Sobre Corpo e a Mente Humanas

Estudar Instrumentos e a Compreensão das Emoções

Estudar música lhe dá uma vantagem quando se trata de perceber as emoções dos outros. Isso quer dizer que todos aqueles anos que você ficou "acorrentado" ao piano da família, acabaram sendo uma vantagem a teu favor.

Pessoas que tocam instrumentos a nível quase profissional são capazes de detectar mudanças emocionais sutis e entonações nos tons vocais dos outros. Em outras palavras, elas sabem se você está realmente triste quando diz que está tudo bem, mesmo quando a maioria dos não músicos não teriam ideia disso. Além disso, o fato de terem estudado música as torna mais capazes de trabalhar melhor o ruído de fundo, então músicos são melhores em prestar atenção ao que você está dizendo em um restaurante ou bar lotado.

Como funciona?

A pesquisa científica mostra que as pessoas que estudaram música têm cérebros conectados de forma diferente dos não músicos. Por causa disso, elas são mais capazes de expressar as emoções que estão sentindo, e de compreender as emoções que os outros estão expressando. A música é muito emocional, e as pessoas com conexões preparadas para entender essas alterações emocionais sutis também podem detectá-las nos tons vocais de uma pessoa conversando. A emoção da música se adapta para saber se o teu chefe está secretamente com raiva ou quando a tua mãe está secretamente desapontada.

Quanto mais cedo esse estudo começar, melhor, pois a reconstrução das conexões cerebrais ficam mais pronunciadas. Os cientistas também acreditam que o ensino da música pode ajudar crianças com autismo a entender melhor sinais vocais e a codificar conversas. O fato de que essas conexões neurais também os ajuda a abafar o ruído de fundo também poderia ajudá-las a manter a concentração em salas de aula barulhentas. Isso também é uma coisa que fica melhor quanto mais você toca. Então, aplicar-se às tuas lições de piano agora pode levar a uma poderosa vantagem no mundo dos relacionamentos no futuro.


Fonte: Cracked

Tradução: Levi de Paula Tavares, Junho de 2014


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