por: Rev. Onézio Figueiredo [1]
Conjunto diacônico
A existência da Igreja, em si mesma, é um culto ao Criador e Senhor. Tudo que ela faz e tudo o que se faz dentro dela e por ela, faz-se ao seu Cabeça, Jesus Cristo. São verdadeiros adoradores os que trabalham na Igreja em quaisquer funções, atividades, ofícios e ministérios. Enganam-se os que pensam que o culto somente se efetiva na reunião devocional dos crentes.
Culto é qualquer serviço prestado a Deus, especialmente os que cooperam para a ordem e a unidade da Igreja. Aliás, a consagração maior não é dos que são “ativos” na reunião, mas dos que são dinâmicos, dedicados e eficientes no cumprimento de seus ministérios diversos.
O conjunto diacônico da Igreja se compôe de: Conselho, Junta Diaconal, Superintendente da Escola Dominical, professores, dirigentes infantis, regentes, diretorias departamentais, secretarias, serviço de som, serviços gráficos, serviço de manutenção, serviços diplomáticos e outros. Sem as atuações setoriais dos vários serviços diacônicos, ordenados por um sistema globalizante e harmonizados pelo espírito de cooperação, a Igreja não será uma boa comunidade litúrgica.
Os serviços integrados habilitam a Igreja, qualificando a liturgia existencial do corpo eclesial. Participar da liturgia, pois, é trabalhar na e para a Igreja em quaisquer atividades, inclusive a disposição de se congregar.
Notas:
[1] O presente texto foi escrito por um Reverendo da Igreja Presbiteriana. Por este motivo, o leitor encontrará algumas referências relacionadas ao culto de domingo, ou ainda alguns temas diretamente vinculados a esta denominação religiosa. Apesar deste detalhe, os editores do Música Sacra e Adoração compreendem que a leitura do texto do Reverendo Onézio Figueiredo é de suma importância para o contexto da adoração e do culto a Deus na Igreja Adventista do Sétimo Dia, justificando assim esta publicação.
Fonte: www.monergismo.com