartilhavam era o ódio a Deus e ao cristianismo bíblico. Até mesmo Wescott e Hort negaram a inerrância das Escrituras, e estavam determinados a remover a tradução do Textus Receptus do alcance do público. Esses foram os homens que lançaram o fundamento para as batalhas espirituais a serem travadas em todo o século XX – um século que veria organizações religiosas se desviarem da verdade, o surgimento da nação de Israel, as profecias do fim dos tempos tornarem-se realidade, e a enganação da Religião Orientada Para Resultados.
O mundo no início do século XX estava grandemente mudado em relação ao que existia no início do século XIX. As invenções e a produção em massa da Revolução Industrial provocaram uma transição rápida no mundo ocidental de uma sociedade agrária para uma sociedade consumidora e, com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, a mecanização avançada do mundo foi exibida na tecnologia da guerra moderna. Esse “admirável mundo novo” retornou dos horrores da guerra mundial com a reação filosófica exibida em uma tentativa da elite de estabelecer um governo mundial por meio da Liga das Nações. Sem o apoio dos Estados Unidos, essa organização falhou, mas as sementes de globalismo tinham sido plantadas na psiquê moderna. Além disso, a ideia do Reino de Deus na Terra foi expandida além das fronteiras do Império Britânico para uma liga honrada de todas as nações:
“‘A Liga de Nações’, disse o arcebispo de Canterbury em Genebra, ‘pode fazer muito para tornar o Reino de Deus uma realidade em nossas vidas… ‘A Liga de Nações’, diz o Dr. Jowett, tem como alvo ‘a transformação do reino deste mundo no Reino de Deus'” [1].
No centro dessa nova mentalidade do “pensamento de grupo” estavam organizações ocultistas e iluministas muito bem financiadas, como a Sociedade Teosófica, a Lucis Trust, e a Sociedade Fabiana, que finalmente promoveram os conceitos de socialismo dentro do pensamento corrente. Em 1925, foi acrescentado o elemento de darwinismo na consciência pública, e o conceito de “sobrevivência da espécie” aumentou a noção do século XIX de “darwinismo social”. Essas filosofias, quando misturadas dentro das atitudes e dos valores das massas humanas, diminuem a importância do indivíduo e elevam as virtudes do grupo. Biblicamente, isso está em contradição com os ensinos doutrinários do Novo Testamento, o amor de Deus e seu interesse pelo indivíduo e, finalmente, a salvação individual. Ao mesmo tempo, uma mentalidade de pensamento de grupo promove os falsos conceitos de “irmandade dos homens”, unidade eclesiástica, globalismo político e o sacrifício de indivíduos a fim de assegurar a “sobrevivência da espécie” – até mesmo o genocídio em massa para eliminar os “deficientes mentais” e outros elementos indesejáveis da sociedade que podem, posteriormente, tornar-se uma ameaça à espécie como um todo.
Modernismo x Fundamentalismo
Quando essas filosofias começaram a se infiltrar no cristianismo, o modernismo produzido na Alemanha quase dois séculos antes começou a infectar as grandes denominações nos Estados Unidos como um câncer incurável. As heresias desovadas no século XIX e que escarneciam das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus culminaram no dogma do modernismo do século XX:
- A Bíblia é o resultado de um processo evolucionário humano.
- Negação dos milagres.
- Nenhuma validade para os relatos bíblicos históricos (por exemplo, Adão ou Eva não existiram, o Dilúvio não aconteceu).
- Muitos eventos do Velho Testamento são meramente mitos.
- Não houve o nascimento virginal, negação da divindade de Cristo e da sua ressurreição física.
- As narrativas do Evangelho não são factuais.
- Nenhuma ideia precisa de como Jesus realmente era.
- Abordagem histórico-crítica para interpretar a Bíblia (2).
Não é necessário formação em Teologia para ver a correlação entre essas corrupções da verdade de Deus com a blasfêmia filosófica instigada no século XIX. As mãos de Hegel, Darwin, Marx, Wescott e Hort estão aparentes nessa clara aprovação contra o Deus Todo Poderoso. Nos anos 1900s, as filosofias desses homens estavam se alastrando como fogo entre as igrejas nos Estados Unidos, acendendo controvérsias ferozes dentro das denominações. Enquanto a maioria dos fundamentalistas tenha preferido lutar essas batalhas dentro de suas respectivas denominações até aproximadamente 1930, grupos separatistas mais tarde surgiram em todas as denominações, à medida que as lideranças caíam como pedras de dominó nas mãos dos liberais infiéis. A situação deteriorou-se ao ponto que algumas denominações recusaram-se até mesmo a produzir declarações doutrinárias oficiais que indicariam os hereges dentro de suas fileiras.
Foi nesse clima que apareceu o termo “fundamentalista”. Embora o termo tenha sido cunhado em 1920, foi explicitamente definido pelo Congresso Mundial dos Fundamentalistas, em 1976:
“O fundamentalista é um crente nascido de novo no Senhor Jesus Cristo que:
- Mantém uma crença inabalável na Bíblia, afirmando que a mesma é inerrante, infalível, e verbalmente inspirada por Deus.
- Crê em tudo o que a Bíblia diz.
- Julga todas as questões e a si próprio por meio da Bíblia.
- Afirma as verdades fundamentais da fé cristã histórica:
- A doutrina da Trindade.
- A encarnação, o nascimento virginal, o sacrifício vicário e expiatório, a ressurreição corporal, a ascensão ao céu e a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.
- O novo nascimento por meio da regeneração do Espírito Santo.
- A ressurreição dos santos para a vida eterna.
- A ressurreição dos perdidos para o julgamento final e a morte eterna.
- A comunhão dos santos, que são o corpo de Cristo.
- Pratica a fidelidade a essa fé, e dedica-se a pregá-la à toda criatura.
- Expõe e separa-se de toda distorção eclesiástica dessa fé, da contemporização com o erro, e da apostasia da Verdade; e
- Batalha diligentemente pela fé uma vez entregue aos santos.
Portanto, o fundamentalismo é uma ortodoxia militante com um zelo para ganhar almas. Embora os fundamentalistas possam divergir em certas interpretações das Escrituras Sagradas, nós nos juntamos em unidade de coração e propósito comum para a defesa da fé e a pregação do evangelho, sem contemporização ou divisão.
A não ser que um homem mantenha e defenda a fé das Sagradas Escrituras, e esteja interessado na salvação dos perdidos, ele não é um verdadeiro fundamentalista.” [3].
No mesmo Congresso, o Dr. Bob Jones Jr. eloqüentemente acrescentou:
“A própria palavra carrega consigo o choque das armas e o brado da batalha.” “Ela fala das ondas batendo contra uma rocha que está acima das águas marítimas – uma rocha que fica firme no meio da tempestade. O fundamentalista é um homem que toma as armas da armadura da graça e avança firmado no Senhor e na força do seu poder para lutar pela fé.” [4].
Homens de Deus como esse ficaram firmes contra a tempestade furiosa do modernismo dentro de suas respectivas denominações até aproximadamente 1930. Isto foi devido ao fato de que as principais denominações protestantes estavam todas originalmente baseadas nas doutrinas cardeais essenciais mantidas por todos os fundamentalistas, e seus credos e declarações de fé oficiais confirmavam o fundamento teológico básico dessas organizações. Mesmo com o número crescente de liberais dentro dessas organizações, a maioria dos que defendiam a verdade ardentemente acreditava que Deus lhes daria a vitória; e a denominação seria resgatada da matança modernista. Mais realisticamente, “os pastores e leigos conservadores simplesmente deixaram de compreender a extensão em que modernismo já tinha permeado seus seminários e agências”. [5].
Nos anos 1920, liberais bem patrocinados, como Harry Emerson Fosdick, continuaram a ofensiva contra o fundamentalismo. Fosdick, que era financiado pelo bilionário John D. Rockefeller, disparou um torpedo em 21 de maio de 1922 com seu sermão, “Os Fundamentalistas Vencerão?”, em que afirmava que doutrinas como “O Nascimento Virginal”, “A Inerrância das Escrituras”, e “A Segunda Vinda” não eram essenciais e ele as rejeitava. [6] Esse sermão também serviu para sinalizar que a tolerância liberal com aqueles que defendiam a ortodoxia estava muito reduzida, e os credos e as declarações doutrinárias que denominacionais liberais tinham simplesmente ignorado por décadas agora se tornaram os objetos de crítica aberta. O foco principal desses ataques começou exatamente onde Lúcifer atacou no século XIX – a inerrância das Sagradas Escrituras. Em 1924, um grupo de 149 ministros presbiterianos reunidos em Auburn, no estado de Nova York, redigiu a “Declaração de Auburn”. Sob o disfarce de “apaziguadores”, que simplesmente desejavam encerrar a divisão dentro da denominação, esse grupo explicitamente repudiou a doutrina da inerrância das Escrituras Sagradas. [7] A “Doutrina da Inerrância”, que tinha sido a ponta de lança dos ataques dos intelectuais e seminários no século XIX, tornou-se o alvo de novos e ferozes ataques no campo público de todas as denominações. A verdade foi que Lúcifer e seus cúmplices liberais compreendiam perfeitamente que se um grupo negasse a inerrância da Palavra de Deus, outras doutrinas essenciais seriam alvos fáceis. Uma vez que a inerrância das Sagradas Escrituras é questionada, a espiral descendente para a apostasia total torna-se um trem de carga descontrolado que não pode ser detido. A revista liberal Christian Century resumiu o clima dos anos 1920 muito bem quando afirmou:
“Dois mundos se chocam… Há uma disputa aqui tão profunda e tão sinistra como entre o cristianismo e o confucionismo… O Deus do fundamentalista é um e o do modernista é outro (ênfase acrescentada.)… A incompatibilidade inerente desses dois mundos ultrapassa o estágio de tolerância mútua.” [8].
Finalmente, ao compreenderem que não haveria reavivamento na apostasia, os fundamentalistas seguiram o exemplo de Spurgeon, separando-se não apenas daqueles que negavam os fundamentos da fé, mas também daqueles que se associavam com eles. A. W. Tozer exemplificou esse princípio quando declarou, “Eu me afastei de pregar em quase todos os púlpitos da América do Norte.” [9].
Alguém deveria tomar nota neste ponto que Spurgeon e Tozer (para não mencionar Scofield, Gordon, Ironside, Jones, McIntire, Machen, e outros) não seriam muito apreciados em muitas igrejas evangélicas hoje. Não apenas seriam considerados muito divisivos, como não pregariam muitos sermões sobre relacionamentos, finanças pessoais, métodos de criação de filhos, etc., para atrair uma multidão moderna grande o suficiente para garantir o pagamento das despesas com a manutenção do edifício da igreja. Além disso, exatamente como as novas e radicais visões políticas de centro da “Terceira Via” fizeram com que aqueles que são considerados como “politicamente incorretos” sejam objeto de escárnio, a “comunidade evangélica” basicamente rotulou os fundamentalistas de hoje como “religiosamente incorretos” (talvez não usem esse termo, mas cunharam outros termos depreciativos, como “xiitas”). Embora alguns que usam desonrosamente a insígnia de fundamentalista mereçam ser marcados, devido às suas atitudes indecentes e demagógicas, o rótulo “religiosamente incorreto” é reservado àqueles que, em defesa da fé (e de uma maneira bíblica), propagam coisas com um “espírito crítico” contra cristãos famosos, como Max Lucado, Paul Crouch, Chuck Colson, Pat Robertson, Bill McCartney, Jack Van Impe, Billy Graham, ou o papa João Paulo II. Em defesa do fundamentalista bíblico, sua posição deveria ser conforme ordenado pela Palavra de Deus:
“… noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.” [Romanos 16:17-18].
Os anos 1930 trouxeram mais mudanças arrebatadoras ao mundo ocidental. A Grande Depressão fez muitos rejeitarem a fábula modernista de que o homem estava no controle de seu próprio destino, e forçou os indivíduos a deixarem sua posição de auto-suficiência e de controle para a busca da simples sobrevivência. Esse mergulhar repentino no modo de sobrevivência tornou as famílias mais próximas e forçou os indivíduos a reformularem suas prioridades. Além disso, a deflagração da guerra na Europa dissipou a ideia de que a Primeira Guerra Mundial foi a guerra para terminar com todas as guerras; virtualmente extinguindo a teoria de que a Liga de Nações era um passo para tornar o “Reino de Deus” uma realidade. A Segunda Guerra Mundial também levou muitos a reavaliarem a escatologia do pós-milenismo, que ensinava que a humanidade estava realmente progredindo ao ponto de que o Reino de Deus seria revelado na Terra. Todos esses fatores impulsionaram o fundamentalismo pré-milenista e separatista. Como resultado desses e de outros fatores, os separatistas no arraial fundamentalista fizeram grandes avanços nas décadas de 1930 e 1940 por meio da organização de Conferências Bíblicas, fundando Faculdades Bíblicas, Ministérios no Rádio, e organizações de largas bases fundamentalistas, como o Conselho Americano das Igrejas Cristãs e a Associação Nacional de Evangélicos. Líderes fundamentalistas, como Charles Woodbridge, Carl McIntire, John R. Rice, Bob Jones, Charles Fuller, M. R. DeHaan, Harry Ironside, R. G. Lee e muitos outros, estiveram à frente do subitamente vibrante movimento separatista.
O Neo-Evangelicalismo
Exatamente quando o fundamentalismo parecia estar ganhando a maior parte do terreno, um novo movimento de dentro de suas fileiras lançou as sementes que iriam provocar sua futura decadência. Esse grupo de indivíduos chamava a si mesmo de “neo-evangélicos”. Harold J. Ockenga, o primeiro presidente do Seminário Teológico Fuller, cunhou o termo “neo-evangélicos” em 1947. Ele insistia que a palavra-chave para espalhar o evangelho não era mais a separação, conforme prescrito na Bíblia, mas a infiltração nas igrejas apóstatas. Ele se encarregou de detalhar as diferenças entre fundamentalismo e neo-evangelicalismo:
- Os neo-evangélicos enfocariam as questões sociais que os fundamentalistas evitavam. Os neo-evangélicos incluiriam com a salvação uma “filosofia social”.
- Os neo-evangélicos não “se concentrariam nas personalidades que adotam o erro”.
- O cristão não deve ser “obscurantista nas questões científicas, como a criação, a idade da humanidade, a universalidade do dilúvio, e outras questões bíblicas questionáveis”.
- As questões intelectuais deveriam ser respondidas dentro da estrutura de aprendizagem moderna e deveria haver liberdade nas áreas menos importantes. [10]
Além disso, Ockenga especificamente designou e promoveu quatro agências para o progresso do neo-evangelicalismo:
- A Associação Nacional de Evangélicos.
- O Seminário Teológico Fuller.
- A revista Christianity Today.
- Evangelismo ecumênico encabeçado pelos Ministérios Billy Graham. [11].
Embora o papel do Seminário Fuller se torne ainda mais crucial na discussão posterior da Religião Orientada Para Resultados, Fuller se tornou não apenas a base de treinamento dos neo-evangélicos, mas também a principal fonte para instilar os princípios da Religião Orientada Para Resultados desde sua origem. Essa orientação do Seminário Fuller foi muito explícita:
“Os primeiros líderes do Fuller estavam cientemente rejeitando os aspectos negativos do fundamentalismo da linha antiga… O fundamentalismo era caracterizado pela militância… uma disposição de lidar com os aspectos negativos, e por separação, e foi isso que trouxe à tona o movimento neo-evangélico.” [12].
Como presidente do Seminário Fuller, Ockenga também tornou suas metas bem claras:
“Desejamos que nossos rapazes sejam tão treinados que quando vierem de uma denominação, voltem para sua denominação adequadamente preparados para pregar o evangelho e defender a fé e prosseguir no trabalho de Deus.” [13].
De uma só vez, essa declaração revelou a essência do ecumenismo evangélico, declarou de forma sucinta a estratégia de infiltração no lugar da separação, e revelou a posição de que a aderência à doutrina está subordinada ao evangelismo. Todos esses pontos estão em conflito direto com a Palavra de Deus.
- A Bíblia exige separação – não infiltração.
- A Bíblia também diz claramente que cristãos não devem tolerar os falsos mestres e a falsa doutrina.
- Em contraste com a Religião Orientada Para Resultados, a Bíblia não ensina que o fim justifica os meios.
Em oposição à metodologia do Seminário Fuller, Francis Schaeffer declarou: “O evangelismo que não conduz à… pureza doutrinária é simplesmente tão falho e incompleto quanto a ortodoxia que não conduz a um interesse e uma comunicação com os perdidos.” [14].
O evangelismo não é mutuamente exclusivo de doutrina. Como pode a mensagem do evangelho coexistir com aqueles que negam a divindade de Cristo, o nascimento virginal, a ressurreição física, a justificação pela fé, ou a inerrância das Escrituras Sagradas? A realidade é que em um ambiente de falsas doutrinas (como é o caso de uma organização religiosa cuja hierarquia professa os ensinos do modernismo ou do catolicismo) o infiltrador deve comprometer sua posição para evitar embaraço, exposição e/ou expulsão final. Quando o infiltrador segue esse roteiro até sua conclusão lógica, uma concessão aqui leva à outra ali até que a apostasia aberta uma vez mais controla a situação, e o infiltrador passa, ele próprio, a adotar a doutrina falsa. Isso foi evidenciado até mesmo em Fuller, pois no início dos anos 60, “o corpo docente estava dividido se a inerrância se aplicava às Escrituras Sagradas inteiras, ou somente às passagens que tratavam da redenção”. [15] À medida que a situação deteriorou, em 1982, apenas 15% dos estudantes da Escola de Teologia Fuller “sustentavam a convicção dos fundadores do Seminário sobre a inerrância”. [16] O Dr. Charles Woodbridge resumiu com exatidão a situação quando declarou:
“O neo-evangelicalismo defende a tolerância ao erro. Ele segue o caminho descendente da acomodação ao erro, cooperação com o erro, contaminação pelo erro e, finalmente, capitulação ao erro.” [17].
O neo-evangélico compreendia o erro dos modernistas, mas ofendia-se pela militância dos fundamentalistas. Esses indivíduos estavam preocupados que a atitude separatista dos fundamentalistas era muito dura e sem amor. Isso pode provavelmente ser melhor exemplificado pelos métodos do evangelismo ecumênico de Billy Graham. Ninguém nega que o evangelho de Jesus Cristo seja apresentado de forma clara e correta nas cruzadas de Billy Graham. Entretanto, ao invés de trabalhar com os fundamentalistas que pregavam o evangelho, de meados dos anos 50 em diante, o Ministério Billy Graham alinhou-se com os católicos romanos e os modernistas que negavam ou pervertiam a própria doutrina de justificação pela fé apresentada por Graham da plataforma de suas cruzadas. Embora à primeira vista isso possa parecer contraditório, essa metodologia é a aplicação perfeita da estratégia de Ockenga de infiltração, em vez de separação das organizações apóstatas. Além disso, os convertidos dessas cruzadas eram então enviados para infiltrar as próprias organizações apóstatas que patrocinaram a cruzada. Em vez de a infiltração de indivíduos nascidos de novo dentro de organizações apóstatas inverterem a infidelidade, os resultados trágicos dessa estratégia produziram uma geração inteira de indivíduos nascidos de novo cujo impacto à causa de Cristo foi virtualmente nulo devido à falta de crescimento e de maturidade cristã que ocorre somente com o ensino bíblico sadio, com comunhão cristã verdadeira e com a pregação expositiva da Palavra de Deus. O mais trágico é que os filhos dessa geração, que cresceram em um ambiente sem um testemunho do evangelho puro e dos princípios bíblicos, correm o risco de formar uma geração totalmente perdida.
De uma perspectiva humana, o motivo era realmente nobre. O resultado declarado – a evangelização em massa – era louvável. Entretanto, a metodologia que contradizia ou completamente ignorava as instruções da Palavra de Deus estava seriamente furada. Na análise final, o evangelismo na ausência de sã doutrina deixa de perpetuar a si mesmo. A utilização dessa metodologia do neo-evangelicalismo sufoca a passagem da “tocha do evangelho” às futuras gerações – um exemplo da falha trágica da implementação inicial dos princípios básicos da Religião Orientada Para Resultados.
O Movimento Ecumênico
O Movimento Ecumênico começou dentro das principais denominações protestantes como um ímpeto para a unidade global e cooperação entre as igrejas cristãs. Embora o evento historicamente percebido como a fundação do Movimento Ecumênico tenha sido a Conferência Missionária Mundial, em Edimburgo, em 1910, essas tentativas tinham sido experimentadas já em meados do século XIX. [18] A unidade entre os crentes é absolutamente bíblica e deve ser encorajada. Entretanto, o Movimento Ecumênico moderno é claramente contrário à Bíblia. Esse movimento começou como um esforço de primeiro unir as denominações, foi expandido para trazer as ovelhas errantes nas denominações protestantes de volta para o aprisco da Igreja de Roma, e agora se desenvolveu ao ponto em que está sendo procurada uma base comum entre todas as religiões do mundo.
O espírito do ecumenismo primitivo foi ilustrado com a fundação do Conselho Federal de Igrejas, em 2 de dezembro de 1908. Os membros originais consistiam das 31 principais denominações norte-americanas e, por volta de 1950, tinha crescido para 144.000 congregações locais com um total de 32.000.000 membros. [19] À primeira vista, alguém pode assumir que essa organização baseava-se no princípio da unidade bíblica. Entretanto, quando examinamos os fundadores da organização, vemos nomes como Harry F. Ward, um professor no Seminário Teológico União, que foi identificado sob juramento pelo ex-comunista Manning Johnson como “o arquiteto-chefe da infiltração e subversão comunista no campo religioso.” [20] Outro fundador do CFI foi Walter Rauschenbusch, um professor batista no Seminário Teológico Rochester. Ele também era membro da socialista Sociedade Fabiana, e “conclamava os cristãos a construírem uma ordem social justa baseada na lei moral… Ele achava que os cristãos tinham falhado em levar a cabo o mandamento de Cristo de construir o reino de Deus na Terra…” [21] Em 1942, o Conselho Federal de Igrejas lançou uma plataforma propondo um “governo mundial, o controle internacional de todos os Exércitos e Marinhas, um sistema universal de dinheiro, e um banco internacional controlado de forma democrática.” [22] Certamente então vem sem surpresa que em 1927, o congressista Arthur Free apresentou uma resolução na Casa de Representantes dos Estados Unidos especificando o Conselho Federal de Igrejas como “uma organização comunista que objetivava o estabelecimento de uma igreja estatal…” [23] Em 29 de novembro de 1950, o Conselho Federal de Igrejas fundiu-se com várias outras organizações interdenominacionais para formar o Conselho Nacional de Igrejas. O Conselho Nacional de Igrejas passou então a participar no Conselho Mundial de Igrejas.
A história uma vez mais se repetiu depois da Segunda Guerra Mundial. Exatamente como o movimento para um governo mundial sob a Liga de Nações foi tentado depois da Primeira Guerra Mundial, a elite iluminista uma vez mais organizou um encontro mundial nas Nações Unidas. Esse movimento de um só mundo foi também simultaneamente duplicado no campo teológico com a fundação do Conselho Mundial das Igrejas Cristãs. O CMIC foi formado em 1948 com 147 denominações de origem protestante e ortodoxas. (Ele atualmente cresceu para 293 denominações-membro, representando 400.000.000 pessoas.) Essa organização tornou-se o novo bastião do liberalismo protestante e do modernismo. Fundado com base no princípio sem base bíblica da “‘unidade das igrejas’, a nova visão é pela unidade de todas as religiões – e, de fato, de toda a humanidade.” [24] O encontro inaugural do CMIC (agosto de 1948) estendeu um convite de participação às “igrejas que aceitam nosso Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador”, mas não se interessou em quantificar a interpretação dessa afirmação. [25] Nesse mesmo encontro, a meta da organização foi claramente declarada pelo Secretário Geral do CMIC, W. A. Visser’t Hooft:
“… pode haver e há finalmente apenas uma igreja de Cristo na Terra… estamos cientes da situação, que não a aceitamos passivamente, que nos movamos rumo à manifestação da SANTA IGREJA ÚNICA.” [26].
Para evitar qualquer mal-entendido, a Igreja Universal certamente existe. Essa igreja é o “corpo de Cristo”, consistindo de todo aquele que foi redimido de forma vicária pelo sangue de Jesus Cristo. Entretanto, essa igreja universal NÃO inclui todos os membros de todas as igrejas e/ou religiões. Esse “corpo” também NÃO inclui aqueles que meramente afirmam o cristianismo, mas nunca passaram pelo novo nascimento. Além disso, essa declaração particular paralelizou o sentimento por um governo único mundial com uma religião única mundial. A visão oposta do CMIC foi corretamente expressa pelo Dr. David Cloud:
“Poderíamos descrever o erro da igreja cristã mundial em diversas categorias. Poderíamos falar de suas heresias doutrinárias, do modernismo… do universalismo. O simples fato é que a Igreja Cristã Mundial falha em todos os testes bíblicos que poderiam ser aplicados. Claramente, ela não tem base nas Escrituras.” [27].
Em referência à Declaração de Fé do CMIC, até mesmo E. J. Carnell, presidente do Seminário Teológico Fuller, teve estas pouco lisonjeiras palavras (apesar de sua crítica, ele ainda enviou formandos do Seminário Fuller para se infiltrarem nas igrejas que participam do CMIC):
(A Declaração de Fé do Conselho Mundial de Igrejas) “não é bastante digna de honras para se adequar à ortodoxia, porque a única heresia que pega é o unitarianismo. Os buracos na rede são tão grandes que um mar de erros teológicos pode seguramente passar por eles. Isso prova que o movimento ecumênico está mais interessado na unidade do que na verdade.” [28].
A premissa básica do CMIC é o estabelecimento desse místico “reino de Deus” na Terra. É a mesma velha canção cantada no mesmo velho tom. A ideia de estabelecer o “reino de Deus” é tão velha quanto a formação da Igreja de Roma. Essa torrente de pensamento flui pelas páginas da história da Igreja Romana, pelo Império Britânico e, no século XX, sob os auspícios da Liga de Nações. Entretanto, Deus não precisa da ajuda do homem para estabelecer seu Reino na Terra, e o Reino de Deus na Terra não é e não será revelado na igreja. O Reino de Deus será estabelecido apenas na segunda vinda de Jesus Cristo. Ele só – sem a ajuda do homem – estabelecerá Seu Reino, e reinará então em toda a Terra a partir de Jerusalém por 1000 anos – o Milênio. Portanto, o reino socialista sonhado pelo Conselho Mundial de Igrejas é nada mais que uma fabricação luciferiana. Philip Potter, secretário geral do CMIC, declarou em 1969:
“Conclamamos as igrejas a se moverem… para a relevante e sacrificial ação que conduzirá a novos relacionamentos de dignidade e justiça entre todos os homens e para se tornarem os agentes para a reconstrução radical da sociedade… É necessária uma mudança radical das estruturas sociais, econômicas e políticas, e não a mera transferência prudente dos recursos e das tecnologias.” [29].
Sob a liderança dúbia dos Conselhos Mundial e Nacional de Igrejas, o Movimento Ecumênico tornou-se um alvo fácil para o fundamentalismo militante. Além da recusa continuada das doutrinas fundamentais da fé cristã, a longa lista de organizações e associações de frente comunistas dentro do CNI e o CMIC somaram novo fervor para as organizações fundamentalistas. Como resultado, durante os anos 1950 e os anos 1960, fundamentalistas de grande destaque, como o Dr. Carl McIntire, com o Conselho Americano de Igrejas Cristãs, Edgar Bundy, da Liga de Igrejas da América, e Billy James Hargis (mais tarde implicado em um escândalo sexual), da Cruzada Cristã, expuseram o ecumenismo e o comunismo do CNI e o CMIC tanto por meio das transmissões nacionais de rádio quanto de encontros patrióticos.
“Eles enfocaram seus ataques no Conselho Nacional de Igrejas e no Conselho Mundial de Igrejas como ‘apóstatas, antiamericanos, pró-comunistas e organizações eclesiásticas insurretas.'” [30].
Os esforços desses e de outros fundamentalistas, junto com a disposição conservadora geral do povo americano nos anos 1950, levou a outro êxodo em massa das principais denominações nos anos 1960. Isso tudo parecia sinalizar o fracasso do movimento ecumênico, mas, em 1963, a cavalaria chegou para tentar resgatar os infiéis religiosos.
O Concílio Vaticano II
Por mais de 1400 anos a Igreja Católica Romana não foi apenas correta aos seus próprios olhos, mas também aos seus próprios olhos possuía infalibilidade absoluta. Ela reinava sobre os monarcas, sobre os ricos e sobre os pobres com mão de ferro. Independente da posição social, se as crenças pessoais de alguém eram inconsistentes com as da Igreja, as conseqüências eram prisão, ou tortura, ou morte na fogueira, ou tudo isso. A partir do ponto de vista da Igreja, não havia salvação à parte de Roma, nenhum cristianismo à parte de Roma, e nenhum espaço para discussão. Entretanto, em 1962, alguma coisa muito estranha ocorreu, e muitas das atitudes que prevaleciam por mais de um milênio subitamente desapareceram.
O Concílio Vaticano I foi adiado em 1870 depois de estabelecer definições para a “doutrina” da infalibilidade papal. [31] O Concílio Vaticano II foi inaugurado em 11 de outubro de 1962 pelo papa João XXIII e encerrado em 8 de dezembro de 1965 por Paulo VI. Os decretos e declarações do Vaticano II sinalizaram uma mudança de paradigmas no pensamento católico que não apenas resultou em uma guerra civil cismática dentro das fileiras do catolicismo, mas também levantou sérias questões quanto à verdadeira origem das mudanças. A essência dessas mudanças começou em 1959, quando João XXIII convocou o Concílio “para completar o trabalho do Concílio Vaticano I”. (32) Em 1961, ele abriu um precedente histórico ao permitir que observadores católicos participassem oficialmente da Terceira Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas e também ofereceu lugares de honra aos observadores protestantes e ortodoxos em todas as sessões do Vaticano II. [33] A bomba resultante, chamada de “Decretos do Ecumenismo”, incluía os seguintes excertos:
- Todos que foram “justificados em fé no batismo” são membros do corpo de Cristo; todos têm o direito de serem chamados cristãos; os fiéis da Igreja Católica os chamam de irmãos.
- A Igreja Católica crê que as igrejas e comunidades separadas “são eficientes em alguns aspectos.” O Espírito Santo faz uso dessas igrejas; elas são um meio de salvação para seus membros.
- Os católicos são encorajados a se unirem em atividade ecumênica e a se reunirem com cristãos não católicos em verdade e amor…
- Os católicos não devem ignorar seu dever para com os outros cristãos… mesmo assim… os católicos sinceramente acreditam que a sua é a Igreja de Cristo; tudo o que for necessário deve ser feito para que os outros claramente a reconheçam como a Igreja de Cristo.
- … os teólogos e outros católicos competentes devem estudar a história, os ensinos, e a liturgia de igrejas separadas…
- Em circunstâncias apropriadas, orações para a unidade devem ser feitas em conjunto com os cristãos não católicos…
- … Diferenças importantes permanecem… mas… o fato é que os cristãos crêem na divindade de Cristo e no fato da reverência pela palavra de Deus revelada na Bíblia.
- Na causa do ecumenismo, o católico sempre deve permanecer verdadeiro à fé que recebeu… [34].
Os novos conceitos iniciados pelo papa João XXIII e pelo Vaticano II foram um afastamento radical da posição histórica da instituição Católica Romana. Sugerir que protestantes e ortodoxos eram cristãos, e ainda usar o termo “irmãos” estava em contradição completa com a doutrina católica tradicional. Os tradicionalistas dentro da Igreja Católica acusaram os autores dos documentos do Vaticano II de “favorecimento da filosofia moderna sobre a doutrina católica tradicional”; favorecimento do humanismo, do naturalismo e da evolução; recusando-se a condenar o socialismo e o comunismo; e fazendo acordos com a “Maçonaria”, com o Conselho Mundial de Igrejas, e com “Moscou”. [35] O tempo provou que essas acusações estavam corretas, e alguns chegam a sugerir que o Vaticano II foi um afastamento tão radical do catolicismo estabelecido, que é possível considerar seriamente a possibilidade de um grande golpe no interior do Vaticano. Nas palavras do tradicionalista católico, R. P. Georges de Nantes:
“No Concílio Vaticano II (1962-1965), dois homens apresentando-se como papas católicos, João XXIII e Paulo VI, lideraram o corpo inteiro de cardeais e bispos para fora da Igreja Católica e para dentro da seita Vaticano II…” [36].
Embora alguém possa se perguntar o que aconteceu para causar tal mudança radical, [39] para os propósitos desta discussão, a resposta a essa pergunta é irrelevante. A questão importante agora é que exatamente quando o Movimento Ecumênico estava para ser sepultado, a Igreja Católica Romana apareceu em cena como o cavaleiro em armadura brilhante para resgatá-lo. Não apenas a Igreja de Roma abraçou os “irmãos separados”, mas também iniciou novas estratégias para aumentar os esforços do ecumenismo. (Essas estratégias serão discutidas em capítulos subseqüentes.).
Conclusão
O século XIX testemunhou o assentar da fundação para os eventos das primeiras seis décadas do século XX. Por volta de 1965, o palco parecia armado para a aliança dos protestantes e católicos se unirem e formarem a Igreja Única Mundial. Os fundamentalistas nesse tempo estavam não apenas confusos com a batalha contra a aliança Modernista – Católica Romana, mas também encaravam a ameaça da Religião Orientada Para Resultados dos neo-evangélicos. Com o fundamentalismo empenhado na batalha em duas frentes, as mega-igrejas pareciam estar posicionadas para terminar a ameaça do fundamentalismo fragmentado. Entretanto, Deus tinha outros planos para a humanidade, e os eventos mundiais tomariam outro giro para lançar um grande ataque no coração do Movimento Ecumênico.
Notas Finais
- “Modernist Millennium”, Perilous Times Newsletter, Vol. 2, número 16.
- Cloud, David, Fundamentalism, Modernism, and New Evangelicalism, pág. 2 (disponível emhttp://www.wayoflife.org).
- Beale, David O., In Pursuit of Purity: American Fundamentalism Since 1850, Unusual Publications, 1986, pág. 348.
- Ibidem, pág. 347.
- Ibidem, pág. 185.
- Ibidem, pág. 154.
- Ibidem, pág. 156.
- Ibidem, pág. 157.
- Hunt, Dave, Sou um Fundamentalista?, The Berean Call Newsletter, agosto de 1998, pode ser sido em português em A Chamada da Meia-Noite, pág. 1.
- Dollar, George. A History of Fundamentalism in America, Bob Jones University Press, 1973, pág. 204.
- Woodbridge, Charles, The New Evangelicalism, Bob Jones University Press.
- Dollar, pág. 207.
- Murray, Iain H., Evangelicalism Divided, The Banner of Truth Trust, Edinburgo, Reino Unido, 2000, pág. 22.
- Ibidem, pág. 77.
- Ibidem, pág. 37.
- Ibidem, pág. 190.
- Woodbridge, pág. 15.
- “Movimento Ecumênico”. Enciclopédia Columbia, 6ª Edição, http://www.encyclopedia.com, 2001.
- Burns, Cathy, Billy Graham and His Friends, Sharing Press, 2001, pág. 189.
- Ibidem, pág. 142.
- Ibidem, pág. 190.
- Ibidem, pág. 194.
- Ibidem, pág. 195.
- Reynolds, Marion H., The Truth About the National Council of Churches [A Verdade Sobre o Conselho Nacional de Igrejas], pág. 2.
- Murray, pág. 2.
- “ENI News Highlights”, Notícias Ecumênicas Internacionais, Conselho Mundial de Igrejas, dezembro de 1997, https://www.oikoumene.org/news.
- Cloud, David, Way of Life Encyclopedia, (citado por Aho, Barbara, Watch Unto Prayer Ministries, https://watch.pairsite.com/pray.html).
- Murray, pág. 21.
- Reynolds, pág. 4.
- Groupwatch. Interhemispheric Resource Center, 1988, https://www.ips-dc.org, pág. 2.
- “O Concílio Vaticano II”, http://www.christusrex.org/www1/CDHN/v1.html, pág. 1.
- “O Movimento Ecumênico”. Enciclopédia Online Encarta, pág. 3.
- Ibidem, pág. 4.
- “O Concílio Vaticano II”, pág. 13-14.
- Georges de Nantes, R. P., Summary of the Principal Errors of Vatican II Ecclesiology, janeiro de 1984, pág. 3.
- Ibidem.
- Jeffrey, Grant, Final Warning, Frontier Research Publications, 1995, pág. 161.
- Hayes, Kathleen, Black Virgin, Black Christ, NRI Trumpet, 5/91, pág. 1.
- Este aspecto é discutido em detalhes no artigo “Rome’s Year 2000 Penance”, disponível no site da Cutting Edge.
Fonte: A Espada do Espírito
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