O princípio do baixo contínuo, ou o baixo cifrado, é simples: especificamos, com números, ou cifras, os intervalos que queremos acrescentar sobre o baixo escrito. As notas são acrescentadas mantendo-se as alterações próprias da tonalidade. Desta forma, as mesmas cifras se aplicam a diferentes tipos de tríades. Por exemplo, uma tríade na posição fundamental seria indicada com as cifras 5 (quinta) e 3 (terça):
Estado Fundamental
Entretanto, para evitar de usar uma quantidade enorme de cifras que dificultariam a leitura e complicariam o processo de copiar a música, assumimos que o acorde é uma tríade em posição fundamental se não houver qualquer cifra escrita. No exemplo seguinte, todos os baixos sem cifras devem ser harmonizados com tríades na posição fundamental:
Algumas escolas utilizam a cifra para o acorde de VII grau, por ser um acorde com a 5ta diminuta.
Primeira Inversão
Na primeira inversão, usamos 6 e 3. Porém, geralmente se simplifica e se usa apenas o 6. Por esta razão, estes acordes são conhecidos como acordes de sexta:
Segunda Inversão
Na segunda inversão usamos 6 e 4, e não se simplifica a cifra. Estes acordes também são conhecidos pelo nome de sexta e quarta ou de quarta e sexta:
Algumas escolas precedem o 4 de um acorde de VII grau com o sinal +, já que esta 4ª é a sensível da tonalidade.
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Fonte: Music Theory Web, © de José Rodríguez Alvira
Traduzido e publicado com autorização do autor