Texto do Manual da Igreja (Revisado 2005)

O Lugar da Música no Culto Divino.

O Lugar da Música na Adoração – “A música pode ser uma grande força para o bem; não fazemos, entretanto, o máximo com esse ramo do culto. O canto é feito em geral por impulso ou para atender a casos especiais, e outras vezes deixam-se os cantores ir errando, e a música perde o devido efeito no espírito dos presentes. A música deve ter beleza, emoção e poder. Ergam-se as vozes em hinos de louvor e devoção. Chamai em vosso auxílio, se possível, a música instrumental, e deixai ascender a Deus a gloriosa harmonia, em oferta aceitável.” – Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457.

Cantar com o Espírito e o Entendimento. – “Os mensageiros de Deus não devem seguir os métodos do mundo, em seus esforços para alcançar o povo. Nas reuniões que realizam, não devem depender de cantores do mundo e exibições teatrais para despertar a interesse.
Como esperar daqueles que não têm interesse na palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com o sincero desejo de compreender suas verdades, que cantem com espírito e entendimento? Como pode seu coração achar-se em harmonia com as palavras do sagrado hino? Como pode o coro celeste tomar parte numa música apenas formal?…”

“[Nas reuniões realizadas] Escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico. Nem sempre o canto deve ser feito apenas por alguns. Permita-se o quanto possível que toda congregação participe.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, págs. 143 e 144.

A Escolha de Diretores de Música. – Deve-se ter grande cuidado na escolha de diretores de coro ou na dos encarregados da música nos cultos da igreja. Somente os que se sabe serem inteiramente consagrados devem ser escolhidos para esta parte da obra da igreja. Incontável dano poderá ser causado pela escolha de diretores não consagrados. Aqueles a quem falta discernimento para a devida e apropriada escolha da música para o culto divino não devem ser escolhidos. A música profana ou que é de natureza duvidosa ou questionável nunca deve ser introduzida em nossos cultos.

Os dirigentes do coro devem atuar em íntima colaboração com o pastor ou com o ancião da igreja, a fim de que a escolha de músicas especiais se harmonize com o assunto do sermão. O(a) diretor(a) do coro está sob a direção do pastor e dos anciãos da igreja, e não atua independentemente deles. Deve consultá-los, não somente quanto à música a ser executada, mas também no tocante à escolha de quem deverá cantar ou tocar. O(a) diretor(a) do coro não é membro ex-officio da comissão da Igreja.

Executantes e Intérpretes de Música na Igreja. – A música sacra é uma parte importante do culto público. Na escolha dos membros do coro e outros músicos, a igreja precisa ter o cuidado de escolher pessoas que representem corretamente os princípios da igreja. Os membros do coro e outros músicos ocupam uma posição relevante nos cultos da igreja. A capacidade musical é apenas uma das qualificações que devem possuir. Que sejam, de preferência, membros da igreja, ou da Escola Sabatina ou da Sociedade dos Jovens Adventistas e que, em sua aparência pessoal e em sua maneira de vestir dêem exemplo de modéstia e decoro. Pessoas consagradas e de caráter exemplar, devidamente vestidas, exercem influência positiva quando participam de atividades musicais nos serviços de culto. Qualquer plano a respeito do uso de uniformes pelos membros do coro é optativo da parte da igreja.

As Igrejas Podem Decidir Ter Vários Coros. – A organização de coros infantis deve ser incentivada como meio eficaz de nutrição espiritual, unindo a família da igreja, e de avanço missionário.

Págs. 76 e 77


O(a) Diretor(a) de Música (da Escola Sabatina). – A Comissão da Escola Sabatina poderá designar um(a) diretor(a) de música, para dirigir a música da escola e fazer planos com o(a) diretor(a) para a apresentação deste aspecto da adoração, cada sábado.

Como expressão de adoração, deve-se ter o cuidado de prover música que glorifique a Deus. Os cantores devem ser escolhidos com tanto cuidado como os que desempenham outras partes no programa da Escola Sabatina, e aferidos pelas mesmas normas (ver pág. 76).

Pág. 104


A Música

“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus.” – Patriarcas e Profetas, pág. 594. “”[Jesus] entretinha em cânticos comunhão com o Céu.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 73.

A música é uma das artes mais sublimes. A boa música não apenas proporciona prazer, mas eleva a mente e cultiva as mais finas qualidades. Os cânticos espirituais foram amiúde usados por Deus para comover o coração dos pecadores e levá-los ao arrependimento. A música desvirtuada, ao contrário, destrói o ritmo da alma e quebranta a moralidade.

Grande cuidado deve ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença à categoria do “jazz”, “rock” ou formas correlatas, e toda expressão de linguagem que se refira a sentimentos tolos ou triviais, serão evitadas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja (ver pág. 76).

Pág. 180


Compare com o texto do Manual da Igreja revisado em 2000.

Compare com o texto do Manual da Igreja revisado em 2010.