Entrevistas / Música Rock e seu Impacto na Vida Cristã

A Outra Face do Rock

por: Gerald Fuller e Bob Larson [1]


Esta matéria é resumo de uma entrevista que Bob Larson concedeu a Gerald Fuller, transmitida pela WGTS-FM, a voz do Columbia Union College. Larson, outrora artista no mundo do rock, agora é cristão dedicado Faz palestras sobre rock, tendo já escrito vários livros sobre o assunto. Fuller trabalha na referida emissora, localizada em Takoma Park, Estado de Maryland.


Fuller: Nosso assunto hoje é o rock, e o convidado em nosso estúdio é Bob Larson, um evangelista para os jovens que já escreveu vários livros sobre o rock. Bob, antes de começarmos a nossa entrevista, dê-nos um resumo de suas atividades no rock.

Larson: Música tem sempre sido uma constante em minha vida. Escrevi minha primeira música aos 13 anos de idade e quando estava com 15 já tocava com meu próprio conjunto. Por 4 anos viajei em tournées com meu conjunto além de empresariar vários outros. Trabalhava também como locutor de rádio e estava realmente muito envolvido com o cenário musical, quando então entreguei a minha vida a Jesus Cristo. Daí em diante tenho mantido contato direto com o mundo musical. Viajei visitando algumas universidades, agências profissionais, colégios e faculdades, fazendo palestras sobre música, e escrevi sete livros, quatro deles tratando especificamente do aspecto atual da música.

Fuller: O rock não é somente uma outra forma da arte musical?

Larson: Não necessariamente. Para começar, rock tem essencialmente uma atração física. O balanço do rock é sensual, e nunca dantes uma forma musical foi tão fortemente estruturada sobre o ritmo. Esta é a única forma de música feita visando exclusivamente o segmento jovem de nossa cultura. Rock é música nascida da era eletrônica. Foi a primeira forma musical a usar os meios de comunicação de massa. É a música do mundo de hoje, a música desta geração.

Fuller: Muitos de seus sermões, Bob, apresentam a relação entre o rock e a vida cristã. Entendo que você vê uma relação direta entre o rock e o diabo. Correto?

Larson: Sim, há vários pontos no rock que me preocupam. Primeiro pelos temas comuns ao rock, como: permissividade sexual, apoio às drogas, perversão sexual e blasfêmia.

Segundo, preocupo-me pelo fato de nossos artistas serem os construtores da base de nossa sociedade. Os jovens olham para eles e se identificam com eles e com seu estilo de vida. Essas pessoas que são pró-sexo, pró-drogas e contra qualquer coisa digna, exercem uma poderosa influência sobre os pensamentos dos jovens.

Além disso, sem contar as mensagens e os mensageiros, existe o fato de que o rock pesado realmente envolve o indivíduo em som. Tem tanto impacto físico sobre o corpo que, não só temos a “criançada no barato”, entrando em um tipo de estado espiritualmente transcendental, mas suas mentes também são postas em condições muito suscetíveis a uma lavagem cerebral pela mensagem da música. Rock pesado é uma experiência de imersão física em som.

Adolescentes ficam realmente ligados ao rock quando ouvem um concerto, ao vivo ou com “earphones” [fones de ouvido], ou de qualquer maneira pela qual o som seja ouvido com potência total. Se é em um concerto ao vivo, provavelmente essa potência, em qualquer lugar, será de no mínimo 15.000 a 30.000 watts. Em um concerto ao vivo, realmente não se escuta música. Após certo tempo o aparelho neuro-auditivo fica amortecido e você começa a ouvir visceralmente (isto é, pelas vísceras). A música apenas massageia o corpo. Após o concerto, umas duas ou três horas depois, você volta ao normal, mas enquanto está lá você não escuta com seus ouvidos, mas em seu corpo. Em outras palavras, o rock, literalmente, tem um impacto sônico em seu corpo, como um caminhão de umas dez toneladas esmagando seu crânio. O ouvinte está mergulhado em música e é por isso que quando alguém se entrega ao rock, é capaz de fazer qualquer coisa.

Fuller: Obviamente, aqui, a música possui dois aspectos, aparte de letra e a música propriamente dita. Você mencionou a música como um balanço que possui uma atmosfera sensual. Vamos então falar das letras por uns minutos. O que dizem elas?

Larson: A maioria dos adultos não escuta e mesmo que escutasse não entenderia uma palavra sequer porque o rock é como uma língua estrangeira, leva tempo para entender. Mas os jovens de hoje compreendem esta linguagem e compreendem muito bem.

Quando chegamos aos temas de permissividade sexual, vemos que são o tema principal nas músicas de hoje, porém o que mais me preocupa são os temas que advogam o uso das drogas.

Uma das maiores ondas do rock atualmente é chamada “Gay Rock Music” (Gay é a palavra usada para significar tudo que se relaciona com homossexualismo). Em 1973 apareceu um sucesso nas paradas cujo título era “Walk on the Wild Side” (Caminhe do lado doido), que dizia:

“Holly came from F-L-A hitchhiked along the way, shaved his legs, he became a she and said: ‘Hey, babe, why don’t you walk on the wild side?'”

Em Português: “Holly veio de F-L-A pegou carona pelo caminho, depilou as pernas, ele virou ela e disse: ‘Ó, boneca, por que você não caminha pelo lado doido?'”

A capa do disco ostentava o artista principal, Lou Reed, vestido de calcinha e de um robe bem feminino, para deixar claro o que a música estava dizendo.

Em seguida temos o caso de David Bowie que recentemente foi escolhido simultaneamente para o 3º lugar como cantor e 1º lugar como cantora, em sua pátria, a Grã-Bretanha. Aqui está uma pessoa totalmente homossexual e que até simula o ato homossexual no palco com outros integrantes de seu conjunto. De fato, ele assim fez em uma apresentação televisionada para todo o país em dois canais de televisão. Eu estava sentado vendo televisão, e realmente não pude crer no que estava acontecendo. Ele estava cantando sobre um caso de amor entre dois homens e daí procedeu a demonstração no próprio palco do que realmente queria dizer com a sua música.

Talvez os temas blasfemos mais conhecidos do público em geral são Jesus Christ Superstar e Godspell. Há, porém, outros como Satan Rock Sounds (Som de Rock Satânico) e conjuntos como “Black Sabbath” que cantam músicas dedicadas às drogas e músicas que no vernáculo rock são chamadas “downer songs” (Downer significa degradante, de forma baixa ou satânica). São músicas que fazem ficar “alto”, ligados com o demônio.

Fuller: Você mencionou Superstar e Godspell. Há músicas muito bonitas nestas produções.

Larson: Realmente existem, especialmente em Godspell.

Fuller: Você não está querendo dizer, então, que algumas destas músicas poderiam atingir algum jovem em algum lugar, mostrando a ele o caminho a Cristo?

Larson: Em uma ocasião, no Velho Testamento, Deus usou um jumento para falar com um profeta, mas não acho que devemos usar isso como norma em nossos dias. Só porque Deus usou um jumento para falar com Balaão não significa que devemos colocar jumentos atrás dos púlpitos para pregar. Deus usa o que Ele quer, em qualquer lugar, a qualquer hora. Sim, eu creio que Deus poderia usar uma música do Godspell. Deus é soberano. Ele utiliza o que Ele deseja. Porém Deus não é um Deus contraditório. Ele Se utiliza apenas das coisas que estão em harmonia com Seu caráter e com seus princípios.

Eu já ouvi falar em pessoas que vieram a Cristo através de Jesus Christ Superstar, do mesmo jeito que ouvi falar em gente que veio a Jesus por causa de uma “viagem”, mal-sucedida de LSD. Agora, nós vamos todos tomar LSD para que, possamos encontrar a Deus? Não! Apesar do diabo, Deus pode usar aquilo que opera para o mal, para: fazer tornar as pessoas para Ele; mas se alguém olha para a totalidade do conceito que nos é apresentado de Cristo em Jesus Christ Superstar ou Godspell, por exemplo, verifica que encontra um Cristo que decididamente não é o filho, de Deus, que não ressuscitou dos mortos, um homem com caráter e moral duvidosa. A Bíblia claramente declara em I Cor. 15:14 que se Cristo não ressuscitou dos mortos, nossa fé é em vão. O perigo, como eu vejo está em que Cristo, nestas produções, é apresentado como um personagem muito familiar. Ele não é alguém a quem nós reverenciamos. Ele parece ser mais humano que divino – um espetáculo moral e nada mais.

Fuller: Você já falou bastante em ocasiões diferentes sobre o relacionamento entre os artistas e o culto a Satanás. Qual a relação entre o culto ao demônio ou a Satanás e esse tipo de música?

Larson: Um dos melhores exemplos é o grupo que, acho, vendeu mais discos que qualquer outro nos anos passados – Alice Cooper. Alice – um homem, para os não informados – tem se tornado famoso por cantar músicas como “Dead Babies” (Bebês Mortos) e “I Love the Dead” (Eu amo os Mortos). Ele alega ter relações sexuais com um morto. Ele traz ao palco uma jibóia com dois metros de comprimento, beija-a e coloca-a ao redor do corpo em um ritual satânico. Ele faz realmente coisas muito bizarras.

Em um artigo recente, ele declarou: “Quero falar como eu me tornei uma estrela do rock. Há alguns anos fui a uma sessão espírita. Um espírito prometeu a mim e ao meu pouco conhecido conjunto de rock, fama mundial se ele pudesse possuir o meu corpo”.

Naquela época Alice Cooper era conhecido como o filho de um pregador batista em Phoenix, no estado de Arizona (EUA). Seu nome legal era Vincente Furnier. Para honrar ao espírito ele mudou legalmente seu nome e o do seu grupo para o nome que o espírito indicou. Aqui temos um homem que abertamente declara que deve sua fama e popularidade ao demônio.

Há também outros exemplos, como o grupo chamado “Black Sabbath”, que participa de missas negras antes de seus concertos, completamente nus, espargindo ante o altar da igreja, sangue de galinha. Um dos bateristas diz ser um filho do sétimo filho, o que tem considerável significado na bruxaria.

Outros participam em várias formas de seitas orientais, que são essencialmente demoníacas em sua natureza. George Harison, um ex-Beatle, está profundamente envolvido nisto. Eu penso em outros artistas Que os jovens facilmente reconheceriam. Pessoas como John McLaughlin, Carlos Santana e outros que estão bem dentro destas coisas de caráter espiritualístico. Eles oram para serem possuídos pelo espírito, e crêem que é o espírito divino, mas não é. Eu o defino como um espírito demoníaco ao invés de um espírito divino O espírito toca através deles, executa as músicas por seu intermédio. Essas pessoas tocam sob a indicação, unção, benção e direção de espíritos demoníacos. É lógico concluir que qualquer pessoa que entra em contato com eles e que escuta suas músicas se toma influenciada por eles e conseqüentemente será influenciada pelo diabo.

Fuller: Você está fazendo uma acusação tremenda contra este moderno tipo de música.

Larson: Esta acusação, é lógico, não se aplica a toda a música popular e tampouco a todos os tipos de rock. Mas esta acusação se aplica à maioria das pessoas envolvidas no cenário musical de hoje e certamente àquelas que são mais populares.

Fuller: Provavelmente um bom número de nossos ouvintes tem filhos que estão apreciando o rock, talvez atrás de portas fechadas, ou mesmo abertamente. Isto se toma um problema num lar cristão por que o pai não deseja colocar regras arbitrárias, e, contudo deve haver algum controle. Provavelmente a maioria dos pais não tem ideia a respeito do estilo de vida ou das palavras envolvidas no rock. Como os pais de um típico adolescente que compra e aprecia álbuns de rock, devem tratá-lo?

Larson: A primeira coisa a fazer é descobrir o que está acontecendo no mundo musical de hoje. Parece comercial o que vou dizer, mas uma fonte de informação são os meus livros e fitas. Penso que se os pais fossem sinceros e se sentassem com seus filhos adolescentes e dissessem: “Vejam, tenho lido alguma coisa”, ou “tenho ouvido Bob Larson falar a respeito do tipo de música que vocês estão ouvindo, e francamente, estou preocupado e penso que vocês também deveriam pensar sobre isso. Vamos conversar um pouco e ver que álbuns vocês têm”. Olhem os álbuns por fora e por dentro. Então diga. “Vejamos algumas das palavras dessas canções”. Após ler algumas delas e sentir o rubor em seu rosto, diga: “É este o tipo de música que um jovem cristão deve escutar? Sejamos honestos”. Deixe os jovens fazerem a decisão. Traga-os ao ponto em que vejam que a influência está sendo negativa; assim você não terá de impor uma restrição sobre eles. Eles dirão: “Bem, tenho de proteger minha própria mente contra isto”.

Contudo, se isto falhar, e o adolescente insiste, então o pai não tem outro recurso se não dizer: “Bem, se você não tem boa vontade para usar seu próprio julgamento, então farei a decisão por você. Isto não será mais tocado em nosso lar” Mas este deverá ser o último recurso.

Fuller: O que escuto você dizer é que o cenário musical do rock é essencialmente um instrumento do maligno.

Larson: Eu diria que é a ferramenta de evangelismo do inferno.

Fuller: Ferramenta de evangelismo do inferno?

Larson: É a principal avenida através da qual os jovens estão recebendo propaganda prejudicial hoje. Música, disse Longfellow, é uma linguagem universal. Tenho estado em mais de 40 países do mundo e observado que cada cultura tem seu próprio estilo musical, mas há um tipo de música que você pode ouvir em qualquer parte do mundo – rock. Não importa se é Caracas, Calcutá, Nova Delhi, Bombaim, Singapura ou Tóquio; você pode ir a qualquer lugar neste mundo, ligar o rádio, e lá está ele. Os jovens estão constantemente em contato com o rock.

Fuller: Recentemente você fez uma comparação entre o efeito que tem um músico de igreja em colaboração com o Espírito Santo, sobre alguém na audiência, e o efeito que um músico de rock pode ter sobre alguém numa audiência de festival rock. Gostaria de ouvir isso novamente.

Larson: Realmente não sei se precisa ser num festival ao vivo. Penso que poderia acontecer igualmente através de uma gravação. Quando alguém se levanta para cantar para a glória de Deus, sempre ora e pede as bênçãos e unção de Deus, pelo menos assim espero que faça. A pessoa pode ter uma voz fantástica ou tremenda habilidade para executar determinado instrumento e apresentar um número sacro; contudo, isso não traz benefício algum ao ouvinte. Você pode ouvir alguém com menos talento, e ser tocado em seu coração. Você pode sentir que há uma dimensão espiritual no que o executante apresentou. Vejamos dois pregadores. Um se levanta, um verdadeiro gênio em oratória, mas o sermão simplesmente não comunica. Outro se levanta, não fala tão bem, mas de algum modo o que ele diz, o atinge. Dizemos que este último foi ungido pelo Senhor.

Há alguma coisa semelhante no reino satânico. Há uma contrafação. Tenho sentido isto. Sentia quando costumava executar música rock. Dizemos que a pessoa ungida pelo Senhor é mais entregue e mais submissa, ao Senhor. Há também algumas pessoas mais submissas a Satanás do que outras, e, portanto, há uma dimensão maior na sua influência quando você escuta o que executam.

Fuller: Como cristãos, o que mais podemos fazer além de controlar a música em nossos próprios lares? Parece-me que estamos lutando contra uma força satânica aqui, e que nada podemos fazer a não ser guardar nossos filhos contra este mal.

Larson: Bem, há várias coisas. Se todos os jovens cristãos da América parassem de comprar os discos dessa gente, eles perderiam sua base e apoio econômico da noite para o dia. Pergunto aos meus ouvintes: “Quantos de vocês já telefonaram para uma estação de rádio?” Se três, quatro ou cinco adolescentes chamassem, seria suficiente, por que esses poucos representam muitos mais dentre os ouvintes. Eles retirariam o disco do ar se pensassem que muitas pessoas estão sendo ofendidas. Veja bem, os pais não devem telefonar. Se o papai ou a mamãe ligam, vão dizer que é um velho trouxa e não se importarão. Se os adolescentes começam a ligar, darão atenção.

Justamente há duas semanas parei num motel e liguei a televisão. Os “New York Dolls” (Bonecas de Nova Iorque) estavam no ar. “New York Dolls” é praticamente o nível mais baixo que se pode imaginar. Eles se apresentam com roupas femininas, cantando a respeito de um caso amoroso entre travestis. Era realmente péssimo. A primeira coisa que fiz foi pegar o telefone, chamar a estação local de TV e dizer: “Não sei quantos chamados os senhores já receberam antes do meu, mas eu me oponho fortemente a esta apresentação e não comprarei nenhum dos produtos que estão usando para propaganda”. A resposta foi: “Estamos recebendo todos os tipos de telefonemas hoje à noite, e alguma coisa tem de ser feita a esse respeito”. Felizmente o povo está reagindo. Os que fazem as propagandas, e as estações, irão reagir, se os cristãos fizerem ouvir as suas vozes, em vez de pensarem: “Ninguém vai dar ouvidos ao que vou dizer”, e silenciam.

Fuller: Em alguns círculos tem havido tentativas para introduzir rock na igreja. Tem havido algumas missas rock. Pode alguém eliminar o abismo entre um concerto de rock e um verdadeiro programa cristão?

Larson: Algumas igrejas evangélicas estão tentando usar o rock como meio de comunicar o evangelho de Cristo. Seu argumento básico é que se o removerem de seu contexto secular, o ponto de associação com o mal se perde. Mas não há maneira de dissociar perfeitamente o rock de seu contexto. Não é possível. A própria natureza de seu apelo, parece-me ser diametralmente oposta ao Espírito Santo. Em outras palavras, comunicar o evangelho fisicamente por meio de um tipo de ritmo sensual, é inteiramente diferente da maneira do Espírito Santo, que é apresentado como um Ser que atrai, apela e leva as pessoas a Cristo. O efeito coercivo da música não é consentâneo com o ministério do Espírito Santo. Tenho assistido a alguns concertos de “Jesus Rock” (ou rock que fala sobre Jesus) e se você ainda não viu uns mil adolescentes requebrando por Jesus, você realmente perdeu algo.

Fuller: Deve ser um espetáculo!

Larson: Eu os tenho visto se oprimindo, batendo e esmagando por 15 a 20 minutos de cada vez e logo depois dizerem: “Você pode sentir o Espírito? Oh, não foi isto maravilhoso?” Eles estavam elevados sensualmente, mas porque era num contexto religioso, sentiam-se ricos. Era tudo para o Senhor, como você vê. E isto é o que é chamado de evangelismo em alguns círculos hoje. O teólogo Francis Schaeffer, chama a isso de religião de forma sem conteúdo. Não há conteúdo sólido pelo qual aqueles que estão ali chegam a conhecer um Cristo a quem vale a pena servir.

Fuller: Bob, você tem demonstrado claramente que música rock é uma excelente ferramenta de Satanás, e, obviamente, se Satanás está por detrás dela, ele a tem aperfeiçoado a um grau muito além de nossa capacidade de resistir. De modo que, aquilo que você está dizendo é que música rock é ferramenta de Satanás e, portanto, temos de ter o auxílio de Cristo ao tratar com ela.

Larson: Sem o auxílio do Espírito Santo, não há realmente maneira para um adolescente resistir ao impacto da música e à tremenda pressão que existe em nossa sociedade hoje. Tenho trabalhado com centenas de jovens nesta área particular e eles não têm o poder para abandonar o rock, e estão corretos. Eles têm chegado a mim e dito: “Não posso largar. Sou um viciado. Isto é como uma droga”.

A recuperação deles é como a experiência de um viciado em drogas.

Somente com uma forte dependência do Senhor e fé na graça divina; para vencer, é que essa recuperação ocorrerá.


Nota: [1] Agradecemos à Loide Simon por essa contribuição ao Música Sacra e Adoração.


Fonte: Revista Adventista. Novembro de 1977, págs. 10-13.

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