Esquema para Apresentação da Lição – USB – MIPES
Pr. Lourival Gomes de Souza
Texto Central: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:2-3)
Objetivos
Os relatos antigos dos filhos de Israel indicam que o Senhor, nos encontros com o Seu povo, tinha como objetivo revelar mais sobre Sua natureza e o Seu caráter para aqueles que professavam servi-lo e adorá-lo.
Verdade Central
Embora Deus, pessoalmente tivesse libertado Israel do Egito e Se manifestado ao Seu povo de muitas formas, Ele requeria profundo reconhecimento e respeito por Sua natureza transcendente e santa.
Domingo – Terra Santa
Que elementos fundamentais da verdadeira adoração podem ser vistos em Êxodo 3:1-15?
- Reverência (Moisés tirou as sandálias), admiração e temor, podemos observar também a consciência do seu pecado, pois Ele escondeu o rosto.
- Deus primeiramente Se revelou a Moisés em algo muito comum: uma sarça. Um arbusto que estava em chama. Numa área seca como aquela, os arbustos deviam pegar fogo com bastante frequência. O fogo era a maneira pela qual a natureza removia a vegetação morta para dar lugar à vegetação viva. Moisés, porém notou que a sarça não se consumia. Tendo conseguido a atenção de Moisés, o Senhor então, trabalharia de maneira especial com Seu servo.
- Moisés viu dois fenômenos naturais se comportando de modo antinatural, o que indicava que Deus estava presente. Deus havia aparecido no meio de Sua criação e, coisas estranhas estavam acontecendo. A resposta natural foi adoração. Moisés foi orientado a tirar as sandálias como sinal de reverência, admiração e temor, elementos cruciais para que possamos nos envolver na verdadeira adoração.
Segunda – A morte dos Primogênitos: Páscoa e Adoração
Deus, ao intitular a Páscoa, deu ordens expressas ao Seu povo. Seu procedimento deveria ocorrer ao décimo dia do primeiro mês. Cada família tomaria para si um cordeiro. Este seria sem defeitos, macho de um ano, ou um cabrito. O sangue deveria ser colocado sobre as ombreiras e na vergas da porta, nas casas em que o comeriam. Isto, por que naquela noite Deus executaria juízo. O sangue seria sinal nas casas e não haveria entre o povo de Deus praga destrutiva, como aconteceria com o povo do Egito.
- A obediência revelou-se em salvação. O Senhor passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, feriu os egípcios. Em resposta, o povo se inclinou e adorou.
- A palavra hebraica traduzida por “adorou” vem de uma raiz que significa “se curvar” ou “se prostrar”, esse gesto representa um sinal de reverência, admiração e gratidão. O sangue nas ombreiras e vergas das portas representa o sangue de Cristo, nosso Libertador.
Terça – Não terás outros deuses
Os primeiros dez mandamentos (Êx. 10:1-6) lembram aos filhos de Israel que somente o Senhor, o Deus verdadeiro, o único Deus deveria ser adorado. Todos os outros deuses, como os do Egito, eram falsos, criações humanas, incapazes de salvar ou livrar.
- Essas declarações são os princípios básicos da aliança do Senhor com o Seu povo. Pois o Libertador é o único que deve receber adoração.
- A verdadeira adoração ocorre quando nos encontramos em meio à realidade comum e, reconhecemos que, talvez, a experiência não seja tão comum, afinal, nos lembra de que Deus está no centro da adoração e que devido a essa realidade, nós somos totalmente dependentes DEle.
Quarta – “Estes são teus deuses”
O que a história do bezerro de ouro nos ensina?
- Em Êxodo 32: 1-6 encontramos uma passagem triste da experiência do povo de Deus. O povo de Israel havia quebrado sua aliança com Deus.
- A história do bezerro de ouro demonstra que a cultura pagã adotada pelo Egito e assimilada pelos filhos de Israel ainda estava muito arraigada entre eles. Misturar um pouco do culto pagão com “uma festa ao Senhor” resultou em uma festa pagã, assim como teria ocorrido se eles simplesmente abandonassem o Senhor e abraçassem o paganismo.
- O sincretismo entre o santo e o profano resulta em apostasia. Quando eles adoraram o verdadeiro Deus, o fizeram com humildade e reverência. Mas, adorando o bezerro de ouro, se comportaram como verdadeiros animais. Eles trocaram a glória de Deus pela imagem de um animal. Essa adoração idólatra incluiu folia, barulho e dança, bem diferente da adoração requerida por Deus.
Quinta – “Mostra-me a Tua Glória”
Após a experiência do bezerro de ouro, Moisés implorou a Deus em favor dos filhos de Israel (Êx 32:30-33). Por causa desse terrível pecado, Deus ordenou ao Seu povo que tirassem os enfeites. A remoção dos ornamentos simbolizaria o arrependimento e reconciliação com Deus. (Êx. 33:4-6). Por que Moisés pediu que Deus lhe mostrasse a Sua glória?
- O pedido brotou de um profundo desejo de sentir a presença de Deus, depois de tão escandalosa apostasia. Embora, Moisés não houvesse participado do pecado, ele foi afetado pela situação. O pecado do mundo afeta a todos. Esta consequência não deve ser esquecida, porém, Jesus já pagou completamente.
- Moisés queria ver a glória de Deus, algo que o levaria a compreender ainda mais a própria pecaminosidade e impotência e, consequentemente, sua completa dependência de Deus.
- Moisés tinha sido chamado para levar o povo de Deus até Canaã, um grande desafio. Ele sentiu esta grande responsabilidade, e não é de admirar que ele tivesse sentido necessidade de conhecer mais intimamente o Seu Deus. Ele acreditava que precisava dessa manifestação para ter segurança diante do desafio da jornada. Só assim eles poderiam chegar ao descanso da Terra prometida.
Conclusão
- Deus deve ser o centro da nossa adoração.
- A ênfase deve ser o nosso empenho em conhecer mais sobre Ele e Seu caminho, com humildade, fé, submissão e reverência.
- Humildade e reverência devem caracterizar o comportamento de todos que vão à presença de Deus.
- “Todos os que em verdade se compenetram de Sua presença, se prostram com humildade perante Ele.” (Patriarcas e Profetas, p 252)
O Pr. Lourival Gomes de Souza é Presidente da Associação Central Paranaense
Fonte: http://usb.adventistas.org/
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