(Falsas) Estratégias de Crescimento para a Igreja

Pragmatismo na Igreja – Capítulo 2

por: Mac Dominick

Pragmatismo na Igreja – Uma Religião Orientada Para Resultados: Uma Apostasia com Propósitos

As Origens da Moderna Apostasia

A filosofia da Educação Orientada Para Resultados — o fim justifica os meios — em si mesma não necessariamente a condena como uma pedagogia falha. A fonte básica de disputa sobre as origens questionáveis da EOPR provém dos resultados questionáveis e “politicamente corretos” que ensinam habilidades de aprendizagem afetivas, em vez de cognitivas. Embora resultados como cidadania, integridade e ética do grupo de trabalho possam parecer admiráveis à primeira vista, podem essas habilidades substituir a competência em línguas, matemática e ciências? Em outras palavras, quando se caracteriza a EOPR, nem mesmo o fim é justificado — muito menos os meios.

Em contraste, a filosofia “o fim justifica os meios” é precisamente o que condena a Religião Orientada Para Resultados desde o princípio. Quando se envolve o trabalho de Deus, O FIM NUNCA JUSTIFICA OS MEIOS. Basicamente, o trabalho de Deus é para ser feito da maneira de Deus. Mesmo resultados claramente espirituais, como a evangelização em massa e o crescimento exponencial da igreja devem ser tratados dentro dos limites da metodologia esquematizada nas Escrituras. Como visto nas passagens ilustradas no Capítulo 1, a cooperação, colaboração, e/ou comparação com os ímpios em esforços religiosos são especificamente proibidas nas Escrituras, e usar os resultados desses esforços como justificativa do método é um sério desvio dos ensinos da Palavra de Deus. Além disso, a mentalidade “o fim justifica os meios” é o caminho certo para uma profunda apostasia. Uma vez que as Escrituras são ignoradas em uma área, outro desvio logo ocorrerá. O “efeito bola de neve” evidenciado pela história então leva um corpo religioso após o outro de pequenas contemporizações a um completo afastamento da verdade. Essa apostasia sorrateira é muito sutil e deve-se olhar para a história e entender a batalha pela pura e verdadeira igreja para combater a natureza enganadora da apostasia.

O forte domínio da Igreja Romana sobre a Civilização Ocidental durante a Idade das Trevas não pode ser apenas classificada como brutal. Qualquer ensino ou evidência contrária à doutrina de Roma foi destruído ou reprimido, e aqueles indivíduos que se opuseram foram forçados a viver na clandestinidade, ou foram exterminados. Como resultado, a Igreja Romana sufocou a aquisição generalizada do conhecimento acadêmico e conseguiu manter completo controle sobre uma sociedade intimidada. Esses membros da verdadeira igreja (valdenses, anabatistas, e outros) não somente foram forçados à clandestinidade, mas também foram virtualmente apagados das páginas da história secular (ou aparecem como uma mera nota de rodapé). Até mesmo as doutrinas desses primeiros fundamentalistas foram suprimidas e somente recentemente suas crenças doutrinárias, como o arrebatamento pré-milenar da igreja, foram evidenciadas por manuscritos encontrados. Além disso, as atrocidades do catolicismo fizeram do “cristianismo” uma praga na face da Terra, tanto para os historiadores, quanto para as pessoas praticantes de outras religiões. Para a população em geral, o controle severo do papado levou à sombra opressiva de ignorância, pobreza e miséria na Idade das Trevas. Todavia, a ambição do papado pelo poder levaria no final à diluição do impasse da Igreja Romana sobre a sociedade. Essa diluição começou quando o papa Urbano II estimulou o desejo de recuperar a Terra Santa para a Igreja. As cruzadas foram envidadas em 1099 para libertar a Terra Santa (especialmente Jerusalém) dos infiéis que ocupavam a região. Assim, o desejo da Igreja por Jerusalém levou à criação de uma entidade concorrente pelo poder econômico e político do mundo, os Cavaleiros Templários. Não apenas a Ordem dos Templários emergiu das Cruzadas como os banqueiros internacionais, mas também trouxe de volta para a aristocracia da Europa as religiões ocultistas condenadas pela Igreja.

O declínio do poder político da Igreja de Roma abriu a porta para o renascimento de filosofias da Grécia antiga, e culminou com o período conhecido como Renascimento. Embora muitos se recordem dos estudos históricos da expansão das artes, as invenções e o avanço cultural dos anos de 1300 até 1500, poucos percebem que a então recém-descoberta libertação da opressão intelectual da Igreja Romana também produziu um crescimento do ocultismo, da magia e da astrologia. A Reforma Protestante terminou com o Renascimento, mas a infusão das ciências ocultas ressoou na mente e na alma da população ocidental. A fé religiosa ficou tão ferida em muitos que eles a abandonaram e adotaram o método científico de Aristóteles. Isso iniciou a ascensão da Idade da Razão e a corrupção da Reforma Protestante em meados do século XVIII. A Idade da Razão, liderada por homens como John Locke, na Inglaterra, e o francês Voltaire, foi um ataque direto às religiões cristãs.

Na sombra da Reforma Protestante estavam aqueles conhecidos como batistas:

“Os primeiros batistas apareceram na Suíça por volta de 1523, onde foram perseguidos por Zwinglio (o insigne reformador) e pelos romanistas. Eles foram encontrados nos anos seguintes, 1525-1530, com muitas igrejas grandes, totalmente organizadas, no centro e no sul da Alemanha, e no Tirol, na Áustria.” (1).

Esses batistas não eram protestantes, pois tiveram muitas igrejas antes da Reforma. Mesmo assim, durante todo o século XVII, as perseguições aos batistas continuaram com carga total. Nesse tempo, a Alemanha era predominantemente luterana, a Escócia era presbiteriana, a Inglaterra era anglicana, e o restante da Europa era católica. Os reformadores deixaram de aprender os riscos de uma igreja vinculada ao Estado, e existia certamente grande risco de vida aos que se opunham à religião oficial do Estado — qualquer que tenha sido essa religião.

A apostasia doutrinária entre os protestantes ergueu publicamente sua horrenda cabeça por volta de 1780. Friedrich Schleiermacher, um jovem ministro alemão, apesar de ter negado a divindade e a morte vicária de Cristo, tornou-se conhecido como “O Pai da Teologia Moderna”:

“… Como ministro e metafísico, Schleiermacher entronizou em lugar da doutrina, ‘o poder da própria consciência de Jesus’ o qual estava difundido na comunidade dos fiéis e ensinava que a conversão é uma elevação da consciência universal de Deus. Como a unidade da igreja original era a “influência” do Salvador, na visão de Schleiermacher, ‘a essência da igreja é a comunidade’.” (2).

(Neste ponto, a prudência recomenda um princípio de desenvolvimento no estudo da “apostasia”. Esse princípio foi a primeira arma de Lúcifer contra a nova igreja, e ainda é estrategicamente utilizada hoje no caso da religião orientada para resultados. Esse princípio é simplesmente o abandono da superioridade da doutrina como essência da verdadeira igreja em favor da unidade. Isso é exatamente o que estava por trás da “essência da comunidade” de Schleiermacher e o mantra que “a doutrina divide” (e, portanto, prejudica a comunhão) é precisamente uma das motivações governantes que está por trás do movimento neo-evangélico hoje. Aqueles que abraçaram a Religião Orientada Para Resultados devem, portanto, diminuir a ênfase em doutrina e em teologia, a fim de evitar a perda daqueles que estão na lista de possíveis membros da igreja. O centro da questão é simplesmente esta: A DOUTRINA DIVIDE PORQUE A VERDADE DIVIDE. A apostasia vista na Alemanha em 1780 é exatamente a mesma vista hoje em dia. Claro, o gnosticismo luciferiano de Schleiermacher lhe deu fama, mas sua ênfase na comunhão acima da doutrina revela que seus métodos foram em princípio os mesmos que os dos “evangélicos” atuais que estão envolvidos na Religião Orientada Para Resultados.).

À medida que o século XVIII chegou ao fim, os princípios de “alta crítica” de Schleiermacher, que rejeitava a autenticidade dos evangelhos, a inerrância das Escrituras e as doutrinas cardeais da fé foram igualados no front político pela Revolução Francesa.

“A nação francesa tinha derrubado o governo de Deus… depondo o rei indicado por ele. Em seu lugar, os revolucionários elegeram um comitê de homens sem o temor de Deus para governar pela razão humana… Em 1793, a Assembléia Legislativa… renunciou unanimemente à crença na divindade. Mais tarde, ocorreu uma grande procissão… a deusa da Razão foi colocada em uma carruagem aberta… virada para a catedral de Notre Dame. Ali, tomou seu lugar como divindade… elevada no altar maior… Seguiu-se a queima pública da Bíblia…” (3).

Estranhamente, parece que as implicações espirituais da Revolução Francesa foram ignoradas por muitos historiadores. Todavia, quando essa revolução é acoplada com o crescimento da apostasia na Alemanha, a alta crítica do Método Científico e infusões do ocultismo dentro do pensamento dominante desde os tempos do Renascimento, o cenário ficou estabelecido para grandes agitações no século XIX.

A história revela que o século XIX foi um grande ponto de mudança na evolução da sociedade. O Método Científico, nascido do Renascimento e da Idade da Razão, mais tarde levou ao nascimento de uma nova ordem mundial, liderada por homens como Marx, Engels, Hegel e Darwin. Além disso, a Revolução Industrial plantou as sementes do materialismo que dominaria no século XX. Politicamente, o século XIX foi o auge do Reino Unido e do Império Britânico. A rainha Vitória governava como a Grande Senhora de toda a terra e, apesar de ter ocorrido aquela pequena derrota que foi a Revolução Americana, no século XVIII, o “sol nunca se punha no Império Britânico”.

Na aurora do século XIX, os grandes reavivamentos do século anterior, o “Grande Despertar” nos Estados Unidos e os reavivamentos metodistas de John e Charles Wesley ainda estavam produzindo frutos com enormes resultados nos Estados Unidos e na Inglaterra. Os Wesleys defendiam o arminianismo evangélico, que insiste que Cristo morreu por todos os homens, em oposição à doutrina da expiação limitada, dos puritanos e presbiterianos de João Calvino. Além disso, muitos cristãos viam o império britânico e “o reinado justo da rainha Vitória” como o advento do reino de Deus na Terra. Assim o pós-milenismo tornou-se um sistema aceitável de escatologia, forçando uma interpretação simbólica de muitas profecias do Antigo Testamento, ou vendo as promessas de Deus a Israel como cumpridas no império britânico.

Embora as teorias do Israel-Britânico não pudessem ser apoiadas pelas Escrituras ou pela história, o poder do Espírito Santo foi certamente evidenciado na Grã-Bretanha. Quando Henrique VIII enfrentou o papa, o cenário ficou preparado para a Inglaterra se separar do resto da Europa católica, e o papa perdeu seu poder nas ilhas britânicas (exceto durante o curto reinado de Maria, a Sangüinária, e na Irlanda católica). A chave para esse manifestar do poder de Deus na Inglaterra foi sem dúvida a tradução da Palavra de Deus na língua inglesa, e sua disponibilidade para o homem comum. Cópias da primeira edição do Novo Testamento traduzidas por Tyndale foram contrabandeadas para a Inglaterra em carregamentos de grãos e tecidos. As autoridades em Bruxelas logo executaram Tyndale, mas seu trabalho se tornou a base para todas as versões inglesas das Escrituras desde aquele tempo. Coverdale então levou o trabalho adiante, e a primeira edição inglesa da Bíblia foi concluída em 1535. (4) Foi essa disponibilidade da Palavra de Deus e seu profundo efeito nos corações dos homens que levou ao crescimento o puritanismo na Inglaterra. O Movimento Puritano baseava-se em três princípios: “A supremacia das Escrituras sobre a autoridade humana; a independência da igreja do Estado; e a própria natureza do governo da igreja.” (5).

Por volta de 1850, uma nova geração apareceu em cena na Inglaterra. Os pais e avós dessa geração foram aqueles que testemunharam as revoluções e os reavivamentos do fim do século XVIII à primeira metade do século XIX. Essa nova geração, entretanto, foi a do ceticismo:

“O erudito alemão Schleiermacher estava nesse tempo moldando a teologia de Oxford e de Cambridge na tradição gnóstica… poetas do panteísmo, William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge eram muito lidos e venerados pela elite intelectual da universidade… O ceticismo baseado na ciência fluía e reforçava a antiga torrente de dúvidas que vinham de considerações históricas e éticas… Os extraordinários homens de Cambridge de 1840 — B. F. Westcott, C. B. Scott, J. Llewellyn Davies, J. E. E. Mayer, Lord Alwyne Compton, E. H. Bickersteth, C. F. Mackenzie, Charles Evans, J. B. Lightfoot, E. W. Benson e F. J. A Hort… Os intelectuais dos anos 1870… Henry Sidgwick e Henry Jackson e incluindo Frederic Myers, G. W. e B. J. Balfour, Walter Leaf, Edmund Gurney, Arthur Verrall, F. W. Maitland, Henry Butcher e George Prothero — tendiam para o gnosticismo ou para o deísmo hesitante.” (6).

Lúcifer é muito inteligente. Ele encontra uma estratégia que funciona e continua repetindo-a muitas vezes. Por outro lado, a humanidade, em geral, é muito estúpida. O homem afirma que aprende com a história e com seus erros, mas continua caindo nas mesmas armadilhas ao longo do tempo. Isto posto, a descrição anterior da Inglaterra em meados do século XIX parece muito familiar. Na verdade, esse período exibe uma repetição do mesmo cenário mostrado na formação da igreja. Falsos mestres se infiltraram com doutrinas do gnosticismo, e as ciências ocultas do paganismo, o politeísmo pagão e o paganismo panteísta imediatamente atacaram a igreja primitiva. Isso é exatamente o que aconteceu na Inglaterra no século XIX. A nação que distribuiu a Palavra de Deus e experimentou em primeira mão a operação do Espírito Santo nos grandes reavivamentos, começou a resvalar com a mistura da igreja com o Estado quando o puritanismo tornou-se um movimento político (a Igreja Anglicana — a Igreja da Inglaterra há muito tempo já era a igreja estatal. Todavia, o movimento político dos puritanos logo uniu aqueles que tinham crenças fundamentalistas com o Estado). Quando as filosofias de Schleiermacher, Wordsworth, Coleridge, e Darwin foram infundidas na aristocracia intelectual nas Universidades de Oxford e Cambridge, o cenário ficou armado para os eventos críticos que levariam ao crescimento da moderna descrença religiosa.

Todos os cristãos devem perceber que a essência básica de nossa fé encontra-se na Palavra de Deus. Sem uma Escritura inerrante, não pode existir base para a fé. Portanto, faz sentido que Lúcifer tenha atacado o verdadeiro cristianismo exatamente em seu fundamento e tenha agido para implementar essa estratégia em 1853. Um comitê secreto foi formado para lançar uma nova tradução da Bíblia em inglês. Esse comitê confiou a B. F. Westcott e F. J. A. Hort o fornecimento de um Novo Testamento em grego para a nova Versão Revisada da Bíblia. Westcott e Hort começaram em 1853 e trabalharam em segredo durante vinte anos para produzir o Novo Testamento grego. O aspecto interessante desse trabalho foi o fato que eles não revisaram o texto usado por Tyndale ou por Coverdale na primeira tradução para o inglês, mas deram preferência a dois manuscritos completamente diferentes, textos alexandrinos corrompidos pelas filosofias arianas e gnósticas. O objetivo deles parece que foi apenas desacreditar o Texto Bizantino (Textus Receptus), que representava 98% das evidências dos manuscritos do Novo Testamento, em favor de 1% dos documentos de Alexandria. O estudioso dos textos Dean John William Burgon refutou as afirmações da teoria de Westcott-Hort como:

“O resultado mais recente dessa violenta reação contrária ao Texto Grego Tradicional, — essa estranha impaciência de sua autoridade, ou melhor, a negação que ele tenha qualquer autoridade, que começou com Lachmann apenas cinqüenta anos atrás (por volta de 1831), e prevalece desde então; seus promotores mais notáveis são Tregelles (1857-72) e Tischendorf (1865-72)… Os Drs. Westcott e Hort, de fato excederam seus predecessores nessa corrida singular. O desprezo absoluto deles pelo Texto Tradicional e a veneração supersticiosa a alguns poucos documentos antigos (os quais, todavia, confessam que não são mais antigos que os ‘Textos Tradicionais’, que menosprezam) — não conhecem limites.” [7 (ênfase adicionada)].

O Novo Testamento Grego de Wescott e Hort foi uma tentativa maliciosa de destruir a integridade e infalibilidade da Palavra de Deus e, particularmente, a divindade de Jesus Cristo. Embora a Versão Revisada de 1881 tenha sido rejeitada, o Novo Testamento Grego de Wescott e Hort, foi usado para outras traduções posteriores da Bíblia inglesa, com a exceção da New King James Version [Nova Versão do Rei Tiago]. Esse ataque à infalibilidade da Palavra de Deus foi uma tentativa evidente de Lúcifer de destruir a verdadeira igreja. Aqueles que se desviaram da fé descartam a Versão Autorizada do Rei Tiago das Escrituras, e muitos, até mesmo nos círculos fundamentalistas, recusam-se a tomar uma posição nesse assunto. Todavia, a Versão Autorizada do Rei Tiago sobreviveu aos ataques de seus inimigos e permanece como prova infalível da promessa de preservação por Jesus Cristo de que a Palavra de Deus não passará.

Embora alguns não categorizem o Novo Testamento Grego, de Wescott e Hort, como fator contribuinte para a origem da moderna apostasia, os princípios e métodos de ambos foram especificamente direcionados à destruição do Texto Bizantino. Considerando-se isso em conjunto com os outros eventos em todo o século XIX, o plano de Lúcifer começa a se tornar mais discernível. Fazendo uma revisão, a seguinte seqüência de eventos deve ser considerada com atenção:

  1. O Renascimento tornou as ciências ocultas acessíveis ao público.
  2. A Reforma Protestante, embora piedosa em muitos aspectos, deixou de seguir todas as instruções das Escrituras.
  3. Aqueles que realmente seguiram os ensinos da Palavra de Deus foram apagados até das páginas da história e perseguidos tantos pelos católicos quanto pelos protestantes.
  4. A chegada da Idade da Razão, a Revolução Francesa e a adoção do método científico de Aristóteles deixou um grande vácuo na alma do homem, que tem uma necessidade inata de espiritualidade.
  5. Esse vazio foi preenchido por muitos nos reavivamentos da época de Wesley e do Grande Despertar, mas muitos outros preencheram essa necessidade de espiritualidade aderindo às práticas ocultistas, como o espiritismo e a teosofia.
  6. O conflito do cristianismo, o ocultismo e a Razão Humana levaram a um grande ceticismo religioso em meados do século XIX.
  7. Foram três os resultados desse ceticismo:
    1. O evidente ateísmo do darwinismo.
    2. O ataque à infalibilidade da Palavra de Deus pelos intelectuais da Universidade de Cambridge.
    3. A apostasia de muitos que anteriormente professavam as doutrinas fundamentais da fé.

Com a rejeição geral da verdade por parte dos intelectuais, muitas igrejas e organizações protestantes nos Estados Unidos começaram a ver traições dentro de suas próprias fileiras. Do outro lado do Atlântico, a batalha espiritual da Inglaterra parecia sombria e desanimadora no fim do século XIX. A nação que se tornara um bastião do cristianismo sucumbia rapidamente para a apostasia. A batalha no século XX mudaria principalmente para os Estados Unidos, mas as origens da grande apostasia que começou no século XVIII, já vitimavam a maior parte da Europa por volta do ano 1900.


Notas Finais

  1. Carroll, J. M., Rasto de Sangue, 1931, pág. 39-40 no original.
  2. Aho, Barbara. “Nineteenth Century Occult Revival”, The Christian Conscience Magazine, julho-agosto, 1997, pág. 16.
  3. Taylor, Ian, In the Minds of Men, TFE Publishing, Minneapolis, MN, 1984, pág. 34.
  4. American Bible Society, “Notes for the Notebook”, Publication # PH-L-3489-100M, July, 1972, pág. G-533.
  5. Pickering, Ernest, Biblical Separation, the Struggle for a Pure Church, Regular Baptist Press, Schaumburg, IL, 1979, pág. 57.
  6. Aho, pág. 36.
  7. Ibidem, pág. 77.

Fonte: A Espada do Espírito


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