por: Célio Murilo do Nascimento
Para entendermos de onde se originam os acordes que aparecem no decorrer de uma peça, é importante saber que eles são formados a partir da escala do tom dessa peça.
Para melhor exemplificar, pensemos em uma peça em Dó Maior. Construamos uma escala de Dó:
Agora sobre essa escala construamos acordes de 4 sons sobre cada nota:
Agora vamos cifrar cada acorde:
Pronto, temos aqui o campo Harmônico de Dó maior, ou seja, os acordes oriundos da tonalidade de Dó maior.
Agora é necessário saber que ao montarmos a seqüência destes acordes no decorrer da música, faz se necessário que eles se coloquem de forma que a transição de um para o outro se preceda da forma mais suave e tranqüila, sem muitos saltos exagerados nem paralelismos repetitivos.
Assim sendo usamos a técnica chamada encadeamento, onde buscamos manter as notas comuns sempre que possível, e quando não, fazemos a passagem pelo caminho mais curto.
Ex: Imaginemos uma seqüência dos seguintes acordes:
C – Am – Dm – G – C
Para se efetuar o encadeamento seguiremos os seguintes passos:
- Cria-se a linha do baixo.
- Cria-se, a partir de uma nota qualquer do 1º acorde, a voz superior, buscando manter notas comuns e onde não for possível, faremos movimento contrário ao baixo.
- Completaremos o acorde a partir da nota criada na voz superior para baixo.
Vejamos:
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Note que as notas de cada voz, se sucedem de forma tranqüila e fácil de se cantar, essa é a característica de um bom encadeamento.
Nota: Os editores do Música Sacra e Adoração agradecem ao internauta Ricardo Bittencourt pela informação sobre o autor deste curso.
Fonte: Scribd
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