por: Nádia Machado
Sabemos que a música age no organismo como um todo e apresenta efeitos físicos e mentais. Produz também variados efeitos psicológicos: na imaginação, nas emoções e outros; podendo ser induzidos ou estimulados. Conforme a música e apresentada às pessoas, elas são afetadas para o bem ou para o mal, moral e espiritualmente. Uma das maiores descobertas científicas atualmente é de que a música afeta o cérebro na parte que não depende da vontade humana, do consciente, mas estimula as emoções, sensações e sentimentos, sendo permitido ou não pelo ouvinte.
A música na antiguidade era usada para rituais de guerra e acasalamento. E hoje? Temos muitas músicas e ritmos sensuais. Devemos escolher o que ouvir, levando em consideração princípios e discernimento para que não haja confusão entre o que é trivial, vulgar, sacro ou profano, conservador ou liberal.
Temos experimentado tantas inovações musicais que uma geração não entende a outra. Para aqueles que conheciam ritmos como swing, rock pop ou soul a vinte ou trinta anos atrás é difícil conceber estes estilos rítmicos como: “música evangélica contemporânea” e apresentá-las no culto perante Deus. É triste ver principalmente nossos jovens em busca de material novo com estilos rítmicos diferentes colocando isto como música religiosa.
No livro “Música, Adventismo e Eternidade” pág. 62, há uma citação muito válida para os nossos dias: “Será que ainda existem pessoas se iludindo com a ideia de conservar alguém dentro da igreja, deixando praticar música popular na igreja? Perdido dentro dela com a sensação de estar salvo é muito pior do que saber que se está perdido fora por não querer entrar, além do risco de influenciar aos de dentro também para a perdição.”
Jimi Hendrix, famoso astro do rock, disse em uma entrevista, dois anos e um mês antes de morrer, o seguinte: “Sabe, a onda das drogas chegou ao fim. Estava batendo grilos na cuca das pessoas, dando a elas coisas que não podiam controlar. Bem, a música pode fazer isso, dá uma abertura, e você não precisa de droga nenhuma (referindo-se aos ritmos hipnotizantes)”.
O dr. Howard Hanson, diretor da escola Eastman de música da Universidade de Rochester diz o seguinte: “A música pode ser calmante ou revigorante, enobrecedora ou vulgarizadora, filosófica ou orgíaca. Tanto tem poderes para o mal quanto para o bem.”
Que tremenda responsabilidade a nossa! Escolha sabiamente o que você estará colocando dentro de sua mente e peça orientação à Deus.
Fonte: Revista Mais Destaque, edição nr. 05 de Out/Nov/Dez-2004