Comentários do Prof. Gilberto Brasiliano
Texto Central: “Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da Terra.” (Apocalipse 14:3)
Meditação central: “Adoração, é dar ao Senhor a glória que Lhe é devida como resposta ao que Ele nos revelou e fez em Seu Filho Jesus Cristo” (Oswald B. Milligan)
Sábado
Introdução: O Apocalipse fala de Adoração
Vivemos hoje momentos preciosos na história do mundo e da igreja. O tempo voa. Os ponteiros marcham para a “meia-noite”. A raça humana está perto de dar o mergulho fatal. Que caminho tomaremos? Pode-se confiar em alguma autoridade? Há uma rota a seguir? Podemos achar algum livro que nos dê as chaves para os mistérios do final da história do mundo? Há alguma autoridade a quem possamos recorrer? Fomos realmente colocados aqui por algum criador ou força desconhecida sem qualquer explicação de onde viemos, por que viemos e para onde vamos? A resposta é: “Não estamos aqui sem razão”. Nós temos um guia; nós temos uma chave; nós temos uma fonte maravilhosa, ou seja, a Palavra de Deus. E esta Palavra é um farol, o livro do Apocalipse, iluminando os eventos finais da história do pecado. O melhor de tudo é saber que o livro que tem tantas narrativas escatológicas (do final dos tempos) é um manual de adoração a Deus. Eis um verso especial do livro: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apoc. 4:11). Que benção, que tesouro que Deus nos concedeu!
“Devemos cooperar com o Senhor Jesus na grande obra de apresentar a verdade para este tempo ao povo do mundo. Precisamos estudar o livro do Apocalipse, especialmente as importantes mensagens que devem ser apresentadas ao nosso mundo” (Medicina e Salvação, 328).
Ilustração: Na Jamaica, Deus falou em sonho a um menino de onze anos, chamado Aston. Certa noite sua mãe o ouviu exclamar em alta voz: “Aleluia!”, e perguntou-lhe qual o motivo daquilo. Aston contou-lhe que Jesus lhe aparecera em sonho, instruindo-o a ir a seus vizinhos para dizer-lhes que estudassem o livro do Apocalipse e se preparassem para Sua breve volta.
O Livro do Apocalipse tem uma importância muito grande para nossa fé, pois amplia o conceito de adoração de forma perfeita e nos leva a exclamar: Louvado seja nosso Deus!
Domingo
“Caí a Seus Pés Como Morto” (Jó 42:1-6; Apocalipse 1:13-18)
A grandeza divina é o principal elemento que nos faz ter uma ideia de adoração e reverência quando estamos em Sua presença. Nós, seres humanos, só avaliamos o conceito de respeito, adoração e reverência através da ideia de grandeza e poder. Jesus, por exemplo, em Seu ministério, quanto mais milagres e prodígios realizava, mais respeito e adoração conquistava. Um exemplo disto aconteceu quando Ele adormeceu no barco com os discípulos e uma tempestade os envolveu. Por medo de morrer clamaram por Jesus, que Se levantou e acalmou o vento e o mar. Admirados os discípulos confabularam entre si o poder que presenciaram e disseram com temor e respeito: “Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?” (Mar. 4:41). Quem criou pode controlar céus, terra e mar. Isto é muito preciso!
Ilustração – Grandeza de Deus: O cientista Werner von Braun, Inventor do desenvolvimento dos grandes foguetes espaciais da NASA, afirmou certa vez: “Os materialistas do século XIX e os marxistas do século XX procuraram nos ensinar que a Ciência, que nos deu mais informações sobre a criação, nos capacita a viver sem fé num Criador. Mas, ao contrário, em cada resposta descobrimos novas questões e mais razão para crer na mão criadora de Deus e Sua grandeza”
1. Qual foi a reação de João depois de ver Jesus, conforme a descrição de Apocalipse 1:13-18? Por que ele reagiu dessa maneira? Como a cruz apareceu nesse episódio?
Resposta: João caiu desmaiado (como morto) diante do esplendor (da glória) de santidade de Jesus que Lhe mostrou ser vitorioso na cruz e sobre a morte.
O conceito de grandeza nos leva a ter uma atitude de humildade e adoração solene diante do Criador. Pedro sentiu isto e caiu aos pés de Jesus, dizendo: Afasta-te de mim porque sou pecador. Isaías ficou em desespero dizendo: “…os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!” (Isaías 6:5). O profeta Daniel caiu em desmaio diante da visão (Daniel 8:18). Moisés caiu com o rosto em terra (Números 16:4). Josué ao ver o Senhor se prostrou (Josué 7:6) e, assim, os exemplos aparecem para nos dar a ideia da grandiosidade e santidade do Senhor em contraste com a condição humana, pecadora e falível.
2. Leia Jó 42:1-6. Qual é a semelhança entre a reação de Jó e a de João?
Resposta: João teve uma reação de humildade e caiu aos pés do Senhor em adoração. Jó não conhecia as maravilhas de Deus, mas quando teve uma visão do Senhor, abominou a si mesmo e se arrependeu humildemente, assumiu uma postura humilde, assentou-se em cinzas e reconheceu a soberania divina.
Quando temos uma ideia da nossa condição diante da Santidade de Deus não podemos ter outra reação, senão esta de humildade, reconhecimento da grandeza divina e adoração sem limites. Os seres humanos só começam a crescer quando começam a adorar.
Ilustração: Como pastor, como pregador e agora como escritor, Bob Hostetler trabalhou com palavras. Ele confessa: “Geralmente, nunca me faltam as palavras. Sempre fui capaz de me expressar sem dificuldade – exceto quando se trata da adoração – e especialmente quando tento expressar o meu louvor para com o Senhor. Só consigo quando em humildade de espírito me esvazio de minhas concepções e peço a Deus palavras apropriadas para louvá-Lo”.
Segunda
Santo, Santo, Santo… (Apocalipse 4:8-11; Apocalipse 5:8-14; Apocalipse 7:9-12; Apocalipse 11:15-19; Apocalipse 15:1-4; Apocalipse 19:1-5)
O Apocalipse é o livro da revelação da vitória do Cordeiro e dos Seus servos. É um compêndio de louvor e adoração. Tudo é muito motivador e nos deixa conscientes de que nada temos a temer para o final da história deste mundo se estivermos amando a Jesus tendo-O ao lado.
3. O que podemos aprender sobre adoração nos textos a seguir? Que temas estudados durante o trimestre aparecem nestas passagens?
a) Ap 4:8-11
Resposta: Deus recebe adoração de todos por ser o Deus da criação.
b) Ap 5:8-14
Resposta: Jesus é adorado porque, como Cordeiro, morreu pelos pecadores.
c) Ap 7:9-12
Resposta: Uma multidão de seres humanos salvos adorarão a Jesus juntamente com os anjos, com os 24 anciãos e com outros seres viventes.
d) Ap 11:15-19
Resposta: Deus é adorado pelos santos que serão recompensados (viverão), enquanto que os ímpios e o pecado serão destruídos.
e) Ap 15:1-4
Resposta: Jesus é adorado pelos salvos, que vencerão a besta e estarão sobre o mar de vidro.
f) Ap 19:1-5
Resposta: Deus é adorado porque a meretriz (igreja apostatada) fora condenada (destruída) com sua corrupção e violência; os servos de Deus serão vingados e erguerão vozes de louvor e adoração eternas.
Deus como criador, redentor, juiz e justificador nos mostra no Apocalipse que é possível desenvolver uma adoração plena dentro do contexto universal de vitória total. Deus deseja nossa entrega de coração com humildade para que sejamos transformados em adoradores.
Ilustração: Certo cristão, desejando fazer publicamente sua profissão de fé, apresentou-se ao pastor, que procurou saber sobre seus conhecimentos doutrinários. Saiu-se mal o pobre examinado, e o pastor o aconselhou a que estudasse um pouco mais. Ao retirar-se, com muita humildade, mas com profunda convicção, disse o homem ao pastor: “Eu sei que não sou capaz de falar muito de Cristo, mas sou capaz de morrer por Ele”. Esse tipo de convicção só um cristão transformado em verdadeiro adorador é que possui.
Terça
Apocalipse 13
William Temple, um pensador cristão deixou-nos esse precioso pensamento a respeito da adoração: “A adoração é a submissão de toda nossa natureza a Deus. É a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega da vontade ao Seu propósito”. O livro do Apocalipse mostra o panorama do grande conflito tendo como pano de fundo a adoração, especialmente em dois capítulos: 13 e 14. Vejamos como isto se dará.
4. Leia Apocalipse 13 e responda às seguintes perguntas:
a) Qual é o contexto histórico desses versos? Sobre o que eles tratam, histórica e profeticamente?
Resposta : O capítulo 13 trata da perseguição aos cristãos feita por poderes político-religiosos do passado e do futuro visando a adoração.
O que fornece ânimo ao verdadeiro adorador para enfrentar a pressão dos poderes mencionados em Apoc. 13 é a presença de Cristo garantindo a proteção. A perseverança é traduzida pela experiência com Deus e a fidelidade mostra o caráter adquirido.
b) Quantas vezes o tema da adoração aparece nesse capítulo? O que isso nos diz sobre sua importância?
Resposta : O dragão quer adoração, à besta que saiu do mar, à besta que saiu da Terra e à imagem da besta. É importante porque define os adoradores falsos e as entidades que pretendem adoração no lugar de Deus.
Aqueles que não se submeterem a esses poderes que impõem adoração forçada a essas entidades estarão se posicionando ao lado de Jesus e tendo o nome no Livro da Vida.
c) Onde, nesse capítulo, é apresentado o evangelho, a salvação que nos é oferecida em Cristo?
Resposta : Os que não adorarem a besta serão perseguidos, mas terão os nomes escritos no Livro da Vida (do Cordeiro morto) como recompensa da fidelidade. Esta é a nossa esperança
O drama final envolvendo o tema da adoração que se arrastou por toda a história desde a queda de Lúcifer, terá seu encerramento quando o Cordeiro destruir os poderes político-religiosos que representaram Satanás e todo o seu ódio contra o povo de Deus.
Ilustração: Durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, algumas pessoas pobres e perseguidas se refugiaram numa caverna escura e fria. Depois de terem abandonado aquele lugar medonho, achou-se inscrito numa das paredes, o seguinte: “Creio no sol, mesmo que ele não brilhe. Creio em Deus, mesmo que ele esteja em silêncio. Creio no amor, mesmo que ele esteja oculto.” Com estas palavras um dos refugiados deu um belíssimo testemunho de possuir grande esperança e confiança. Deus é realmente a nossa esperança. Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, principalmente nos últimos dias do grande conflito.
Quarta
Apocalipse 14 (Apocalipse 14:6-12)
Muitas cenas nos emocionam pela contemplação, mas existem algumas que apenas na imaginação é que conseguimos visualizá-las como, por exemplo, a cena da morte de Jesus no calvário, a cena da Segunda vinda de Cristo e a cena da vitória dos salvos sobre o mar de vidro. Existe, no entanto, uma cena descrita no Apocalipse que enche nossa mente de admiração e que está no capítulo 14, onde menciona os 144 mil salvos numa reunião sem precedentes com o Cordeiro sobre o monte Sião cantando, com harpas nas mãos, o Cântico de Moisés e do Cordeiro.
“Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante. “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.”. “Estes são os que vieram de grande tribulação”; passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus (Grande Conflito, 648 e 649).
Do grande comentarista francês Frederico Godet: “Se os evangelhos foram concebidos, principalmente, para lançar os fundamentos da fé e as epístolas para inflamar o amor, o Apocalipse foi escrito para alimentar a esperança“.
5. Por que Apocalipse 14:6-12 é tão central, tão importante para os adventistas do sétimo dia? Que temas examinados durante o trimestre aparecem ali? Por que chamamos esses versos de “verdade presente?”
Resposta: Nesse texto temos as 3 mensagens angélicas que nós chamamos de Verdade Presente. Uma mensagem fundamental que precisa ser levada ao mundo, que fala do evangelho eterno, da adoração ao Criador e da vitória sobre a besta e sua imagem; a falsa adoração caiu em rebelião contra Deus.
A mensagem central do Apocalipse é a adoração ao Cordeiro, tendo como pano de fundo a divulgação do evangelho eterno para a conquista daqueles que serão salvos. Por conta disso toda trama é desenvolvido pelo poder satânico para evitar que essa salvação alcance os habitantes do planeta, impedindo assim a adoração a Jesus. Satanás sabe que se tudo isto acontecer, seu destino estará selado significando sua destruição para todo o sempre. Nosso amado Deus, no entanto, está colocando todos os recursos espirituais à disposição dos Seus filhos para a conclusão da história da salvação, com a busca dos Seus filhos, através da Segunda vinda de Jesus. Nosso preparo, então, é imprescindível para estarmos entre os salvos.
Ilustração: “Isso está no Apocalipse?”, perguntou uma mulher ansiosa, ao ser confortada pelas palavras do pastor. Quando respondeu que sim, ela acrescentou: “Eu sempre tive medo de ter o Apocalipse porque pensei que ele só anunciava tragédias”. Se você perguntar para as pessoas, verá que a maioria delas, como esta senhora, relaciona o apocalipse com tragédia, destruição, pragas, fim do mundo e mistérios incompreensíveis. Existem, no entanto, mensagens poderosas de motivação e esperança no Apocalipse.
O apocalipse é um monumento à vitória que Cristo dará aos Seus fiéis seguidores. Será o desfecho da história humana e Deus deseja que façamos parte deste último capítulo ao lado da grande multidão sobre o mar de vidro ou como um dos 144 mil pela Graça de Deus. Como disse um pensador cristão: “Já estamos vivendo o Apocalipse, mas, se você agir rápido, ainda poderá preparar-se”. Então corra, que Deus te ajudará.
Quinta
Adore a Deus (Apocalipse 19:10; Apocalipse 22:8-9)
João Calvino disse palavras apropriadas para falar da adoração a Deus. Ele disse: “O primeiro fundamento da justiça é sem dúvida a adoração a Deus”. Essa foi a mensagem que o profeta João expressou no Apocalipse ao receber de Deus as visões relacionadas com a adoração prestada pelos salvos e pelos seres celestiais ao Senhor todo poderoso sentado em Seu trono. Fundamentado nesta verdade só nos compete compor o grande grupo que reverencia esse Deus maravilhoso, que investiu tanto para salvar todos os que aceitarem Seu presente de amor, a salvação. A correspondência a esse presente é a gratidão e, por conseqüência, a adoração. Como João, precisamos ter consciência de que nossa vida é breve e que o preparo é importante adorando Deus agora, para adorá-Lo depois, na grande reunião dos salvos no Céu.
Ilustração: Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, visitar um famoso rabino. O turista ficou muito surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco. O turista perguntou: “Onde estão os seus móveis?” E o rabino bem depressa, perguntou também: “E onde estão os seus?” O turista disse: “Os meus? Mas eu estou de passagem!” O rabino arrematou dizendo: “Eu também!”
“Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Ap 22:8, 9).
6. Leia o contexto dos versos acima. Qual é a mensagem essencial sobre adoração encontrada ali?
Resposta: A mensagem central e essencial desses versos é a canalização da adoração para Deus. Mesmo o anjo sendo muito superior ao ser humano, não aceitou ser adorado. Está escrito: Só a teu Deus adorarás. João desejou adorar da forma certa, pelos motivos certos, mas cometeu um grande erro: adorou a pessoa errada. Será que não corremos o mesmo risco na igreja?
Não podemos cair no erro da adoração artificial que não leva a nada. Não podemos resvalar no erro da adoração sem noção de a quem estamos adorando ou adorar quem não merece. Mesmo entre os cristãos há pessoas que adoram outras pessoas. Há membros da igreja que tem mais veneração por um pastor do que por Deus. Crêem mais na presença de um pregador do que na presença de Deus. São pessoas que tem dificuldade de operar sua adoração pela fé, pois precisam ver, tocar, sentir que estão adorando algo visível.
O homem que tenta diminuir a glória de Deus, adorando outra coisa ou alguém em Seu lugar e recusando-se a adorá-Lo, é como um lunático que deseja apagar o Sol, escrevendo a palavra “escuridão”‘ nas paredes de sua cela.
“Duas pessoas podem empenhar-se nos mesmos atos de culto exterior, contudo a adoração de uma, quando pesada nas balanças de ouro do santuário, pode ser achada em falta, enquanto a adoração da outra pode ser aceita. Somente a adoração realizada em sinceridade, com um coração contrito e humilde, é aceitável a Deus” (Ellen G. White, Carta 39,1903).
Ilustração: O viajante, nas terras do Oriente, tira as sandálias sujas do pó dos caminhos, deixando-as à porta do palácio no qual vai entrar. O peregrino cristão deve também pôr de parte seus pensamentos dos dias de semana, e entrar na igreja devotadamente, dedicando-se à adoração do Altíssimo. Assim, as sujeiras ficam de fora e o coração pronto para ser influenciado pelo Espírito Santo. Devemos sempre nos lembrar que as nossas mentes são constituídas de tal forma que não podem, ao mesmo tempo, concentrar-se no Senhor e fixar-se no casaco novo ou no chapéu para o próximo inverno ou nas novidades que alguém insista em nos contar dentro da igreja no momento da adoração, quando procuramos estar em comunhão.
“Os homens carnais contentam-se com o “ato” de adoração; eles não têm desejo de comunhão com Deus” (John W. Everett).
Sexta
Conclusão
Ao encerrarmos o estudo dessa semana e do trimestre devemos estar conscientes de que o Apocalipse tem a maior mensagem de adoração que Deus deixou para aqueles que planejam um dia estar no Céu em companhia de Jesus e dos salvos de todas as épocas.
Por enquanto, precisamos lutar e vencer toda tendência para o pecado e toda tentação que foi projetada pelo inimigo para nos deixar sem a devida comunhão com o Criador. Mesmo que tenhamos lutas, não podemos perder a esperança, se nos apegarmos a Jesus.
Ilustração: Diz-se que uma pessoa pode viver quarenta dias sem alimento, três dias sem água, oito minutos sem ar, mas nem um minuto sem esperança. Precisamos da esperança. Alguns pesquisadores da Universidade de Cornell estudaram 25 mil prisioneiros da Segunda Guerra Mundial. Concluíram que uma pessoa pode aguentar quase tudo, se tiver esperança.
Nossa grande garantia de vitória está nas promessas de Jesus nosso Salvador que prometeu estar ao nosso lado e, se formos fiéis, deixar nosso nome no Livro da Vida.
Ilustração: Em Washington, capital americana, num pequeno losango está gravado ao lado do nome de David F. Kies no livro dos heróis de guerra para indicar que ele morreu em combate. Mas é um erro, pois Kies está bem vivo. Ele está a viver em Wisconsin com a sua esposa e os seus cinco filhos. David F. Kies lutou no Vietnã e foi seriamente ferido em combate perto de Saigon. Ele e o seu companheiro estavam na patrulha da noite quando pisaram em uma bomba enterrada. O seu camarada morreu imediatamente, e Kies perdeu ambas as suas pernas, mas sobreviveu. Ele foi dado como morto por causa de um erro em alguns papéis de identificação. Erros como esse podem acontecer em registros militares, mas no mais importante dos registros, o Livro da Vida do Cordeiro (Apocalipse 21:27), não há erros. Os nomes daqueles que põem a sua confiança em Jesus Cristo como Salvador dos pecados, estão escritos nesse livro, e estão seguros para todo o sempre, pois Deus não comete erros.
“João, no Apocalipse, diz que apenas entrarão na cidade de Deus aqueles cujos nomes “estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”” (Cristo em Seu Santuário, 111).
Nossa vida é cheia de lutas, É tarefa muito importante manter um caráter puro para continuar tendo o nome no livro da vida. Devemos dar valor às coisas que valem a pena!
A companhia de aviação fez desaparecer a bagagem de Debbie. Depois, a sua bolsa desapareceu também. Em vez de entrar no aeroporto através de um corredor interior, saiu aos tropeções do avião debaixo de uma chuva torrencial. Ela estava encharcada, longe de casa, sem dinheiro, sem identificação e sem roupas secas. Sob condições normais Debbie estaria furiosa, mas nessa noite nada importava. Ela tinha acabado de sobreviver à queda do voo 1420 em Little Rock, Arkansas. Ali, no meio daquilo tudo, ela aprendeu a valorizar o que valia a pena: sua vida.
Agradeçamos a Deus por mais este trimestre que finalizamos. Adoremos o glorioso Salvador!
“A minha alma se regozijará no Senhor e se deleitará na sua salvação” (Salmos 35:7).