Conselhos Sobre Música e Adoração – Parte 10
Música na Eternidade
Organizado por: Leandro Dalla Bernardina Santos
“Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a Glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial ao redor do trono; e despertando-se o eco do Cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão elevados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor.” (WHITE – Educação, 168)
“Na epopéia da criação os anjos cantavam e rejubilavam, saudando o que saía das mãos do Criador diariamente. Este mesmo coral durante milênios já ensaiou e está preparado, aguardando o dia em que Jesus voltar a esta Terra, com rijo clangor de trombetas, buscando Laodicéia e os remidos de todas as épocas.
É o momento de soarem os primeiros acordes que abrem o último ato no grande Oratório da Redenção. Abrem-se as cortinas da Eternidade para não mais se fecharem…!” (ARAÚJO – Música, Adventismo e Eternidade, 79)
“Em cada mão são colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes. Indizível transporte faz fremir todo o coração, e toda a voz se ergue em grato louvor’: ‘Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre (Apocalipse 1:5 e 6)’.
Então aquela voz, mais harmoniosa do que qualquer música que se tenha soado já aos ouvidos mortais, é ouvida a dizer: ‘Vosso conflito está terminado:’ ‘vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo!’.”
No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo – tão resplendente é ele pela glória de Deus – está reunida a multidão dos que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, segundo Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, tendo as harpas de Davi, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono – cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém a não ser os cento e quarenta e quatro mil pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante.
Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramavam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso, todas as vozes aprendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro’. E todos os habitantes do Céu assim respondem: ‘Amém. Louvor, e Glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.’ Apocalipse 7:10 e 12
A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade … Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: Digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue’.” (WHITE, O Grande Conflito, 651, 653, 654, 655 e 656)
“Imagine-se neste cenário, participando destes louvores durante o milênio até que a última parte do grande Oratório se desenrole e você possa ouvir o próprio Pai erguendo a voz clara e possante a cantar: ‘Eis que crio novas todas as coisas!’. E todo o universo respondendo em antífonas: ‘Aleluia, Amém!’.
Você precisa estar lá. Você não pode faltar. O seu gosto precisa ser santificado. Não há mais tempo a perder.
O grande Redentor do Universo se prepara para os acordes finais da grande cadência cósmica, e já se abrem as cortinas da Eternidade …” (ARAÚJO – Música, Adventismo e Eternidade, 81)