Comentários de Ellen G. White
Texto Central: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:2-3)
Sábado à Tarde
Entre os Adventistas do Sétimo Dia não são feitas advertências e reprovações aos errantes porque a sua vida seja mais repreensível do que a de professos cristãos das igrejas nominais, ou porque o seu exemplo e atos sejam piores do que os dos adventistas que não prestam obediência aos reclamos da lei de Deus; mas porque eles têm grande luz, e porque, pela sua profissão de fé, se colocaram como povo especial, escolhido de Deus, tendo a Sua lei escrita no coração. Eles mostram a sua lealdade ao Deus do Céu prestando obediência às leis do Seu governo. São representantes de Deus na Terra. Qualquer pecado que houver neles separa-os de Deus e, de modo especial, desonra-Lhe o nome, pois dá aos inimigos da Sua santa lei ocasião para reprovar a Sua causa e o Seu povo, o qual Ele chamou “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (I Pedro 2:9), a fim de que eles anunciem “as virtudes d’Aquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz”. – Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, p. 452.
Domingo
Chão Sagrado
Antes de Moisés avançar, recebeu a sua elevada comissão, a ordenação para a sua grande obra, de um modo que o encheu de reverência, e lhe deu um profundo senso da sua própria fraqueza e indignidade. Enquanto estava envolvido nos vários deveres que tinha, viu uma sarça, cujos ramos, folhas e tronco estavam a arder, no entanto não se consumiam. Ele aproximou-se para ver este espetáculo maravilhoso, quando uma voz, vinda das chamas, se dirigiu a ele. Era a voz de Deus. Era Ele que, como anjo do concerto, Se tinha revelado em épocas passadas aos seus antepassados. O corpo de Moisés estremeceu e ficou aterrorizado quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trêmulos, respondeu: “Eis-me aqui” (Êxodo 3:4). Ele foi avisado para não se dirigir ao seu Criador com um à vontade desmedido: “Tira os teus sapatos dos teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.” “E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êxodo 3:5, 6).
O homem finito pode aprender uma lição que nunca deveria ser esquecida – aproximar-se de Deus com reverência. Podemos ir confiantemente à Sua presença, apresentando o nome de Jesus, a nossa Justiça e Substituto, mas nunca com ousadia e presunção, como se Ele estivesse ao nosso nível. Temos ouvido alguns dirigirem-se ao grande e todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, de uma forma que não se dirigiriam a um ser humano igual, ou mesmo a um inferior. Temos visto alguns comportarem-se na presença de Deus como não se atreveriam a fazê-lo na presença de um amigo terreno. Estes demonstram que não têm uma visão correta do caráter de Deus e da grandiosidade do Seu poder. Deveriam lembrar-se de que os olhos de Deus estão sobre eles; Ele lê os pensamentos do seu coração em relação a Ele. Ele não se deixa escarnecer. Deus deve ser grandemente reverenciado; onde quer que a Sua presença seja claramente sentida, o homem pecador deverá prostrar-se com a maior humildade, e das profundezas da sua alma clamar: “Quão terrível é este lugar!” (Gênesis 28: 17) – Signs of the Times, 26 de Fevereiro de 1880.
Interpretar a manifestação divina da sarça ardente confundirá o intelecto mais apurado. Não foi um sonho, não foi uma visão, foi uma realidade viva algo que Moisés viu com os seus olhos. Ele ouviu a voz de Deus a chamá-lo a partir da sarça, e cobriu a sua face, ao compreender que estava na presença imediata de Deus. Deus estava a conversar com a humanidade. Moisés nunca pôde descrever a impressão que ficou na sua mente, causada pela visão que teve e pela voz que lhe falou; mas esta impressão nunca foi apagada. O Céu esteve muito perto dele quando, com temor reverente, ouviu as palavras: “Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó” (Êxodo 3:6). Que maravilhosa condescendência fez Deus ao deixar as cortes celestiais e ao manifestar-se a Moisés, falando com Ele face a face, “como qualquer fala com o seu amigo” (Êxodo 33:11).
Esta lição contém ensinos proveitosos para todos. Aqui está revelado um símbolo radiante com a glória de Cristo, o Grande Mestre. O símbolo escolhido para a representação da Divindade não foi um cedro do Líbano, mas uma humilde sarça, que aparentemente não tinha qualquer atrativo. Esta albergava o infinito. O Deus todo-misericordioso envolveu a Sua glória no mais humilde tipo, para que Moisés pudesse ver, e viver. – The Youth’s Instructor, 20 de Dezembro de 1900.
Segunda-Feira
A Morte do Primogênito: Páscoa e Adoração
No Egito foi pedido aos israelitas que aspergissem as ombreiras das portas com o sangue de um cordeiro sacrificado, para que, quando o anjo da morte passasse pela terra, passasse por alto as suas casas. Mas, se em vez de realizarem este simples ato de fé, tivessem barricado as portas, tomando todas as precauções para manter o anjo da morte afastado, os seus esforços teriam sido em vão; pois teriam dado testemunho da sua descrença. O sangue nas ombreiras era suficiente. Ele assegurava a vida do primogênito. O mesmo se passa hoje. E o sangue de Cristo que purifica do pecado. Sem ele, todo o esforço para conseguir a salvação é em vão.
O trabalho do pecador é aceitar Cristo como sua justiça. Assim ele é reconciliado com Deus. Apenas pela fé em Cristo pode o coração tomar-se santo. Muitos pensam que o arrependimento é uma obra que devem realizar por si mesmos, a fim de poderem ir a Cristo. Pensam que têm de fazer alguma coisa antes de poderem ter Cristo como mediador a seu favor. E verdade que deve haver arrependimento antes de haver perdão; mas o pecador deve ir a Cristo antes de poder encontrar arrependimento. É a graça de Cristo que fortalece e esclarece a alma, possibilitando o arrependimento. – The Youth’s Instructor, 26 de Março de 1903.
A Páscoa devia ser tanto comemorativa como simbólica, apontando não somente para a libertação do Egito, mas, no futuro, para a maior libertação que Cristo cumpriria, libertando o Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro do sacrifício representa o “Cordeiro de Deus”, em Quem está a nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (I Coríntios 5:7). Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, o seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras. Dessa forma, os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados ao individuo. Devemos crer que Ele morreu, não somente pelo mundo, mas por nós individualmente. Devemos apropriar-nos, em nosso beneficio, da virtude do sacrifício expiatório. – Patriarcas e Profetas, p. 239.
Foi pedido aos filhos de Israel uma tarefa, para prová-los, e para demonstrarem a sua fé na grande libertação que Deus tinha estado a preparar para eles. Para escaparem ao terrível juízo que estava prestes a cair sobre o Egito, o sinal de sangue tinha de estar visível nas suas casas. Foi-lhes pedido que se separassem, assim como os seus filhos, dos egípcios, e se reunissem nas suas casas; pois se algum israelita fosse encontrado nas habitações dos egípcios, cairia pela mão do anjo destruidor. Foram também instruídos a manter a festa do Páscoa como um rito, para que, quando os seus filhos perguntassem o que aquela cerimônia significava, eles pudessem falar-lhes sobre a sua maravilhosa preservação no Egito: Quando o anjo da destruição passou à noite para matar o primogênito do homem, e o primogênito dos animais, ele passou por alto as suas casas, e nem um sequer dos hebreus que tinham o sinal do sangue nas ombreiras das portas foi morto.
O povo inclinou a cabeça e adorou, grato por este extraordinário memorial concedido para conservar nos filhos a lembrança do cuidado de Deus pelo Seu povo….
A Páscoa apontava para trás para a libertação dos filhos de Israel, e era também um tipo, apontando para a frente para Cristo, o Cordeiro de Deus, morto para redenção do homem caldo. O sangue aspergido nas ombreiras das portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também a continua dependência do pecador dos méritos daquele sangue como segurança contra o poder de Satanás, e para a redenção final. – Signs of the Times, 25 de Março de 1880.
Terça-Feira
Não Terás Outros Deuses
Os Dez Mandamentos, farás, e não farás, são dez promessas que nos são asseguradas, se obedecermos à lei que governa o Universo.
Não há em qualquer parte da Bíblia um preceito moral ordenado, que não tenha sido escrito com o dedo de Deus na Sua santa lei nas duas tábuas de pedra. No Monte Sinai foi dada uma cópia a Moisés. Os primeiros quatro mandamentos ordenam ao homem o seu dever de servir o Senhor, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma, e de todo o pensamento, e com todas as forças. Isto envolve o homem todo. Requer um amor tão fervoroso, tão intenso, que o homem não pode acariciar no seu espírito ou afeições, nada que esteja em rivalidade com Deus; e as Suas obras apresentarão a assinatura celestial. Tudo é secundário à glória de Deus. O nosso Pai celestial deve ter sempre o primeiro lugar, como a alegria e a prosperidade, a luz e a suficiência da nossa vida, e a nossa porção para sempre. – Filhos e Filhas de Deus, p. 56.
“Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20:3)…. Não é só ao negar a existência de Deus, ou ao prostrar-se perante ídolos de madeira ou pedra, que se pode transgredir este primeiro mandamento. Muitos dos que professam ser seguidores de Cristo, infringem os princípios deste mandamento; mas o Senhor do Céu não reconhece como Seus filhos aqueles que abrigam no coração qualquer coisa que tome o lugar que só a Deus deve pertencer. Em muitos domina a satisfação do apetite, ao passo que outros dão o primeiro lugar ao vestuário e ao amor do mundo…
Deus deu-nos nesta vida muitas coisas às quais nos podemos afeiçoar; quando, porém, levamos ao excesso aquilo que em si mesmo é legitimo, tornamo-nos idólatras… Qualquer coisa que separe as nossas afeições de Deus e diminua o nosso interesse pelas coisas eternas, é um ídolo. Os que usam o precioso tempo concedido por Deus – tempo que foi adquirido por preço infinito – a embelezar o seu lar para ostentação, ou a seguir as modas e os costumes do mundo, não só roubam da sua própria vida o alimento espiritual, como também deixam de dar a Deus o que Lhe é devido. O tempo gasto assim, na satisfação de desejos egoístas, poderia ser utilizado na obtenção de conhecimento da Palavra de Deus, no cultivo de talentos, para rendermos serviço inteligente ao nosso Criador… Deus não partilhará um coração dividido. Se o mundo absorve a nossa atenção, Ele não pode reinar soberano. Se isto diminui a nossa devoção a Deus, então é idolatria aos Seus olhos. – Para Conhecê-lO (Meditações Matinais, 1965), p. 322.
Quarta-Feira
“Estes São Os Teus Deuses…”
Aarão pensara que Moisés tinha sido muito intransigente com os desejos do povo. Pensou que se Moisés tivesse sido menos firme, menos resoluto por vezes, e que se tivesse feito um compromisso com o povo e condescendido com os seus desejos, teria tido menos problemas, e teria havido mais paz e harmonia no acampamento de Israel. Por isso, tinha adotado essa nova política. Dera expressão ao seu temperamento natural, cedendo aos desejos do povo, para evitar insatisfação e manter a sua boa-vontade, e desse modo evitar uma rebelião, que ele pensava certamente que iria ocorrer se não cedesse aos seus desejos. Mas, se Aarão tivesse permanecido inabalável do lado de Deus; se tivesse enfrentado a exigência do povo para que lhes fizesse deuses que fossem adiante deles ao Egito com a justa indignação e horror que a proposta deles merecia; se lhes tivesse mencionado os terrores do Sinai, onde Deus tinha pronunciado a Sua lei com tanta glória e majestade; se lhes tivesse lembrado o seu concerto solene com Deus, de obedecer a tudo o que Ele mandasse; enfim, se lhes tivesse dito que não cederia às suas exigências, mesmo com o sacrifício da própria vida, teria tido influência sobre o povo para prevenir uma apostasia terrível. Mas quando, na ausência de Moisés, a sua influência foi requerida para ser usada na direção certa, quando devia ter ficado firme e intransigente como Moisés, para impedir que o povo seguisse uma conduta pecaminosa, a sua influência foi exercida na direção errada.
Não conseguiu fazer com que a sua influência fosse sentida em defesa da honra de Deus pela guarda da Sua santa lei. Mas exerceu uma forte influência do lado errado. Ele ordenou, e o povo obedeceu.
Quando Aarão deu o primeiro passo na direção errada, foi imbuído do espírito que tinha movido o povo, e tomou a dianteira e comandou como um general, e o povo foi especialmente obediente. Aqui Aarão sancionou de modo decisivo os pecados mais graves, porque era menos difícil do que ficar firme em defesa do direito. Quando se desviou da sua integridade ao sancionar o povo nos seus pecados, parecia inspirado com uma decisão, um fervor e um zelo novos para ele. A sua timidez pareceu dissipar-se de repente. Com um zelo que nunca tinha manifestada na defesa da honra de Deus contra o erro, pegou nos instrumentos para transformar o ouro na imagem de um bezerro. Ordenou que um altar fosse construído, e, com convicção digna de uma causa melhor, proclamou ao povo que no dia seguinte haveria uma “festa ao Senhor” (Êxodo 32:5). Os trombeteiros pegaram nas palavras dos lábios de Aarão e propagaram a proclamação de companhia em companhia dos exércitos de Israel. A calma segurança de Aarão numa conduta errada deu-lhe maior influência sobre o povo do que Moisés poderia ter tido ao conduzi-los a uma conduta certa e ao subjugar a sua rebelião. Que cegueira espiritual terrível deve ter sobrevindo a Aarão para que trocasse a luz pelas trevas e as trevas pela luz! Que presunção da sua parte ao proclamar uma festa ao Senhor ligada ao culto idólatra da imagem de ouro! Aqui se vê o poder que Satanás tem sobre as mentes que não são totalmente controladas pelo Espírito de Deus. Satanás tinha erguido o seu estandarte no meio de Israel, e este foi enaltecido como o estandarte de Deus.- Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, pp. 29~300.
A menos que o castigo fosse aplicado imediatamente após a transgressão [relacionada com os eventos da adoração do bezerro de ouro], os mesmos resultados teriam sido vistos de novo. A Terra ter-se-ia tornado tão corrupta como nos dias de Noé. Se esses transgressores tivessem sido poupados, ter-se-iam seguido males maiores do que os que resultaram de poupar a vida de Caim. Foi um gesto de misericórdia de Deus que milhares sofressem, para evitar a necessidade de executar castigos sobre milhões. A fim de salvar muitos, Ele tinha de castigar poucos. Além disso, como o povo tinha rejeitado a sua aliança com Deus, tinham perdido a proteção divina, e, despojados da Sua defesa, toda a nação estava exposta ao poder dos inimigos. Se o mal não tivesse sido prontamente eliminado, rapidamente teriam caldo presa dos seus numerosos e poderosos adversários. Foi necessário, para o bem de Israel, e também como lição para todas as gerações seguintes, que o crime fosse imediatamente castigado. E serem detidos no seu caminho ímpio foi também um ato de graça para com os próprios pecadores. Se a sua vida tivesse sido poupada, o mesmo espírito que os tinha levado a revoltar-se contra Deus ter-se-ia manifestada em ódio e contenda entre si mesmos, e acabariam, finalmente, por se destruírem uns aos outros. Foi por amor ao mundo, por amor a Israel e mesmo por amor para com os transgressores, que o crime foi punido com uma rápida e terrível severidade. – Review and Herald, 11 de Fevereiro de 1909.
Quinta-Feira
“Mostra-me a Tua Glória”
O apóstolo Paulo declara claramente que a experiência dos israelitas nas suas viagens foi registrada para beneficio dos que vivem nesta época da História do mundo. Ele diz: “Mas Deus não Se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”; “Ora tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (I Coríntios 10:5-6, 11-12).
Os nossos perigos não são menores, mas maiores, do que os dos hebreus. Haverá tentações para ciúmes e murmurações, e haverá franca rebelião, tal como registrado sobre o antigo Israel. Os hebreus não estavam dispostos a submeterem-se às orientações e às restrições do Senhor. Queriam fazer as coisas à sua vontade, seguir os ditames da sua mente e ser controlados pelo seu próprio juízo. Mas, Deus queria disciplinar o Seu povo, e levá-lo à harmonia de ação, de maneira a serem de um mesmo espírito, julgando da mesma forma. – Review and Herald, 14 de Março de 1899.
Encorajado pela certeza da presença de Deus, Moisés aproximou-se ainda mais, e arriscou-se a pedir mais bênçãos: “Rogo-Te”, disse ele, “que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18). Pensam vocês que Deus censurou Moisés pela sua presunção? De fato, não. Moisés não fez este pedido por mera curiosidade. Ele tinha um objetivo em vista. Ele viu que, na sua própria força, não podia fazer a obra de Deus de forma aceitável. Sabia que se pudesse obter uma visão clara da glória de Deus, seria capacitado a avançar com a sua importante missão, não na sua própria força, mas na força do Senhor Deus Todo-poderoso. Toda a sua alma foi atraída para Deus; ele ansiava conhecê-lO melhor, para que pudesse sentir a presença divina por perto em cada emergência ou dificuldade. Não foi o egoísmo que levou Moisés a pedir um vislumbre da glória de Deus. O seu único objetivo era o desejo de honrar melhor o seu Criador.
Deus conhece os pensamentos e as intenções do coração, e compreendeu os motivos que motivaram o pedido do Seu servo fiel….
Moisés possuía humildade genuína, e o Senhor honrou-o ao mostrar-lhe a Sua glória. Da mesma forma Ele honrará todos os que, como Moisés fez, O servem com o coração perfeito. Ele não quer que os Seus servos trabalhem nas suas próprias forças. Ele dará a Sua sabedoria aos que têm espírito humilde e contrito. A justiça de Cristo irá diante deles, e a glória do Senhor será o seu galardão. Nada neste mundo poderá causar dano aos que são assim honrados por uma intima comunhão com Deus. A Terra pode vacilar; as colunas do mundo podem tremer sob os seus pés, mas eles não precisam de temer. “Estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” – Review and Herald, 11 de Maio de 1897.
Sexta-Feira
Leitura Adicional
Patriarcas e Profetas, “Israel Recebe a Lei”, pp. 263-273; “Idolatria no Sinai”, pp. 275-287; “Inimizade de Satanás Contra a Lei”, pp. 289-299.
Fonte: Publicado originalmente em http://www.adventistas.org.pt/Evangelismo/Artigos.asp?ID=645
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