por: Rolando de Nassau O Papel dos Hinos Na primeira parte da discussão deste tema, vimos que os salmos eram usados no Templo de Jerusalém e nas sinagogas; nas igrejas cristãs, durante a época apostólica; que no século III elas passaram a cantar hinos, mas as heresias fizeram com que as autoridades eclesiásticas impusessem a volta à salmodia, que predominou, na Igreja Católica, até o século XX, apesar da prática temporária, no século XIII, dos cânticos; que no século XVI o protestantismo luterano prestigiou a hinodia, mas o calvinista e as denominações evangélicas apegaram-se à salmodia, até que, no século […]
Os hinos compostos no século XIX eram um produto de seu tempo e falavam diretamente às pessoas daquele tempo. Alguns deles, por motivos variados, romperam a barreira do tempo e ainda hoje soam belos. Outros, porém, não envelheceram muito bem. Por isso, de vez em quando são substituídos por novos hinos.
por: Paulo Hamel Como se pode definir um hino, e por mais critérios devem ser avaliados? Agostinho, em seu comentário do salmo 148, escreveu: “Sabeis o que é um hino? É o cantar para louvar a Deus. Se louvais a Deus e não cantais também não expressais hino algum. Se louvais alguma coisa não relacionada com o louvor a Deus, também não expressais hino algum”.[1] Hino cristão é um poema lírico, concebido com reverência e devoção, destinado a ser cantado e que expressa a atitude do adorador para com Deus, ou os propósitos de Deus na vida humana. O hino […]
Os hinos são uma expressão do culto. São o feliz e grato reconhecimento do homem a um Deus digno de ser adorado, um Deus Todo-Poderoso, a sua confissão de que reconhece a Deus como seu Criador, e de curvar-se diante de um Deus transcendente.
por: Rolando de Nassau Tenho o costume de colecionar os boletins dominicais das igrejas evangélicas que visito. Observo que os programadores das ordens de culto fazem constar, ao lado dos títulos dos hinos, os respectivos nomes dos autores e compositores. Para eles é mais importante indicar os estrangeiros: Scriven/Converse (HCC-165), Martin (HCC-33), Boberg/Manuel (HCC-52), Spafford/Bliss (HCC-329) e Hoffmann/Showalter (HCC-330), estes seriam os indicados. Talvez seja mais útil para os musicistas, mas para o cultuante comum seria interessante saber quem são os que escrevem em português as letras originais ou traduzidas dos hinos que ele canta.Em minha opinião, para os hinos […]
Esta, talvez, seja a característica mais marcante dos salmos em relação aos demais livros da Bíblia: eles foram escritos com o objetivo específico de louvar a Deus.
por: Paulo Hamel O homem percebe instintivamente o valor da música em seu esforço de glorificar a Deus, e tornou-a parte de sua adoração, a partir da Criação. Declarou um escritor: “A música da igreja é o meio peculiar, dado por Deus a seus filhos para Lhe devolverem louvor e adoração de uma forma que tem sido característica marcante da comunidade que oferece culto, e isto desde os primeiros tempos em que o povo se ajuntava para adorar a Deus”.[1] O Cristão necessita do amparo poético dos hinos e a exaltação que a música proporciona, que tornam o cristianismo vivo […]
por: João Wilson Faustini Não será preciso ir muito a fundo no assunto para descobrir que a “situação”, ou seja, o “problema” atual das igrejas em geral, não é só a música. E um problema bastante complexo, porque envolve conceitos teológicos, conceitos do que seja adoração, culto, e varia conforme os costumes, a cultura, etc. Uma das razões que também temos de considerar, é que o conhecimento humano evolui, e há estilos de vida e de arte para cada época e cultura. Muitos pastares têm reclamado que não conseguem mais controlar ou disciplinar a ordem do culto. Se por um […]
por: Jetro de Oliveira Veja também o índice Histórias de Hinos do Hinário Adventista Hinologia da IASD O canto congregacional é uma das principais manifestações pela qual toda a Igreja ergue sua voz em um único ato de adoração à Deus. Velho e Novo Testamentos estão repletos de exemplos do povo de Deus cantando hinos de louvor e adoração. No templo do Antigo Israel havia a majestade de um elaborado cerimonial rico em música, tendo os Levitas dedicados exclusivamente para conduzir este serviço. Mas também no humilde nascimento da Igreja primitiva de Atos houve o canto de hinos, Salmos e […]
por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho [*] Tem havido uma ênfase muito grande no Antigo Testamento, em nossas igrejas. Esta ênfase se verifica inclusive nas pregações e nos cânticos. Isto não é mau, em si. O autor deste trabalho é professor de Antigo Testamento e disciplinas correlatas, e autor de vários comentários exegéticos de livros do Antigo Testamento e se sente bem nesta porção da Bíblia. O problema é que alguns parecem esquecer que somos cristãos, somos regidos pelo Novo Testamento, que interpreta o Antigo, que somos filhos de nova aliança, prometida em Jeremias 31.31 e concretizada na instituição da […]
por: Carlos Renato de Lima Brito Culto de domingo à noite. [*] Começa o tempo de adoração. Os cânticos são entoados com fervor e emoção. Uma leitura das Escrituras é feita. É dada a palavra ao pastor para que ele dê os avisos. Mais uma oração é feita pelo dirigente. Ouviu-se uma bela música especial. Depois disso o dirigente anuncia: “agora vamos abrir os nossos cantores cristãos para o hino 396”. Então é perceptível o desinteresse daqueles irmãos que sentam, geralmente, na última bancada da Igreja. Alguns até deixam transparecer seu desgosto com a escolha mais tradicional com uma interjeição […]
por: Rolando de Nassáu Dos três principais Reformadores (Martin Luther, Huldrich Zwingli e Jean Calvin), Calvino era provavelmente o menos capacitado para a técnica musical, mas era um esteta, conhecia as ideias e teorias musicais da Idade Média e da Antiguidade. Conscientemente, eliminou a admissibilidade do aproveitamento da tradição católica, da música erudita e das canções folclóricas profanas (ver: http://www.nassau.mus.br). Sua atitude em relação à música era condicionada por sua estrita obediência à Bíblia. Acreditava que a música tinha origem divina e função espiritual. Preocupava-se com a possibilidade de ocorrerem abusos na execução musical, causados pela vaidade do executante. Por […]
O texto abaixo está na grafia original em que foi publicado, na Revista Adventista, em 1933. Trata-se do anúncio da publicação, pela primeira vez no Brasil, de um hinário com música em todos os hinos. Uma Novidade: HYMNARIO ADVENTISTA (Todos os Hymnos com Musica) Podemos afinal annunciar que o novo hymnario com musica estará á venda quando esta noticia chegar a nossos leitores. O hymnario contém muitos dos bons hymnos antigos, do Cantae ao Senhor, e muitos outros novos, e todos elles acompanhados de musica, o que torna desnecessario o uso de livros supplementares. Uma pequena colleção desses hymnos foi […]
por: Eleazar Domini Introdução Há uma série de indivíduos atualmente que se julgam “portadores de uma nova luz”, luz esta que Deus teria dado a eles apenas. Por não possuírem formação teológica, orgulham-se de terem “muito” conhecimento em detrimento daqueles que estudaram, foram capacitados e chamados por Deus para exercerem o ministério pastoral. Não que Deus dependa de uma capacitação teológica para falar a Seus filhos, mas Ele usa de maneira especial aqueles a quem chamou para serem líderes de Seu povo aqui neste mundo. Entre estes dissidentes, encontra-se um grupo resumido, que é contra a doutrina Bíblica da Trindade. […]
por: Luiz Rodrigues (Adaptação) Razão suficiente Heinrich Heine tinha ao chamar o hino “Castelo Forte é o Nosso Deus” de “a Marselhesa da Reforma. Era ele a canção marcial da Igreja Militante, na prossecução conquistadora, em seu terrível conflito com a hierarquia de Roma. A data em que foi escrito não se sabe ao certo; tem-se como provável o dia 19 de abril de 1529, dia em que o famoso Protesto me deu lugar ao nome “Protestante” aos reformadores, foi apresentado á dieta de Spira. Os cânticos sagrados eram umas das armas de maior eficiência usadas por Lutero e seus […]