Que Meu Poema Lhe Seja Agradável
Esta, talvez, seja a característica mais marcante dos salmos em relação aos demais livros da Bíblia: eles foram escritos com o objetivo específico de louvar a Deus.
Esta, talvez, seja a característica mais marcante dos salmos em relação aos demais livros da Bíblia: eles foram escritos com o objetivo específico de louvar a Deus.
Os hinos são uma expressão do culto. São o feliz e grato reconhecimento do homem a um Deus digno de ser adorado, um Deus Todo-Poderoso, a sua confissão de que reconhece a Deus como seu Criador, e de curvar-se diante de um Deus transcendente.
Os hinos compostos no século XIX eram um produto de seu tempo e falavam diretamente às pessoas daquele tempo. Alguns deles, por motivos variados, romperam a barreira do tempo e ainda hoje soam belos. Outros, porém, não envelheceram muito bem. Por isso, de vez em quando são substituídos por novos hinos.
por: Paulo Hamel Como se pode definir um hino, e por mais critérios devem ser avaliados? Agostinho, em seu comentário do salmo 148, escreveu: “Sabeis o que é um hino? É o cantar para louvar a Deus. Se louvais a Deus e não cantais também não expressais hino algum. Se louvais alguma coisa não relacionada com o louvor a Deus, também não expressais hino algum”.[1] Hino cristão é um poema lírico, concebido com reverência e devoção, destinado a ser cantado e que expressa a atitude do adorador para com Deus, ou os propósitos de Deus na vida humana. O hino […]
por: Rolando de Nassáu A Controvérsia dos Cânticos Cântico, para efeito da discussão do tema, é poema de intenção religiosa; caracteriza-se por sua subjetividade, expressão de sentimentos e pessoalidade. Desde a década 50 do século passado, os hinos vêm sendo abandonados, e são substituídos pelos cânticos (“corinhos”). Alegam os defensores dos cânticos que estes são novos e vieram renovar o canto congregacional. Na verdade, não são novos: já existiram, pelo seu caráter, na igreja primitiva, no século XIII (“laudi spirituali“) e na 6a.edição do “Cantor Cristão” [CC] (1896), no fim do século XIX. Todavia, cremos que podem ser testados, para […]
por: Rolando de Nassau O Papel dos Hinos Na primeira parte da discussão deste tema, vimos que os salmos eram usados no Templo de Jerusalém e nas sinagogas; nas igrejas cristãs, durante a época apostólica; que no século III elas passaram a cantar hinos, mas as heresias fizeram com que as autoridades eclesiásticas impusessem a volta à salmodia, que predominou, na Igreja Católica, até o século XX, apesar da prática temporária, no século XIII, dos cânticos; que no século XVI o protestantismo luterano prestigiou a hinodia, mas o calvinista e as denominações evangélicas apegaram-se à salmodia, até que, no século […]
por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho [*] Tem havido uma ênfase muito grande no Antigo Testamento, em nossas igrejas. Esta ênfase se verifica inclusive nas pregações e nos cânticos. Isto não é mau, em si. O autor deste trabalho é professor de Antigo Testamento e disciplinas correlatas, e autor de vários comentários exegéticos de livros do Antigo Testamento e se sente bem nesta porção da Bíblia. O problema é que alguns parecem esquecer que somos cristãos, somos regidos pelo Novo Testamento, que interpreta o Antigo, que somos filhos de nova aliança, prometida em Jeremias 31.31 e concretizada na instituição da […]
por: João Wilson Faustini Não será preciso ir muito a fundo no assunto para descobrir que a “situação”, ou seja, o “problema” atual das igrejas em geral, não é só a música. E um problema bastante complexo, porque envolve conceitos teológicos, conceitos do que seja adoração, culto, e varia conforme os costumes, a cultura, etc. Uma das razões que também temos de considerar, é que o conhecimento humano evolui, e há estilos de vida e de arte para cada época e cultura. Muitos pastares têm reclamado que não conseguem mais controlar ou disciplinar a ordem do culto. Se por um […]
por: Jetro de Oliveira Veja também o índice Histórias de Hinos do Hinário Adventista Hinologia da IASD O canto congregacional é uma das principais manifestações pela qual toda a Igreja ergue sua voz em um único ato de adoração à Deus. Velho e Novo Testamentos estão repletos de exemplos do povo de Deus cantando hinos de louvor e adoração. No templo do Antigo Israel havia a majestade de um elaborado cerimonial rico em música, tendo os Levitas dedicados exclusivamente para conduzir este serviço. Mas também no humilde nascimento da Igreja primitiva de Atos houve o canto de hinos, Salmos e […]
por: Paulo Hamel O homem percebe instintivamente o valor da música em seu esforço de glorificar a Deus, e tornou-a parte de sua adoração, a partir da Criação. Declarou um escritor: “A música da igreja é o meio peculiar, dado por Deus a seus filhos para Lhe devolverem louvor e adoração de uma forma que tem sido característica marcante da comunidade que oferece culto, e isto desde os primeiros tempos em que o povo se ajuntava para adorar a Deus”.[1] O Cristão necessita do amparo poético dos hinos e a exaltação que a música proporciona, que tornam o cristianismo vivo […]
por: Carlos Renato de Lima Brito Culto de domingo à noite. [*] Começa o tempo de adoração. Os cânticos são entoados com fervor e emoção. Uma leitura das Escrituras é feita. É dada a palavra ao pastor para que ele dê os avisos. Mais uma oração é feita pelo dirigente. Ouviu-se uma bela música especial. Depois disso o dirigente anuncia: “agora vamos abrir os nossos cantores cristãos para o hino 396”. Então é perceptível o desinteresse daqueles irmãos que sentam, geralmente, na última bancada da Igreja. Alguns até deixam transparecer seu desgosto com a escolha mais tradicional com uma interjeição […]
por: Rolando de Nassáu Dos três principais Reformadores (Martin Luther, Huldrich Zwingli e Jean Calvin), Calvino era provavelmente o menos capacitado para a técnica musical, mas era um esteta, conhecia as ideias e teorias musicais da Idade Média e da Antiguidade. Conscientemente, eliminou a admissibilidade do aproveitamento da tradição católica, da música erudita e das canções folclóricas profanas (ver: http://www.nassau.mus.br). Sua atitude em relação à música era condicionada por sua estrita obediência à Bíblia. Acreditava que a música tinha origem divina e função espiritual. Preocupava-se com a possibilidade de ocorrerem abusos na execução musical, causados pela vaidade do executante. Por […]
por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho [*] O texto de Efésios 1.3-13 é a maior sentença gramatical da Bíblia. O ponto final aparece no versículo 13 (Bíblias antigas) ou no 14 (Bíblias novas). São 203 palavras no texto grego. Após a saudação habitual em suas cartas, Paulo prorrompe em louvor de maneira tão entusiástica que custa a parar. Encadeia os pensamentos um após o outro e fica até difícil captar o sentido do que ele está a dizer. Mas não é apenas longo. É um texto riquíssimo este que abre a carta, que é chamada de “rainha das epístolas”. Efésios […]
por: Rolando de Nassau Martin Luther (1483-1546) empreendeu, na primeira metade do século XVI, uma série de reformas na Alemanha; foi um movimento de ideias e práticas religiosas, conhecido como Reforma Protestante, que teve repercussões na religião, teologia e liturgia, na hinodia, canto e música, na literatura e política. Escondido no castelo de Wartburg, perto de Eisenach, iniciou realmente a sua obra reformadora traduzindo a Bíblia do latim para o alemão. Na literatura, “Lutero é o maior escritor da língua, o Dante da literatura alemã” (ver: Carpeaux, Otto Maria, História da Literatura Ocidental, vol. IA, pp. 607-615 e 657. Rio […]
por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho [*] Continuamos considerando o texto de Efésios 1.3-14, estudado no número anterior. Naquele artigo consideramos aspectos lingüísticos e de estrutura do hino paulino. Hoje vamos analisá-lo por dois ângulos. O primeiro é sua perspectiva teológica, com uma visão trinitariana. É o que os teólogos chamam de “economia da Trindade”. O outro é o das bênçãos que temos em Cristo. Uma Visão Trinitariana do Hino Cristológico de Efésios As três pessoas da Trindade aparecem no texto. O Pai aparece nos versículos 3-6. O Filho, nos versículos 7-10, e o Espírito, nos versículos 13-14. Isto não […]