Cantando no Culto
por: autor desconhecido
No culto, o canto é tão importante quanto a oração e a pregação, e é a única parte do ministério musical em que todos podem participar. Deus escolheu a melodia dos cânticos como uma de Suas ferramentas para salvar almas.
“Poucos meios há mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais” (White: Educação 167-168). Temos que cantar para a glória de Deus e para edificação mútua através de “hinos, salmos e canções espirituais” porque cada tipo de cântico tem uma função diferente que nutre e provê equilíbrio para experiência cristã.
Dentre todos os instrumentos musicais que existem hoje, a voz humana é único criado pelo próprio Deus. E por este motivo o talento do canto deve ser usado somente para louvar o seu nome. Este é o propósito de um cristão. E para obter um ótimo louvor os cantores devem ter uma maior preocupação com a sua voz.
“Dever-se-ia dar mais atenção ao cultivo da voz. Podemos ter conhecimentos, mas a menos que saibamos como usar a voz corretamente, nossa obra será um fracasso… A verdade não deve sofrer detrimento por ser comunicada mediante pronúncia defeituosa… e pela música de sua voz e a ênfase posta nas palavras, pode fazer com que a cena apresentada fique diante do espírito do ouvinte tão claramente como se em realidade pudesse ser vista” (White: O Colportor Evangelista 70, 71). A voz é uma ferramenta para o ministério, e com este dom do canto vem à obrigação e a responsabilidade de cantar de maneira a edificar o ouvinte.
“Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada” (White: Evangelismo 507, 508).
Ao interpretar uma canção, o cantor deveria considerar a disposição e o tipo (oração, louvor e testemunho, etc.) e comunicar adequadamente esse sentimento.
O dom do canto foi dado à humanidade para render louvor e adoração a Deus, não para incentivar o orgulho e a ambição de exibir-se. Quando isso acontece, o cantor e os que estão sendo entretidos pensam pouco no culto a Deus e, freqüentemente, O esquecem. Quando, porém, procuramos glorificar a Ele e não a nós mesmos, Ele abençoará nossos esforços de modo visível e permitirá que algo de Sua glória brilhe sobre nós ao ministrarmos a outros.
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