Música, Bênção ou Maldição? – Introdução
por: Ministério Luzes da Alvorada
Uma música religiosa pode conter perigo maior que as mensagens subliminares. Parece absurdo, não é? Muitos perguntariam: o que poderia se equiparar a uma mensagem subliminar em perigo? Mais assustadora ainda é a afirmação de que tais perigos podem estar escondidos em músicas religiosas. Como pode? Não é música sacra?
O rock tem sido considerado o símbolo do perigo, no que diz respeito à música; para não dizer que as mensagens subliminares podem ser encontradas nos mais variados estilos de música popular. A música religiosa sempre foi considerada a menos perigosa, a mais isenta de armadilhas; mas será mesmo?
Quem correu um risco maior, a pessoa que esteve andando no mato, preocupada, sabendo que poderia encontrar uma cobra nalgum lugar, ou a pessoa que, estando em casa, se levantou pela manhã e, ao calçar os sapatos, descobriu que havia um escorpião dentro de um deles? Alguns acham que algo assim não acontece, mas tenho uma tia que foi picada dessa forma por uma dessas “criaturas peçonhentas”. Acham que isso poderia ser evitado? Respondam-me: Quantos de vocês verificam, pela manhã, se há alguma coisa “diferente” dentro dos seus sapatos?
Os maiores perigos que rondam os seres humanos são aqueles para os quais as pessoas estão desprevenidas. Um ladrão não seria um perigo tão grande se a vítima soubesse quando ele viria e por onde chegaria. JESUS mesmo disse: “se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.” S. Mateus 24: 43.
Alguns poderiam achar que isso tudo é exagero, mas, lamentavelmente, não é, nem um pouco. Vejam um exemplo disso: Tenho viajado por muitas cidades, em diversos estados do Brasil, realizando palestras em igrejas Adventistas do Sétimo Dia e em igrejas evangélicas também. Quando tratamos de um determinado perigo oculto nas música eu costumo perguntar se os ouvintes poderiam citar alguma música secular famosa, premiada, talvez tema de filme de cinema e que as pessoas dizem ou acham que provoca depressão. A resposta imediata costuma ser a mesma, de norte a sul do Brasil: a música tema do filme Titanic. Como tantas pessoas podem pensar a mesma coisa?
A referida música não é nenhum rock “arrasa quarteirão”, portanto, a causa não poderia ser a agressividade do ritmo e nem dos instrumentos musicais. O tema original do filme está em inglês: isso descarta a possibilidade de mensagens subliminares, pois elas sempre se apresentam no idioma original. O que seria, então a causa de tanto senso de depressão? Pasmem: o perigo, a armadilha contida na tal música está escondida na seqüência das notas musicais, ou seja, na melodia.
Alguém diria: “Isso não poderia ser encontrado em músicas evangélicas!” Erro grave! Não só pode como está dentro de várias músicas evangélicas. Quantas pessoas não poderiam confirmar que se sentem mais emotivas ou sensíveis depois de ouvirem uma determinada música evangélica? Não são muitos os casos, mas eles existem, e isso é um fato preocupante! Lamentavelmente, em uma das minhas viagens, soube de algo, confirmado por várias pessoas da mesma cidade: um jovem que estava passando por uma crise de depressão cometeu suicídio depois de ouvir muito algumas músicas evangélicas específicas. Teoricamente, a música evangélica não deveria tê-lo tirado da angústia?
É claro que os compositores não tinham a intenção de colocar uma “bomba atômica” em suas músicas, mas, estariam eles cientes de que, ouvindo coisa perigosa durante a semana estariam, inconscientemente, se preparando para “batizar” seus louvores de final de semana com ingredientes malignos? Existe um ditado popular que diz: “De boas intenções o inferno está cheio”!
Se não houvesse nenhum mal em músicas religiosas não poderia ter acontecido a tragédia de que foi vítima uma igreja grande, dentro do estado de São Paulo, da qual eu não vou citar nem a denominação nem a localidade por razões obvias. Eu próprio estive nessa igreja alguns dias depois do ocorrido e conversei com várias testemunhas oculares.
O triste fato foi o seguinte: Uma pessoa ficou endemoninhada durante uma programação. Muita gente presenciou cenas que nunca mais poderá esquecer. O pastor e a igreja oraram, cantaram e o espírito mau não quis sair. Quando o pastor conclamou os membros da igreja a um exame de consciência, para que colocassem suas vidas nas mãos de DEUS e renunciassem qualquer coisa que pudesse estar atrapalhando a intervenção divina, o espírito mau lançou sobre as pessoas ali presentes uma acusação que nenhum cristão gostaria de ouvir: “… foram vocês mesmos que trouxeram as minhas músicas para cantar aqui!”
A triste verdade é que nem toda música religiosa pode ser chamada de música sacra. Ellen White, falando de certas música apresentadas “em nossas reuniões” (Mensagens Escolhidas Vol. 2, pág. 36) escreveu: “Fui instruída a dizer que, nessas demonstrações, acham-se presentes demônios em forma de homens …” Mensagens Escolhidas Vol. 2, pág. 37.
Pensam que o perigo está nas mensagens subliminares? Na música religiosa a mensagem subliminar é uma das coisas que menos perigo oferece, enquanto armadilhas musicais muito piores são colocadas pelo inimigo ao alcance dos cristãos.
Foram feitos exaustivos estudos e pesquisas, ao longo de vários anos, os quais estão agora começando a ser colocados à disposição da igreja. As principais bases de estudo e pesquisa foram a Bíblia, o Espírito de Profecia e a ciência. O objetivo desse estudo é acabar com o “em cima do muro” existente na música. Quando alguém pergunta o que é certo e o que não é, dezenas e dezenas de respostas dúbias são apresentadas, todas se resumindo num “depende”, “eu acho”, “não há muita luz a respeito” ou “é a cultura…” Mas o que DEUS pensa sobre isso? Será que Ele realmente não deixou orientações suficientes a respeito?
Tudo isso está sendo colocado na série de temas “Música, Bênção ou Maldição?”. Muitos ficarão simplesmente sem fôlego quando descobrirem que estamos cegos porque não nos demos ao trabalho de “ligar o interruptor”, pois a “lâmpada” está no lugar e a “energia elétrica” está disponível.
Para que não fique nenhuma “ponta solta” e ninguém saia com a desculpa de que não há informação ou luz suficiente os assuntos serão tratados, vários temas, sob diversos aspectos. Para o cristão, o perigo maior não está na mensagem subliminar. O perigo pode estar escondido na melodia, na harmonia, no ritmo, no estilo musical, nas letras, nos arranjos, nos acompanhamentos e até nos instrumentos e na forma de apresentação dos cantores.
Vocês não acham que já é tempo de levarmos o assunto a sério e procurarmos saber o que está, realmente, escrito a esse respeito, sem ficar dando “voltinhas” e apresentando desculpas que “não colam”? Para quem realmente quer saber mais a respeito, a oportunidade está chegando.