Canto Congregacional
Coro e Canto Congregacional– Nas reuniões realizadas, escolham-se alguns para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado de instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso da música instrumental em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em canto.
O canto não deve ser sempre feito por uns poucos. O mais freqüentemente possível, una-se toda a congregação. – Testimonies, vol. 9, pág. 144.
O Serviço de Canto– O canto não deve ser feito apenas por uns poucos. Todos os presentes devem ser estimulados a tomar parte no serviço de canto. – Carta 157, 1902.
Aproximar-se da Harmonia do Coro Celeste – A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar-nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestes. Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes não educadas, elevadas ao máximo diapasão, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício.
Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada. – Signs of the Times, 22 de junho de 1882.
De Coração e Entendimento – Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância. O correto é sempre mais agradável a Ele que o errado. E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados. – Testimonies, vol. 1, pág. 146.
Sem Espírito nem Entendimento – Muitos cantam belos hinos nas reuniões, hinos do que eles querem fazer, e pretendem fazer; mas alguns não fazem estas coisas; não cantam com o espírito e o entendimento também. Assim, na leitura da Palavra de Deus, alguns não são beneficiados porque não a põem em sua própria vida, não a praticam. – Review and Herald, 27 de setembro de 1892.
Os Membros do Corpo Musical – Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com sincero desejo de lhe compreender as verdades, cantem com o espírito e entendimento? Como pode seu coração estar em harmonia com as palavras do canto sagrado? Como se pode o coro celeste unir a uma música, que é meramente uma forma? – Testimonies, vol. 9, pág. 143.
Apenas Canto Suave e Simples – Como pode Deus ser glorificado quando confiais para o vosso canto em um coro mundano que canta por dinheiro? Meu irmão, quando virdes essas coisas em seu verdadeiro aspecto, só tereis em vossas reuniões apenas o canto suave e simples, e pedireis a toda a congregação que se una a esse canto. Que importa, se entre os presentes há alguns cuja voz não é tão melodiosa como a de outros! Quando o canto é de molde a que os anjos se possam unir com os cantores, pode-se causar no espírito uma impressão que o canto de lábios não santificados não pode produzir. – Carta 190, 1902.
Músicos Mundanos – Não contrateis músicos mundanos, se é possível evitá-lo. Reuni cantores que cantem com o espírito e com o entendimento também. A exibição extraordinária que por vezes fazeis, pode acarretar desnecessária despesa, que os irmãos não devem ser solicitados a satisfazer; e verificareis que, depois de algum tempo, os descrentes não quererão dar dinheiro para atender a estes gastos. – Carta 51, 1902.
Um Bem Dirigido Programa de Canto – Um pastor não deve designar hinos para serem cantados, enquanto não estiver certificado de que os mesmos são familiares aos que cantam. Uma pessoa capaz deve ser indicada para dirigir esse serviço, sendo seu dever verificar que se escolham hinos que possam ser entoados com o espírito e com o entendimento também.
O canto é uma parte do culto de Deus, porém na maneira estropiada por que é muitas vezes conduzido, não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus. Deve haver sistema e ordem nisto, da mesma maneira que em qualquer outra parte da obra do Senhor. Organizai um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com eles. Os que cantam devem esforçar-se para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus.
Não se deve deixar, porém, que o canto distraia a mente das horas de devoção. Se alguma coisa deve ser negligenciada, seja então o canto. – Review and Herald, 24 de julho de 1883.