O Vento Crepitante do Fanatismo

por: Mark Finley

Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. (II Timóteo 4:3)

O fanatismo pode tomar muitas formas. Nos dias de Moisés, fanáticos dançaram em volta do bezerro de ouro. Certamente estavam entusiasmados. Mas estavam em rebelião contra Deus. Os fanáticos tendem a acreditar que têm uma linha direta com Deus. Seu julgamento independente torna-se supremo. Eles justificam seu comportamento baseados no que acreditam ser a vontade de Deus para eles. Sua própria mente torna-se a essência de sua religião.

Em 1985, houve uma epidemia de divórcios entre os membros da Capela Comunidade de Seattle, Estado de Washington. Em um ano, cerca de duas dezenas de casais se divorciaram, ou iniciaram o processo de divórcio. Não foi difícil encontrar a razão. Homens e mulheres, usualmente não casados entre si, procuravam experimentar um nível mais aprofundado de amor espiritual. Eles faziam essa conexão passando bastante tempo juntos e, especialmente, dançando juntos na igreja. Essas expressões de afeição com o cônjuge de outro acabaram por destruir muitos lares.

O pastor acreditava ter uma linha direta com Deus, e dizia ter recebido “uma verdade nunca dada a nenhum homem antes”. A congregação não despertou até que muitas famílias se separaram.

A fé bíblica é sempre centralizada na Bíblia. Qualquer experiência de adoração que muda a ênfase da autoridade da Palavra de Deus para a supremacia dos sentimentos pessoais pode levar ao fanatismo.

Os fanáticos muitas vezes crêem e ensinam que a igreja de Deus está corrompida ou se encontra em uma situação de apostasia. Ellen White escreveu que na Obra de Deus “não há isso de cada qual ser independente”. – Testemunhos Para a Igreja, vol. 9. pág. 258.

Deus ama Sua igreja e a fará triunfar. Acredite nisso!


Fonte: Casa Publicadora Brasileira – Meditações Diárias 2006 – Sobre a Rocha – dia 20 de julho