A Caminho da Surdez

por: Ministério Luzes da Alvorada

“Volume de Som – Deve-se ter muito cuidado em evitar excessiva amplificação do som, quer instrumental, quer vocal. O volume do som deve ser adequado às necessidades espirituais dos que apresentam a linguagem musical, bem como dos que a recebem. Deve-se selecionar cuidadosamente os instrumentos cujo som deverá ser amplificado.” – Filosofia Adventista de Música, Conferência Geral – IASD, 1972.

Gritaria ou aparelhagem de som com volume alto não são sinônimos de qualidade. Ellen G. White escreveu: “Não é o canto alto que é necessário, porém entonações claras, a pronúncia correta, a dicção distinta… que o louvor de DEUS seja entoado em tons claros, suaves, sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido.” – Evangelismo pág. 505.

São especialmente impressionantes as palavras do próximo texto da pena inspirada. Embora escritas naquela época, são muito mais significativas para nós do que talvez o foram então: “Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também. À vista de DEUS estas coisas são como os galhos da figueira infrutífera, que só mostrava folhas pretensiosas. CRISTO espera fruto, princípios de bondade, simpatia e amor. Estes são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que CRISTO, a esperança da glória, está formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os membros poderão cantar, pois a alegria de CRISTO está em sua alma, e esse canto podem eles dedicar como oferenda a DEUS.” Manuscrito 123, 1899. – Evangelismo págs. 511 e 512.

Em seu editorial, anteriormente mencionado, o Pastor Rubens Lessa escreveu ainda: “Alguns conjuntos vocais cantam tão alto que quase explodem os tímpanos dos ouvintes. Não se deve abusar do avanço da tecnologia. O controle do som deve ser feito por pessoas que tenham autocontrole, e não por gente destituída de reverência.” Revista Adventista, janeiro de 1998