Ellen G. White e a Música na Igreja / Estudos Bíblicos: Adoração

Estudos Bíblicos: Adoração – Lição 05 – Você é Feliz, Ó Israel!

Comentários de Ellen G. White


Texto Central: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Isaías 5:20, 21)


Sábado à Tarde

Satanás sabe que os que procuram o perdão e a graça de Deus os obterão. Por isso apresenta diante deles os seus pecados para os desencorajar. Está sempre a procurar a ocasião contra os que tentam obedecer a Deus. Tenta até que o seu melhor e mais aceitável serviço pareça corrupto. Mediante astúcias sem conta, as mais subtis e mais cruéis, procura assegurar a sua condenação.

O homem não pode, na sua própria força, enfrentar as acusações do inimigo. Está perante Deus com as vestes manchadas de pecado e confessando a sua culpa. Mas Jesus, o nosso Advogado, apresenta uma eficaz alegação em favor de todo aquele que, pelo arrependimento e pela fé, se confiou à Sua guarda. Ele defende a sua causa, e, mediante os poderosos argumentos do Calvário, derrota o seu acusador. A Sua perfeita obediência à lei de Deus deu-Lhe poder no Céu e na Terra, e Ele reclama do Seu Pai misericórdia e reconciliação para com o homem culpado. Ao acusador do Seu povo declara: “O Senhor te repreenda, ó Satanás. Estes são os que foram comprados com o Meu sangue, tição tirado do fogo.” E aos que n’Ele descansam pela fé, Ele dá a certeza: “Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de vestidos novos” (Zacarias 3:4). – Maravilhosa Graça (Meditações Matinais, 1974), p. 314.


Domingo
A Dedicação

A graça de Deus, que, se for recebida, leva à prática de coisas boas, é a linha divisória entre os filhos de Deus e a multidão dos que não crêem. Enquanto uns são levados em cativeiro a Cristo, outros são levados em cativeiro e servidão ao príncipe das trevas. Aquele que respondeu ao apelo de Cristo resplandece com o Seu amor. Ele mostra os louvares d’Aquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Não pode deixar de usar o dom de palavra que tem para mostrar a graça que lhe foi concebida em abundância. Foi recrutado para o exército daqueles que lutam para promover a glória de Deus, e tomou-se assim um canal de luz. Disposto e obediente, ele faz parte do número daqueles que são chamados por inspiração, “o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (I Pedro 2:9).

Com a paz e a alegria daqueles que servem assim Deus, está sempre patente um devoto temor de “que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás (Hebreus 4:1). Este medo santificado é totalmente apropriado. Não é um temor servil e cobarde, é o receio de fazer alguma coisa que Cristo não aprove. Este medo regula a experiência cristã. Aqueles que o sentem, santificam o Senhor no seu coração. Encaram Deus com reverência e amor, que leva à humilhação própria. Mas, o seu medo é muito diferente do terror de um escravo, que vive na expectativa do chicote. Este medo genuíno leva a uma confiança firme em Deus. – Signs of the Times, 22 de Setembro de 1898.

Não devia haver nenhum desleixo e falta de asseio naqueles que compareciam diante d’Ele, quando fossem à Sua santa presença. E por que isso? Qual era o objetivo de todo esse cuidado? Era meramente para recomendar o povo a Deus? Era meramente para obter a Sua aprovação? A razão que me foi dada era esta: para que fosse causada correta impressão sobre o povo. Se os que ministravam o oficio sagrado deixassem de manifestar cuidado e reverência para com Deus, no seu traje e na sua conduta, o povo perderia o seu temor e a sua reverência para com Ele e o Seu serviço sagrado. Se os sacerdotes mostravam grande reverência para com Deus, sendo muito cuidadosos e muito meticulosos ao comparecerem à Sua presença, isso dava ao povo elevada ideia de Deus e dos Seus requisitos. Mostrava-lhes que Deus é santo, que a Sua obra é sagrada, e que tudo quanto se relaciona com o Seu trabalho precisa ser santo; que precisa estar livre de tudo que se caracterize pela impureza e falta de asseio; e que deve ser removida toda a corrupção dos que se aproximam de Deus. – Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 612.


Segunda-Feira
Fogo de Diante do Senhor

Abaixo de Moisés e Aarão, Nadabe e Abiu eram os mais preeminentes em Israel. Tinham sido honrados de modo especial pelo Senhor, tendo sido permitido que, com os setenta anciãos, vissem a Sua glória no monte. Mas a sua transgressão não deveria, por isso, ser desculpada ou considerada levianamente. Tudo isto tornava mais ofensivo o seu pecado. Pelo fato de os homens receberem grande luz, por terem, como os príncipes de Israel, subido ao monte e tido o privilégio de ter comunhão com Deus e permanecer perante a luz da Sua glória, não se devem vangloriar de que podem depois pecar impunemente. Nem devem pensar que, por terem sido assim honrados, Deus não será rigoroso no castigo da sua iniquidade. Isso é um erro fatal. A grande luz e privilégios concedidos exigem uma retribuição de virtude e santidade correspondente à luz recebida. Deus não poderá aceitar nada menos do que isso. Grandes bênçãos e privilégios nunca nos devem embalar na segurança ou despreocupação. Nunca devem dar liberdade ao pecado, nem fazer com que os que os recebem pensem que Deus não será exigente com eles…

Nadabe e Abiú, na sua juventude, não tinham sido ensinados nos hábitos do domínio próprio… Hábitos de condescendência própria, alimentados durante muito tempo, conseguiram sobre eles um domínio que mesmo a responsabilidade da mais sagrada função não teve poder para quebrar. Não tinham sido ensinados a respeitar a autoridade do pai, nem se compenetravam da necessidade de uma estrita obediência às ordens de Deus. A errada indulgência de Aarão para com os filhos preparou-os para se tornarem objeto dos castigos divinos.

Deus queria ensinar ao povo que devem aproximar-se d’Ele com reverência e temor, e da maneira que Ele mesmo indicou. Ele não pode aceitar uma obediência parcial. Não era suficiente que nesta hora solene de culto quase tudo tivesse sido feito conforme Ele tinha determinado… Ninguém se engane com a crença de que uma parte dos mandamentos de Deus não é essencial, ou que Ele aceitará uma substituição daquilo que exigiu. – Vidas que Falam (Meditações Matinais, 1971), p. 100.

Nenhum sacrifício seria aceite por Deus se não fosse salgado ou temperado com o fogo divino, que representa a comunicação entre Deus e o homem que foi aberta unicamente através de Cristo. O fogo sagrado que era colocado sobre o incensário ardia perpetuamente. Enquanto o povo de Deus estava do lado de fora, em fervorosas orações, o incenso aceso pelo fogo sagrado ascendia diante de Deus, misturado com as suas orações. Este incenso era o emblema da mediação de Cristo.

Os filhos de Aarão pegaram no fogo comum, que Deus não aceitava, e insultaram o Deus infinito, apresentando fogo estranho diante d’Ele. Deus consumiu-os com fogo, por causa do desrespeito à Sua expressa orientação. Tudo que faziam era como a oferta de Caim. O Salvador divino não estava representado. Se estes filhos de Aarão tivessem um domínio claro das suas faculdades mentais, teriam visto a diferença entre o fogo sagrado e o profano. A satisfação do apetite degradou as suas faculdades e ficaram com a mente obscurecida de tal maneira que a sua capacidade de discernimento desapareceu. Compreendiam muito bem o caráter sagrado do cerimonial típico e da imensa solenidade e responsabilidade que deveriam assumir ao se apresentarem diante de Deus para ministrar o serviço sagrado. – No Deserto da Tentação, p. 97, 98.


Terça-Feira
Bem-Aventurado És, Ó Israel

[Moisés] não atribuiu a Deus o poder e a glória, e por isso não O exaltou perante o povo. O Senhor, na Sua infinita misericórdia, fez com que as águas fluíssem, mas isto não provou que Moisés estava certo ao misturar assim o seu próprio espírito com a obra de Deus. Moisés, aqui, deu uma prova inequívoca perante a congregação errante e rebelde, de que ele tinha perdido a paciência e o domínio próprio. Para aqueles que cedem perante a paixão e a irritação, isto pode ser uma questão de pouca importância, mas para Deus isto foi uma ofensa grave. Deu ocasião ao povo de questionar se a sua conduta passada teria estado sob a orientação de Deus, e de mitigar os próprios pecados.

Deus não tinha colocado estas palavras na sua boca, mas foram preferidas com um sentimento de irritação. “Ouvi agora, rebeldes” (Núm. 20:10); isto era tudo verdade, mas a verdade não deve ser dita para satisfazer a paixão ou a impaciência. Quando Deus manda Moisés acusar Israel de rebelião, as palavras são dolorosas para ele e difíceis de suportar para eles. Contudo, Deus amparou o Seu servo ao transmitir a verdade tão severa e desagradável. Mas, quando os homens tomam sobre si a responsabilidade de preferir palavras que marcam e ferem, o Espírito de Deus é ofendido, e causa-se grande dano. O ato precipitado de Moisés ao ferir a rocha, e aquele discurso duro, foram uma exibição de paixão humana, não uma santa indignação porque Deus tivesse sido desonrado. – Signs of the Times, 30 de Setembro de 1880.

No juízo pronunciado sobre Moisés, os israelitas tiveram uma prova inequívoca de que Aquele que lhes tinha proporcionado uma maravilhosa libertação da escravatura do Egito, não tinha sido Moisés, mas o poderoso Anjo que ia adiante deles em todas as suas viagens, e de quem o Senhor disse: “Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho, e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante d’Ele, e ouve a Sua voz, e não O provoques à ira: porque não perdoará a vossa rebelião; porque o Meu nome está n’Ele” (Êxodo 23:21, 22). O Senhor tinha confiado a Moisés o encargo de liderar o povo, enquanto o Anjo poderoso, o próprio Filho de Deus, ia adiante deles em todas as suas viagens, dirigindo-as. Como eles estavam tão prontos a esquecer que Deus estava a liderá-los através do Seu Anjo, e a atribuir ao homem aquilo que só o poder de Deus podia fazer, Ele tinha-os provado e testado, para ver se eles iriam obedecer-Lhe. Falharam em cada provação. Em vez de reconhecerem e crerem em Deus, que tinha inundado o seu caminho com evidências do Seu poder, e com sinais evidentes do Seu cuidado e amor, não confiaram n’Ele, e atribuíram a Moisés o crédito pela saída do Egito, acusando-o de ser a causa de todas as suas desgraças.

O Senhor removeu esta ideia da mente do povo para sempre, ao proibir Moisés de entrar na terra prometida. Deus tinha exaltado Moisés grandemente. Tinha-lhe revelado a Sua grande glória. No monte, tinha-lhe permitido uma proximidade sagrada com Ele, e tinha-lhe comunicado, e através dele ao povo, a Sua vontade, os Seus estatutos e as Suas leis. O fato de ele ter sido assim tão exaltado e honrado por Deus, fez com que o seu erro fosse de maior magnitude. Moisés arrependeu-se do seu pecado, e humilhou-se grandemente perante Deus. Ele comunicou a todo o Israel o arrependimento que sentia pelo seu pecado. Não escondeu o triste resultado, mas disse ao povo que por causa desta sua falha em não ter atribuído glória a Deus, não poderia liderá-los até à terra prometida. Ele disse ao povo que prestasse atenção ao castigo severo que recebeu por causa do seu erro, e que depois pensasse na forma como Deus encararia as suas murmurações continuas ao acusarem um mero homem dos castigos da ira divina por causa das suas transgressões. – Signs of the Times, 30 de Setembro de 1880.


Quarta-Feira
Uma Atitude de Submissão

Há um grande poder na oração. O nosso grande adversário está constantemente a tentar manter a alma perturbada longe de Deus. Um apelo dirigido ao Céu, por parte do mais humilde dos santos, é mais temido por Satanás do que os decretos dos ministros ou as ordens dos reis.

A oração de Ana não foi escutada pelo ouvido humano, mas entrou no ouvido do Senhor dos exércitos. Fervorosamente, suplicou a Deus que acabasse com a sua desgraça, e lhe concedesse a bênção mais apreciada pelas mulheres daquela época – a bênção da maternidade. Ao lutar em oração, a sua voz não preferia qualquer som, mas os seus lábios moviam-se e o seu semblante revelava profunda emoção. E, agora, outra provação esperava a humilde suplicaste. Quando o olhar de Eli, o sumo sacerdote, recaiu sobre ela, deduziu precipitadamente que ela estava embriagada. Festas e folias tinham quase suplantado a verdadeira piedade entre o povo de Israel. Episódios de intemperança, mesmo entre as mulheres, ocorriam frequentemente, e por isso Eli decidiu dar-lhe a repreensão que ele julgava merecida. “Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho” (I Samuel 1:14).

Ana tinha estado em comunhão com Deus. Ela cria que a sua oração tinha sido ouvida, e a paz de Cristo encheu-lhe o coração. Ela era de natureza gentil e sensível, no entanto, não cedeu à dor nem à indignação perante a acusação injusta de embriaguez na casa de Deus. Com a devida reverência pelo ungido do Senhor, rejeitou calmamente a acusação e explicou a causa da sua emoção. “Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora” (I Samuel 1:15, 16). Convencido de que a sua repreensão tinha sido injusta, Eli respondeu: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste” (I Samuel 1:17).

Na sua oração, Ana tinha feito o voto de que se o seu pedido fosse atendido, ela dedicaria o seu filho ao serviço de Deus. Ela deu a conhecer este voto ao seu marido, e ele confirmou-o num ato solene de adoração, antes de deixarem Siló. – Signs of the Times, 27 de Outubro de 1881.

Devem sentir o vosso total desamparo sem Cristo, e estar muito com Deus em oração. Quanto mais ignorante sobre a verdade bíblica o povo for, e quanto mais se afundar em ignorância e superstição, mais necessitará do braço do poder infinito para o levantar. Compadeçam-se deles em vez de os censurar. Lembrem-se dos vossos próprios pecados e por quanto tempo o Senhor suportou que negligenciassem a Sua grande salvação, e andem com temor e tremo perante Ele. Cristo disse: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Precisam estar imbuídos do Seu Espírito. O coração humano, que não é controlado pelo Espírito de Deus, está destituído da mansidão de Cristo, mas gosta da luta pela verdade. Aqueles que estão a proclamar a mensagem de Deus ao mundo não devem ser críticos ou arrogantes. Não deveriam estar demasiado à vontade para criticar ou condenar os outros. Deveriam ter o cuidado de não magoar com as suas palavras, mas deveriam permitir que a pura verdade bíblica abra caminho até ao coração. Quando se sentirem tentados a falar com impaciência lembrem-se irmãos de que, quando Jesus foi insultado, não recorreu ao insulto. Dêem a razão da esperança que há em vós, com mansidão e temor. Com medo de que não tenhamos a verdade? Não, mas com medo de que, por causa de uma palavra insensata ou impaciente, possamos fechar corações à verdade. Se não conseguem ficar calmos para responder às acusações dos inimigos, é melhor ficarem calados. – Gospel Workers, Ed. de 1892, pp. 396, 397.


Quinta-Feira
Adoração e Obediência

Pela falta de fé e obediência à simples ordem do Senhor, Saul tinha dado provas de que era incapaz de governar Israel, e Deus não podia confirmar o seu governo sobre o Seu povo. As cerimônias religiosas que tinha realizado não eram aceitáveis ao Deus do Céu. “O obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (I Samuel 15:22).

Não há segurança para o povo de Deus a não ser na obediência implícita à Sua palavra. Todas as Suas promessas são feitas sob condição de fé e obediência. E a falta de submissão às Suas ordens implica que não possamos experimentar o cumprimento dos abundantes recursos apresentados nas Escrituras. Saul podia ter feito a sua súplica a Deus de forma aceitável e podia ainda ter esperado que o servo de Deus realizasse o seu trabalho. Não havia necessidade de se obrigar a si mesmo a oferecer uma oferta queimada perante o Senhor. A ordem para esperar até à chegada de Samuel foi dada para testar a sua lealdade ao Deus que o tinha abençoado tanto. Se o rei tivesse pelo menos mostrado respeito pelos requisitos de Deus neste momento de prova, então Deus poderia ter feito a Sua vontade através dele, mesmo quando a sua inclinação e desejo natural tivessem clamado por uma conduta diferente. O seu fracasso agora provou que ele era incapaz de ser regente de Deus para o Seu povo. Ele iria desencaminhar Israel. A sua vontade seria o poder controlador no lugar da vontade de Deus. Ele tinha sido pesado na balança e foi achado em falta. Os anjos de Deus estavam angustiados com a sua descrença e desobediência, e o seu fracasso neste pequeno teste decidiu a questão mais importante do seu reinado. Se ele tivesse sido fiel, o seu reino teria sido estabelecido para sempre; mas como falhou, os propósitos de Deus tinham de ser cumpridas por outro que seria fiel à palavra do Seu mandamento. Os grandes interesses de Israel teriam de ser entregues a alguém que governaria o povo de acordo com a vontade do Céu.

Deveríamos ser alertados pelo exemplo de Saul. Não sabemos que grandes interesses podem estar em jogo quando pomos Deus à prova. O trabalho que nos é confiado deveria ser realizado com fidelidade. Devemos ser fiéis aos mandamentos claros do Senhor. A Palavra de Deus é o único guia seguro para os nossos pés. Não devemos seguir os impulsos, não devemos confiar na opinião dos homens, mas olhar para a vontade revelada de Deus, e andar segundo o mandamento, independentemente das circunstâncias que nos rodeiem. Deus cuidará dos resultados, e pela fidelidade à Palavra de Deus em tempos de provação, darão provas diante dos homens e dos anjos de que o Senhor pode confiar que, em posições difíceis, irão cumprir a Sua vontade, honrar o Seu nome e abençoar o Seu povo. – Signs of the Times, 11 de Maio de 1888.

Deus não é menos minucioso agora do que era nos tempos antigos. O Seu olhar está sobre o Seu povo, e sobre todo o trabalho que ele realiza. Ele não aceitará uma obediência parcial; não aprovará nenhuma contemporização com o próprio eu. Nem tolerará que aqueles que desobedecerem à Sua Palavra fiquem sem castigo. Embora seja muito paciente com o transgressor, a retribuição acabará por chegar.

Deus falou com os filhos de Israel pelos lábios dos profetas e dos apóstolos; mas nunca houve um tempo em que os homens estivessem mais informados do que agora em relação à Sua vontade e ao percurso que Ele deseja que sigam. Mas será que beneficiarão dos Seus ensinos? Receberão as Suas repreensões e darão atenção às Suas advertências?

A desobediência endurece o coração e abafa a consciência do culpado, e tende também a corromper a fé dos outros. Aquilo que a principio lhes parece muito errado, gradualmente perde este matiz, até que por fim duvidam de que seja de fato pecado, e caem inconscientemente no mesmo erro. Quando nos é apresentado um dever, não deveríamos adiar o cumprimento das suas exigências. Adiar dá tempo para que surjam dúvidas, a descrença infiltra-se, o julgamento é pervertido, a compreensão obscurecida; e, por fim, as repreensões do Espírito de Deus não chegam ao coração do iludido, que ficou tão cego a ponto de achar que estas não se destinam de maneira nenhuma a ele, nem se aplicam ao seu caso. – Signs of the Times, 22 de Julho de 1886.


Sexta-Feira
Leitura Adicional

Patriarcas e Profetas, “O Pecado de Nadabe e Abiu”, pp. 317-320; “A Presunção de Saul”, pp. 565-572.


Fonte: Publicado originalmente em http://www.adventistas.org.pt/Evangelismo/Artigos.asp?ID=645


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