História da Música

Giuseppe Verdi

  Giuseppe Verdi (1813-1901)
 

Giuseppe Verdi nasceu em 1813 na aldeia de Roncole, nas proximidades de Parma, na Itália. Quando menino, começou a estudar música em Busseto, uma cidade próxima; procurou ingressar no Conservatório de Milão, mas teve sua admissão recusada porque passara da idade e por não possuir estudos formais de música. Começou a ter aulas particulares de música em Milão.

Em 1839, a estréia de sua primeira ópera, Obereto, foi um sucesso no Scala de Milão. Entre 1838 e 1840, morreram a primeira esposa e seus dois filhos pequenos. Abatido pela dor, terminou uma ópera cômica, Um Dia de Reinado, que foi um grande fracasso, quando encenada. Mas o sucesso de seu terceiro trabalho, Nabuco, tornou-o o mais destacado compositor italiano em sua época.

Entre 1851 e 1871, Verdi compôs uma série extraordinária de obras primas, que inclui Rigoletto, O Trovador, La Traviata, As Vésperas Sicilianas, Simão Bocanegra, Um Baile de Máscaras, A Força do Destino, Don Carlos e Aída.

Quando terminou Aída, em 1871, Verdi aparentemente decidira encerrar a carreira, em virtude da saúde precária e da idade. Nos 16 anos que se seguiram, sua única obra importante foi a Missa de Réquiem, escrita em memória do autor italiano Alessandro Manzoni.

Em meados da década de 1880, ele retornou à composição de óperas por insistência de seu amigo Arrigo Boito, famoso poeta e compositor italiano. Boito é o autor dos libretos das óperas de Verdi, Otelo e Falstaff. Muitos críticos declaram ser Otelo a melhor ópera trágica de Verdi, enquanto outros a consideram como a maior ópera italiana de todos os tempos. Falstaff, a segunda e última ópera cômica, figura como a maior ópera desse gênero. Depois disso, as únicas obras que escreveu foram quatro belas composições religiosas para vozes chamadas Quatro Peças Sacras.

Verdi alcançou a celebridade graças ao seu domínio dos efeitos teatrais e a envolvente qualidade melódica de suas óperas. Vários de seus enredos foram extraídos de grandes dramaturgos como: Victor Hugo, Friedrich Schiller e Shaskespeare.

Fervoroso patriota, Verdi tornou-se um símbolo da luta da Itália pela independência da Áustria, em meados do século XIX.

Quando morreu em 1901, foi decretado luto oficial na Itália.


Aida: I. “Celeste Aida” – Radames

Rigoletto: La Donna e Mobile


Fonte: Publicado originalmente no espaço virtual Arte Manhas


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