O Coro Como Fator Musicalizador na Igreja Presbiteriana Brasileira
por: Regina Célia Lopes Campelo [*]
Introdução
Este trabalho tem como tema a Educação Musical nas Igrejas Presbiterianas do Sínodo Rio de Janeiro. Meu envolvimento como membro desta comunidade me permitiu verificar, desde o início, a importância da música como veículo da evangelização. Como musicista, tive minha formação fortemente marcada pelas práticas musicais da Igreja. Meu início de aprendizagem se deu na Igreja Presbiteriana e a partir desta experiência pude desenvolver meus conhecimentos musicais tendo chegado ao Programa de Pós-graduação em Educação Musical do Conservatório Brasileiro de Música. Meu interesse de pesquisa está voltado para as práticas musicais da Igreja e mais especificamente para os processos de ensino-aprendizagem da música que ocorrem neste grupo. Esse interesse foi despertado por uma crença da comunidade religiosa que me pareceu precisar ser investigada. Esse grupo, embora invista muito em suas práticas musicais, não reconhece a importância do processo de educação musical que ocorre nela.
Buscando investigar as práticas musicais da IPB e os processos de musicalização a elas associados, este trabalho apoiou-se numa metodologia de pesquisa de campo com observação não participante das práticas musicais, entrevistas e questionário realizados com representantes da comunidade. Observamos os ensaios de oito coros, selecionados segundo um critério que garantisse a representatividade e suficiência da amostra. As entrevistas abordaram temas relativos à formação musical, à vivência musical nos coros, à importância e o papel do coro na Igreja Presbiteriana do Brasil e a relação entre a prática coral e o processo de ensino-aprendizagem da música.
O nosso interesse não foi discutir, em toda a sua amplitude, os conceitos de educação musical e musicalização. Ao contrário, queríamos abordar essa temática a partir de um viés particular, o que nos permitiu avançar na reflexão acerca de nosso objeto: o coro como dispositivo musicalizador na comunidade religiosa da Igreja Presbiteriana.
Destacamos os textos de Penna (1990) e Merriam, citado por Arroyo [1], (1990) que foram usados neste trabalho, onde notamos a distinção proposta por estes autores entre as definições de educação musical e musicalização. Para Penna educação musical refere-se à escrita musical, conhecimento e leitura de pauta, e a musicalização está ligada à apreensão de conhecimentos de várias manifestações culturais, não sendo possível sua realização fora de um contexto sócio-cultural. Já Merriam não pensa que exista uma diferença tão significativa entre educação musical e musicalização, considerando que ambas podem ser realizadas, também, fora da escola formal, sendo a experiência do aluno fator de grande importância dentro do contexto educacional. Neste trabalho estaremos adotando uma posição semelhante a de Merriam, ao focalizarmos o nosso objeto de estudo: o processo de ensino-aprendizagem da música no contexto da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Discutimos, também, a relação entre os aspectos formais e não-formais da educação musical. O que nos interessa é pensar as características de cada um desses aspectos e, sobretudo, a sua articulação em um processo de ensino-aprendizagem musical concreto.
Partimos de uma situação de fato, encontrada habitualmente em diferentes contextos institucionais, e que diz respeito à maneira de se tomar esses dois aspectos da educação musical: o formal e o não formal. No contexto de educação musical da Igreja Presbiteriana, verificamos uma importante crença dominante de que as vivências musicais ali não desempenham papel musicalizador significativo. Podemos já antecipar que essa crença se associa a uma outra que afirma a separação entre ensino formal e não formal de música. Gostaríamos de refletir sobre este fato, o que nos obriga a discorrer um pouco mais acerca do que se entende por aspectos formais e não-formais da educação musical.
Vemos a educação formal, como processo educacional que se dá dentro da escola, tendo padrões e normas que são seguidas pelos professores nas aulas, cronogramas das matérias, avaliações e provas. A música não foge destes critérios e nas aulas são dadas noções de leitura de pauta, ritmo etc. A educação não formal , por sua vez, não tem cronogramas oficiais, como nas escolas formais, mas segue critérios próprios da comunidade em que ela é vivenciada. É o que ocorre com a folia de reis, escolas de samba e outros grupos em que a música é aprendida, seguindo normas de ensino que têm funcionado, fazendo com que a transmissão de conhecimentos se perpetue. Devemos pensar então que estes aspectos formais e não formais se fundem, dizendo que educação musical é um conjunto de conhecimentos de diversas culturas e que não se pode “delimitar”, a priori, numa sala de aula o que seria melhor para se aprender.
Depois de analisarmos os textos de Conde e Neves [2] (1984-1985), Costa [3] (1984-1985), Santos [4] (1986), Schafer [5] (1970), Martins [6] (1985), Beyer [7] (1995), Candau [8] (1984), Oliveira [9] (1992), que definiam educação musical e musicalização, educação formal e educação não formal, não encontramos uma justificativa para a manutenção de uma clara diferença e separação entre esses aspectos. Pensamos que a distinção entre estes termos é tão tênue que não é possível delimitar a separação. Pensamos ainda, que estas definições se fundem, no contexto musical que trabalhamos. Acreditamos ser necessário encontrar um ajuste nas instituições de ensino entre os aspectos formal e não formal, pois só assim obteremos um maior proveito de tantos conhecimentos.
No âmbito da Igreja Reformada, sabemos que a música desempenhou importante papel educacional. A Reforma foi a ponte usada para quebrar o abismo entre a Igreja e o povo, e a estratégia para fixação do texto bíblico foi a música. Lutero, como grande teólogo fez a tradução da Bíblia para a língua vernacular. Mas mesmo realizando este trabalho, os textos não eram entendidos. Usou, portanto, a paráfrase que era a explicação dos trechos bíblicos através de comparação bem simples, sem alterar seu sentido principal. Este conhecimento chegava à comunidade de forma inteligível. Deve-se destacar que a fixação que Lutero pretendia aconteceu quando, brilhantemente, colocou os textos já traduzidos em músicas da época como o canto gregoriano, músicas folclóricas e populares, fazendo a Igreja cantar. Estas músicas já conhecidas, que falavam tanto ao coração e ao entendimento do povo, fizeram com que o aprendizado dos textos religiosos se desse de forma rápida e completa.
Na situação atual da IPB encontramos uma prática musical diversificada. Além do coro, outros grupos na Igreja Presbiteriana do Brasil, têm também uma função musicalizadora e são eles: Equipe de Louvor, Coral Infantil, Banda Jovem e Orquestra de Câmara. Entretanto, o coro foi o nosso ponto principal de estudo, quando analisamos o trabalho dos regentes nos ensaios dos seus respectivos coros e de como começaram o seu trabalho como músicos da IPB.
Tratamos, também, de três questões importantes que surgiram destas entrevistas que são as seguintes: (a) Qual a função do coro?; (b) O coro musicaliza?; (c) A formação acadêmica influência na atuação do regente? E por último analisamos o questionário que foi distribuído a regentes de coros de adultos e crianças , líderes e componentes de grupos e Equipe de louvor e alunos do Curso de Bacharel em Música Sacra do STPRJ, que é uma estatística sobre a situação da música e músicos do Sínodo Rio de Janeiro da Igreja Presbiteriana do Brasil.
O Universo da Pesquisa
Esta pesquisa é um trabalho de campo nas Igrejas Presbiterianas do Rio de Janeiro, especificamente no Sínodo Rio de Janeiro , sendo este universo composto de: 98 coros, 81 regentes de coros, 5 Ministros de Música, 4 Secretários Presbiteriais e 1 Secretário Sinodal. Nesta população de 98 coros o Sínodo Rio de Janeiro se divide em: 42 coros mistos; 18 coros femininos; 05 coros masculinos; 15 coros jovens;17 coros de crianças. Deste universo selecionamos uma amostra de 10% dos coros listados, respeitando os seguintes critérios:
Região Geográfica – Buscamos escolher representantes de cada região, sendo a maior a região Norte.
Formação do regente – Este universo é composto por coros dirigidos por regentes com ou sem formação acadêmica, na área de música.
Antiguidade dos coros- A amostra foi composta, por coros que tinham mais tempo de formação e outros com menos tempo, dessa forma analisamos se o tempo de existência dos mesmos tem influenciado no crescimento do trabalho.
Igreja de Higienópolis – Conjunto Esperança – 1974 (25 anos)
Igreja de Turiaçu – Coral Laércio de Brito – 1972 (27 anos)
Igreja de Piedade – Coral da Igreja de Piedade – 1974 (52 anos)
Igreja de Coelho Neto – Coral Presb. José Torres de Menezes- 1967 (32 anos)
Igreja da Gávea – Coral Vozes em Louvor – 1965 (34 anos)
Igreja do Méier – Coral Israel Cunha- 1963 (36 anos)
Igreja de Madureira – Coral Nilda Miranda Corrêa de Souza – 1939 (60 anos)
Catedral – Coral Canuto Régis – 1917 (82 anos)
Antiguidade na prática de regência – Na amostra selecionada, foi levantado o tempo que ocupam este cargo os vários regentes do Sínodo Rio de Janeiro, conforme especificado abaixo:
Jademir Florentino Teles – 25 anos (Higienópolis)
Dionysio Ignácio Assunção – 24 anos (Turiaçu)
Cyrene Louro Campos – 52 anos (Piedade)
Miriam Pani – 5 anos (Coelho Neto)
Clério Marcos Batista Vieira – 7 anos (Gávea)
Leusi Matos Feitosa – 15 anos (Méier)
Marilina de Melo Silva – 14 anos (Madureira)
Anita Helena Alves da Silva Lins – 18 anos (Catedral)
Analisamos também as entrevistas dos Ministros de música, que têm a responsabilidade de cuidar da música da Igreja da qual eles são membros, Secretários de Música que cuidam da música das Igrejas que compõem um Presbitério e dos Professores Ruy Wanderley, Mathias Pires, Paulo Sobrinho e Parcival Módolo Secretário Nacional de Música da (IPB) , Keila Vieira Glória e Rev. Cid Caldas.
Na IPB a nomeação dos que ocupam funções musicais não é determinada unicamente por títulos ou cursos que eles possam ter. Existem outros determinantes que agem no momento da escolha que são: a participação nos trabalhos do coro, em seminários de música e outras atividades fora da igreja. Outro fator que influenciará a sua escolha ou permanência no cargo é o seu testemunho diante da comunidade, isto é, seu comportamento e atitudes frente aos dogmas da igreja. Ele pode ser um grande músico, com vários cursos, mas se não proceder conforme as expectativas da Igreja será rejeitado pela comunidade. Uma vez escolhido o participante deste grupo que ocupará o cargo musical, ele é levado a desenvolver a habilidade exigida pela nova função. Para usarmos a expressão de um regente entrevistado: “Ele cai na fogueira.” Se vê diante do grupo e tem que reger . Podemos então a partir destes dados concluir que a Igreja em sua prática cotidiana escolhe seu regente sem nenhum critério estritamente musical porque conta com uma formação musicalizadora em diferentes atividades que compõem a sua organização institucional. Embora nem sempre saiba disso, um conhecimento musical vai se desenvolvendo.
Os regentes entrevistados que não realizaram um curso formal trazem conhecimentos que têm sido suficientes para a sua formação. Verifica-se inclusive que os regentes que passaram por um processo de educação musical formal começaram a aprender e a desenvolver seu talento musical nas suas próprias igrejas. Só depois de alguns anos é que fizeram o curso em escolas formais
As entrevistas que analisamos são exemplos de uma situação muito comum entre os regentes que fazem parte desta pesquisa. É freqüente neste grupo uma formação musical realizada no próprio seio da Igreja. A IPB oferece um ambiente musicalizador que tem permitido uma educação musical não formal da comunidade. Esse processo de musicalização se evidencia na formação dos regentes que venham a ocupar cargos de direção nas diferentes atividades musicais promovidas pela Igreja. É interessante destacar que esse processo de musicalização não necessariamente se complementa com uma educação musical formal por parte destes regentes.
Talvez seja o caráter cotidiano e habitual das práticas musicais e musicalizadora da Igreja, que faz com que muitas vezes o regente que desempenha suas funções musicais atendendo as expectativas da comunidade, não se reconheça como legítimo musicista. Essa situação cria uma evidente contradição entre o cargo de direção musical assumido e a competência musical não assumida.
Essa contradição parece ser aplacada com a certeza desses músicos de que seu compromisso enquanto regente está garantido por uma indicação divina. Esse aspecto marcante no discurso dos entrevistados aparece também quando se discute a nomeação deles para o cargo. É comum, como vimos a surpresa por parte desses regentes quando de sua nomeação. Uma surpresa que expressa o seu sentimento de dúvida, já que não passaram por um processo de educação musical formal.
A indicação do nome do regente acontece com freqüência, à revelia do interesse e mesmo da disposição do participante da comunidade. é só pela certeza de que o compromisso, com essa atividade musical é designada por Deus, que faz com que a aceitação do cargo seja sempre imediata.
Das entrevistas surgiram 3 questões importantes que foram analisadas e que passaremos a descrever agora:
1 – Qual a Função do Coro?
É interessante notar quando avaliamos as respostas dos entrevistados, que em sua maioria indicam como função principal do coro “o ensinar a Igreja a cantar”. Deve-se notar que essa afirmação possui um duplo sentido. Pois, por um lado ela indica uma preocupação com a função musicalizadora do coro. Mas por outro lado, essa função de “aprendizagem” se submete a uma outra função talvez mais importante que é a do louvor. A ideia dominante entre os entrevistados é a de que a música serve para louvar a Deus e o coro a um só tempo prepara musicalmente a comunidade para o louvor e louva a Deus.
2 – O Coro Musicaliza?
Nas respostas a esta questão verificou-se uma concentração em torno da ideia de que o coro musicaliza porque permite aprendizagem de elementos do código musical e, especialmente, a leitura da pauta.
No conjunto das respostas dos entrevistados a essa questão acerca do papel musicalizador do coro, verifica-se uma posição dissonante. Pois se a maioria entende a função educacional do coro como alfabetização musical, faz exceção alguns depoimentos que ressaltam a importância da prática coral no seu aspecto informal. Há regentes que entendem a função musicalizadora do coro como oportunidade de uma vivência musical. Criada nas práticas de canto coletivo. Nesse caso, o mais importante não é o conhecimento do código, mas sim, a vivência da prática musical. A preocupação agora é menos com a pauta musical, e mais com a experiência coletiva do cantar afinado e ritmado.
3 – A Formação Acedêmica do Regente Influencia no Trabalho do Coro?
Todos consideraram a formação acadêmica importante, pois trouxe mais conhecimento no seu trabalho, entretanto, mesmo os que realizaram curso formal de música começaram a regência nos seus próprios coros de maneira informal.
Deve-se notar que o processo de educação formal desempenha um papel importante para os regentes não só pela sistematização de um conhecimento que esses já possuíam informalmente, mas, sobretudo, porque a formação acadêmica muitas vezes garante ao regente uma autoridade que eles antes não acreditavam ter.
É importante notar que quando tratamos do tema proposto nessa questão tocamos num ponto delicado. Verifica-se uma atitude preconceituosa da própria comunidade frente à formação musical realizada espontânea e tradicionalmente em suas práticas. Pois, se muito freqüentemente aqueles que ocupam posição de direção na musical da Igreja tiveram sua educação musical realizada de modo informal na própria comunidade, esses próprios músicos consideram que só a educação formal legitima o trabalho de direção das práticas musicais.
Alguns regentes consideraram a educação formal importante, entretanto pensam que a vivência, em seus próprios coros, dá a possibilidade de se realizar um trabalho musical importante. Nesse caso temos uma exceção àquela atitude preconceituosa.
Análise do Questionário
Distribuímos também, questionário para os músicos do Sínodo Rio de Janeiro, tanto para regentes de coros quanto aos participantes de equipe de louvor e alunos do Curso de Bacharel em Música Sacra do Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro. Foram recolhidos 73 questionários (51,04%) , sendo que foram consultados todos os alunos do Seminário Presbiteriano do Rio de Janeiro (100%), e vinte e cinco regentes de coros (30,86%). No que diz respeito a equipe de louvor foram consultados 35 representantes de um conjunto de difícil estimativa, não sendo, portanto possível darmos este percentual.
O questionário foi composto de duas perguntas. A primeira referia-se a formação musical e a segunda pergunta solicitava uma ordenação de acordo com o grau de importância atribuído ao papel da música na Igreja. Os resultados do questionário foram analisados confirmando os dados obtidos tanto nas entrevistas com os regentes e professores ligados a Igrejas quanto com os dados da observação.
Conclusão
Nosso intuito na realização desta pesquisa foi a análise do processo de educação Musical em seus aspectos formal e não-formal, tal como este se dá nos diversos corais que compõem o Sínodo Rio de Janeiro da Igreja Presbiteriana do Brasil, sabendo que o objetivo primordial de seus músicos é a evangelização e que os mesmos atuam como musicalizadores na Igreja. A nossa intenção, portanto, com esta pesquisa é oferecer elementos para uma discussão mais ampla acerca da importância das práticas não formais de educação musical na comunidade religiosa.
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Notas
[*] A autora fez no Conservatório Brasileiro de Música os seguintes cursos: Mestrado e Especialização em Educação Musical, Licenciatura em Música, Graduação em Canto, Curso Técnico de Piano e Bacharel em Português-Literatura na Fundação Técnico Educacional Souza Marques. É Funcionária do Colégio Pedro II, Diretora de Música na Igreja Presbiteriana de Fontinha , Coordenadora e Professora de Canto do Curso de Bacharel em Música Sacra do Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro. (voltar)
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Fonte: Publicado originalmente em: http://www.stprj.br/textosite/campelocoro.doc