Ellen G. White e Música – Capítulo 5. Falar
“Os estudantes deveriam ser ensinados a respirar, ler e falar de maneira que os esforço não viesse da garganta e pulmões, mas dos músculos abdominais.” ST vol. 26 nº 11 de 14-3-1900.
“Longo e violento exercício dos órgãos vocais tem irritado sua garganta e pulmões e prejudicado a sua saúde em geral, mais do que a sua série de estritas regras para alimentação e descanso o tem beneficiado. Um exercício exagerado ou esforços dos órgãos vocais, não poderá ser recobrado tão cedo, e pode custar a vida do orador. A calma, tranqüila e vigorosa maneira de falar, terá melhor influência sobre a congregação, do os sentidos se tornem excitados e controlem a voz e as maneiras. Tanto quanto possível, o orador deveria conservar a natural tonalidade da voz. È a mensagem apresentada que atinge o coração. Se o orador faz desta mensagem uma realidade irá com o auxílio do Espírito de Deus, ser capaz de impressionar os ouvintes com o fato de sua sinceridade sem contudo irritar os delicados órgãos da garganta ou dos pulmões.” TI vol. II pg. 672.
“Irmão A., o seu amor à leitura e sua aversão ao atributo físico enquanto fala e exercita sua garganta, fá-lo responsável pela doença da garganta e pulmões. Você deveria ser cauteloso e não falar apressadamente, expressando rapidamente o que tem a dizer, embora tivesse uma lição a repetir. Você não deveria deixar o trabalho sobre a porção superior dos órgãos vitais, pois isto trará constantemente irritação e esgotamento abrindo portas para o fundamento de uma doença. A ação deveria vir dos músculos abdominais. Os pulmões e a garganta deveriam ser o condutor, mas não deveriam fazer todo o trabalho.” TI vol. III pg. 311.
“Ministros e professores deveriam disciplinar-se para uma clara e distinta articulação dando o perfeito som a cada palavra. Os que falam rapidamente, da garganta, confundindo as palavras e elevando suas vozes a uma altura artificial, cedo tornam-se roucos a as palavras faladas, perdem a metade da força que teriam se falassem vagarosa, distintamente e não tão alto. Os ouvintes sentem compaixão do orador; pois sabem que esta usando de violência consigo mesmo e temem que desfaleça a qualquer momento. Não há evidência de que um homem tenha zelo para com Deus por trabalhar demasiadamente dentro de um frenesi de excitamento e gesticulação. ‘Exercício corporal’ diz o apóstolo, ‘pouco lucro’.” TI vol. IV pg. 405.
“Falando de garganta, deixando que as palavras saiam da extremidade dos órgãos vocais, todo o tempo agitando-os e irritando-os, não é a melhor maneira de preservar a saúde ou de aumentar a eficiência desses órgãos. Você deve tomar uma inspiração profunda e deixar que a ação venha dos músculos abdominais. Deixe os pulmões serem o canal, mas não despenda deles trabalho. Se você deixar sua palavras saírem bem do fundo, exercitando os músculos abdominais, você poderá falar para milhares, perfeitamente, com tanta facilidade como o pode fazer a dez. Alguns dos nossos pregadores estão se matando pelas longas e cansativas orações, e pela ruidosa maneira de falar, quando uma entonação mais baixa, daria melhor impressão, e pouparia suas próprias forças.” TI vol. II pg. 615.
“Nossas instituições de ensino devem ser providas de todos os recursos para instrução com respeito ao mecanismo do corpo humano. Deve-se ensinar aos estudantes a respirar, ler e falar de maneira que o esforço não recaia sobre a garganta e os pulmões, mas sobre os músculos abdominais. Os professores precisam educar-se neste sentido. Nossos alunos devem obter um preparo completo, a fim de poderem entrar na vida ativa com um conhecimento racional da habitação que Deus lhes deu.” FEC pg. 147 e 148.
“Ministros e professores deveriam disciplinar-se a si mesmos para uma clara e distinta articulação, dando a cada palavra o som completo. Os que falam rapidamente, de garganta, e que misturam suas palavras e levantam suas vozes a uma altura fora do comum, cedo se tornam roucos e as palavras faladas perdem a metade do valor que teriam se fossem pronunciadas devagar, distintamente e não tão alto. A compaixão dos ouvintes é despertada para com o orador, pois temem que esteja se prejudicando, e esperam constantemente o seu fracasso. Não há evidência de que um homem seja zeloso para com Deus, só porque se prejudica a si mesmo com uma intensa excitação.” RH vol. 55 nº 6 de 5-2-1880.
“Oradores e escritores necessitam mais exercício físico e abundante ar puro. Os pulmões necessitam mais alimento que o corpo… Nenhum ministro pode falar par a glória de Deus enquanto não atender diligentemente para as leis da vida. Alguns não reconhecem o prejuízo que estão causando a si mesmos até que seja tarde demais; então voltam tristes, pesarosos e arrependidos, com a garganta maltratada. Hábitos certos adotados, mesmo na última hora, melhorarão muitos casos, embora as pessoas devam ainda sofrer pelas transgressões anteriores pelas às leis da natureza. Porém, o arrependimento não pode reparar o mal de um pulmão estragado e de uma garganta maltratada.” RH vol. 55 nº 6 de 5-2-1880.
“A educação da voz ocupa lugar importante na cultura física, visto que ela tende a expandir e fortalecer os pulmões, e desta maneira afastar as enfermidades. Para se conseguir correta expressão na leitura e na fala, faça-se com que os músculos abdominais desempenhem papel amplo na respiração, e que os órgãos respiratórios não fiquem constrangidos. Que a tensão sobrevenha aos músculos do abdômen, em vez de aos da garganta. Grande cansaço e séria enfermidade da garganta e pulmões podem-se assim evitar. Deve prestar-se cuidadosa atenção para se obter uma articulação distinta, sons macios e bem-modulados, e uma enunciação não demasiado rápida. Isto não somente promoverá saúde, mas aumentará grandemente a suavidade e eficiência do trabalho do estudante.” Ed pg. 199
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“Devemos falar de Cristo aos que O não conhecem. Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse, na sinagoga, à beira do caminho, no barco um tanto arredado da margem, no banquete do fariseu ou à mesa do publicano, falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. As coisas da Natureza, os acontecimentos da vida diária eram por Ele relacionados com as palavras da verdade. O coração dos ouvintes era atraído para Ele, porque lhes curara as enfermidades, confortara os aflitos, e tomara nos braços seus filhinhos e os abençoara. Quando abria os lábios para falar, a atenção deles se voltava para Ele, e toda palavra era para alguém um cheiro de vida para vida.” PJ pg. 338.
“Assim deve ser conosco. Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros. Se seguirmos o exemplo de Cristo em fazer o bem, os corações nos estarão abertos, como estiveram para Ele. Não abruptamente, mas com o tato oriundo do amor divino poderemos falar-lhes dAquele que “traz a bandeira entre dez mil”, e é “totalmente desejável”. Cant. 5:10 e 16. Essa é a mais elevada obra em que podemos empregar o talento da linguagem. Foi-nos dado para que pudéssemos apresentar a Cristo como Salvador que perdoa os pecados.” PJ pg. 339.
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“Rapazes e moças, tendes vós, como indivíduos adquiridos a um preço infinito, procurado apresentar-vos a Deus, aprovados, como obreiros que não têm de que se envergonhar? Tendes dedicado a Deus o precioso talento da voz, e feito grandes esforços para falar distinta, clara e fluentemente? Por mais imperfeita que seja vossa elocução, podeis corrigir vossos defeitos e recusar ter um tom nasal ou falar de maneira abafada e indistinta. Se vossa pronúncia é distinta e inteligível, será grandemente aumentada vossa utilidade. Não deixeis, então, que fique sem ser corrigida nenhuma forma defeituosa de falar. Orai a respeito do assunto e cooperai com o Espírito Santo que trabalha para vossa perfeição. O Senhor, que no princípio fez o homem perfeito, ajudar-vos-á a desenvolver as faculdades físicas e mentais, habilitando-vos a assumir encargos e responsabilidades na causa de Deus.” FEC pg. 215.
“Os estudantes deveriam ser ensinados a respirar, ler e falar de maneira que o esforço não viesse da garganta e pulmões, mas dos músculos abdominais.” ST vol. 26 nº 11 de 14-3-1900.
“O Ministro da verdade deve estar atento à maneira como apresentar a verdade. Cada palavra sua deve ser dita singela e distintamente, com a fervorosa certeza que leva os corações à convicção. Se as palavras faladas são amontoadas umas às outras, a impressão que deveria ser feita é perdida.” SW de 27-10-1903.
“Todos os que trabalham na grande causa da reforma deveriam estudar para se tornarem obreiros eficientes, juntando a soma maior possível de coisas boas, e não diminuindo a força da verdade por suas próprias deficiências. Todo o vigor do intelecto cultivado e de um organismo bem desenvolvido, é chamado para fazer justiça no trabalho de Deus. Homens de pequena visão, que não sentem necessidade de se tornarem obreiros eficientes, precisam ter estas verdades incultivadas neles.” RH vol. 55 nº 6. de 5-2-1880.
“Longo e violento exercício dos órgãos vocais tem irritado sua garganta e pulmões e prejudicado a sua saúde em geral, mais do que a sua série de estritas regras para alimentação e descanso o tem beneficiado. Um exercício exagerado ou esforços dos órgãos vocais, não poderá ser recobrado tão cedo, e pode custar a vida do orador. A calma, tranqüila e vigorosa maneira de falar, terá melhor influência sobre a congregação, do os sentidos se tornem excitados e controlem a voz e as maneiras. Tanto quanto possível, o orador deveria conservar a natural tonalidade da voz. È a mensagem apresentada que atinge o coração. Se o orador faz desta mensagem uma realidade irá com o auxílio do Espírito de Deus, ser capaz de impressionar os ouvintes com o fato de sua sinceridade sem contudo irritar os delicados órgãos da garganta ou dos pulmões.” TI vol. II pg. 672.
“Falando de garganta, deixando que as palavras saiam da extremidade dos órgãos vocais, todo o tempo agitando-os e irritando-os, não é a melhor maneira de preservar a saúde ou de aumentar a eficiência desses órgãos. Você deve tomar uma inspiração profunda e deixar que a ação venha dos músculos abdominais. Deixe os pulmões serem o canal, mas não despenda deles trabalho. Se você deixar sua palavras saírem bem do fundo, exercitando os músculos abdominais, você poderá falar para milhares, perfeitamente, com tanta facilidade como o pode fazer a dez. Alguns dos nossos pregadores estão se matando pelas longas e cansativas orações, e pela ruidosa maneira de falar, quando uma entonação mais baixa, daria melhor impressão, e pouparia suas próprias forças.” TI vol. II pg. 615.
“O tórax se torna mais amplo pela educação da voz, o orador raramente ficará rouco, mesmo falando constantemente. Em vez de nossos ministros se tornarem tuberculosos pelo falar, podem, pelo cuidado, vencer toda a tendência para a tuberculose. Eu diria para os meus irmãos no ministério: ‘A menos que se eduquem para pregar de acordo com as leis físicas, sacrificarão a vida, e muitos lamentarão a perda de tais mártires para a causa da verdade, quando o fato é que acariciando hábitos errados praticaram injustiça com sigo mesmos e para com a verdade que representam, e roubaram a Deus e ao mundo o serviço que poderiam ter prestado. Deus teria tido prazer em tê-los vivos, porém lentamente, cometeram suicídio.” TI vol. IV pg. 404.
“Alguns pensam que o Senhor poderá, pelo Seu Espírito, qualificar um homem para falar como Ele desejaria; mas o Senhor não tenciona fazer o trabalho que Ele tem dado ao homem. Ele nos tem dado poder de raciocinar, e oportunidade de educar nossas mentes e maneiras. E depois de termos feito tudo que pudermos em nosso próprio favor, fazendo o melhor uso de todas as vantagens ao nosso alcance, então podemos nos dirigir a Deus em fervorosas orações para que por Seu Espírito faça o que não podemos, e sempre encontraremos em nosso Salvador poder e eficiência.” RH 55 nº 6 de 5-2-1880.
“Da luz que tenho tido, o ministério é uma sagrada e exaltada profissão e os que aceitam essas posições devem ter Cristo em seus corações e manifestar uma ardente decisão de representá-LO dignamente perante o povo, em todos os seus atos, em seu trajar, em seus sermões, e mesmo em sua maneira de falar. Eles devem falar com reverência. Muitos destroem a solene impressão que poderiam ter sobre o povo, pelo fato de elevarem a voz a um tom agudo, gritando e berrando a verdade. Quando introduzida desta maneira a verdade perde muito de sua doçura, força e solenidade. Mas, se a voz está em entonação certa, se ela tem solenidade e é modulada enternecedoramente, produzirá melhor impressão. Este era o tom no qual Cristo ensinou Seus discípulos. Ele os impressionava com a solenidade, Ele falava de maneira comovedora e suave. Esta maneira barulhenta de pregar o Evangelho – o que pode produzir? Não dá ao povo uma ideia mais exaltada da verdade, e não os impressiona mais profundamente. Somente causa uma sensação desagradável nos ouvintes, e exibe os órgãos vocais do orador. O tom de voz tem muita influência nos corações daqueles que a ouvem.” TI vol. II pg. 615.
“Muitos dos que poderiam ser homens úteis, estão desperdiçando sua força vital, e destruindo seus pulmões e órgãos vocais pela sua maneira de falar. Tais ministros tem adquirido o hábito de rápida e precipitadamente acabar o que tem a dizer, como se tivessem uma lição para repetir, e estivessem apressados para fazê-lo tão rápido quanto possível. Esta não é a maneira melhor de falar. Usando um cuidado adequado, cada ministro pode educar-se a si mesmo para falar distinta e impressionantemente, não para precipitadamente reunir uma multidão de palavras sem tomar tempo para respirar. Ele deveria falar de uma maneira moderada para que os ouvintes tivessem tempo de assimilar as suas ideias em suas mentes, enquanto vai pregando. Mas, quando o assunto é explicado rapidamente, os ouvintes não podem fixar os principais pontos na suas mentes, e eles não tem tempo de receber a impressão que seria importante e necessária para eles. Não há tempo para a verdade os impressionar como o faria se fizessem de outro modo.” TI vol. II pg. 615.
“Deveríamos nos habituar a tomar profunda e completa inspiração e falar clara e distintamente. A voz nunca se deveria tornar apagada no fim das frases, de modo que as palavras finais fossem dificilmente audíveis.” RH vol. 79 nº 22 de 14-01-1902.
“Enquanto andais em negligência quanto às leis da vida e da saúde, e seguis o impulso do momento, não culpeis a Deus mais tarde se cairdes completamente. Muito de vosso precioso tempo e força é gasto em longas introduções e desculpas quando começais a falar. em lugar de desculpar-vos a cerca do que estais dizendo aos membros, deveríeis começar o vosso trabalho como se Deus tivesse alguma coisa para lhes comunicar. Alguns usam aproximadamente meia hora em desculpas. Dessa maneira o tempo é gasto sem necessidade e ao entrar no assunto que estão desejosos de pregar, os ouvintes cansados, não podem ver o poder da verdade e não podem ser impressionados por ela. Deveríeis fazer um esboço claro do assunto, tão distintamente como marcos em linha reta, de maneira que os ouvintes os possam compreender. então verão os argumentos que desejais apresentar, e as posições que desejais sustentar.” TI vol. II pg. 616.
“A graça de Cristo deve reger o temperamento e a voz. Sua operação será vista na polidez e terna consideração manifestada de irmãos para com irmãos, em palavras bondosas e encorajadoras.” PJ pg. 102.
“Há outra classe que se dirige aos ouvintes em tom lamuriento. Seus corações não estão suavizados pelo o Espírito de Deus, e eles pensam que devem impressionar pela aparência de modéstia e humildade. Tal atitude não exalta, naturalmente, o ministério evangélico, porém o humilha e degrada. Os ministros devem apresentar a verdade aquecidos de glória. Devem falar de tal maneira que representem corretamente a Cristo, e preservem a dignidade de Sua missão.” TI vol. II pg. 616.
“Grave erro tem sido cometido por muitos nos exercícios religiosos em longas orações e longas pregações. Um tom muito alto, uma voz muito forçada, uma tensão não natural, e uma tonalidade de voz fora do normal é a causa desses erros. O ministro se tem fatigado desnecessariamente e afligido os ouvintes pelo árduo e trabalhoso exercício que é de todo desnecessário. Os ministros deveriam falar de uma maneira a atingir e impressionar o povo. Os ensinos de Cristo eram impressionantes e solenes. Sua voz era melodiosa. E não deveríamos nós tão bem como Cristo, estudar para ter melodia em nossas vozes?” TI vol. II pg. 617.
“Nas reuniões sociais há uma necessidade especial de clareza, boa dicção, para que todos possam ouvir os testemunhos dados e serem beneficiados por eles. As dificuldades são removidas e o auxílio é prestado quando em reuniões o povo de Deus relata suas experiências. Mas muito seguidamente os testemunhos são dados com imperfeição, proferidos com má dicção, e é impossível obter uma ideia correta do que foi dito. Assim as bênçãos são freqüentemente perdidas.” TI vol. VI pg. 382.
“O Salvador do Mundo quer que seus colaboradores O representem; e quanto mais perto um homem ande com Deus, mais impecável será sua maneira de expressar , sua conduta, atitude e gestos. Maneiras rudes e esquisitas, nuca foram vistas em nosso paternal Jesus Cristo. Ele foi um representante do Céu e os Seus seguidores devem ser como Ele.” TI vol. IV pg. 405.
“Alguns de nossos mais talentosos ministros estão se prejudicando grandemente pela defeituosa maneira de falar. Enquanto estão ensinando ao povo seus deveres em obedecer à Lei Moral de Deus, não deveriam ser achados violando as leis de Deus no tocante à saúde e à vida. Os ministros deveriam ficar em posição ereta, e falar vagarosa, firme e distintamente, tomando uma profunda inspiração de ar em cada frase, pronunciando bem as palavras, pelo exercício dos músculos abdominais. Se eles observassem essa simples regra, dando atenção às leis da saúde em todos os aspectos, poderiam preservar sua vida e aproveitá-la muito mais tempo do que os homens em qualquer outra profissão.” TI vol. IV pg. 404.
“O colportor que pode falar clara e distintamente a cerca dos méritos do livro que deseja vender, achará nisto um grande auxílio em seu trabalho. Pode ter a oportunidade de ler um capítulo do livro, e pela música de sua voz e pela ênfase dada as palavras, poderá fazer a cena se tornar tão clara e real perante a mente do ouvinte como se este a estivesse presenciando.” TI vol. VI pg. 380.
“Moços e moças, tem Deus colocado em vossos corações um desejo de servi-LO? Então, por todos os meios cultivai a voz ao máximo de vossa habilidade, de maneira que possais fazer simples e preciosa verdade para os outros… Não vos habitueis a orar tão indistintamente e em tonalidade tão baixa que vossa oração necessite de um intérprete. Orai singela, mas clara e distintamente. Deixar que a voz desapareça de tão fraca, que não possa ser ouvida, não é evidência de humildade.” TI vol.VI pg. 382.
“Os ministros do evangelho deveriam saber como falar com poder e expressão, fazendo as palavras de vida eterna tão expressivas e impressionantes que os ouvintes não pudessem deixar de sentir o seu peso. Fico aflita quando ouço a voz defeituosa de muitos de nossos ministros. Tais ministros roubam a Deus, na glória, que Ele poderia ter, caso se tivesse treinado para pregar a palavra com poder.” TI vol. VI pg. 381.
“Que aqueles que pregam a palavra pronunciem corretamente e falem com clareza, distinção e tonalidade adequada. A oração, se oferecida devidamente, é um poder para o bem. É ela um dos meios usados pelo Senhor para comunicar ao povo os preciosos tesouros da verdade. Mas a oração não tem sido o que deveria ser, por causa das vozes defeituosas dos que a oferecem. Satanás se alegra quando as orações oferecidas a Deus são quase inaudíveis. Façamos com que o povo de Deus aprenda a falar e orar de maneira que possam representar realmente as grandes verdades de que são possuidores. Façamos com que os testemunhos dados e as orações oferecidas sejam claras e distintas. Assim Deus será glorificado.” TI vol. VI pg. 382.
“Que todos façam o máximo do talento da voz. Deus insiste por um mais alto, mais perfeito ministério. Ele é desonrado pela elocução imperfeita daqueles que, pelo esforço esmerado, poderiam se tornar um porta voz para Ele. A verdade é também seguidamente prejudicada pela fonte de onde provém. O Senhor solicita que todos mos que, estão ligados A Seu serviço, dêem uma atenção ao cultivo da voz para que possam expressar de uma maneira aceitável a grande e solene verdade que lhes tem incumbido. Que de modo algum a verdade seja prejudicada pela má dicção. Que nunca os que tem negligenciado o cultivo do talento da voz, suponham que estejam qualificados para o ministério; pois necessitam ainda obter o poder para comunicá-lo.” TI vol. VI pg. 382.
“Quando falardes, que cada palavra seja perfeita e bem arredondada, cada sentença clara e distinta, até a última sílaba. Muitos quando se aproximam do fim da frase abaixam tanto a voz, falando tão indistintamente que a força do pensamento é destruída. Palavras que são condignamente pronunciadas, são claras, com voz distinta, com ênfase e expressão. Ma nunca procureis usar palavras que dêem a impressão de que sois muito instruídos. Quanto maior vossa simplicidade melhor serão vossas palavras compreendidas.” TI vol. VI pg. 382.
“Para os que estão planejando entrar no trabalho de Deus como ministros eu diria: Esforçai-vos com determinação para serdes perfeitos no falar. Peço a Deus que voz ajude a alcançar este grande objetivo. Quando na congregação orardes, lembrai-vos de que estais vos dirigindo a Deus, e que Ele deseja que faleis de maneira a que todos os presentes possam ouvir e possam fundir suas súplicas às vossas. Uma oração em que as palavras são pronunciadas tão rápidas que se amontoam, não constitui reverência a Deus, e nem beneficio aos ouvintes. Que os ministros e todos aqueles que oram em público aprendam a fazê-lo de tal maneira que Deus seja glorificado e os ouvintes sejam abençoados. Que falem vagarosa e distintamente em voz alta para serem ouvidos por todos, de tal maneira que o povo se possa unir e dizer. Amém.” TI vol.VI pg. 383.
“Por esforço diligente todos podem adquirir a capacidade de ler inteligivelmente e falar em tom claro e sonoro, e de maneira distinta e impressiva. Fazendo isso podemos desenvolver grandemente nossa eficiência como obreiros de Cristo.” PJ pg. 335 e 336.
“Cada cristão é chamado para anunciar a outros as inescrutáveis riquezas de Cristo; por isso deve procurar perfeição no falar. Deve apresentar a Palavra de Deus de maneira tal que a recomende ao auditório. Deus não pretende que Seus porta-vozes sejam incultos. Não é Sua vontade que o homem restrinja ou rebaixe a fonte celeste que por ela flui para o mundo.” PJ pg. 336.
“Se as pessoas defeituosas na pronúncia se submeterem à crítica e à correção, poderão vencer esses defeitos. Devem exercitar-se com perseverança, falando em tom baixo, distinto, pondo em função os músculos abdominais em profunda respiração, e tornando a garganta o meio de comunicação. Muitos falam muito rapidamente, e em alto diapasão, fora do natural. Tal costume prejudicará a garganta e os pulmões. Em conseqüência do mau uso contínuo, os fracos e inflamados órgãos adoecem, podendo resultar em tuberculose.” CPPE pg. 214.
“A cultura e uso convenientes do dom da palavra relacionam-se com todos os ramos da obra cristã; penetra na vida familiar e em todo intercâmbio mútuo. Devemos acostumar-nos a falar em tom agradável, usando linguagem pura e correta, com palavras amáveis e corteses. Palavras suaves e bondosas são para o espírito como o orvalho e a chuva branda. A Escritura diz de Cristo, que havia em Seus lábios uma graça tal que sabia “dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado”. Isa. 50:4. E o Senhor nos manda: “A vossa palavra seja sempre agradável” (Col. 4:6), “para que dê graça aos que a ouvem”. Efés. 4:29. PJ pg. 336.
“Procurando corrigir ou reformar a outros devemos ter cuidado com nossas palavras. Serão um cheiro de vida para vida ou de morte para morte. Quando censuram ou aconselham, muitos usam linguagem áspera e severa, palavras que não são adequadas para curar um coração ferido. Por essas expressões inadequadas é irritado o espírito, e os errantes são muitas vezes instigados à rebelião. Todos os que quiserem advogar os princípios da verdade precisarão receber o celeste óleo do amor. Sob todas as circunstâncias, a censura deve ser expressa com amor. Então nossas palavras reformarão e não hão de exasperar. Cristo pelo Espírito Santo suprirá o poder necessário. Essa é Sua obra.” PJ pg. 337.
“Alguns de nossos mais talentosos ministros estão se prejudicando grandemente pela sua defeituosa maneira de falar. São homens inteligentes, e deveriam saber que não estão seguindo as normas que podem ser aprovadas por Deus. Os ministros deveriam ficar eretos, e falar vagarosa, firme e distintamente, deixando a voz descer profundamente, tomando uma ampla inspiração de ar para cada frase, e deveriam falar as palavras exercitando os músculos abdominais. Assim, o orador raramente necessita tornar-se rouco, mesmo pelo falar constante. Em lugar de nossos ministros ficarem tuberculosos pelo falar, podem, com o devido cuidado vencer todas as tendências para esta doença. Os ministros deveriam fazer uma pausa e considerar se estão desempenhando sua vida de trabalho de maneira a obter melhores e maiores resultados, ou se estão abreviando sua vida pelos insistentes esforços, sem observar as leis da saúde.” RH vol. 55 nº 6 de 5-2-1880.
“O Salvador do mundo gostaria de ter os Seus colaboradores como representantes Seu e quanto mais intimamente um homem ande com Deus, mais perfeitas serão suas normas de vida, sua conduta, atitudes e gestos. Maneira grosseiras e rudes nunca foram vistas em nosso Modelo – Jesus Cristo. Na maneira como é apresentada a verdade se determinará se ela será aceita ou rejeitada. Todos os que trabalham na grande causa da reforma deveriam estudar para se tornarem obreiros eficientes, juntando a soma maior possível de coisas boas, e não diminuindo a força da verdade por suas próprias deficiências.” RH vol. 55 nº 6 de 5-2-1880.
“Devemos contemplar a Jesus como modelo perfeito; devemos solicitar o auxílio do Espírito Santo, e em Seu poder procurar adestrar todos os órgãos para um trabalho perfeito. Isso se aplica especialmente aos que são chamados para o ministério público. Todo pregador e todo instrutor deve lembrar que está dando ao povo uma mensagem que encerra interesses eternos. A verdade anunciada julgá-lo-á no dia do grande ajuste final. E para alguns a maneira de alguém apresentar a mensagem determinará sua aceitação ou rejeição. Seja pois falada a verdade de modo que apele ao entendimento e impressione o coração. Seja ela pronunciada compassada, distinta e solenemente, mas com toda a sinceridade que sua importância requer.” PJ pg. 336.
“Quando alguns se esforçam para falar calmamente, sem excitamentos e exageros, tornam-se embaraçados e sentem falta de liberdade porque estão se restringindo de seguir seus velhos hábitos. Que abandonem todos esses sentimentos, que são meras excitações, e os lancem fora. A liberdade de sentimentos que resultará no suicídio não é santificada.” RH vol. 55 nº 6 de 5-2-1880.
“Alguns pensam que o Senhor poderá, pelo Seu Espírito, qualificar um homem para falar como Ele desejaria; mas o Senhor não tenciona fazer o trabalho que Ele tem dado ao homem. Ele nos tem dado poder de raciocinar, e oportunidade de educar nossas mentes e maneiras. E depois de termos feito tudo que pudermos em nosso próprio favor, fazendo o melhor uso de todas as vantagens ao nosso alcance, então podemos nos dirigir a Deus em fervorosas orações para que por Seu Espírito faça o que não podemos, e sempre encontraremos em nosso Salvador poder e eficiência.” RH 55 nº 6 de 5-2-1880.
“É desejo de Deus que Seus ministros anseiem a perfeição para serem honrados e portadores. Devem ser controlados pelo Espírito Santo, e quando falam, devem mostrar energia proporcional à importância do assunto a ser apresentado. Devem mostrar que o poder de que falam tem operado uma transformação em suas vidas. Quando verdadeiramente unidos a Cristo tais ministros se dirigirão ao Céu com tanto fervor que impressionarão os corações. Ao manifestarem zelo em proclamar a mensagem do evangelho, um fervor correspondente se produzirá nos ouvintes, com duradouras impressões para o bem.” RH vol. 79 nº 22 de 14-1-1902.
“Quanto maior for a influência da verdade sobre nós, tanto maior será nosso fervor em conseguir perfeição em nossa maneira de transmitir a verdade.” RH vol. 79 nº 22 de 14-1-1902.
“A orientação do Espírito nunca nos induz a falar indistintamente. O instrumento humano é o agente usando por Ele para apresentar ao povo as mensagens de Deus. Que estas saiam dos nossos lábios da maneira mais perfeita possível. ” SW de 27-10-1903.
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