Teoria Musical

Aula 2 – Acordes de 7ª Natural

por: Célio Murilo do Nascimento

Da mesma forma que criamos as tríades sobre cada grau da escala maior e assim descobrimos os acordes de 3 sons, que formam o campo harmônico do tom, podemos descobrir as possibilidades de se criar acordes de 4 sons, construídos sobre os mesmos graus da escala.

Então vejamos:

A escala.

A construção das tétrades

A análise

Assim temos diante de nós as possibilidades para se criarmos acordes usando 7ª Natural, ou seja, retirada do próprio tom.

Ao se efetuar os encadeamentos procederemos da mesma forma que de quando trabalhávamos com tríades.

Só que agora será melhor que a 7ª, quando for a nota mais grave da parte superior, resolva descendo por grau conjunto sempre que possível, caso não se possa movimentá-la desta maneira, a disposição do acorde deverá ser mudada para que esta regra se cumpra.

Ex:

Note que não foi possível movimentar a 7ª descendo, assim teremos que refazer a parte superior deste compasso onde ela resolve.

Então teremos:

Perceba que a nota mais alta foi mandada para baixo para se cumprir a regra da 7ª.

Caso esta 7ª esteja no centro ou voz superior não há necessidade de se preocupar, pois a forma de se efetuar o encadeamento com 7ª, nas vozes intermediárias, caso não se possa movimentá-la descendo por grau conjunto, será a nota imediatamente abaixo resolver na nota que ela (a 7ª) resolveria o que sempre ocorre quando ela está figurando nessas duas posições.

Exemplo de resolução da 7ª subindo:

Note que no ultimo compasso, a nota imediatamente abaixo resolveu na nota onde a 7ª deveria resolver.

Sempre que possível a 7ª poderá ser mantida.

Para melhor visualizar a 7ª dentro da escrita dos acordes aconselhamos a grafá-la em negrito.

Ex:

Assim teremos mais chances de não nos esquecermos de tratá-la como ela merece.

Como estamos criando tétrades e não tríades teremos, às vezes, que abrir mão de uma das notas que compõem o acorde, e nesse caso melhor que seja a 5ª do acorde.

Exemplo de resolução da 7ª descendo:

No terceiro compasso tivemos que omitir a 5ª, pois a nota da voz superior e o baixo era a mesma, ou seja, Ré , e para não mexer na melodia nem no baixo optamos por suprimir a 5ª.

Algumas possibilidades:


Nota: Os editores do Música Sacra e Adoração agradecem ao internauta Ricardo Bittencourt pela informação sobre o autor deste curso.


Fonte: Scribd


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