A Adoração

Senhor de Nossa Adoração

Lição da Escola Sabatina de 3 a 10 de setembro de 2005

por: Derek Moris


Verso para Memorizar: “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós, povo do Seu pasto e ovelhas de Sua mão.” (Salmo 95:6 e 7).


Leituras da semana:Salmos 47:1 a 9; 63:1-4; 95:6 e 7; 99:9; 150; João 2:13-16; Atos 4:24-31; Colossenses 3:16; Apocalipse 5:8-14; 14:6 e 7


Sábado à tarde

Pensamento-Chave: Os que vivem sob a soberania de Cristo terão a maior alegria em adorar a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo em espírito e em verdade.

DEUS ESTÁ EM BUSCA DE VERDADEIROS ADORADORES. Cada ser humano inevitavelmente vai adorar alguém ou alguma coisa. Nossa escolha não é se vamos adorar ou não, mas o que ou a quem vamos adorar. Durante Seu ministério terrestre, o Senhor Jesus Cristo, em Suas ações e também em Seus ensinos, enfatizou a importância da adoração. Fosse no templo, em uma sinagoga, ou na encosta de uma montanha, Jesus tomava tempo para adorar Seu Pai celestial. Certa ocasião, quando se encontrou com uma mulher junto ao poço de Jacó, Jesus trouxe a surpreendente notícia de que Deus está buscando ativamente adoradores verdadeiros. De acordo com Jesus, os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram a Deus “em espírito e em verdade” (João 4:23).

No estudo desta semana, vamos examinar o tema da adoração como se relaciona com os que vivem sob a soberania de Cristo.


Domingo

O enfoque da nossa adoração

Só existe uma pessoa digna de adoração. Quando Satanás exigiu que Jesus Se curvasse e o adorasse, Jesus respondeu: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mateus 4:10).

1. Quais são algumas das razões apresentadas na Bíblia para adorarmos a Deus?

Salmo 95:6 e 7Salmo 99:9Apocalipse 4:8-11Apocalipse 5:8-14

Embora a Bíblia afirme claramente que só Deus deva ser o centro de nossa adoração, existem ocasiões em que as pessoas tentam dirigir sua adoração a outro lugar ou coisa. Por exemplo, quando o apóstolo João encontrou um ser angelical, ele prostrou-se em adoração, mas recebeu a seguinte repreensão do mensageiro celestial: “Vê, não faças isso… adora a Deus” (Apocalipse 19:10).

2. Como os habitantes de Listra reagiram depois que Paulo e Barnabé curaram em nome de Jesus um homem incapacitado? Atos 14:8-18. Por que essa reação foi compreensível? Como podemos ser tentados, em pleno século 21, a fazer o mesmo, isto é adorar algo ou alguém que não é Deus?

Os habitantes de Listra trouxeram animais para sacrificar e queriam adorar Paulo e Barnabé, dizendo: “Os deuses, em forma de homens, baixaram até nós” (Atos 14:11). Ellen G. White nota que embora “Paulo se esforçasse para dirigir a mente deles para o Deus verdadeiro como único objeto digno de adoração, foi ainda mais difícil afastá-los do seu propósito.” – Ellen G. White, Sketches From the Life of Paul, pág. 58.


Segunda

O sábado e a adoração

É nosso privilégio adorar o Criador a cada momento. Cada vez que erguemos o coração e a voz a Deus em adoração, unimo-nos aos seres celestiais que O adoram dia e noite diante do Seu trono. Por meio de orações silenciosas de ações de graças e louvor, podemos adorar ao nosso Deus a qualquer hora, em qualquer lugar (veja I Tessalonicenses 5:17). De muitas formas, nossa devoção e adoração pessoal, particular são mais importantes do que o que podemos fazer como parte de uma comunidade.

Não obstante, existem ocasiões especiais para adoração, diferentes de tudo o que podemos fazer ao longo de nossa rotina normal e diária. Isso era visto, em princípio, nos antigos festivais hebreus, onde diferentes ocasiões eram separadas para vários atos de adoração e ações de graças (veja Levítico 23:4-44).

No entanto, mais universal do que os festivais judeus é o sábado, que foi separado pelo Criador como um tempo para todos os povos de Deus, judeus ou gentios.

3. Sob o ponto de vista da universalidade do sábado, o que diz o relato da criação? Gênesis 2:1-4

4. Leia Apocalipse 14:6 e 7, e depois responda às seguintes perguntas:

a. A quem a mensagem do “evangelho eterno” deve ser levada? Compare esta resposta com o que acabamos de ler em Gênesis 2:1-4.

b. A quem nos é dito que devemos adorar?

c. Como as suas respostas às perguntas 1 e 2 o ajudam a entender o papel do sábado na mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14?

Que oportunidade de adoração o sábado nos dá e que não poderia ser encontrada em nenhum outro tempo? Como você tem aproveitado essa oportunidade? Que mudanças você precisa fazer para obter o melhor benefício que o sábado oferece?


Terça

Adoração de coração

5. O que significa adorar “o Senhor na beleza da Sua santidade”? I Crônicas 16:8-36; João 4:23 e 24

Na Bíblia, santidade dá ideia de algo “separado para uso sagrado”. Em sentido real, adorar é isso mesmo, separar não apenas o tempo, mas separar a nós mesmos para comunhão e interação especial com Deus. É nossa maneira de dizer: “Quão grande és Tu, e quão indigno sou eu.” É a maneira de reconhecer nossa total dependência da justiça de Cristo como único meio de salvação. É uma ocasião para cessar o trabalho, os jogos, tudo mais que fazemos e lançar-nos em louvor e adoração àquele que é a fonte de tudo o que somos, àquele cuja morte na cruz abriu a porta do Céu para que todos entrem por ela.

Mas a adoração verdadeira é muito mais do que formas, cânticos ou liturgia. Em sentido real, é uma obra, a expressão humana de gratidão por quem Deus é, e as grandes coisas que fez por nós por meio de Jesus. Assim como João disse: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos” (I João 5:3), também revelamos nosso amor a Deus adorando-O. É um tipo de expressão de amor diferente de guardar os Seus mandamentos, mas, ainda assim, é uma expressão. Certamente, foi sobre isso que Jesus falou quando disse que devemos adorar o Senhor em “espírito e em verdade”.

6. Com essa ideia em mente, o que motivou Jesus a purificar o templo? João 2:13-16

Como qualquer coisa que se repete, a adoração corre o perigo de se tornar mecânica, rotineira. Quando deixamos de adorar a Deus em espírito e em verdade, isto é, quando deixamos de adorá-Lo por amor e sincero reconhecimento por quem Ele é e o que fez por nós, nossa adoração pode se transformar em qualquer uma das várias opções impróprias. No tempo de Jesus, os serviços do templo haviam-se tornado frios, formais e mercantilistas. O mesmo pode acontecer agora; podem se tornar formas de entretenimento ou de encontros sociais onde o Senhor pode olhar para nós e dizer: “Este povo se aproxima de Mim e com a sua boca e com os seus lábios Me honra, mas o seu coração está longe de Mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Isaías 29:13).


Quarta

Expressões de nossa adoração

Pesquisando a Bíblia, descobrimos que, ao longo dos séculos, os adoradores expressaram devoção a Deus de diferentes modos.

7. Que expressões de adoração existem nas seguintes passagens? Ao ler esses textos, pergunte a si mesmo: de que tipo de ambiente eles parecem falar: algo sombrio e solene ou jovial e exuberante? Uma coisa é automaticamente santa se for sombria, ou automaticamente irreverente se for jovial?

Salmo 47Salmo 63:1-4Salmo 150Salmo 149:3

A música sempre desempenhou um papel importante na adoração. As cortes celestiais estão cheias de cânticos de louvor (veja Apocalipse 5:9 e 10; 15:3 e 4). Quando expressamos adoração a Deus pela música, somos privilegiados em unir-nos àquela sinfonia de louvor. “A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. … O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto como a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta.” – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 594.

8. Como você entende o conselho de Paulo para louvarmos a Deus cantando salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão em nosso coração? Colossenses 3:16

Existem apresentações musicais que podem entreter ou ser esteticamente agradáveis, mas que não trazem nem um resquício da graça de Deus. Só a música que parte de um coração tocado pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu pelos nossos pecados, é adoração “em espírito e em verdade”.


Quinta

O efeito de nossa adoração

Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade, experimentamos transformação pessoal. É impossível permanecer na presença do Santo e continuarmos os mesmos.

9. Na experiência dos primeiros cristãos, ao se reunirem para adorar, qual era o efeito de sua adoração? Atos 2:46 e 47

A verdadeira adoração nos transforma. O salmista Davi declarou: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” (Salmo 122:1). Ele descobriu que na presença de Deus “há plenitude de alegria” (Salmo 16:11). Experimentamos alegria quando adoramos a Deus em espírito e em verdade. Embora sempre haja o perigo de sermos levados pelo exagero e emocionalismo (como se vê em certos tipos de adoração), também existe o perigo de nossa adoração ser fria, morta e inanimada, o que nem é em espírito nem em verdade.

10. Como a vida dos primeiros cristãos foi afetada depois da adoração logo após a libertação de Pedro e de João? (Atos 4:24-31). O que podemos aprender dessa história sobre o efeito da adoração coletiva sobre nós?

Os primeiros cristãos saíram dos seus momentos de adoração com alegria, prontos a falar ousadamente da Palavra de Deus. Eles foram fortalecidos e encorajados pela expressão de fé, pelo testemunho e pelo amor a Deus expresso pelos outros cristãos. Essa também deve ser a nossa experiência. Devemos tirar fé, esperança e encorajamento dos outros, assim como os outros devem obter essas coisas de nós. A adoração coletiva deve nos levar para mais perto de Deus e uns dos outros; deve nos encher do desejo de proclamar as grandes novas de Cristo, e este crucificado. Se esta não for a sua experiência, você não adorou; simplesmente passou por um serviço religioso.


Sexta

Estudo adicional

A adoração e a cruz: Encontre alguns textos do Novo Testamento que falem sobre a morte de Cristo por nós na cruz. Pense no que significa aquela morte; escreva como você compreende Sua morte e o perdão oferecido a você. Ore sobre ela e peça que Deus lhe ajude a compreender a sublimidade do que Cristo fez.

Em seguida, você vai ficar cheio do desejo de adorá-Lo, pois, de todas as razões que temos para adorar a Deus, nenhuma é melhor do que a cruz.

Será o privilégio dos redimidos adorar a Deus por todos os séculos infindáveis da eternidade. Viremos de todas as famílias, nações, línguas, e povos. Nossa herança cultural será diferente, mas nossa adoração se misturará em uma bela sinfonia de louvor. “O Céu e a Terra se unirão em louvor, quando, “desde um sábado até o outro” (Isaías 66:23), as nações dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e ao Cordeiro” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 770.

Perguntas para consideração

1. Como classe, peça que diversas pessoas expressem como seria um culto ideal de adoração. Que diferenças existem entre as visões dessas pessoas? Existem diferenças fundamentais ou simples diferenças de gosto e estilo? O que a Bíblia nos ensina sobre a adoração adequada?

2. Como nossa adoração pode refletir mais claramente a adoração a Deus nas cortes celestiais? (Veja Apocalipse capítulos 4 e 5 e 19:1-7.)

3. Os serviços de adoração podem se tornar frios, invariáveis, formais e sem vida, ou podem se transformar em lazer “santificado”. A que direção a sua igreja está se inclinando? Que mudanças vocês precisam fazer, e como vocês podem fazê-las, para afastar sua igreja dessas armadilhas?


Auxiliar e Comentários Adicionais

Texto-chave: I Crônicas 16:29

Objetivos

  1. Mostrar que Deus é digno da nossa adoração.
  2. Comentar o significado da verdadeira adoração.
  3. Comentar várias expressões de adoração.

Esboço

  1. Adorando o Deus do Céu (Mateus 4:10)
    1. Por que o Senhor Deus do Céu é o único digno de adoração?
    2. Não podemos ver a Deus fisicamente, mas como podemos “vê-Lo” na criação e nas respostas à oração?
    3. Como a observância do sábado como dia de adoração mostra que honramos a Deus?
  2. Adorando de coração ao Senhor (Salmo 111:1)
    1. O que o tempo que reservamos para adorar a Deus mostra sobre a nossa relação para com Ele?
    2. Por que a verdadeira adoração deve vir do coração?
  3. Expressões de adoração (Salmo 149:1-6; Salmo 150)
    1. Por que a adoração não pode ser limitada a um tempo ou lugar certos?
    2. Mencione várias maneiras de adorar. Por que é importante ter diferentes maneiras de adoração?
    3. A verdadeira adoração será cheia de alegria. Que outras emoções são apropriadas para a adoração, e por quê?
    4. Por que é importante adorar com os outros?

Resumo:

A verdadeira adoração deve vir do coração. Podemos adorar a Deus em uma igreja ou no topo de uma montanha, sozinhos ou em congregação, com um sussurro ou com uma exclamação de júbilo.


Senhor de nossa adoração

Adoramos a Deus por causa dEle ou por nossa causa?

Em certo sentido, toda adoração é gerada por Deus e dirigida a Ele. É tudo dirigido a Ele. Qualquer adoração que não seja por causa dEle é ilegítima.

Mas, em outro sentido, adoramos por nossa causa. Deus ainda é Deus, quer o reconheçamos, quer não. No entanto, obtemos enorme benefício quando adoramos a Deus em vez de “coisas”. Quando adoramos a Deus como Senhor, vivemos dentro de uma visão de mundo que só reconhece uma autoridade suprema. Ao contrário do que muitas vezes sentimos, nem você, nem eu, somos essa autoridade suprema. Além disso, quando adoramos a Deus, entramos em uma conexão tal que Ele pode nos transformar.

Durante as décadas de 60 e 70, numerosos jovens buscaram vários caminhos para “se encontrarem”. Finalmente, muitos deles se voltaram para as religiões orientais. Essas religiões ensinam que os seres humanos podem encontrar significado descobrindo seu lugar no cosmos. Deus não está “lá fora”, ensinam. Ao contrário, Ele está dentro de cada um de nós, e cada um está dentro de Deus.

A Bíblia oferece uma visão contrastante da realidade. Deus está lá fora; mas Ele não é simplesmente uma força no Universo. Ele está ativo, não mudo. Realmente, Sua Palavra nos criou à Sua imagem; e quando pecamos, Ele enviou aquela mesma Palavra para nos restaurar para Si. Este é o fundamento glorioso de nossa adoração.

Adoramos a Deus por nossa causa. Precisamos experimentar continuamente Sua atividade em nossa vida. Precisamos ouvir cada dia Sua Palavra. Precisamos nos lembrar de que somos criaturas de Deus, filhas e filhos amados e, por Sua Palavra, Ele nos oferece salvação.

Deus deu o sábado para nos ajudar a lembrar-nos dEle. O sábado não é só um dia de folga das atividades diárias. Ao contrário, é um dia cheio de atividades especiais que nos ajudam a aprender lições importantíssimas. As reuniões com a comunidade de adoração nos dão a oportunidade de afirmar e ser afirmados. Também somos encorajados por ouvir os outros a nos contar como Deus trabalhou em sua vida. Podemos passar tempo em comunhão, ou em solidão, de acordo com a nossa necessidade para aquele dia. Podemos apreciar o mundo natural e nos deleitar em nossa relação com ele; e podemos servir aos outros de modo significativo. A adoração no sábado inclui o que fazemos entre as 9 horas da manhã até o meio-dia, mas é muito mais.

O que é necessário para uma experiência significativa de adoração? Um líder da igreja disse certa vez que adorar é ouvir um bom sermão em que se recebe algo novo. Outro amigo definiu adoração como o que acontece quando fica extasiado pelo louvor a Deus através da música. Só então é ele capaz de ignorar a pequena voz paterna em sua mente que lhe diz que não é suficientemente bom. Quando está cantando para Deus, ele se sente completamente amado e aceito por Ele. Essas duas posições descrevem os extremos da adoração como um evento intelectual e emotivo.

Talvez precisemos dos dois tipos de eventos em nossos serviços de adoração. Talvez também seja verdade que algumas pessoas precisem mais de um evento do que do outro. Talvez meu amigo orientado intelectualmente precise de mais emoção em sua adoração, e talvez meu amigo orientado emocionalmente necessite de um componente mais intelectual em sua adoração. Então, outra vez, talvez eles tenham achado verdadeiramente os estilos de adoração que melhor os envolva espiritualmente.

Porém, é importante lembrar que a adoração não é algo centrado em nós, mas em Deus. A adoração nos beneficia, mas só porque voltamos nossa atenção para Deus. Quando fazemos isso, somos tocados emocionalmente. Quando vemos como Deus Se deu a nós, sentimos o amor de Deus por nós, e Ele desperta sentimentos de amor de nós para Ele.

A adoração centrada completamente em nossa experiência é ilegítima. No hebraico, a palavra usada para adorar originalmente significava prostrar-se diante de outro. Era uma atitude corporal tomada diante de um ser considerado digno dela. Então, em seu sentido mais básico, adoração é algo que fazemos, não só com a mente mas com o corpo. Quando adoramos a Deus, estamos oferecendo todo o nosso ser a Ele, porque Ele é digno dessa devoção. Quando recebemos e respondemos a Deus como nosso criador e como nosso redentor, estamos verdadeiramente adorando-O.

Deus origina a experiência da adoração convidando-nos a adorá-Lo por intermédio das influências do Seu Espírito. Quando vamos a Deus para O adorar, esperamos ser movidos e transformados por Ele. O resultado da adoração é a liberdade da devoção a coisas menores. É liberdade de dar afeto e receber afeto daquele que nos ama mais que qualquer outro poderia fazer.


Estudo Indutivo da Bíblia

Textos:Salmo 95:6 e 7; Salmo 150; João 4:21-24; Apocalipse 14:6 e 7

1. Alguém disse que muita gente costuma adorar o trabalho, brigar na diversão e divertir-se na adoração. Nossa incapacidade de priorizar as coisas verdadeiramente importantes pode ser o maior perigo que enfrentamos no clima secular de hoje. Que princípios diretores para priorizar corretamente sua recreação, seu trabalho e a adoração você adotou? Como o conhecimento de Cristo como Senhor o ajudou nesse processo?

2. A adoração é nossa resposta a algo que Deus criou. Quando passaram pelo Mar Vermelho, os israelitas adoraram a Deus. Mesmo antes de Deus livrá-los do Egito, eles O adoraram pelo que prometeu fazer (Êxodo 4:31). Quando os pais de Jesus O dedicaram no templo, Simeão louvou a Deus pelo privilégio de ver o Messias e pelo que Ele realizaria (Lucas 2:25-32). Dê exemplos de algo que Deus fez por você e de algo que Ele fará. Como você prefere expressar seu louvor e adoração?

3. Uma das últimas mensagens a serem levadas ao mundo envolve adoração (Apocalipse 14:6 e 7). Como o sábado está relacionado com essa ênfase na adoração? Que outras crenças fundamentais adventistas estão relacionadas com o princípio de adorar a Deus como Criador? Mencione pelo menos cinco.

4. Quando viu o Senhor em visão, Isaías exclamou: “?Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros… e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5). Mas Jesus nos ensinou a tratar a Deus como “nosso Pai” (Mateus 6:9). Como você reconcilia esses dois conceitos? Devemos adorar a Deus com medo, com coragem ou com as duas coisas? Explique.


Testemunhando

Há tanta controvérsia sobre a adoração que talvez seja este um dos assuntos nos quais mais precisamos reconhecer a soberania de Deus. Parece estranho dizer isso, (você pode pensar) porque a adoração, em si mesma, mostra nosso reconhecimento da Sua soberania. Ou talvez precisemos fazer a pergunta: Aquele que adoramos é verdadeiramente Deus ou a nossa ideia de Deus?

Achamos que a adoração deve ser “reverente” e ignoramos o quadro jubiloso que o Apocalipse nos dá dos anciãos e animais diante do trono de Deus? Ou citamos os salmos e exigimos que todos gritem louvando a Deus, perdendo o chamado para que toda a Terra esteja em silêncio diante dEle?

A verdade é que precisamos do quadro completo e pleno da adoração apresentada na Bíblia, em lugar de nos concentrarmos em alguns lugares que apóiam nossa visão enquanto ignoramos todos os outros. Só então podemos atingir o equilíbrio e não cair em um extremo ou no outro.

Alguns alegam que a adoração é enfadonha e rotineira. Pode ser este o caso; mas um dos caminhos mais certos para impedir que a adoração se torne “mecânica” ou “rotineira” é compartilhar regularmente a fé com outros. Se Deus é verdadeiramente digno do nosso louvor e da nossa adoração, não devemos tentar guardá-Lo para nós mesmos. E quando compartilhamos, permitimos que o Espírito Santo revele novas verdades e convidamos outros a adorarem conosco, nossa compreensão de Deus aumentará, e teremos maiores razões para adorá-Lo.

Existe alguma coisa bloqueando a sua visão de Deus? “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6:1). O rei Uzias era um líder piedoso, mas somente depois que ele morreu Isaías teve a visão gloriosa de Deus. Tendo adorado a Deus em toda a Sua majestade, vamos, com Isaías, dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (v. 8).


Aplicações à vida diária

Ponto de Partida

Você está com sede? A mera pergunta nos faz procurar por um copo de água. Podemos ensinar o nosso corpo a viver com menos água do que ele realmente necessita, mas isso traz conseqüências negativas para a saúde. Qual foi a última vez que você sentiu muita sede? Como podemos nos tornar mais sedentos no desejo de conhecer e adorar a Deus? Como podemos crescer espiritualmente a fim de nos juntarmos ao salmista quando sentiu que a bondade de Deus é “melhor do que a vida” (Salmo 63:)?

Perguntas para consideração

1. Um anjo voando pelo meio do céu proclama um chamado “aos que se assentam sobre a Terra” (Apocalipse 14:6 e 7) para adorarem a Deus. Essa adoração parte do Seu direito de soberania sobre a nossa vida porque Ele criou nossa existência. Esse símbolo surpreendente é usado para chamar a atenção, porque nem todos em nosso planeta têm conhecimento de Deus e do Seu juízo em andamento. Como podemos partilhar essas informações vitais em nosso ambiente doméstico e de trabalho? Por que é tão importante começar neste momento? Quais serão as conseqüências se não as partilharmos?

2. Quando a família ampliada dos discípulos de Jesus se reuniu para orar como Ele orientara, uma poderosa manifestação do Espírito Santo os abençoou e capacitou. Atos 4:24-31 registra a ousadia de suas orações. Pense novamente nas intervenções de Deus em sua vida. O que aconteceu quando você orou confiadamente? O que nos impede de orar diariamente como aqueles discípulos oravam (negócios, divisões, descrença, apatia etc.)? Por que devemos permitir que Deus remova todas as barreiras para que Seu poder se manifeste de maneira tangível por intermédio da nossa vida e do nosso testemunho?

Pergunta de aplicação

Leia o Salmo 150 nas traduções da Bíblia que tiver disponíveis. Note os diferentes conselhos para louvar a Deus. Como você poderia usar este salmo como esboço para a adoração a Deus? Por que o reconhecimento de que Deus convida “todo ser que respira” (Salmo 150:6) a adorá-Lo torna esta canção um mandamento? Quando você O adorar “no Seu santuário” (v. 1), como Ele será bendito?


Fonte: http://www.cpb.com.br


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