Relatos Bíblicos nos Quais a Música Foi Bênção ou Maldição
por: Ministério Luzes da Alvorada
Partindo para a Bíblia, vejamos alguns casos nos quais a música marcou presença de forma positiva ou negativa:
Está escrito que, enquanto DEUS criava o nosso mundo, “as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam e rejubilavam todos os filhos de DEUS”. Jó 38: 7. Em outras palavras, os anjos participaram daquele momento com cânticos, com música.
Mas a Bíblia cita também ocasiões em que a música foi usada para o mal. Em Êxodo 32 encontramos o relato da idolatria dos israelitas, junto ao monte Sinai, enquanto Moisés estava recebendo as tábuas da Lei contendo os Dez Mandamentos. DEUS orientou, então, a Moisés para que descesse do monte, pois o povo havia se corrompido. Ouçam o diálogo que houve entre Josué e Moisés, durante a descida, versos 17-19: “Ora, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial. Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas é a voz dos que cantam que eu ouço. Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e as despedaçou ao pé do monte.”
Uma outra ocasião em que a música foi usada para o mal foi quando Nabucodonosor erigiu uma estátua de ouro com o propósito de que a mesma fosse adorada. A Bíblia diz que a música marcaria o momento em que as pessoas deveriam prostrar-se e adorar aquela imagem. Daniel 3: 5 “Logo que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.”
Vejamos agora uma das muitas ocasiões em que a música foi uma bênção: Os moabitas e os amonitas e alguns dos meunitas haviam se unido para atacar a terra de Judá. O que fazer? O rei Josafá clamou ao SENHOR em busca de livramento. DEUS enviou a resposta por meio do profeta Jaaziel, descendente de Asafe, que foi dirigente de música no tempo do rei Davi. A mensagem divina foi (II Crônicas 20:17): “Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o SENHOR vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR está convosco.”
Na manhã seguinte, quando seria o momento da batalha, “levantaram-se os levitas dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao SENHOR DEUS de Israel, em alta voz.” Verso 19. Decidiu-se, então, que o coral deveria sair na frente do exército, cantando louvores a DEUS. O relato sagrado prossegue, verso 22: “Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados.” Quando Josafá, o coral e o exército chegaram, encontraram somente os “cadáveres que jaziam por terra, não havendo ninguém escapado” (verso 24). Enquanto eles estavam cantando louvores, DEUS estava livrando o Seu povo. Foi como se eles tivessem vencido a guerra cantando hinos.
Uma outra ocasião em que os cânticos de louvor marcaram o momento da libertação foi quando Paulo e Silas foram aprisionados. Atos 16: 25 e 26 nos diz que “pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a DEUS, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.”
Vale lembrar que a música terá um lugar especial na Nova Terra. Quando o apóstolo João, em visão, viu os salvos, eles “cantavam o cântico de Moisés, servo de DEUS, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó SENHOR DEUS Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos.” Apocalipse 15: 3.