Comentários de Gilberto G. Theiss
Texto Central: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:2-3)
Sábado
O Povo de Israel, Nação eleita de Deus, viveu momentos difíceis no Egito! Mais de quatrocentos anos se passaram após a sua chegada até esta terra de estrangeiros. Várias gerações haviam se passado e os líderes do Egito, chegaram à conclusão de que os israelitas cresciam rapidamente. Por ser uma terra muito cobiçada por nações vizinhas, a possibilidade de uma futura união dos israelitas com nações inimigas não era descartada.
É neste contexto que a nação eleita por Deus perde a liberdade e passa a viver sob o jugo egípcio. Como veremos adiante, a opressão estabelece um cerco a Israel nos aspectos sociais, éticos e religiosos fazendo-os, com o tempo, perder parte dos princípios e valores que os identificava como remanescente de Deus para aquele tempo para se tornar um povo perdido, sem rumo e completamente idólatra. As marcas do paganismo e da traição espiritual para com Deus foram tão bem enraizadas na vida e costumes de Israel que muitos dentre o povo sentiam vontade e desejo de voltar às velhas práticas comuns dos egípcios. Vontades estas que, algumas vezes, eram materializadas trazendo grande prejuízo e maldição sobre todo o povo (Êx 32; 11; 14; 16; 25). A cultura egípcia foi determinante em ofuscar e minimizar os valores da verdadeira adoração na mente e coração do povo de Deus. Portanto, como povo de Israel espiritual de hoje, devemos ser decisivos em rejeitar qualquer costume cultural de nosso tempo que seja capaz de moldar-nos aos costumes do Egito atual (mundo). Os tempos que vivemos são mais solenes do que qualquer outro tempo. Um deslize na vida espiritual de hoje possui maior significado do que em qualquer outra geração. Estamos no clímax do grande conflito e da guerra que envolve aspectos incisivos da adoração.
Domingo
Terra Santa (Êxodo 3:1-15)
Deus se manifestara a Moisés de uma maneira bastante impressionante. Quando o patriarca viu aquela sarça ardendo em chamas sem ser consumida, isto com certeza lhe cativou tenazmente a atenção. Em meio àquele fenômeno inexplicável, do silêncio brotou uma voz dizendo que ele retirasse as sandálias dos pés, pelo fato do lugar ser caracterizado como santo. Alguns eruditos da interpretação acreditam que as sandálias com poeiras na sola, talvez representem os resquícios e sujeiras do mundo ou até mesmo as nossas próprias obras permeadas do próprio eu. Ellen White nos dá uma luz esclarecendo que as sandálias com suas sujeiras poderiam profanar o lugar santo (Patraricas e Profetas, p. 350). Independente do significado exato de retirar as sandálias dos pés, o que temos certeza é que, Moisés não podia se aproximar de Deus com elas. Esta revelação é clara ao nos evidenciar que, Deus deve ser o centro de nossa adoração. Devemos nos aproximar dEle da maneira como Ele determina e não da forma como achamos, apreciamos ou gostamos. Uma sandália, segundo a nossa própria maneira de avaliar, seria uma coisa muito simplória, sem valor, sem significado e sem relevância. No entanto, como bem vimos, por mais que pareça ser irrelevante, notamos claramente que para Deus era muito relevante e fundamental para aquela circunstância e para a conservação da sagracidade e santidade do ambiente em que recebia Sua presença.
Por esta razão e por outras é que devemos ter extremo cuidado com a maneira como nos apresentamos diante do Senhor e o que oferecemos a Ele, pois coisas aparentemente insignificantes podem mudar completamente o rumo e o significado da verdadeira adoração. Imagine se Moisés tivesse recusado retirar as sandálias e tentado se aproximar com ela nos pés? O que você acredita que poderia ter ocorrido? Algo trágico poderia acontecer ali só por causa de uma simples e irrelevante sandália? Esta lição poderia servir para nós em pleno século XXI como séria advertência?
Deus se fez presente naquele monte e foi isto que determinou o rigor da santidade do local e os valores que materializam a essência da verdadeira adoração a Ele. Nossa própria conduta deve ser a de um ser humano necessitado de misericórdia e compaixão. Não podemos nos aproximar de Deus como se Ele fosse do mesmo nível que nós. Embora cheio de amor e bondade, Ele não deixa de ser Deus, soberano, onipotente e santo. Devemos ir à Ele com humildade e profundo sentimento de respeito, admiração e com o coração contrito.
Segunda-feira
A Morte dos Primogênitos: Páscoa e adoração (Êxodo 12:1-36)
As sete festividades do santuário contavam a história da redenção em Cristo. Observe:
1 – Páscoa – Sangue nas umbrais. Notável libertação no Egito e representava o sangue de Cristo na Cruz do calvário.
2 – Pães Asmos – Dia da tristeza pela morte dos primogênitos, comer ervas amargas e representavam o dia seguinte a crucifixão e a tristeza dos discípulos de Cristo e demais fiéis
3 – Primícias – Primeira colheita e representava a ressurreição de Jesus e dos anciãos.
4 – Pentecostes – O poder especial da manifestação de Deus dando ao homem os dez mandamentos no Sinai e representava o dia da concessão do Espírito Santo em Atos 2.
Todos essas 4 festas apontavam para a vinda do Messias e as demais festividades apontam para o futuro – o desfecho final.
5 – Trombetas – Juízo em Israel e representa o início da mensagem angelical
6 – Expiação (Yom Kipur) – Purificação do Santuário e representa o juízo investigativo que iniciou-se a partir de 1844.
7 – Tabernáculos – Durava 7 dias – Uma celebração de júbilo pelo protetor cuidado de Deus sobre Israel no deserto e celebrava a ceifa, colheita dos frutos da terra. Também apontava para o futuro, para o grande júbilo final e o grande dia da colheita final, em que o Senhor da seara enviará os Seus ceifeiros para ajuntar o joio em feixes para o fogo, e colher o trigo para o Seu celeiro. O universo inteiro unir-se-á em júbilo pela vitória final.
Estas festividades possuem significados importantes e contam a trajetória do plano de Deus para remir o homem. No entanto, a primeira e mais importante festividade era a páscoa. Sem ela nenhuma outra teria sentido, pois representava a redenção executada e completa do ser humano. A trajetória das demais festividades conduziam o plano para a redenção aplicada e que culminava com a expiação e a permanência definitiva na terra prometida. Como visto, sem a páscoa não era possível dar sequência em nenhuma outra festividade ou significado redentivo. Além do ato de Deus em todo o plano revelado na páscoa, cabia ao homem responder animosamente a este plano. A reação ou resposta humana era crucial para a aplicação da redenção. Se o povo não respondesse positivamente sacrificando os animais e manchando os umbrais das portas com o sangue, certamente, o anjo destruidor também os visitaria deixando as marcas da morte de seus primogênitos. Novamente vemos que, a resposta humana deveria ser aos moldes do conselho divino. Imagine que, ao invés do sangue, alguns tivessem feito como Caim, manchado as umbrais com qualquer outra coisa!
Observe que, a maneira como nos achegamos a Deus e o que lhe oferecemos tem tudo haver com verdadeira ou falsa adoração. Não é nossa concepção pessoal que deve determinar os moldes da resposta e adoração a Deus, mas a vontade dEle acima da nossa. Alguns podem achar que Deus tem sido egoísta em fazer-nos cumprir suas exigências em detrimento da nossa própria. No entanto, saiba que, não houve nenhuma determinação egoísta em exigir dos Israelitas o sangue nos umbrais, porque na verdade este sangue representava o sangue de Cristo que seria derramado no lugar do nosso sangue. Isto não me parece nem um pouco uma atitude egoísta! E o povo também não era obrigado a passar o sangue em suas portas, podiam escolher não passar. Da mesma forma hoje, podemos escolher fazer as coisas a nossa maneira, viver segundo nossa própria concepção e oferecer a Ele o que achamos e gostamos, mas, como a oferta de Caim, não significa que será aceito.
Terça-feira
Não Terás Outros Deuses (Êxodo 20:1-6)
O povo de Israel, por mais de quatrocentos anos recebera uma forte influência da religião pagã e dos supostos deuses egípcios. Atente para o fato que, seus costumes, comportamentos imorais, valores e cultos influenciaram sobremaneira o povo de Israel, levando muitos a um estreito sincretismo religioso. Até mesmo aquele que viera para ser o libertador do povo fora influenciado por esta poderosa e influente cultura. Ellen White descreve que “Moisés estivera a aprender muito que tinha de desaprender”, e acrescenta em sua lista o “misticismo de uma religião falsa” (Patriarcas e Profetas, p. 248). Ellen White ainda acrescenta que “tudo deixara profundas impressões em sua mente em desenvolvimento, e modelara, até certo ponto, seus hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam remover estas impressões” (Ibdem). Não é de se espantar ao ler que o monte Sinai tenha entrado em grande tormenta. Relâmpagos, fumaça, fogo e tremores foram propositais para mostrar ao povo a grandeza majestosa do verdadeiro Deus que havia sido esquecido devido a influência da cultura egípcia. A primeira obra a ser feita em prol do povo era retirar de seus corações a adoração a deuses que não existiam. Este passo inicial era fundamental para levar o povo à verdadeira e única adoração em detrimento daquilo que haviam aprendido a cultuar naquela nação pagã. Dentre os inúmeros deuses egípcios, RÁ (deus sol), ÍSIS (deus do Nilo), SET (deus do deserto), NUT (deus céu), MIN (deus da reprodução), ÁPIS (deus boi) e OSIRIS (deus da agricultura) eram uns dos mais adorados e reverenciados. A religião politeísta foi uma maldição para o povo de Israel e fundamental nas estratégias de Satanás para, com o tempo, levar o povo a se esquecer da verdadeira adoração e de Seu verdadeiro Deus. A idolatria foi tão bem plantada no coração do povo que, mesmo pelo deserto, aprendendo que não existe outro Deus, ainda se sentiam tentados a cometer idolatria. A história de Israel é uma lição para todos nós, pois, vivemos em um mundo semelhante ao Egito antigo no que diz respeito a idolatrias e costumes pagãos. Nossa vida deve ser pautada pelo sério pensamento que, embora vivamos neste mundo, não devemos ter parte com ele. Nossa pátria é a celestial. Atenção e cuidados são poucos diante de um mundo que idolatra, além de deuses feitos de barro, dinheiro, fama, pessoas, artistas, sexo, conhecimento e o próprio eu. A idolatria a estas coisas pode ser tão nefasta quanto adorar um pedaço de barro. O nosso coração, para prestar adoração genuína a Deus deve ser purificado de todo e qualquer apego às coisas deste mundo.
Quarta-feira
“Estes São Teus Deuses” (Êxodo 32:1-6)
O relato Bíblico nos diz, em Êxodo 32, que Moisés subiu para buscar as tábuas de pedra que selavam o concerto de Deus com Seu povo. O povo, preocupado com a demora de Moisés pediu a Arão que fizesse um deus para guiá-los e ele fez um bezerro de ouro. Josué disse a Moisés: Ouça sons de guerra. Moisés respondeu: Não, são cantos de orgia. Eles estavam adorando a imagem de um animal, cantando orgias e dançando.
Este mesmo povo havia dito, há poucos dias atrás que “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.” (Êxodo 19:8) Agora, abandonando e desprezando o concerto que havia acabado de ser feito, afastaram-se de Deus, elegendo diante de si outros deuses. A música, nesta experiência particular, também teve um papel fundamental em facilitar a materialização de uma falsa adoração, pois, a consequência direta foi que:
A música naquele dia foi capaz de levá-los aos pés de Satanás.
A música naquele dia foi capaz de levá-los à prostituição.
A música daquele dia foi capaz de levá-los ao adultério.
A música daquele dia foi capaz de levá-los ao mais baixo nível moral.
A música daquele dia foi capaz de levá-los para as trevas.
A música daquele dia foi capaz de fazer o corpo dominar sobre a mente.
Através da música, Satanás teve total controle sobre suas mentes.
Trazendo para nossos dias, de maneira apenas ilustrativa e figurativa poderíamos dizer que o grito de guerra de Satanás seria o mesmo dos bailes funks da atualidade, “TÁ TUDO DOMINADO”. A música tem o poder de elevar, santificar, fortalecer, de nos aproximar de Deus, mas também tem o poder para corromper o caráter, enfraquecer a moral e de nos afastar de Deus colocando o ser humano sobre o domínio do inimigo das almas.
É claro que, a música não era o centro do problema, no entanto, além de toda confusão, idolatria, prostituição e bebedice, estavam os comportamentos de uma religião falsa. Como toda religião mística, o uso de tambores com danças são fundamentais, e no caso de Israel, estes estilos e instrumentos foram, provavelmente, trazidos da cultura religiosa egípcia. Percebe-se nas declarações bíblicas e do Espírito de Profecia que estes costumes estavam inseridos no pacote de traquejos pagãos que faziam parte da moda egípcia e praticados na saída imediata do povo na experiência do mar vermelho, na corrupção total no monte Sinai e em alguns momentos de suas peregrinações no deserto. Ellen White diz que, o povo, no momento em que Moisés demora a retornar do monte Sinai, se corrompe e praticam novamente as “velhas superstições” trazidas do Egito (Patriarcas e Profetas, p. 316). Também acrescenta que “era uma cena de alvoroço gentílico, imitação das festas idólatras do Egito; mas quão diverso do solene e reverente culto de Deus! Moisés ficou consternado” (Ibdem, p. 320). Observe que White não cita detalhadamente o que é, e o que não é “imitação idólatra” ou “velhas superstições”. Isto indica que, além de outros fatores correspondentes, tanto as danças quanto o uso de tambores estavam latentes em suas declarações uma vez que, normalmente e na maioria das vezes, onde há danças frívolas, como no ocorrido ao pé do monte, deve naturalmente haver tambores ou algum outro tipo de percussão. Um é braço direito do outro. Não quero fazer apologia contra esse ou aquele instrumento e música, mas, pela maneira como a música tem sido conduzida em nossos dias, faz-se necessário extremo cuidado para não enveredarmos para os mesmos erros cometidos por Israel ao misturar na adoração elementos e instrumentos que tendem mais a excitar os sentido, embotar a mente e provocar êxtase emocional e ainda confundir tudo isto com manifestação do Espírito Santo. Aliás, foi exatamente isto que um senhor pentecostal me disse certa feita ao afirmar que a igreja adventista não tinha o Espírito Santo pelo fato de não termos músicas dançantes e bateria nas igrejas. Será que Satanás não estaria criando uma contrafação aos moldes do culto primitivo antigo? Será que o misticismo que permeou a falsa adoração no Egito, não estaria sendo praticada no Egito espiritual de hoje (mundo)? Será que estamos menos vulneráveis do que o povo de Israel quando caíram neste engano cultual? Lembre-se que as experiências de Israel no passado foram relatadas para nos advertir dos perigos de nosso tempo. Ellen White, explicando 1º Coríntios 10 declara que: “O apóstolo Paulo diz claramente que as experiências dos israelitas em suas jornadas foram registradas para benefício dos que vivem em nosso tempo. Ele diz: ‘Deus não Se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos, ficaram espalhados no deserto. Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. …Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!’ (I Co 10:5, 6, 11, 12)”. Continua ele dizendo que “Nossos perigos não são menores, mas maiores que os dos hebreus. Haverá a tentação de ciúmes e murmurações, e haverá rebelião declarada, como as que foram registradas sobre o antigo Israel. Os hebreus não estavam dispostos a se submeter às instruções e restrições do Senhor. Queriam ter sua própria maneira, seguir os ditames da própria consciência e ser controlados pelo próprio julgamento. Mas Deus quer que Seu povo seja disciplinado e levado à harmonia de ação, a fim de manter a mesma opinião e o mesmo julgamento” (Review and Herald, 14 de março de 1899).
Pior do que isto é a cegueira de muitos professos cristãos que, ao misturar o santo com o profano, mancham o culto de Deus com costumes, culturas e gostos pessoais profanos que fazem parte do Egito atual. Falando a respeito de Arão Ellen White diz que foi tal cegueira que fez dele um homem fraco conivente com o erro: “Que terrível cegueira espiritual deve ter sobrevindo a Arão para que trocasse luz por trevas e trevas por luz! Que presunção de sua parte, proclamar uma festa ao Senhor ligada ao culto idólatra da imagem de ouro! Aqui se vê o poder que Satanás tem sobre mentes que não são inteiramente controladas pelo Espírito de Deus. Satanás tinha erguido seu estandarte no meio de Israel, e este foi enaltecido como o estandarte de Deus” (Testemunhos para a Igreja, v.3, p. 298-300). O uso de instrumentos e músicas específicos da cultura pagã egípcia é apenas uma pequena peça de um enorme quebra cabeça. Há muitas coisas ainda envolvidas na falsa adoração que, por causa de nossa falta de discernimento espiritual e idolatria aos nossos gostos e achismos pessoais, as vezes não conseguimos enxergar e teimosamente nos faz insistir com costumes e culturas que ofuscam a verdadeira adoração a Deus: seja em cultos ou em nossa maneira de viver. No decorrer do trimestre aprenderemos muito a este respeito, mas precisaremos ter humildade, submissão e disposição para aceitar as advertências da revelação – mesmo que elas sejam contrárias ao que pensamos.
Quinta-feira e Sexta-Feira
“Mostra-me a Tua Glória” (Êxodo 33:12-23)
Moisés ficou terrivelmente consternado com toda aquela situação. Umas das razões de seu profundo abalo foi sem dúvida ao ver o fracasso, traição e frieza de um povo que acabara de presenciar inúmeros sinais sobrenaturais de Deus em favor deles. Assim é conosco quando pregamos uma verdade cristalina a algumas pessoas e simplesmente elas se fecham e dizem que não acreditam que sejam bem assim. Ou então quando coisas espantosas acontecem para abrir os olhos de alguém, e sem explicação elas simplesmente ignoram o fato ocorrido e continuam trilhando os mesmos caminhos. Quanta tristeza nos advém quando alguns de nossos parentes rejeitam a clara evidência da revelação? Se rejeitam e desprezam uma luz tão evidente, o que mais poderiam aceitar então? No final dos tempos os verdadeiros Cristão enfrentarão problemas semelhantes e sentirão tristeza pela maneira como muitos se comportarão diante de um tempo tão solene e que exige de nós séria reflexão e preparação. A este respeito White escreveu que: “Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões – essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 31). No entanto, a mesma revelação nos orienta que: “Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis” (Ibdem).
Moisés viveu momentos difíceis com os rebeldes e incrédulos que existia no meio do povo. Sua tristeza precisava de amparo, mas, não amparo humano apenas, precisava se refugiar em Deus e conhecê-lo mais profundamente. Deus apresentou diante de Moisés, na fenda da roxa, a sombra de Sua glória. Da mesma forma, hoje, devemos, especialmente nos momentos de tristeza e frustração, buscar amparo em Deus e orar todos os dias para que Ele nos mostre a Sua glória que “é o Seu caráter” (Testemunhos para Ministros, p. 499).
Fonte: http://gilbertotheiss.blogspot.com
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