Uma Vida de Louvor – Willian Oliveira

por: Willian Oliveira

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Filipenses 4:4).

Há um ditado popular que afirma: “quem canta seus males espanta”. Eu acrescentaria: “e quem louva se aproxima do Céu”. O sábio já afirmava: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos” (Provérbios 4:23 NTLH). Quando o louvor se torna um hábito, em qualquer circunstância, há uma disposição diferente com relação à própria vida, às pessoas, à igreja, ao trabalho, ao estudo e a Deus. Uma vida norteada pelo constante louvor permite que desenvolvamos aquela certeza fundamentada na fé pelo que está porvir, para aguardarmos o cumprimento das preciosas promessas de Deus, bem como enfrentarmos as dificuldades que possam surgir ao longo da caminhada.

Em geral, diante das situações da vida, pouco podemos fazer para mudar as circunstâncias que estão à nossa volta, mas ainda somos capazes de mudar nossa forma de pensar, nossa atitude sobre o que está disposto ao nosso redor. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). Acredito que desenvolver uma atitude de louvor é um dos elementos que fazem parte da renovação da nossa mente. Em vez de simplesmente questionarmos e reclamarmos de tudo que acontece conosco, somos capazes de encontrar motivos para permanecermos esperançosos em qualquer condição.

O nosso cérebro funciona melhor quando temos uma atitude positiva diante da vida. Quando louvamos com alegria, ele produz endorfina, um poderoso antidepressivo e estimulante. Sob o efeito de tal substância há uma elevação na sensação de bem-estar e serenidade, bem como maior resistência à dor. Por outro lado, nossa criatividade e nossos talentos são estimulados quando desenvolvemos uma vida de louvor.

Por que louvar?

Por meio do louvor somos lembrados de quem é Deus e do que Ele faz. “Louvar-Te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas” (Salmos 9:1).

O louvor nos aproxima de Deus e do Seu propósito para conosco. “Para, assim, te exaltar em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez e para que sejas povo santo ao Senhor, teu Deus, como tem dito” (Deuteronômio 26:19).

O louvor purifica a pessoa. “Os meus lábios estão cheios do Teu louvor e da Tua glória continuamente” (Salmos 71:8). Quando temos uma vida de louvor, nossos pensamentos e, em conseqüência, nosso vocabulário, são transformados.

O louvor produz a alegria resultante da esperança em qualquer situação. “Mesmo assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador” (Hebreus 3:18, NTLH).

O louvor oferece saúde. “E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele” (I Samuel 16:23).

O louvor constrói uma atitude positiva frente à vida. Para se viver melhor é preciso desenvolver uma atitude positiva diante da vida. “O Senhor nos deu uma mente e uma consciência. Não podemos nos esconder de nós mesmos” (Provérbios 20:27, NTLH). Muitas vezes, não podemos mudar as situações. Mas em todos os casos podemos mudar nossa visão sobre o que acontece conosco.

O louvor tem poder transformador sobre nossa vida e na dos que nos cercam. “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor” (Salmos 40:3).

O louvor é um antegozo do Céu. “E a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a Sua glória” (Isaías 61:3).

Embora as razões acima sejam importantes, o maior motivo para louvarmos a Deus é que Ele é digno de todo louvor. “Bendito seja o nome da Tua glória, que ultrapassa todo bendizer e louvor” (Neemias 9:5). O louvor não está somente centrado em razões antropológicas (que benefícios terei se louvar a Deus). Embora o louvor possa nascer de um profundo senso de gratidão a Deus por tudo o que Ele fez, faz e fará por nós, devemos lembrar sempre que em qualquer situação Ele é digno de louvor, não somente pelos Seus atos, mas, principalmente, por quem o Senhor é.

I. Moldura para o louvor (Filipenses 4:4-7)

Quando começamos a ser gratos pelas maravilhas de Deus, enumerando o que Ele fez no passado, essa atitude nos dá segurança, alegria e a certeza de que Ele pode realizar obras ainda maiores no presente. Paulo era alguém que procurava viver desta forma. Ele tinha por hábito começar suas orações com ações de graça: “Primeiro, eu agradeço ao meu Deus por todos vocês” (Romanos 1:8); “Eu não cesso de dar graças a Deus por vocês” (Efésios 1:16); “Eu agradeço ao meu Deus por todas as lembranças de vocês” (Filipenses 1:3); “Nós damos graças a Deus sempre por todos vocês” (I Tessalonicenses 1:2); “Graças a Deus” (II Timóteo 1:3). Corações agradecidos precisam aparecer mais em nossas igrejas. Em geral, tomamos tempo para fazer nossas petições ao Senhor, mas agradecer e louvar parecem ser elementos estranhos à adoração de muitos cristãos.

Que aspectos devemos ter em mente a fim de desenvolver uma vida de louvor?

Alegrar-se é uma escolha. Paulo afirma: “alegrai-vos…” A alegria é uma opção em nossa vida. Podemos escolher lamentar as situações da vida, dos grandes problemas da sociedade e deste mundo, mas também podemos optar por louvar a Deus e desfrutar a felicidade resultante de tal ação.

Temos liberdade para escolher adorar. Deus não obriga ninguém a louvá-Lo. Oferecer nossas ações de graças, nossos cânticos devem ser resultados do nosso relacionamento com Ele e não um fruto de um does extremos do formalismo ou do sentimentalismo. Assim como outras virtudes cristãs, o louvor não depende tanto do estado emocional quanto de sua conexão com Deus.

Nossa vida se torna uma referência do poder transformador de Cristo. As pessoas olham umas para as outras. A visão é o sentido de referência no ser humano. Que tipo de relação com Deus temos mostrado ao mundo?

Nossos atos devem ser guiados pela certeza da proximidade da volta de Cristo, bem como da certeza de que Ele está perto de nós a todo instante. Viver em proximidade com Cristo e na expectativa de Sua vinda deve nortear cada decisão que tomamos, desde o instante em que acordamos até a hora em que dormimos.

Quanto ao futuro, em vez de permitirmos que se instale a ansiedade, confiamos plenamente em Deus e em Sua providência. “Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que o Senhor tem efetuado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 72).

A presença de Deus nos oferece paz. A verdadeira paz não se encontra na ausência de problemas ou aflições, mas na presença de Deus.

II. Orações que derrubam muros (Josué 5:13-6:20)

A grande vitória de Israel em Jericó demonstra uma grande verdade espiritual: somos vencedores em Cristo. A ação humana é coadjuvante no processo. Ela deve ser realizada, mas a vitória vem do Senhor. Do ponto de vista da estratégia militar, seria loucura idealizar um plano de guerra baseado em instrumentos musicais e acreditar que dessa forma a vitória seria garantida. A tarefa dos israelitas não era questionar se Deus estava oferecendo a melhor metodologia, mas realizar Sua vontade. E, por assim fazer, foram vitoriosos. Todo mundo quer vencer, mas poucos dão espaço para ser vencedores segundo a Palavra de Deus. “Oração e esforço, esforço e oração, serão a ocupação de nossa vida. Devemos orar como se a eficiência e o louvor fossem todos atribuíveis a Deus, e labutar como se o dever fosse todo nosso” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 63).

O segundo grande ponto tem que ver com o louvor. Os israelitas não temeram cumprir a ordem de Deus, por mais estranha que parecesse. Louvaram, e Deus colocou Seu plano em ação. Em muitas circunstâncias, o melhor que faríamos por nós e por aqueles que amamos seria louvar a Deus, em vez de obstinadamente ficar procurando alguma saída.

Existem alguns outros aspectos desta história que podem nos oferecer a orientação de como conseguiremos derribar os muros que nos impedem de conquistarmos a promessa de Deus em nossa vida.

Os israelitas não se incomodaram em ser diferentes. Eles se apresentaram como eram, louvando a Deus. Muitos filhos de Deus ficam procurando meios para esconder sua identidade cristã. Os israelitas não temeram realizar aquilo que era inusitado para eles mesmos e ainda mais para aqueles que estavam dentro dos muros de Jericó. O que os guiava não eram as eventuais chacotas do povo daquela ímpia cidade, mas a sua devoção a Deus.

Ainda que não compreendessem as razões de Deus, continuaram firmes em cumprir a vontade de Deus. Muitos há que ficam procurando aqui e ali elementos para duvidar. Estes lêem a Palavra de Deus atrás de pretensas incoerências ou pretextos para continuar a caminhar conforme sua própria vontade. Os israelitas não compreendiam como suas ações poderiam resultar em vitória para sua vida, mas conheciam o Deus que estava adiante deles. “Os que se sentem na liberdade de questionar a Palavra de Deus, de duvidar de tudo aquilo em que houver algum pretexto para ser descrente, verificarão que será necessário enorme esforço para ter fé quando vierem tribulações. Será quase impossível vencer a influência que prende a mente habituada a descrer, pois, por meio dessa atitude, serão retidos no laço de Satanás e se tornarão incapazes de romper a temível rede que é tecida cada vez mais firmemente ao seu redor” (Ellen G. White, Eventos Finais, p.68-69).

III. A vida de louvor (Salmos 145)

“E a minha língua celebrará a Tua justiça e o Teu louvor todo o dia” (Salmos 35:28). Uma atitude tal nos faz pensar que cada atividade do nosso cotidiano pode oferecer lições que nos levem a louvar a Deus. Podemos desenvolver uma atitude de contínua oração e de constante louvor. Como ensina a lei dos desbravadores, é preciso “ter sempre um cântico no coração”. É justamente o que tivermos no coração que será apresentado a quem estiver à nossa volta quando formos provados.

“Os servos de Cristo não devem preparar determinado discurso para apresentá-lo quando forem levados a juízo por causa de sua fé. Devem preparar-se dia a dia, entesourando no coração as preciosas verdades da Palavra de Deus, alimentando-se dos ensinos de Cristo e fortalecendo sua fé pela oração; então, quando forem levados a juízo, o Espírito Santo lhes trará à lembrança as verdades que hão de alcançar o coração dos que as ouvirem. Qual relâmpago, trar-lhes-á Deus à memória, justo quando for necessário, o conhecimento obtido mediante diligente exame da Palavra divina” (Ellen G. White, Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 41).

“Sete vezes no dia, eu Te louvo pela justiça dos Teus juízos” (Salmos 119:164). O salmista fazia do louvor um hábito que ocupava uma parte importante de sua vida. Como desenvolver uma condição assim?

Tenha uma visão. Procure enxergar quais os comportamentos que deseja para sua vida e o que almeja deixar de lado.

Domine seus pensamentos. “Poucos compreendem que é seu dever exercer domínio sobre os pensamentos e imaginações. É difícil manter a mente indisciplinada fixa em assuntos proveitosos. Mas se os pensamentos não são devidamente empregados, a religião não pode medrar. A mente deve estar preocupada com coisas sagradas e eternas, do contrário nutrirá pensamentos frívolos e superficiais. Tanto as faculdades morais como as intelectuais, precisam ser disciplinadas, e se fortalecem e desenvolvem pelo exercício” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação [MM, 1962], p. 109).

Focalize os atributos de Deus. O salmista reconhece nos atributos de Deus um grande motivo para adorá-Lo: Sua grandeza, magnificência, bondade, misericórdia, domínio, providência e salva    ção são grandes razões para louvá-Lo.

Tome tempo para a meditação e oração. Se desejarmos louvar a Deus é preciso conhecê-Lo intimamente. E para fazê-lo é preciso dedicar tempo. O grande problema é que não estamos sequer dedicando tempo aos nossos relacionamentos familiares. Vivemos em uma sociedade de indivíduos distantes uns dos outros. Precisamos investir mais tempo naquilo que é essencial. Marque em sua Bíblia os textos que mencionam motivos para louvar a Deus. Inicie e termine com louvor seus momentos de comunhão com Deus.

Celebre a justiça e a bondade. Em vez de focalizarmos o mal e as injustiças que nos cercam, substitua os maus pensamentos por uma boa ação por alguém. Jesus nos orientou a agir deste modo, pagando o mal com o bem. Permita que as pessoas entrem em contato com o fruto do Espírito em sua vida e não com seus frutos da carne.

Una-se a pessoas que também desejam louvar a Deus. O Senhor deixou uma comunidade, uma família, a Sua igreja, para que fosse um ambiente acolhedor e apoiador para Seus filhos. Se desejarmos criar um hábito, uma das melhores formas de fazer isso será buscar companhias edificantes.

Pense em um dia por vez. Em vez de se preocupar com o tempo que será necessário para criar o hábito, ou se um dia você conseguirá chegar ao patamar desejado, pense em frações de tempo. Um dia por vez. Neste dia eu louvei a Deus. Há aqueles que pensam: “se hoje não consegui, amanhã tirarei tempo extra”. Este tipo de acúmulo é prejudicial para a formação de um hábito, mesmo que alguém consiga realizar tal promessa.

Procure louvar a Deus em todas as circunstâncias, mesmo nas mais difíceis. Este parece ser o passo mais difícil, o degrau mais complicado de se subir, mas à medida que os primeiros se tornarem realidade em sua vida, este último acontecerá naturalmente.

“Eduquemos, pois, o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor. Eduquemos a mente a ser esperançosa e a permanecer na luz que irradia da cruz do Calvário. Nunca devemos nos esquecer de que somos filhos do celeste Rei, filhos e filhas do Senhor dos Exércitos. É nosso privilégio manter um calmo repouso em Deus” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 253).

IV. Um testemunho que convence (Atos 16:16-34)

Há nessa história uma série de contrastes que definem a vida com Deus e sem Ele.

  • O carcereiro permaneceu indiferente ao estado dos prisioneiros, apenas cumpriu seu trabalho. Quando o carcereiro pensava em tirar a própria vida, Paulo ofereceu alívio à sua inquietação.
  • Diante de um eventual julgamento por conta da fuga dos prisioneiros, o carcereiro se desesperou. Paulo, diante dos açoites, da prisão e das ameaças, louvava a Deus.
  • Naquela noite, o carcereiro dormia enquanto Paulo buscava comunhão com Deus.
  • O terremoto, que parecia ser uma tragédia na vida daquele homem, provou ser uma bênção para ele e sua família.

O que aconteceu ao carcereiro quando se encontrou com Cristo?

  • Se antes ele não se interessou pelos prisioneiros nem prestou atenção a eles, agora, cuidava de suas feridas.
  • De alguém que tiraria a própria vida no seu desespero, após a atuação de Cristo na vida de Paulo, levou-o à sua casa para pregar aos seus familiares. Quando conhecemos a Cristo desejamos que a salvação alcance a todos quanto amamos.
  • Foi batizado com sua família.

Paulo tinha motivos para ser indiferente ao terror que se instalara na vida do carcereiro. Ele poderia ter respondido ao desespero daquele homem com o mesmo silêncio e o mesmo desinteresse que o carcereiro havia demonstrado a ele no início daquela longa noite. Ao invés disso, encontrou naquela ocasião, nos outros prisioneiros, no carcereiro e na sua família, um espaço através do qual o evangelho pudesse ser pregado, alcançando corações. “A severidade com que o carcereiro tratara os apóstolos não havia despertado neles ressentimento. Paulo e Silas tinham o Espírito de Cristo, e não o de vingança. No coração deles, repleto do amor do Salvador, não havia lugar para a maldade contra seus perseguidores” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 216). Quando desenvolvemos uma vida de louvor a Deus, nos interessamos em buscar os interesses dos outros e não somente os nossos porque o Senhor opera em nós o desejo de amar a salvação daqueles que estão próximos a nós. Quando temos a alegria em nosso coração, fruto do verdadeiro louvor, nossos atos influenciam aqueles com quem compartilhamos a vida.

“Os apóstolos não reputaram preciosa a própria vida, regozijando-se em ser considerados dignos de sofrer pelo nome de Cristo. Paulo e Silas perderam tudo. Suportaram açoites e foram atirados, não com brandura, sobre o chão frio de uma prisão, em posição por demais penosa, com os pés erguidos e presos a um tronco. Chegaram então aos ouvidos do carcereiro queixas e murmurações? Oh, não! Da prisão interior irromperam vozes quebrando o silêncio da meia-noite com hinos de alegria e louvor a Deus. Esses discípulos eram animados por profundo e fervoroso amor pela causa de seu Redentor, pela qual sofriam” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1. p. 387).

V. Uma arma eficaz (II Crônicas) 20:1-30

Diante de uma grande crise no fim do seu reinado, Josafá encontrou uma poderosa arma para enfrentar a ameaça que circundava seu povo e seu palácio: o louvor. Ele conclamou todo o povo a se unir em jejum e adoração a Deus.

Quais são as bases sobre as quais devemos nos apoiar a fim de enfrentar os momentos de crise?

Devemos reconhecer nossas fraquezas e buscar forças no Senhor. Diante da ameaça inimiga, Josafá reconheceu seu medo. Todavia, em vez de procurar ajuda em outros países ou tentar enfrentar o problema sozinho, sua primeira ação foi buscar ao Senhor em oração e súplicas.

O louvor dá força para enfrentar nossas batalhas. Por vezes. podemos até sair machucados das nossas batalhas pessoais, mas só o fato de termos sobrevivido já é motivo para ter a certeza de que poderemos reconstruir nossa vida. Uma atitude de louvor nos dá a confiança necessária para avançar como vencedores em meio aos desafios que a vida nos apresenta.

A certeza da presença de Deus nos oferece paz e segurança, alicerçadas na fé. Josafá sabia que só seria vencedor e permaneceria na terra da promessa se Deus estivesse presente. Precisamos aprender a convidar o Senhor dos Exércitos para lutar nossas batalhas.

Devemos ter um coração alegre. A alegria resultante da certeza do cuidado de Deus deve estar estampada no rosto daqueles que seguem a Deus. Nossa ansiedade deve ser entregue ao Senhor. A certeza do cuidado de Deus no passado deve nos confortar quanto aos problemas que enfrentaremos no amanhã.

Podemos contar com as orações intercessórias e o apoio uns dos outros. O Senhor não espera que enfrentemos nossos problemas isoladamente, antes Ele espera que nos apoiemos uns aos outros em amor cristão (Gálatas 6:2).

“Foi com cânticos de louvor que os exércitos de Israel saíram para o grande livramento sob Josafá. Tinham vindo a Josafá as notícias de ameaças de guerra. ‘Vem contra ti uma grande multidão’, foi a mensagem; – os ‘filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros. Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá vieram para buscarem o Senhor’ (II Crônicas 20:2, 1, 3, 4). E Josafá, em pé no pátio do templo, diante do povo, derramou seus sentimentos em oração, reclamando a promessa de Deus, com a confissão do desamparo de Israel. ‘Em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós’, disse ele; ‘e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em Ti’ (II Crônicas 20:12, Ellen G. White, Educação, p. 163).

Dinâmica Sugestiva

Materiais: figuras diversas (fotos e imagens da natureza, das cidades, de pessoas felizes ou em aflição, etc., extraídas do nosso cotidiano, em um número superior ao número de alunos de sua classe); uma caixa ou envelope.

Oriente cada aluno a tirar uma figura da caixa. A seguir, com suas figuras em mãos, eles devem procurar uma lição espiritual em louvor a Deus.

Objetivo: demonstrar que podemos extrair motivos de louvor dos fatos mais corriqueiros do cotidiano.


Willian Oliveira é Pastor e psicólogo; Dir. do Ministério da Família da Associação Bahia da IASD


Fonte: http://www.cpb.com.br