por: André R. S. Gonçalves Reverência é a consequência da aceitação da presença de Deus. A aceitação pré-supõe a consciência desta presença. Reverência é essência, princípio e não forma. Reverência deve ser um hábito, um hábito que surge da constante procura de estar consciente da presença de Deus. Esse hábito não é estático, pois ele se renova a cada dia, crescendo, acrescentando, relembrando, edificando e admoestando. É o hábito de ler a Palavra consciente da presença de Quem a escreveu. É o hábito de falar com Aquele que verdadeiramente está ao teu lado. Sendo assim a reverência cresce aos poucos […]
por: Gilson Nery “Santo e reverendo é o Seu nome.” O conceito de “reverendo” (direito a reverência) é exclusivo para Deus, ninguém mais neste planeta ou em qualquer parte do universo tem direito a esta postura. Alguns até vão mais além nesta questão ao aceitarem a designação de reverendíssimo; este conceito de reverendíssimo pressupõe uma reverência extrema bem próxima a veneração ou adoração. Nenhum ser humano ou anjo merece esta designação, ela é exclusiva para a Divindade. As reações de Isaias Diante da grandeza, glória e santidade de Deus, nós somos menos do que nada ( Isa. 40:17 ), mas […]
por: Dr. Bruce Cameron Introdução: Um dos meus colegas da faculdade de direito tinha o costume de ficar em pé em frente à classe, antes da chegada do professor, e contar uma piada. Com freqüência a piada era sobre Deus. A classe vinha abaixo de risadas e eu tentava não sorrir porque pensava que as piadas eram impróprias. Estava preocupado com o respeito devido a Deus. Hoje, quando prego, sempre tento dizer algo engraçado. Embora isso normalmente não se reflita nestes comentários, é muito raro que eu dirija uma classe de estudo onde os alunos não dêem risadas. O que […]
por: Philip Yancey A adoração verdadeira revela tanto a amizade quanto o temor a Deus O cristianismo afirma um lugar único entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os mais poderosos santos tiram os sapatos, curvam-se, rosto em terra, e arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, ela afirma um Deus que veio à terra, como um bebê, que mostrou carinhosa misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é transcendente e imanente. Deus […]
por: Ramon Tessmann Introdução Desde que comecei a escrever artigos sobre adoração venho comentando alguns itens indispensáveis para o ato da adoração. Este texto discutirá dois deles: a reverência e o temor. Todos devemos compreender que sem reverência não poderemos adorar a Deus, e não poderemos agrada-lo. Não é por acaso que alguns autores declaram que a adoração nasce do temor a Deus. A reverência dos escribas Vou dar um exemplo de reverência. Estou certo de que todos já ouviram falar ou já leram algo sobre os escribas (ou copistas) na Bíblia. Na cultura hebraica, os escribas eram aqueles que […]
por: Marco Aurélio B. Lima Além do “este é o lugar perfeito para uma emboscada”, existe outro chavão de faroeste muito comum, quando o mocinho, novamente pressentindo o perigo, afirma de forma soturna, olhando para os lados: “isso aqui está muito silencioso para o meu gosto”. Mas vamos deixar pra lá um pouco cowboys, mocinhos e bandidos. Reclamar do silêncio me faz lembrar de nossa luta diária e da má educação de nossos ouvidos. Todo dia quando entramos no carro ou chegamos em casa do trabalho repetimos inconscientemente essa frase: isso aqui está silencioso demais pro meu gosto. A primeira […]
por: Valdeci dos Santos Introdução Até mesmo uma análise simples e rápida sobre o tema em foco é suficiente para convencer-nos de que a “verdadeira adoração é a mais alta e nobre atividade da qual o homem, pela graça de Deus, é capaz.” [1] O tema “adoração” possui profundas implicações escatológicas, pois “desde que a adoração será central na vida do céu (Apocalipse 4.8-11; 5.9-14; 7.9-17; 11.15-18; 15.2-4 e 19.1-10), ela deve ser central na vida da igreja na terra.” [2] Além do mais, o puritano John Owen nos lembra que a verdadeira adoração, ainda que oferecida na terra, é […]
por: Carlos Roberto Alvarenga [1] Faz algum tempo, deparei-me com uma declaração de Ellen G. White, a qual me impressionou de maneira muito forte. Descrevendo uma classe de reunião social que se realizava em Battle Creeck, envolvendo pessoas crentes, ela registra o seguinte comentário: “Um estava assentado a um instrumento musical, e tocava músicas que fizeram os anjos observadores chorarem”. – Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 83 [2]. É certo que a situação descrita no texto é apenas um ajuntamento social e não uma reunião de caráter espiritual; mas é verdade também que as pessoas que ali estavam […]
por: Pr. Rui Luis Rodrigues Atos 13:2“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” Desde princípios da década de 1980, a Igreja brasileira, em praticamente todos os seus segmentos, começou a experimentar uma mudança intensa na área que se convencionou chamar de “adoração”. Por influência de alguns fortes moveres do Espírito Santo, passamos a redescobrir o significado da adoração e o papel da reunião congregacional como um momento importante para expressarmos o nosso amor por Deus. Através de alguns homens e mulheres […]
Pastor Élbio Menezes Profecia de 1901, indica surgimento de influências estranhas na adoração no tempo do fim. Quero hoje apresentar uma profecia que tem sido objeto de minha preocupação nos últimos tempos. Foi feita por Ellen White, em Janeiro de 1901, e entre outras coisas, faz referência ao modo de adorar de um movimento adventista fanático que apareceu em Indiana (EUA), chamado de “Carne Santa”. Seus participantes, achavam que na experiência do Getsêmani, Jesus obtivera uma “carne santa”, isto é, como a de Adão antes da queda. Durante os cultos, buscavam demonstrações físicas, e desenvolviam um alto grau de excitação […]
por: Dra. Eurydice V. Osterman Parece que Deus se cala quando o assunto é música, especialmente a música contemporânea, e por esta razão, muitos têm adotado a crença de que estão livres para ouvir ou apresentar a música que se enquadra em seu gosto porque isto é uma “questão pessoal”. Mas, mediante um cuidadoso exame das Escrituras, feito com oração, pode-se perceber que Deus falou muito mais sobre música do que supõem alguns. Deus poderia facilmente ter apresentado o tema da música para remover toda e qualquer dúvida daquilo que é ou não aceitável a Ele, mas preferiu não fazê-lo. […]
por: Héber Carlos de Campos Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos… (João 4:22) Jesus Cristo colocou, de forma inquestionável, a possibilidade de uma falsa adoração: adorar a Deus sem conhecê-lo. Repreendendo a mulher samaritana, Ele disse: “Vós adorais o que não conheceis”. O pressuposto inequívoco da verdadeira adoração é o conhecimento do verdadeiro Deus. Oliphant Old disse que: Para Calvino, a base da adoração espiritual e pura dos gentios é a vinda deles para a verdadeira fé e para um conhecimento sadio da Palavra de Deus. A verdadeira adoração deve ser baseada no verdadeiro conhecimento […]
por: Rolando de Nassau Atendendo aos imperativos do mercado e da sociedade, atualmente a música-de-igreja, em certas congregações, é um prolongamento da música profana transmitida por certas emissoras de rádio. Nessas congregações, o canto é pretexto para imitação do comportamento observado nos palcos e platéias dos auditórios das redes de televisão. Nelas, o culto transforma-se em “show”. Tendo conhecimento dessa tendência em certas igrejas, certos produtores fonográficos e de filmes de vídeo consideram muito necessário o cancelamento da reflexão (por parte dos que pretendem prestar adoração a Deus), por ocasião da aquisição do louvor oferecido como mercadoria nos supermercados e […]
por: Flávio Araújo Garcia Cantamos para espantar males: “Quem canta, seus males espanta”; Cantamos para louvar a Deus: Reconhecimento pela vida; Cantamos agradecendo uma vitória antecipada: Esperança; Cantamos por um exaltado triunfo: Vitória alcançada em nossa vida. Cantamos porque o cântico sagrado descerra na alma as fontes do arrependimento e da fé, da esperança, do amor e da alegria. Cantamos porque a nossa confiança em Deus foi provada, quando clamamos Ele ouviu o nosso clamor, as súplicas, a angústia… Cantamos porque Jesus usou os cânticos sacros para enfrentar e resistir as tentações. Quando havia palavras cortantes, pungentes, de tristeza, de […]
por: Tércio Sarli Vivemos num mundo triste. Por toda parte o sofrimento, a angústia, a solidão, a dor! Em cada coração em cada lar, em cada vida, há sempre uma sombra de pesar uma mágoa, uma saudade. Aqui é um ente querido que partiu ceifado pela morte; ali, uma enfermidade que rouba a alguém a tranqüilidade e a alegria; acolá, é uma inimizade, um problema de família, uma preocupação, um desentendimento uma ansiedade. Pode-se ser feliz num mundo assim? Sim pode-se. Não que possamos ficar livres dos problemas todos. Enquanto estivermos neste mundo, estamos sujeitos à aflições e as dores […]