Música Erudita Brasileira

O progresso econômico decorrente da descoberta do ouro em Minas Gerais favoreceu o surgimento da música erudita, na região de Diamantina e Ouro Preto, nos fins do século XVIII e início do século XIX. Era uma música sacra, surgiu nessa época uma geração de compositores, contemporâneos do Aleijadinho na escultura e dos poetas inconfidentes. Destacou-se entre outros, o Padre José Maurício Nunes Garcia, da época de Dom João VI, autor de um Réquiem e da Missa em Si Bemol Maior.

Da geração que veio em seguida, a figura principal é o compositor do Hino Nacional Brasileiro, Francisco Manuel da Silva. Nesta época encerrou-se o período sacro e começou o período operístico. Surgiu Antônio Carlos Gomes, que conseguiu introduzir na ópera elementos nativos e que se destacou principalmente com O Guarani.

Outro compositor importante foi Leopoldo Miguez que compôs poemas sinfônicos. Ainda no final do século XIX, o maestro Francisco Braga foi um grande incentivador do ensino musical como professor do Instituto Nacional de Música.

Heitor Vila-Lobos, consagrou-se como o maior compositor brasileiro de música erudita, tanto pela amplitude de suas atividades como pela extensão e originalidade de sua obra. Criou o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico e incentivou o ensino de música nas escolas.

Na música erudita contemporânea destacam-se entre outros e, filiando-se a modernas tendências européias, Guerra Peixe, Marlos Nobre e Edino Krieger.


Outros Tipos:

Música de Câmara
Música Eletrônica
Música Erudita Brasileira
Música Folclórica
Música Sacra


Fonte: Publicado originalmente no espaço virtual Arte Manhas